Rodas de Viriato (original) (raw)
Autocolante antigo Forvel redondo
Há quem diga que o nome da marca de motos, motorizadas e tricarros Forvel é a junção das 3 primeiras letras das palavras FORça e VELocidade.
Neste autocolante antigo que mostramos, é como que essa teoria é confirmada, pois vemos as letras "F" e "V" (de Força e de Velocidade) arrumadas dentro de um triângulo que está inserido numa circunferência.
Para este emblema da Forvel foram escolhidas as cores azul e amarelo, que se destacam bem.
Este autocolante redondo com o emblema Forvel está impresso em papel de marca FasCal.
CANCELADA 28.ª Automobilia de Aveiro / 2020
É oficial, a 28.ª Automobilia de Aveiro / 2020 foi cancelada devido ao panorama de pandemia Coronavírus / Covid-19.
Sendo o maior evento do género em Portugal, é uma triste notícia para todos os que gostam da temática, mas compreende-se e entende-se a decisão da organização, com quem estamos solidários.
Vendo as coisas pelo lado positivo, só estamos a dar tempo para que os veículos de que tanto gostamos, fiquem um pouco mais velhos!
Lá estaremos na 29.ª Automobilia de Aveiro / 2021.
Moto Forvel 125 cc - 27.ª Automobilia de Aveiro / 2019
As motos de fabrico nacional com motores de 125 cc vão aparecendo em exposições e à venda, de forma regular, em diferentes locais.
Nas imagens podemos ver uma moto Forvel modelo 125, com motor Hodaka, fabricado no Japão, com 125 cc.
De acordo com as informações recolhidas, esta moto Forvel 125 era do ano de 1979.
E o antigo proprietário vivia na zona da Amadora, pelo que se adivinha que tenha sido uma moto usada em deslocações na zona e, eventualmente, até à capital - Lisboa.
Com um motor desta cilindrada, tal não seria difícil.
A suspensão da roda da frente era da marca Betor, fabricada em Espanha.
Na traseira podíamos ver que a suspensão era feita com recurso a amortecedores de marca Tabor, tal como se podia ler no autocolante "Tabor - Moto Blindado", que ainda estava colado neste componente.
Esta moto Forvel 125 esteve para venda na 27.ª Automobilia de Aveiro / 2019, tendo sido vendida ainda durante o evento.
Folheto tricarros Forvel - Bimota / Vilamar
Depois de aqui divulgarmos detalhadamente cada um dos tricarros deste folheto antigo da Forvel, é a vez de apresentarmos o conjunto, para que se veja como era e que informações continha.
No interior temos a apresentação do:
- Tricarro Forvel Ref.ª 101
- Tricarro Forvel Ref.ª 101 - 1
- Tricarro Forvel Ref.ª 101 - 5
- Tricarro Forvel para diminuídos físicos
Há ainda pequenos textos, sobre os motores Casal 4V de turbina e sobre as características gerais destes tricarros Forvel (quadro, transmissão, eixo traseiro, travões mecânicos, estacionamento, caixa de ferramenta, assento, luz e forqueta).
No verso constam imagens e as características dos atrelados Forvel para motorizada e para automóvel. É referido no folheto que a Forvel também fabricava atrelados para lavoura e para caça.
Foto de época do atrelado Forvel Ref.ª F2
O atrelado Forvel com a referência F2 foi concebido para ser usado em automóveis, com vista à sua utilização em campismo ou para transporte de qualquer tipo de carga.
Era anunciado como tendo um engate universal, leve, seguro e resistente.
Tal como no atrelado Forvel Ref.ª F1, para motorizada, também este estava equipado com rodas 3.50 - 8, sendo uma delas suplente. Tinha ficha de ligação e esfera de aplicação ao veículo. Em relação às medidas da caixa, tinha de largura 1 metro; de altura tinha 35 centímetros e tinha 1,20 metros de comprimento. A largura entre eixos era de 1,20 metros e tinha 1,80 metros de comprimento máximo.
Imagem publicada no folheto da Forvel do qual já divulgámos o tricarro Forvel Ref.ª 101 - 1; tricarro Forvel Ref.ª 101 - 5 (com cabine), tricarro Forvel Ref.ª 101 - 5 (normal) e tricarro Forvel para diminuídos físicos.
Foto de época do tricarro Forvel Ref.ª 101
Continuando a divulgação de fotografias de catálogo dos tricarros Forvel (ver tricarro Forvel Ref.ª 101 - 1; tricarro Forvel Ref.ª 101 - 5 e tricarro Forvel para diminuídos físicos), apresentamos a versão simples ou modelo normal do tricarro Forvel 101.
Este modelo tinha 2,40 metros de comprimento; 1,14 metros de largura; 0,93 metros de altura e 1,06 metros de distância entre eixos.
A caixa de carga tinha as seguintes dimensões: 1,20 metros de comprimento; 1 metro de largura e 0,30 metros de altura do taipal.
No folheto foi escrito à mão que o tricarro podia ter motor Casal, custando 34.500$00 ou ter motor Zundapp por mais 2500$00.
Foto de época do atrelado Forvel Ref.ª F1
Os atrelados são como que o parente pobre dos veículos clássicos nacionais.
Será que esta situação se deve ao seu tamanho? Ou será por estarem associados a trabalho? Ainda assim há quem os recupere e use em passeios de motorizadas antigas.
A Empal foi uma das marcas que os produziram, mas a Forvel também entrou neste segmento de mercado.
Nas imagens podemos ver uma imagem de catálogo de um atrelado Forvel, com a referência F1.
Este atrelado era para motorizada e era anunciado como tendo um engate especial, leve, mas resistente.
As características deste atrelado Forvel eram as seguintes: tinha rodado 3.50 - 8; de largura media 0,68 metros; a caixa tinha 25 centímetros de altura e tinha 98 centímetros de comprimento.
Note-se que as rodas tinham guarda-lamas e suspensão por molas.
Esta imagem faz parte de um catálogo antigo da Forvel.
Foto de época do tricarro Forvel Ref.ª 101 - 1
Na continuação da publicação de fotografias impressas num folheto da Forvel, com o tricarro Forvel com a referência 101-5 (modelo com cabine e caixa fechada) e do tricarro Forvel para diminuídos físicos, divulgamos o tricarro Forvel com a referência 101 - 1, modelo com cabine.
Este modelo podia ser fornecido com a caixa de carga equipada com armação e capota de pergamoide. Estava equipado com pneus 3,50 x 8, tendo de tara 160 kg e capacidade de carga de 120 kg.
Motorizada Forvel Vip 2 - XV Automobilia Ibérica da Moita
A motorizada Forvel Vip 2 é conhecida pelas suas pequenas dimensões e por ser pensada para momentos de diversão / de descontracção.
E não é por ser pequena que não consegue boas prestações, no que toca a velocidade, capacidade de carga e autonomia.
Esta Forvel Vip 2 foi fotografada na XV Automobilia Ibérica da Moita, o que não deixa de ser curioso, pois nos últimos anos têm aparecido outros exemplares deste modelo para venda na mesma feira.
Estava pintada de vermelho, tendo pormenores a branco, com as típicas letras a preto, no depósito de combustível e na mala de ferramenta.
O velocímetro de marca Europa estava colocado de forma central, por cima da zona do farol e o mostrador ia até aos 120 km/h. Se as duas velocidades do motor Casal o permitissem, poderia chegar a esta velocidade!
Esta Forvel Vip 2 tinha um suporte de mercadorias de pequenas dimensões na traseira, podendo deste modo levar pequenas mercadorias.
Foto de época do tricarro Forvel Ref.ª 101 - 5
Este modelo de tricarro Forvel, com a referência 101-5, modelo com cabine e caixa fechada está publicado no mesmo folheto de onde retirámos a imagem do tricarro Forvel para diminuídos físicos.
Este tricarro era apresentado como sendo "um verdadeiro furgon, cabine para condutor em acrílico, leve e resistente. Caixa à retaguarda em acrílico, desmontável, com duas portas posteriores. Grande capacidade de armazenagem".
Destacamos as luzes / farolins laterais, colocadas por cima do espelho retrovisor, bem como a colocação do emblema da marca Forvel, por cima do vidro da frente, na cabine.
Foto de época tricarro Forvel para diminuídos físicos
Associamos marcas como a Motalli a veículos concebidos para quem tinha problemas físicos. O Motalli Invacar foi construído durante muitos anos, chegando a ter diferentes versões, que permitiram que muitas pessoas tivessem uma vida mais normal e pudessem deslocar-se de forma independente.
A Forvel também teve tricarros para pessoas com problemas físicos e aqui fica uma fotografia de um apresentado num antigo folheto publicitário da marca.
No texto de apresentação deste tricarro da Forvel era referido que tinha "comandos inteiramente manuais, permitindo toda a espécie de adaptações às diversas deficiências físicas". Referiam ainda que eram "modelos de tracção normal ou com veio de transmissão e marcha atrás".
Este tricarro tem um desenho um pouco diferente dos que costumamos ver de empresas da concorrência.
O depósito de combustível estava situado por baixo do banco / cadeira / assento, que não tinha protecções laterais. Numa curva, com um pouco de velocidade, o resultado podia ser problemático. Nas pernas traseiras da cadeira, os técnicos da Forvel optaram por recorrer a amortecedores, em vez de usarem ferros sólidos. A mala de ferramenta ficava situada junto da zona da coluna da direcção. Na zona entre pés, na plataforma do tricarro, vemos o motor de turbina e uma série de alavancas / manetes.
17.º Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo - Balanço
No passado dia 17 de Setembro de 2017, realizou-se o 17.º Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo e como tem sido regra no Rodas de Viriato, aqui apresentamos a reportagem do que vimos até ao momento de partida para o passeio.
A afluência de participantes estava forte, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, tanto de participantes locais, como de outros vindos de longe. E o mesmo se passava em termos de visitantes.
Na localidade de Pinhal Novo há a chamada tradição caramela (nome dado aos habitantes mais antigos que deixaram as suas aldeias para se instalarem nesta zona, onde realizavam trabalhos agrícolas a troco de dinheiro) e neste evento notaram-se alguns resquícios desses tempos, por exemplo em motorizadas antigas com adereços da vida no campo.
Também se notou um pequeno aumento do número de motorizadas que participam no passeio com a patine do tempo e da utilização, havendo só a preocupação de que funcionassem, mesmo que tenham camadas e camadas de pó. Afinal se chegaram assim até aos nossos dias, para quê estar a mudar algo que mostra a sua genuinidade?
Em termos de motos de cilindradas maiores é que notámos um pequeno decréscimo no número de exemplares presentes, ainda que as motos participantes fossem de diferentes estilos, marcas e épocas.
Este ano também só vimos uma moto com side-car, quando normalmente se vêem duas ou três.
No meio das motos pudemos ver uma Casal K 276 fabricada em Portugal, com motor Casal de 125 cc, pintada no tradicional tom creme. Deste modo as motos Casal continuaram representadas neste evento, como tem acontecido em anos anteriores.
Na classe das 50 cc as motorizadas nacionais continuam rainhas no Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo (ou não estivessem no seu próprio país...).
Havia uma boa representação das diferentes marcas nacionais, bem como dos modelos por elas fabricados, mas desses daremos conta em futuras publicações.
Assim que foi dado o sinal para que os participantes se preparassem para o passeio registou-se a habitual euforia, que normalmente é manifestada no enrolar do punho do acelerador, que logo se traduz no som do trabalhar do motor.
E também na quantidade de fumo presente no ar...
Relembramos como foram as últimas edições do:
- Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo em 2016;
- Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo em 2015;
- Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo em 2014;
- Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo em 2013;
- Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo em 2012...