Rodas de Viriato (original) (raw)

Folheto da scooter Macal Thunder


A história das scooters portuguesas dava um bom capítulo num livro sobre a indústria dos veículos portugueses. Ao contrário do que muitos pensam, houve várias scooters fabricadas em Portugal (e algumas que eram importadas e rebaptizadas com outra marca).

No início dos anos 90 do século passado, a Macal tentou satisfazer a procura existente no mercado nacional por scooters destinadas a um público jovem, através da compra de diferentes componentes a empresas distintas.

Da sua gama de scooters constaram modelos como a Macal Adly, a Macal CY 50 e a Macal Super Sport.

Nas imagens podemos ver o folheto da scooter Macal Thunder, comercializada para Macal Husquevarna. Estava equipada com motor de 50 cc e tinha travão de disco com 190 mm na roda da frente.

Por baixo do selim era possível guardar um capacete integral e a Macal Thunder podia ser adquirida pintada de azul, de amarelo e de vermelho.

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Outro carrinho em chapa Vamvall com pedais


Há uns anos divulgámos um carrinho a pedais, erradamente designado de Vauxvall, pois a pintura lateral da marca não se notava bem, o que originou essa confusão. Algum tempo depois, um dos nossos leitores esclareceu que seria Vamvall (nome derivado da equipa de corridas Vanvall dos anos 50 do século passado).

Mais recentemente recebemos este grupo de fotografias do nosso leitor Miguel Morato (a quem agradecemos a colaboração) que comprou este carrinho a pedais antigo, também de marca Vamvall.

Há algumas diferenças entre os dois carros a pedais, especialmente em termos da carroçaria, das rodas e da grelha na frente.

No tampão das rodas há uma letra "F", ficando a dúvida se será da Fabruima ou da Fabrinca...

Quem puder ajudar, por favor deixe mensagem!

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Crachá da OPEL - Auto-Industrial


Mais uma peça de colecção da Auto-Industrial que temos disponível.

É um crachá esmaltado com a referência à marca OPEL e com um emblema da marca OPEL, cuja datação não conseguimos fazer, por não se encontrar nas listagens de emblema que a marca foi tendo ao longo dos anos.

Fica a dúvida se foi uma recriação do fabricante do emblema, ou se é uma variante muito específica e pouco usada. Na parte inferior está colocado um cartão onde se lê a marca Auto-Industrial impressa a preto. Como esta empresa surgiu nos anos 20, será que este crachá é do início da sua existência?

No verso podemos ver a forma como o cartão "Auto Industrial" foi preso e o alfinete que permite fixar este crachá a uma farda ou peça de vestuário.

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Revista SóClassicas n.º 95 - Novembro de 2022


Já está nas bancas mais uma revista SóClássicas. É a número a 95 e tem na casa um grande destaque à recriação de uma moto Casal K270 equipada com travões de disco na roda dianteira (este modelo aparece no folheto "Casal conquista novos mundos", que já aqui divulgámos).

Folheando o interior da revista encontramos um pequeno artigo sobre a venda de uma Casal K276 com "0" Km; outro sobre o restauro de uma Casal K175 e outro sobre uma SIS Sachs Almirante.

Em termos de reportagens temos uma sobre a feira da Gafanha; outra sobre a exposição de motos antigas na Expofacic; outra sobre o passeio da Pedra e outro sobre um passeio na Galiza.

Já o artigo sobre a recriação da Casal K270 com travão de disco na roda da frente, apresenta a história do trabalho que houve até a moto estar terminada e as dificuldades ultrapassadas ao longo do processo. Mais à frente há um artigo sobre a Rito, onde é apresentada sua história e se fala do protótipo que fizeram no início dos anos 50 do século passado.

No que respeita a marcas estrangeiras, temos um artigo sobre as Leonette fabricadas no Brasil e outro sobre a Monark Jawa de um coleccionador brasileiro.

E a terminar temos a tradicional secção de classificados.

Agradecemos ao editor pela oferta da revista.

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Dumper VM Jumbo II


Os dumpers VM tiveram um papel preponderante na construção de Portugal nas décadas de 70 e de 80, tendo sido usados por particulares, por empresas privadas e por entidades oficiais.

Por serem máquinas simples, de fácil manutenção e de construção sólida, foram a escola óbvia para muitos trabalhos de criação de infra-estruturas, de ruas, de estradas e de manutenção de espaços ao ar livre.

Tanto podiam transportar areia, como pedras, terra, sacas de cimento, paus / madeira ou ferramentas. A imaginação e o brio com a conservação dos materiais eram o limite para a utilização dos dumpers da VM.

Com umas lições rápidas de condução qualquer um se sentia habilitado a pegar no volante e fazer um percurso mais ou menos simples. E o facto de virar com as rodas traseiras não era impedimento para quem não estava familiarizado com esta característica.

Era chegar ao local previsto e descarregar os materiais que se levavam. A descarga podia ser manual ou usar o sistema basculante que tirava partido da gravidade. Depois era recuar e estacionar a viatura.

O sistema de arranque dos dumpers VM era feito por manivela, que prendia num eixo que colocava o motor em funcionamento (na imagem anterior vemos esse eixo).

A manivela metálica era arrumada ao lado da zona do condutor, como se pode confirmar na foto anterior.

Normalmente eram pintados de cor laranja claro, como no caso deste, que entretanto foi pintado de cinzento.

Agradecemos a Pedro Ferreira pelo envio das imagens, obrigado!

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Bilhetes STCP de validação mecânica


A procura constante pelo barato leva à transferência de tarefas para o consumidor / utilizador, que por vezes tem de fazer tarefas que não sabe, ou perder a paciência com falhas do sistema (que invariavelmente impedem e prejudicam quem não tem qualquer responsabilidade no assunto). Mas o que é certo, é que o ser humano gosta de coisas novas, sejam lá elas quais forem e quando dá conta, já não pode reverter a situação.

Os bilhetes de validação mecânica foram usados durante várias décadas em diferentes empresas de transportes, como é caso destes da STCP - Serviço de Transportes Colectivos do Porto, que nos remetem para as últimas décadas do século passado.

Neles é possível ver a mudança de logótipo da empresa STCP, bem as diferenças em termos de cor e de tipo (1M, 2M e 3M).

Estes bilhetes antigos estão disponíveis para venda, para pedir mais informações usar o contacto de e-mail existente na lateral direita do ecrã ou clicar >> AQUI <<.

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Catálogo bicicletas Órbita - Série Montanha #7 (1991)


Continuando a divulgação da gama de bicicletas que a Órbita colocou no catálogo da Série Montanha de 1991, apresentamos a bicicleta com a referência 01.08.0511 - MTB 511.

Esta bicicleta Órbita tinha o quadro em tubo de aço e estava equipada com rodas 24 x 1.75 em alumínio, que tinham pneus bicolores com a mesma medida. Estava equipada com travões cantilever e tinha pedaleira dupla, permitindo 10 velocidades.

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Placa rectangular jipe Portaro


Há uns tempos mostrávamos a placa hexagonal dos jipes Portaro, usada em vários modelos do todo-o-terreno nacional, na frente do capot.

Hoje vamos até à traseira do jipe Portaro, onde era aplicada esta outra placa metálica de forma rectangular, sendo presa ao veículo a partir de furações nos cantos da chapa metálica.

Ao contrário da outra que referimos inicialmente, esta placa dos jipes Portaro era feita em metal mais fino.


Esta em concreto já foi usada, pelo que apresenta sinais da idade.

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