Rodas de Viriato (original) (raw)

Bicicleta Esmatina Fúria - XV Automobilia Ibérica da Moita


Para muitos jovens estamos no início das férias do Verão, época em que as bicicletas são muitas vezes o meio de deslocação preferido, pela independência que permitem.

Esta situação já não é de hoje, mudando apenas a forma / tipo de bicicleta. Um dos exemplos disto é a publicidade que a Órbita fazia, onde basicamente mudava o tipo de bicicleta anunciada, mantendo o mesmo texto.

Em finais dos anos 70 / início dos anos 80, as bicicletas de guiador e selim exagerado estavam no topo das preferências e as diferentes marcas nacionais tinham o seu modelo para responder à procura sentida.

A Esmaltina tinha o modelo Fúria, ou não fosse ele destinado a jovens irreverentes.

No autocolante situado num dos varões do quadro, o nome Fúria era ladeado de cavalos em corrida.

Como será de esperar, a Esmaltina Fúria tinha componentes de fabrico nacional, como acontecia com as hastes dos pedais que eram da Fapril.

Esta bicicleta foi fotografada na XV Automobilia Ibérica da Moita.

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Bicicleta antiga Esmaltina Colt vermelha (2/2)


É com o autocolante Colt Esmaltina colocado no tubo superior do quadro desta precursora das bicicletas BMX em Portugal, que iniciamos a apresentação da 2.ª parte das fotografias da bicicleta Esmaltina Colt.

E dizemos precursora das BMX fabricadas em Portugal, porque esta bicicleta - a par da Vilar Tip Top - foram dos primeiros modelos de uma moda que estava a chegar.

Esta bicicleta com 3 velocidades tem um cubo da Sturmey Archer, que é de Julho de 1980, pelo que a bicicleta terá sido fabricada posteriormente.

Nos guarda-lamas metálicos foram colocadas palas plásticas nas extremidades salientes, o que remetia esta bicicleta para o mundo do motocross.

Os punhos eram em plástico e eram texturados, para evitar que as mãos escorregassem devido ao suor.

Esta Esmaltina estava equipada com descanso, o que evitava que quando a bicicleta estivesse parada, ficasse encostada (o que muitas vezes resultava em quedas e, consequentemente, em material danificado).

No quadro, por baixo da zona do selim, ainda é possível ver o emblema da Esmaltina com a águia de asas abertas.

E terminamos com uma fotografia de um pedal de marca Fapril.

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Bicicleta antiga Durand roda 26 - Modelo de senhora (2/3)


Esta é a chapa de testa da bicicleta Durand, modelo para senhora que já aqui mostrámos.
Tem como elemento central uma roda, ladeada por dois leões em pé, que seguram a roda, que tem uma espécie de coroa com castelos, a lembrar a heráldica dos brasões das localidades.

É uma bicicleta com muito componentes de marcas nacionais conhecidas, como a Cibor, que fabricou o selim.

A Famel que fez os aros das rodas, como se pode ver pela chapa cravada e que diz "Famel Registada".

A pedaleira é da Fapril, como é tradição nas bicicletas de fabrico nacional...

Na imagem anterior temos uma vista da lateral da bicicleta, onde podemos apreciar as suas linhas.

O dínamo eléctrico é da Miller é é cromado. Na imagem seguinte temos o emblema gravado num dos cubos das rodas.

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Bicicleta clássica Durand modelo Sport - roda 28 (1/2)


Mais uma bicicleta antiga para venda.
O bom tempo aproxima-se, bem como a vontade de pedalar e de passear um pouco por todo o lado.

Esta é uma bicicleta pasteleira com travões de alavanca da marca Durand - Made in France, modelo Sport.

Neste caso o "made in France", era só para aqueles que tinham falta de confiança nos produtos nacionais poderem pedalar confiantes...

Os componentes não enganam, a campainha era da Ivol e o grupo pedaleiro era da Fapril

Muitas vezes na Internet a origem das bicicletas Durand é envolta em muito nevoeiro, mas como sempre, aqui estamos para ajudar a esclarecer as dúvidas...

Esta pasteleira Durand foi vendida por Jaime da Silva, do Stand Luar, na Baixa da Banheira, como se pode ver pelo autocolante colocado no quadro da bicicleta.

O sistema de travões era da Sangal, como se pode ver pela gravação no metal.
Já o dínamo era da Miller.

Os pneus que equipam esta bicicleta Durand são os Michelin Word Tour 28 x 1 1/2.
O farolim tem plástico colorido em dois dos lados Deste modo não sinalizava a bicicleta só na parte traseira, também o fazia para a dianteira - situação que confere maior segurança (e em caso de avaria da lâmpada do farol, podemos marcar presença na estrada!)

A bicicleta conserva a patine do tempo e da utilização, sendo o seu estado geral muito bem.
Quem pretender mais informações sobre a bicicleta, pode enviar-nos um e-mail.

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Ciclomotor Vilar Cucciolo no Classic Auto 2012


E no último fim-de-semana decorreu o Classic Auto 2012 em Caldas da Rainha.
Estivemos presentes e, enquanto não apresentamos aqui o balanço geral do evento, aproveitamos para apresentar um ciclomotor Vilar, com motor Cucciolo.

Devido à pintura e à ausência de emblemas no depósito, era necessário observar alguns pontos para confirmar que se tratava de uma máquina da FNB - Fábrica Nacional de Bicicletas, da firma Vilarinho e Moura, L.da.

Um desses elementos são o ponto de ligação entre os guarda-lamas e os varões dos mesmos, com a forma de uma águia muito estilizada, como se pode ver na imagem anterior.

Os travões em ferradura que estavam montados, eram da Leibil.

O escape era dos compridos, com a parte final em forma de cilindro, com um orifício na ponta.

O pedal que se pode ver na imagem anterior era da Fapril.

Terminamos com uma foto onde se pode ver a alavanca das mudanças, fixa ao quadro do Vilar Cuccilo.

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