Rodas de Viriato (original) (raw)

Cinzeiro 25 anos da Ciclomotor Roma


E se canivetes há muitos, cinzeiros relacionados com marcas de empresas de duas rodas com motor há muitos mais!

Este das imagens é dos 25 anos da empresa Ciclomotor Roma, que vendia máquinas e ferramentas em Águeda.

É feito em barro que foi pintado à mão com tinta azul e vidrado.

O motivo decorativo é meramente geométrico, lembrando uma flor e uma estrela.

No verso vemos que foi produzido em 1982 na C.A.C.P. de Bairro, pela artesã Manuela.

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Carroça em barro vidrado com placa "Barcelos"


O artesanato perpetua imagens do dia-a-dia onde podem aparecer veículos, como é o caso desta peça em cerâmica que representa uma carroça puxada por animais.

Na parte superior frontal da carroça tem uma placa onde se lê Barcelos, sendo a peça em barro vidrado como é típico da olaria tradicional desta cidade minhota.

A carroça puxada por dois animais tem quatro rodas, havendo nela duas janelas onde se vêem cabeças de pessoas. Para além destas, há outra figura na frente, que representa o condutor,

Como a peça não está assinada, agradecemos a quem puder ajudar na sua identificação, que deixe comentário por favor.

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Cinzeiro Famel Zundapp em cerâmica


É mais outro cinzeiro antigo na colecção, dentro da temática das marcas de motorizadas fabricadas em Portugal e que ficará ao lado do cinzeiro da Famel em metal.

Neste caso o cinzeiro da Famel Zundapp é em cerâmica pintada à mão.

Como na parte de cima da borda exterior está dividido em 3 partes, cada uma delas tem uma palavra: Famel / Zundapp / Águeda.

Na parte central tem o emblema da Famel, com a roda dentada na parte exterior e a letra "F" no interior, seguindo a cromática em uso pela marca.

No verso vemos que foi produzido na Fábrica do Outeiro em Águeda.

Curiosamente, a palavra "Águeda" está mal escrita, tendo sido trocadas as posições das letras "G" e "U", lendo-se "Augeda". Pormenores que tornam esta peça ainda mais espacial!

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XIV Automobilia Ibérica da Moita - Balanço


Ainda ontem apresentávamos os cartazes oficiais e o programa da Automobilia de Aveiro 2017 e hoje aqui estamos a fazer o balanço de outra automobilia que se realiza na margem Sul do Rio Tejo, e que é bem conhecida de quem gosta da temática, a XIV Automobilia Ibérica da Moita / 2017.

Mais uma vez fazemos o balanço do que vimos, como já vem sendo prática no Rodas de Viriato nos últimos 10 anos.
Como um qualquer comentador televisivo, podemos dizer que houve variações na continuidade. E dizemos isto porque o evento continuou na linha de anos anteriores, mas registaram-se algumas (pequenas) diferenças, especialmente no que respeita aos veículos de fabrico nacional.

A Automobilia da Moita continua a ter como ponto forte a quantidade de peças de motorizadas, motos, automóveis e bicicletas que oferece. Situação que pensamos decorrer por um lado do espaço disponível e, por outro, de serem mais fáceis de transportar e permitirem que o comerciante garanta a realização de algum dinheiro.

Como o espaço disponível não é muito, nota-se que alguns vendedores têm o cuidado de apresentar modelos menos conhecidos, ou mais raros ou valiosos. A seu tempo aqui divulgaremos um ciclomotor Alma que esteve para venda, bem como uma Forvel 125 cc com motor Hodaka ou uma Casal K 175 (entre outras motorizadas).

Como já dissemos noutras ocasiões, os automóveis presentes dentro do recinto vão sendo cada vez menos e este ano sentimos a falta dos UMM e dos Portaro que por lá iam aparecendo. Ainda assim pudemos ver logo na entrada do Pavilhão Municipal da Moita em obra de artesanato com um UMM feito em arame.

Já em termos de motos e de motorizadas gostávamos de ter visto mais algumas, mas como já dissemos o espaço não o permite. Tendo em conta esta situação, juntamente com o facto de as vagas para os vendedores esgotarem rapidamente, seria bom que a organização tentasse outras hipóteses ou soluções que colmatassem esta situação, pois todos ficariam a beneficiar dela.

Uma área que vemos ganhar mais relevância de ano para ano é a que diz respeito ao coleccionismo. Chapas, catálogos, folhetos, matrículas, porta-chaves, emblemas, latas... São alguns dos produtos que era possível encontrar à venda.

Os carrinhos a pedais não estavam presentes em grande número, mas foi possível ver alguns bem antigos e com formas de outros tempos, como um Sóbrinca com forma de foguete / míssil.

Mais uma vez foram muitas as pessoas que se deslocaram até ao evento usando veículos antigos, pelo que em volta do pavilhão de exposições também se notava algum burburinho, até porque a componente social, de se encontrarem amigos e conhecidos, fazem com que só isso já justifique uma deslocação até ao local.

Ainda tem mais um dia (domingo) para aproveitarem o sol e irem até à Moita visitar este evento.

Podem relembrar as edições anteriores da Automobilia da Moita vejam:
- XIII Automobilia Ibérica da Moita - 2016
- XII Automobilia Ibérica da Moita - 2015
- XI Automobilia Ibérica da Moita - 2014
- X Automobilia Ibérica da Moita - 2013
- IX Automobilia Ibérica da Moita - 2012
- VIII Automobilia Ibérica da Moita - 2011
- VII Automobilia Ibérica da Moita - 2010
- VI Automobilia Ibérica da Moita - 2009
- V Automobilia Ibérica da Moita - 2008
- IV Automobilia Ibérica da Moita - 2007

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Vídeo com debulhadora fixa Tramagal de 1936 em miniatura

Às vezes dizemos que há coisas que só visto...
Este é um desses casos! Neste vídeo podemos ver uma debulhadora fixa da Tramagal em funcionamento, só que em miniatura!
Como podem ver, o trabalho é muito pormenorizado e até os sacos com o cereal não foram esquecidos. E muito menos podemos esquecer a máquina a vapor que fornecia a energia necessária para accionar todos os mecanismos.
Mais do que muita dedicação e tempo, é um trabalho feito com muito gosto!
O vídeo está na página de Rui Manuel dos Santos Silva (um dos seguidores deste blogue!) no Youtube.com

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Bicicleta em arame "Jacinto"


Em Setúbal, junto da igreja de S. Julião, na Praça do Bocage, costuma estar um senhor (Sr. Jacinto - como se pode ver escrito, na fotografia seguinte, na parte traseira da bicicleta) que tem como passatempo a construção de bicicletas em arame que depois vende a quem estiver interessado nelas.

Como se pode ver a construção é detalhada, pormenorrizada e bem realizada, não faltando o cantil com água e a matrícula, que quanto a mim, será uma forma de numerar a produção (o exemplar apresentado será o n.º 577).

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Miniaturas de carros de tracção animal


O Sr. Manuel Silva é uma pessoa que ocupa os tempos livres construindo, entre outras coisas, miniaturas de carros antigos de tracção animal.
Para além de ser uma boa maneira de ocupar tempos livres, é ainda uma maneira de preservar antigas memórias rurais e agrícolas.

Muitas vezes este tipo de miniaturas servem de decoração em casas de particulares ou integram espólios de museus locais/regionais ou museus de arte popular.

Nas fotografias estão, respectivamente, miniaturas de:
- Carro de transporte de vinho;
- Carro de passeio;
- Carro de parelha.

Saber mais:
- Fabrico de miniaturas de carros de tracção animal - Radix.cultalg.pt

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