carla alexandra gonçalves | Universidade Aberta (original) (raw)
Papers by carla alexandra gonçalves
Vernon Press, Apr 1, 2019
The Centre as Margin. Eccentric Perspectives on Art is a multi-authored volume of collected essay... more The Centre as Margin. Eccentric Perspectives on Art is a multi-authored volume of collected essays that answer the challenge of thinking Art History, and the Arts in a broader sense, from a liminal point of view. Its main goal is thus to discuss the margin from the centre - drawing on its concomitance within study themes and subjects, ontological and epistemological positions, or research methodologies themselves. Marginality, eccentricity, liminality, and superfluity are all part of a dynamic relationship between centre and margin(s) that will be approached and discussed, from the point of view of disciplines as different and as close as art history, philosophy, literature and design, from medieval to contemporary art. Resulting from recent research developed from the privileged viewpoint offered by the margin, this volume brings together the contributions of young researchers along with the work of career scholars. Likewise, it does not obey a traditional or a rigid diachronic structure, being rather organized in three major parts that organically articulate the different essays. Within each of these parts in which the book is divided, papers are sometimes organized according to their timeframes, providing the reader with an encompassing (though not encyclopedic) overview of the common ground over which the various artistic disciplines build their methodological, theoretical, and thematic centers and margins. The intended eccentricity of this volume – and the original essays herein presented – should provide researchers, scholars, students, artists, curators, and the general reader interested in art with a refreshing approach to its various scientific strands.
Palíndromo, 2022
O detalhe pode assumir várias dimensões, entre o pormenor, uma parte num todo, um fragmento, elem... more O detalhe pode assumir várias dimensões, entre o pormenor, uma parte
num todo, um fragmento, elemento mínimo, marginal, liminar, passando
pelo carácter de elemento autónomo, simbólico, significante, dispositivo
modificador, até de um acaso, ou insignificância ou, pelo contrário, de
um exagero formal. O nome detalhe reveste-se de uma extraordinária
polissemia, aplicando-se a um vasto conjunto de situações, pelo que os
detalhes, no contexto da história da arte e da estética, não serão todos
iguais, no que cumpre ao discurso, intenção, significação e carácter, não
surgirão pelos mesmos motivos, não possuem a mesma força expressiva,
nem devem ler-se segundo modelos de interpretação generalistas. A
compleição do detalhe dificulta a objectividade e a fluidez da análise,
e, sobretudo, a construção de narrativas limpas e acabadas. Estudar
o detalhe pode, por tudo, constituir-se como uma tarefa que origina
discursos fragmentários.
Depois de uma introdução teórica ao detalhe, na espessura das suas
dimensões, traz-se à discussão o caso das encomendas das três torres
da Catedral de Ruão (Normandia, França): a torre de Saint-Romain, a
torre da Manteiga, e a idealização da agulha sobre a torre do cruzeiro.
Estas edificações foram criticadas pela encomenda devido ao detalhe
excessivo e ao talhe demorado e minucioso da pedra para obras fora da
vista. O último trabalho, tido como o apogeu do detalhe, não chegaria a
edificar-se.
A questão por resolver relaciona-se com os justos motivos que levaram
às duras críticas dos comitentes e com a resistência empreendida pelos
artistas, defendendo o detalhe mesmo perigando os seus trabalhos.
digitAR - Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes, Mar 26, 2020
Ad Limina, 2020
In this paper we intend to introduce some Portuguese sculptural images of Saint James produced du... more In this paper we intend to introduce some Portuguese sculptural images of Saint James produced during the Modern Period. Based on the premise that the artistic practices of each time-period are directly related to their contemporary and previous contexts, we started this journey years earlier, developing what is known about the evolution of Portuguese veneration of saints and pilgrimage from the Middle Ages till the end of the Modern Period. Sculptural production devoted to Saint James, or to other saints can be discovered in the human and devotional landscape and also in social, cultural, political and economic fields. After sketching this contextual environment, some images of Saint James (Pilgrim, Apostle , Horseman and Moor-slayer) from 15th to 18th centuries, are examined and compared, in order to analyse the material influences, formal evolutions, preferences and iconographic models of a Saint who enjoyed immense popularity and variety of expression in the Iberian peninsula. T...
The conversation that never took place., Feb 20, 2014
foi ver a instalação artística de Herwig Turk que se exibe no Museu da Ciência da Universidade de... more foi ver a instalação artística de Herwig Turk que se exibe no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra The conversation that never took place, uma produção da Associação Viver a Ciência (VAC) com o apoio da Ciência Viva e da Agência para a Cultura Científica e Tecnológica. Este trabalho, que resultou de uma residência artística de Herwig Turk no Instituto de Medicina Molecular, foi dado a conhecer ao público no Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva (Parque das Nações) no final do ano passado, chegando a Coimbra no primeiro de Fevereiro para aqui ficar até 30 de Março.
Ad Limina , 2020
Com este artigo pretendemos revelar um conjunto de imagens escultóricas portuguesas dedicadas a S... more Com este artigo pretendemos revelar um conjunto de imagens escultóricas portuguesas dedicadas a Santiago e concebidas durante a Época Moderna. Com a certeza de que as práticas artísticas de determinado momento histórico estão visceralmente relacionadas com os contextos, presentes e anteriores, começamos esta viagem anos antes, desenvolvendo o que se conhece sobre a evolução da veneração e das peregrinações portuguesas desde a Idade Média ao ocaso da Idade Moderna. A produção escultórica dedicada a Santiago, ou a outras invocações, descobre-se na paisagem humana e devocional, mas também social, cultural, política e económica.
Esboçado este cenário ambital, examinam-se, sempre comparativamente, algumas imagens de Santiago (Peregrino e Apóstolo, e Cavaleiro e Mata Mouros), realizadas entre os séculos XV e XVIII, com o intuito de observar as influências materiais, as evoluções formais, as preferências e as matrizes iconográficas de um Santo da maior expressividade europeia e, particularmente, ibérica. Este trabalho permitiu concluir que, durante o período em questão, a clientela preferia as representações de Santiago
peregrino, apesar de verificar-se uma elevada ambiguidade iconográfica que, por sua vez, traduz o valor simbólico e piedoso destas figurações.
digitAR, 2020
In the early forties, Jean de Rouen sculpted a spectacular Depositio in the city of Coimbra. Even... more In the early forties, Jean de Rouen sculpted a spectacular Depositio in the city of Coimbra. Even if the recent historiography claims to integrate this artwork in the Chapel of the Holy Sepulchre from the monastic church of Santa Cruz (currently in the Museu Nacional de Machado de Castro — MNMC, no E 109), the historical testimonies neglect this presence. In fact, since 1540, until the last years of the 19th century, there are no references to the monumental Entombment in Santa Cruz. These gaps have provoked my concern, and made me attempt to find more information about the historical fortune of this artwork. My goal is to compare the monumental group from Coimbra with some similar works built in French territory between the end of the 15th century and the first half of the 16th, and confront it with other sources of visual influence, as the tableaux vivant created in the (liturgical) theatres of the mysteries (common in Normandy at that time), and verify the historical fortune of this particular sculptural group.
digitAR - Revista Digital de Arqueologia Arquitectura e Artes, 2020
Resumo Este artigo pretende estruturar o conhecimento sobre a oficina de João de Ruão, colocando ... more Resumo Este artigo pretende estruturar o conhecimento sobre a oficina de João de Ruão, colocando em discussão o problema das relações oficinais, da gestão do trabalho e dos escultores que a historiografia artística tem associado ao Mestre normando. Partindo da organização socio-laboral coimbrã, e inquirindo sobre qual seria o ambiente formativo deste artista na Normandia-um assunto tão inexplorado quanto difícil, pela parcimónia de dados-, que também terá moldado os seus hábitos de trabalho, revisitam-se criticamente os nomes dos artistas que, em Coimbra, têm vindo a associar-se ao estaleiro do Mestre, com o sentido de responder à pergunta sobre a dimensão humana e social daquela que tem vindo a considerar-se a maior e mais profícua oficina de escultura do século XVI. Tentando dar resposta às questões colocadas têm, também, de averiguar-se os moldes de associação laboral, num quadro de relações que parte do aprendizado até à integração dos artistas no mercado, bem como as designações dos sujeitos envolvidos neste processo, nomeadamente a significação de criado, situada entre o apaniguado, ou protegido, o serviçal generalista e o aprendiz que pretende especializar-se num ofício. Palavras-chave: escultura em pedra; século XVI; João de Ruão; oficina artística; Coimbra. Abstract This article aims to structure the knowledge about João de Ruão's workshop, discussing the problem of workshop relationship, work management and who were the sculptors that the artistic historiography has associated with the Norman Master. Starting from Coimbra's social and labour organization, and inquiring about the formative environment of this artist in Normandy, which must also have shaped his work habits, we will revisit the names of the artists who, in Coimbra, have been associated to the Master's circle, in order to understand the human and social dimension of what has been considered the largest and most productive sculpture workshop of the Portuguese 16 th century. The attempt to explore these questions, will imply the approach to the patterns of labour association within a framework of relationships that go from the apprenticeship to the artist's integration in the market. At the same time, we will try to clarify the designations of those involved in these artistic circuits, such as the one of the criado (servant), defined somewhere between the protégé, the common servant, and the apprentice.
καιρός | kairós Boletim do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património, 2019
καιρός | kairós: Boletim do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património. , 2019
Este artigo, ou foto-reportagem, rememora o Projecto Cultural titulado "Teatro Anatómico", que de... more Este artigo, ou foto-reportagem, rememora o Projecto Cultural titulado "Teatro Anatómico", que decorreu em Coimbra, integrado na XVII Semana Cultural da Universidade de Coimbra (2015). Conceito, Coordenação e Curadoria de Carla Alexandra Gonçalves. O projecto Teatro Anatómico incorporou, durante um mês, uma exposição de pintura, fotografia, vídeo-arte, instalação e performances, sessões interactivas de experimentação sonora e debates entre especialistas de várias áreas de conhecimento como a medicina, a filosofia, as artes, a história da arte, a antropologia, a biologia, a teologia e a literatura. O evento cultural Teatro Anatómico conjugou um grupo de artistas nacionais e internacionais e fez representar várias associações culturais coimbrãs. O tema da teatralidade anatómica, do corpo vivo (corpo-máquina-função), do corpo para além da vida (corpo-função-máquina) e do "trans-corpo" (a trans-humanidade) constituiu-se como a matriz de trabalho artístico e científico onde o corpo se configura como objecto de análise integrada entre a sua dimensão corpórea e a fuga à sua própria materialidade.
digitAr -- Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes., Apr 29, 2015
ABSTRACT The main theme of this workshop lies on a methodological problem: how can someone study... more ABSTRACT
The main theme of this workshop lies on a methodological problem: how can someone study the body in the
sculpture of the XVIth century? To answer this question, it is required to ask some other questions, in order to
select several relevant working hypotheses: a) Is there a body in the modern era? And, if we agree that there
is indeed, what kind of body is it? Is it a universal, or a European, or a Peninsular or a Portuguese kind of body?
b) During the modern era, does the body representation reflect what mankind sees, or does it reflect what
mankind wants to see? c) During the modern era, does the body representation reflect reality or utopia? Is
it a real body or is it a fictional one? d) In the sculpture of the XVIth century, what does the body tell us (i.e.,
its hands, its faces, its attitudes, its body expressions, its gestures)? e) Can it be detected some kind of artistic
manipulation of the body, as a consequence of the historical period in which its representation emerges? f)
Is sculpture a good documentary resource to assess how the body is visualized in each historical period? g)
Finally, the question that introduces these reflections is, after all, the same that may well conclude them: what
does your body tell me?
5 espaços, 5 colectivos, 5 criações., Oct 27, 2014
O produto dos trabalhos realizados no âmbito do Projecto Formativo Workshop#1 // Instalação, Foto... more O produto dos trabalhos realizados no âmbito do Projecto Formativo Workshop#1 // Instalação, Fotografia & Som, que decorreu entre novembro de 2013 e maio de 2014 sob a coordenação da compositora e fotógrafa Patrícia Sucena de Almeida, deu-se agora a conhecer à cidade de Coimbra através de um conjunto expositivo que a Preguiça foi visitar.
Esta actividade formativa (o workshop#1) resultou de uma parceria constituída pelo Teatro Académico Gil Vicente e o Curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e destinava-se a um público de espectro amplo englobando músicos e compositores, bem como a fotógrafos profissionais e amadores. Neste sentido, conceberam-se seminários e laboratórios de criação que ofereceram aos formandos a possibilidade de experimentar o trabalho em grupo sobre as práticas artísticas em título (instalação, fotografia & som) em diversos lugares destinados para o efeito: o TAGV, a Casa das Caldeiras, o Jardim Botânico de Coimbra, a Faculdade de Letras e o Colégio das Artes.
A Impossibilidade Teórica de Conter o Infinito., Oct 13, 2014
A Preguiça foi visitar, no dia da sua inauguração, a exposição de Edgar Martins, comissariada por... more A Preguiça foi visitar, no dia da sua inauguração, a exposição de Edgar Martins, comissariada por Catarina Pires e patente na Sala da Cidade (o antigo Refeitório do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra) até 3 de janeiro de 2015.
As pessoagens de Berta Teixeira, Jul 11, 2014
Escrevemos hoje sobre a actriz e encenadora Berta Teixeira, na semana em que apresenta, no Pátio ... more Escrevemos hoje sobre a actriz e encenadora Berta Teixeira, na semana em que apresenta, no Pátio da Inquisição de Coimbra, o evento BAILEnquanto, inserido no Programa Cultural do Colóquio Internacional Epistemologias do Sul do Projecto ALICE, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
O olho do Tigre: obras da colecção Sarmento., Jun 20, 2014
Os rostos dos estaleiros de Viana, May 30, 2014
Aguarela, de Pedro Medeiros, May 17, 2014
Exposição de pintura de Carlos Barão., Apr 30, 2014
A Preguiça Magazine regressou ao Museu Municipal de Coimbra, Edifício Chiado, para visitar a expo... more A Preguiça Magazine regressou ao Museu Municipal de Coimbra, Edifício Chiado, para visitar a exposição de pintura de Carlos Barão, mostra que terminará no próximo dia 11 de Maio.
Stimmung, de Pedro Vaz., Mar 21, 2014
A Preguiça regressou ao CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) da Sereia, desta vez para vi... more A Preguiça regressou ao CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) da Sereia, desta vez para visitar a exposição Stimmung do pintor Pedro Vaz, sob a curadoria de Carlos Antunes e com texto de Pedro Pousada.
Vernon Press, Apr 1, 2019
The Centre as Margin. Eccentric Perspectives on Art is a multi-authored volume of collected essay... more The Centre as Margin. Eccentric Perspectives on Art is a multi-authored volume of collected essays that answer the challenge of thinking Art History, and the Arts in a broader sense, from a liminal point of view. Its main goal is thus to discuss the margin from the centre - drawing on its concomitance within study themes and subjects, ontological and epistemological positions, or research methodologies themselves. Marginality, eccentricity, liminality, and superfluity are all part of a dynamic relationship between centre and margin(s) that will be approached and discussed, from the point of view of disciplines as different and as close as art history, philosophy, literature and design, from medieval to contemporary art. Resulting from recent research developed from the privileged viewpoint offered by the margin, this volume brings together the contributions of young researchers along with the work of career scholars. Likewise, it does not obey a traditional or a rigid diachronic structure, being rather organized in three major parts that organically articulate the different essays. Within each of these parts in which the book is divided, papers are sometimes organized according to their timeframes, providing the reader with an encompassing (though not encyclopedic) overview of the common ground over which the various artistic disciplines build their methodological, theoretical, and thematic centers and margins. The intended eccentricity of this volume – and the original essays herein presented – should provide researchers, scholars, students, artists, curators, and the general reader interested in art with a refreshing approach to its various scientific strands.
Palíndromo, 2022
O detalhe pode assumir várias dimensões, entre o pormenor, uma parte num todo, um fragmento, elem... more O detalhe pode assumir várias dimensões, entre o pormenor, uma parte
num todo, um fragmento, elemento mínimo, marginal, liminar, passando
pelo carácter de elemento autónomo, simbólico, significante, dispositivo
modificador, até de um acaso, ou insignificância ou, pelo contrário, de
um exagero formal. O nome detalhe reveste-se de uma extraordinária
polissemia, aplicando-se a um vasto conjunto de situações, pelo que os
detalhes, no contexto da história da arte e da estética, não serão todos
iguais, no que cumpre ao discurso, intenção, significação e carácter, não
surgirão pelos mesmos motivos, não possuem a mesma força expressiva,
nem devem ler-se segundo modelos de interpretação generalistas. A
compleição do detalhe dificulta a objectividade e a fluidez da análise,
e, sobretudo, a construção de narrativas limpas e acabadas. Estudar
o detalhe pode, por tudo, constituir-se como uma tarefa que origina
discursos fragmentários.
Depois de uma introdução teórica ao detalhe, na espessura das suas
dimensões, traz-se à discussão o caso das encomendas das três torres
da Catedral de Ruão (Normandia, França): a torre de Saint-Romain, a
torre da Manteiga, e a idealização da agulha sobre a torre do cruzeiro.
Estas edificações foram criticadas pela encomenda devido ao detalhe
excessivo e ao talhe demorado e minucioso da pedra para obras fora da
vista. O último trabalho, tido como o apogeu do detalhe, não chegaria a
edificar-se.
A questão por resolver relaciona-se com os justos motivos que levaram
às duras críticas dos comitentes e com a resistência empreendida pelos
artistas, defendendo o detalhe mesmo perigando os seus trabalhos.
digitAR - Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes, Mar 26, 2020
Ad Limina, 2020
In this paper we intend to introduce some Portuguese sculptural images of Saint James produced du... more In this paper we intend to introduce some Portuguese sculptural images of Saint James produced during the Modern Period. Based on the premise that the artistic practices of each time-period are directly related to their contemporary and previous contexts, we started this journey years earlier, developing what is known about the evolution of Portuguese veneration of saints and pilgrimage from the Middle Ages till the end of the Modern Period. Sculptural production devoted to Saint James, or to other saints can be discovered in the human and devotional landscape and also in social, cultural, political and economic fields. After sketching this contextual environment, some images of Saint James (Pilgrim, Apostle , Horseman and Moor-slayer) from 15th to 18th centuries, are examined and compared, in order to analyse the material influences, formal evolutions, preferences and iconographic models of a Saint who enjoyed immense popularity and variety of expression in the Iberian peninsula. T...
The conversation that never took place., Feb 20, 2014
foi ver a instalação artística de Herwig Turk que se exibe no Museu da Ciência da Universidade de... more foi ver a instalação artística de Herwig Turk que se exibe no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra The conversation that never took place, uma produção da Associação Viver a Ciência (VAC) com o apoio da Ciência Viva e da Agência para a Cultura Científica e Tecnológica. Este trabalho, que resultou de uma residência artística de Herwig Turk no Instituto de Medicina Molecular, foi dado a conhecer ao público no Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva (Parque das Nações) no final do ano passado, chegando a Coimbra no primeiro de Fevereiro para aqui ficar até 30 de Março.
Ad Limina , 2020
Com este artigo pretendemos revelar um conjunto de imagens escultóricas portuguesas dedicadas a S... more Com este artigo pretendemos revelar um conjunto de imagens escultóricas portuguesas dedicadas a Santiago e concebidas durante a Época Moderna. Com a certeza de que as práticas artísticas de determinado momento histórico estão visceralmente relacionadas com os contextos, presentes e anteriores, começamos esta viagem anos antes, desenvolvendo o que se conhece sobre a evolução da veneração e das peregrinações portuguesas desde a Idade Média ao ocaso da Idade Moderna. A produção escultórica dedicada a Santiago, ou a outras invocações, descobre-se na paisagem humana e devocional, mas também social, cultural, política e económica.
Esboçado este cenário ambital, examinam-se, sempre comparativamente, algumas imagens de Santiago (Peregrino e Apóstolo, e Cavaleiro e Mata Mouros), realizadas entre os séculos XV e XVIII, com o intuito de observar as influências materiais, as evoluções formais, as preferências e as matrizes iconográficas de um Santo da maior expressividade europeia e, particularmente, ibérica. Este trabalho permitiu concluir que, durante o período em questão, a clientela preferia as representações de Santiago
peregrino, apesar de verificar-se uma elevada ambiguidade iconográfica que, por sua vez, traduz o valor simbólico e piedoso destas figurações.
digitAR, 2020
In the early forties, Jean de Rouen sculpted a spectacular Depositio in the city of Coimbra. Even... more In the early forties, Jean de Rouen sculpted a spectacular Depositio in the city of Coimbra. Even if the recent historiography claims to integrate this artwork in the Chapel of the Holy Sepulchre from the monastic church of Santa Cruz (currently in the Museu Nacional de Machado de Castro — MNMC, no E 109), the historical testimonies neglect this presence. In fact, since 1540, until the last years of the 19th century, there are no references to the monumental Entombment in Santa Cruz. These gaps have provoked my concern, and made me attempt to find more information about the historical fortune of this artwork. My goal is to compare the monumental group from Coimbra with some similar works built in French territory between the end of the 15th century and the first half of the 16th, and confront it with other sources of visual influence, as the tableaux vivant created in the (liturgical) theatres of the mysteries (common in Normandy at that time), and verify the historical fortune of this particular sculptural group.
digitAR - Revista Digital de Arqueologia Arquitectura e Artes, 2020
Resumo Este artigo pretende estruturar o conhecimento sobre a oficina de João de Ruão, colocando ... more Resumo Este artigo pretende estruturar o conhecimento sobre a oficina de João de Ruão, colocando em discussão o problema das relações oficinais, da gestão do trabalho e dos escultores que a historiografia artística tem associado ao Mestre normando. Partindo da organização socio-laboral coimbrã, e inquirindo sobre qual seria o ambiente formativo deste artista na Normandia-um assunto tão inexplorado quanto difícil, pela parcimónia de dados-, que também terá moldado os seus hábitos de trabalho, revisitam-se criticamente os nomes dos artistas que, em Coimbra, têm vindo a associar-se ao estaleiro do Mestre, com o sentido de responder à pergunta sobre a dimensão humana e social daquela que tem vindo a considerar-se a maior e mais profícua oficina de escultura do século XVI. Tentando dar resposta às questões colocadas têm, também, de averiguar-se os moldes de associação laboral, num quadro de relações que parte do aprendizado até à integração dos artistas no mercado, bem como as designações dos sujeitos envolvidos neste processo, nomeadamente a significação de criado, situada entre o apaniguado, ou protegido, o serviçal generalista e o aprendiz que pretende especializar-se num ofício. Palavras-chave: escultura em pedra; século XVI; João de Ruão; oficina artística; Coimbra. Abstract This article aims to structure the knowledge about João de Ruão's workshop, discussing the problem of workshop relationship, work management and who were the sculptors that the artistic historiography has associated with the Norman Master. Starting from Coimbra's social and labour organization, and inquiring about the formative environment of this artist in Normandy, which must also have shaped his work habits, we will revisit the names of the artists who, in Coimbra, have been associated to the Master's circle, in order to understand the human and social dimension of what has been considered the largest and most productive sculpture workshop of the Portuguese 16 th century. The attempt to explore these questions, will imply the approach to the patterns of labour association within a framework of relationships that go from the apprenticeship to the artist's integration in the market. At the same time, we will try to clarify the designations of those involved in these artistic circuits, such as the one of the criado (servant), defined somewhere between the protégé, the common servant, and the apprentice.
καιρός | kairós Boletim do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património, 2019
καιρός | kairós: Boletim do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património. , 2019
Este artigo, ou foto-reportagem, rememora o Projecto Cultural titulado "Teatro Anatómico", que de... more Este artigo, ou foto-reportagem, rememora o Projecto Cultural titulado "Teatro Anatómico", que decorreu em Coimbra, integrado na XVII Semana Cultural da Universidade de Coimbra (2015). Conceito, Coordenação e Curadoria de Carla Alexandra Gonçalves. O projecto Teatro Anatómico incorporou, durante um mês, uma exposição de pintura, fotografia, vídeo-arte, instalação e performances, sessões interactivas de experimentação sonora e debates entre especialistas de várias áreas de conhecimento como a medicina, a filosofia, as artes, a história da arte, a antropologia, a biologia, a teologia e a literatura. O evento cultural Teatro Anatómico conjugou um grupo de artistas nacionais e internacionais e fez representar várias associações culturais coimbrãs. O tema da teatralidade anatómica, do corpo vivo (corpo-máquina-função), do corpo para além da vida (corpo-função-máquina) e do "trans-corpo" (a trans-humanidade) constituiu-se como a matriz de trabalho artístico e científico onde o corpo se configura como objecto de análise integrada entre a sua dimensão corpórea e a fuga à sua própria materialidade.
digitAr -- Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes., Apr 29, 2015
ABSTRACT The main theme of this workshop lies on a methodological problem: how can someone study... more ABSTRACT
The main theme of this workshop lies on a methodological problem: how can someone study the body in the
sculpture of the XVIth century? To answer this question, it is required to ask some other questions, in order to
select several relevant working hypotheses: a) Is there a body in the modern era? And, if we agree that there
is indeed, what kind of body is it? Is it a universal, or a European, or a Peninsular or a Portuguese kind of body?
b) During the modern era, does the body representation reflect what mankind sees, or does it reflect what
mankind wants to see? c) During the modern era, does the body representation reflect reality or utopia? Is
it a real body or is it a fictional one? d) In the sculpture of the XVIth century, what does the body tell us (i.e.,
its hands, its faces, its attitudes, its body expressions, its gestures)? e) Can it be detected some kind of artistic
manipulation of the body, as a consequence of the historical period in which its representation emerges? f)
Is sculpture a good documentary resource to assess how the body is visualized in each historical period? g)
Finally, the question that introduces these reflections is, after all, the same that may well conclude them: what
does your body tell me?
5 espaços, 5 colectivos, 5 criações., Oct 27, 2014
O produto dos trabalhos realizados no âmbito do Projecto Formativo Workshop#1 // Instalação, Foto... more O produto dos trabalhos realizados no âmbito do Projecto Formativo Workshop#1 // Instalação, Fotografia & Som, que decorreu entre novembro de 2013 e maio de 2014 sob a coordenação da compositora e fotógrafa Patrícia Sucena de Almeida, deu-se agora a conhecer à cidade de Coimbra através de um conjunto expositivo que a Preguiça foi visitar.
Esta actividade formativa (o workshop#1) resultou de uma parceria constituída pelo Teatro Académico Gil Vicente e o Curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e destinava-se a um público de espectro amplo englobando músicos e compositores, bem como a fotógrafos profissionais e amadores. Neste sentido, conceberam-se seminários e laboratórios de criação que ofereceram aos formandos a possibilidade de experimentar o trabalho em grupo sobre as práticas artísticas em título (instalação, fotografia & som) em diversos lugares destinados para o efeito: o TAGV, a Casa das Caldeiras, o Jardim Botânico de Coimbra, a Faculdade de Letras e o Colégio das Artes.
A Impossibilidade Teórica de Conter o Infinito., Oct 13, 2014
A Preguiça foi visitar, no dia da sua inauguração, a exposição de Edgar Martins, comissariada por... more A Preguiça foi visitar, no dia da sua inauguração, a exposição de Edgar Martins, comissariada por Catarina Pires e patente na Sala da Cidade (o antigo Refeitório do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra) até 3 de janeiro de 2015.
As pessoagens de Berta Teixeira, Jul 11, 2014
Escrevemos hoje sobre a actriz e encenadora Berta Teixeira, na semana em que apresenta, no Pátio ... more Escrevemos hoje sobre a actriz e encenadora Berta Teixeira, na semana em que apresenta, no Pátio da Inquisição de Coimbra, o evento BAILEnquanto, inserido no Programa Cultural do Colóquio Internacional Epistemologias do Sul do Projecto ALICE, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
O olho do Tigre: obras da colecção Sarmento., Jun 20, 2014
Os rostos dos estaleiros de Viana, May 30, 2014
Aguarela, de Pedro Medeiros, May 17, 2014
Exposição de pintura de Carlos Barão., Apr 30, 2014
A Preguiça Magazine regressou ao Museu Municipal de Coimbra, Edifício Chiado, para visitar a expo... more A Preguiça Magazine regressou ao Museu Municipal de Coimbra, Edifício Chiado, para visitar a exposição de pintura de Carlos Barão, mostra que terminará no próximo dia 11 de Maio.
Stimmung, de Pedro Vaz., Mar 21, 2014
A Preguiça regressou ao CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) da Sereia, desta vez para vi... more A Preguiça regressou ao CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) da Sereia, desta vez para visitar a exposição Stimmung do pintor Pedro Vaz, sob a curadoria de Carlos Antunes e com texto de Pedro Pousada.
Este pequeno livro, dedicado à metodologia do trabalho científico aplicada à história da arte e à... more Este pequeno livro, dedicado à metodologia do trabalho científico aplicada à história da arte e às ciências do património, foi pensado como um recurso de apoio aos alunos universitários que pretendem dar os primeiros passos na investigação científica nestas áreas de trabalho. Aqui se expõe uma breve reflexão sobre o conceito de Ciência, sobre os métodos científicos, sobre as ciências humanas e sociais, o saber histórico e a História da Arte, discorrendo sobre o seu carácter transdisciplinar e sobre as suas metodologias científicas, bem como sobre a missão do historiador da arte. A segunda parte deste volume trabalha sobre assuntos mais práticos, relacionados com a pesquisa e a ordenação dos materiais. O último momento deste manual incide sobre (alguns) problemas relacionados com a redacção e a apresentação de trabalhos de cariz académico e científico.
digitAR, 2020
Ao citar conteúdos da presente revista, os autores deverão identificar sempre o título da revista... more Ao citar conteúdos da presente revista, os autores deverão identificar sempre o título da revista (digitAR), data de edição, número do volume e páginas.
digitAR - Extra Number, 2020
The Centre as Margin. Eccentric Perspectives on Art is a multi-authored volume of collected essay... more The Centre as Margin. Eccentric Perspectives on Art is a multi-authored volume of collected essays that answer the challenge of thinking Art History, and the Arts in a broader sense, from a liminal point of view. Its main goal is thus to discuss the margin from the centre - drawing on its concomitance within study themes and subjects, ontological and epistemological positions, or research methodologies themselves. Marginality, eccentricity, liminality, and superfluity are all part of a dynamic relationship between centre and margin(s) that will be approached and discussed, from the point of view of disciplines as different and as close as art history, philosophy, literature and design, from medieval to contemporary art.
Resulting from recent research developed from the privileged viewpoint offered by the margin, this volume brings together the contributions of young researchers along with the work of career scholars. Likewise, it does not obey a traditional or a rigid diachronic structure, being rather organized in three major parts that organically articulate the different essays. Within each of these parts in which the book is divided, papers are sometimes organized according to their timeframes, providing the reader with an encompassing (though not encyclopedic) overview of the common ground over which the various artistic disciplines build their methodological, theoretical, and thematic centers and margins. The intended eccentricity of this volume – and the original essays herein presented – should provide researchers, scholars, students, artists, curators, and the general reader interested in art with a refreshing approach to its various scientific strands.
No Rasto da Devoção. Escultura em pedra no Convento de Cristo. Séculos XIV a XVI, 2018
Com a colaboração de mais de duas dezenas de autores, a obra propõe uma narrativa iconológica a p... more Com a colaboração de mais de duas dezenas de autores, a obra propõe uma narrativa iconológica a partir das principais devoções do Portugal dos séculos XV e XVI: do nascimento à morte, passando pela redenção e pelo encontro com Deus, pela cura do corpo e pela salvação da alma.
Recuperando o universo devocional que motivou a criação das obras de arte, constitui uma obra de referência nos domínios da História da Arte, da Iconografia e da Conservação e Restauro.
Com coordenação científica de Maria de Lurdes Craveiro, Joana Antunes e Carla Alexandra Gonçalves, constitui o catálogo da exposição “No Rasto da Devoção: Escultura em Pedra no Convento de Cristo (século XIV-XVI)”, patente no Convento de Cristo, Tomar, até ao dia 27 de Julho de 2018.
ÍNDICE
Apresentação
Andreia Bianchi Aires de Carvalho Galvão
Introdução
Maria de Lurdes Craveiro, Joana Antunes, Carla Alexandra Gonçalves
I. A proteção patrimonial no Convento de Cristo
Maria de Lurdes Craveiro
II. O habitat da escultura
Joana Antunes
III. A formação e a organização do trabalho escultórico
Carla Alexandra Gonçalves
IV. Escultura devocional: da oficina de Mestre Pero ao estaleiro da Batalha
Francisco Pato de Macedo
V. A grande oficina: entre Coimbra e Tomar
1. O SÉCULO XV: OFICINAS E PODER NOS CIRCUITOS DA IMAGEM
Joana Antunes
2. O SÉCULO XVI: HUMANISMO, DESCOBERTA E ESPIRITUALIDADE
Maria de Lurdes Craveiro
2.1. João de Ruão
Carla Alexandra Gonçalves
3. IMAGENS INVISÍVEIS E MUNDO SENSÍVEL: FUNÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA PINTURA E NA ESCULTURA PORTUGUESAS DOS SÉCULOS XV E XVI
Dalila Rodrigues
3.1. Anjo Ceroferário
Joana Antunes
3.2. A Virgem do Leite
Carla Alexandra Gonçalves
3.3. Calvário
Joana Ramôa Melo
3.4. Santíssima Trindade
Carlos A. Moreira Azevedo
3.5. S. Brás
Maria José Goulão
3.6. Arcanjo S. Miguel
Mário Jorge Barroca
3.7. Outras devoções: S. Sebastião, S. Roque e S. Vicente
Carlos A. Moreira Azevedo
VI. Intervenção de conservação e restauro
4. NO RASTO DA DEVOÇÃO: INTERVENÇÃO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO
Fernando Costa, Catarina Cunha, Nuno Pereira, Marco Rocha
5. NO RASTO DO ORIGINAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTUDO MATERIAL E TÉCNICO DE ESCULTURA POLÍCROMA
Ana M. Cardoso, Ana F. Machado, António Candeias, José C. Frade, Sara Valadas
VII. Catálogo
Carla Alexandra Gonçalves, Joana Antunes, Madalena Cardoso da Costa, Maria de Lurdes Craveiro, Maria João Vilhena de Carvalho, Pedro Ferrão
Bibliografia
Equipamentos Monásticos e Prática Espiritual, 2017
Obra que constitui uma reflexão alargada sobre o espaço habitado pelas comunidades monásticas, pr... more Obra que constitui uma reflexão alargada sobre o espaço habitado pelas comunidades monásticas, pretende discutir os modelos espaciais das ordens religiosas, refletir sobre a identidade das suas diversas filiações e estimular o debate em torno das várias dependências monásticas. O volume organiza-se em três grandes domínios temáticos:
I. O Espaço Devocional - a ponderação sobre a interação entre igreja e liturgia, em que o espaço assume a obrigatória reciprocidade com os objetos litúrgicos.
II. Ordenação, Regra e Espaço - a focalização do olhar sobre as dependências monásticas na circunscrição da obediência à Regra, refletindo sobre os problemas ligados à circulação interna e eficácia no usufruto do espaço.
III. Quotidiano e Reserva - a abordagem aos espaços normalmente arredados da visibilidade ao exterior, como a enfermaria, o dormitório, a cerca ou os paços que dialogam com o contexto clerical (interferindo nas áreas da saúde, repouso, lazer e morada), mas vitais para a estabilidade da estrutura material e espiritual das comunidades.
ÍNDICE
Apresentação
I. O ESPAÇO DEVOCIONAL
The fresco decoration of the church of the Cassinese monastery of San Sisto in Piacenza, Italy: meaning and function
Sonia Cavicchioli
Ritual, objetos litúrgicos e imagens nos Mosteiros de Santa Maria de Pombeiro e Alcobaça
Lúcia Maria Cardoso Rosas
O tesouro de Santa Clara-a-Velha: funcionalidade e articulação com a liturgia
Francisco Pato de Macedo
«Mais lugar pera se ver a Deos somente»: os cadeirais de coro manuelinos e a sua (in)visibilidade no espaço monástico
Joana Antunes
A festa do Corpus Christi no Mosteiro de Alcobaça nos séculos XIV e XV
Catarina Fernandes Barreira
O quotidiano musical no fim da Europa no século XVII: uma perspectiva sobre os primeiros anos do convento de S. Boaventura em Santa Cruz das Flores
Luís Henriques
II. ORDENAÇÃO, REGRA E ESPAÇO
Pratiques dévotionnelles et organisation de l’espace ecclésial dans les établissements de moniales au Moyen Age
Nicolas Reveyron
O coro alto: o convento de Cristo no arranque da Reforma Católica
Maria de Lurdes Craveiro
Espaço e vida monástica: a cartuxa de Évora entre a fundação quinhentista e a renovação pós-conciliar da vida religiosa
João Luís Inglês Fontes, Maria Filomena Andrade
Reformas Humanistas: o mosteiro de S. Miguel de Refojos de Basto e a fundação dos colégios de S. Bento e de S. Jerónimo, em Coimbra
Manuel Joaquim Moreira da Rocha
«El nuestro modo de proceder» e a especificidade da arquitectura da tipologia escolar jesuíta na província lusitana (1580-1759)
Inês Gato de Pinho
III. QUOTIDIANO E RESERVA
A última reforma do mosteiro da Batalha: 1541-1562
Pedro Redol
De scriptoria: para uma iconografia do espaço doméstico nos séculos XV e XVI
Marta Simões
«Para recreação de huns conegos clausurados»: estrutura e programa artístico da cerca monástica de São Vicente de Fora
Sandra Costa Saldanha
A capela do cruzeiro no dormitório novo do Convento de Cristo: o discurso moralizador em espaço de repouso
Gabriel Pereira
O Paço do Vigário na vila intra-muros de Tomar
Maria José Travassos Bento
O Paço do Infante D. Henrique no Convento de Cristo, em Tomar
Luísa Trindade, André Dias Goes
Relacionando a arte e a psicologia, este livro desenvolve uma abordagem que parte da psicologia d... more Relacionando a arte e a psicologia, este livro desenvolve uma abordagem que parte da psicologia da percepção visual para o encontro com a realidade artística, acolhendo o que se pode entender como configuração e representação artísticas.
... Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10316/647\. Tit... more ... Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10316/647. Title: Os escultores ea escultura em Coimbra : uma viagem além do Renascimento. Authors: Gonçalves, Carla Alexandra Martins Pedrosa. Keywords ...
univ-ab.pt, 2018
Esta pequena sebenta pretende funcionar como uma introdução aos assuntos propostos no seu título.... more Esta pequena sebenta pretende funcionar como uma introdução aos assuntos propostos no seu título. Neste sentido, trata-se de um texto de sistematização para todos quantos pretendem principiar o estudo nas matérias concernentes à Estética e à Teoria da Arte .
Na medida em que para compreendermos a contemporaneidade urge conhecer o que esteve antes de nós, porque o nosso horizonte cultural foi germinado em momentos tão anteriores ao nosso, é premente que possamos entender algumas ideias que (nos) sustentam, embora noutras conjunturas históricas e culturais, porque fundam aquilo no hoje nos tornámos. Assim, este volume abordará alguns casos teóricos relacionados com a Estética e com as Teorias da Arte entre a Antiguidade Clássica e o século XVI, em plena Época Moderna.
Uma das capacidades mais relevantes que possui a humanidade traduz-se na possibilidade de atribui... more Uma das capacidades mais relevantes que possui a humanidade traduz-se na possibilidade de atribuir sentidos e significados a significantes, ou de usar significantes para referir, para representar, para evocar, para comunicar, imaginar ou, por outras palavras, para lidar com o real. É por meio do pensamento simbólico que nos expressamos, que ideamos e que criamos, pelo que é esta via que permite conceber obras de arte. Nesta sessão debateu-se sobre o que é o pensamento simbólico para, regressando às origens, ou a Makapansgat (África do Sul), há três milhões de anos, e através da articulação de hipóteses, encontrar eixos que permitam revelar como se desenvolveu, desde o Australopithecus Africanus.
Guarda-se, na reserva do Convento e Cristo de Tomar, uma escultura de São Miguel Arcanjo que atri... more Guarda-se, na reserva do Convento e Cristo de Tomar, uma escultura de São Miguel Arcanjo que atribuímos a João Afonso. A respeito desta imagem, ainda desconhecida [n.º 00-ESC-12, (n.º UAMOC: 14)], revisitamos a escultura coimbrã do século XV, e determinadas obras que fazem parte do corpus do escultor, com o sentido de reverificar os seus dados biográficos mais complexos e problemáticos, particularmente o campo cronológico da sua acção, a dupla formação e o seu aprendizado.
Pretendo, com esta apresentação, realizar uma curtíssima viagem desde a ideia de arte, passando p... more Pretendo, com esta apresentação, realizar uma curtíssima viagem desde a ideia de arte, passando pela sua necessidade, até à teoria artística do século XX, com o sentido de enquadrar o pensamento estético e artístico de Arlindo Vicente no seu tempo.
In the earliest 40’s, Jean de Rouen sculpted a spectacular Depositio in the city of Coimbra. Even... more In the earliest 40’s, Jean de Rouen sculpted a spectacular Depositio in the city of Coimbra. Even if the recent historiography claim to integrate this artwork in the Chapel of the Holy Sepulchre from the monastic church of Santa Cruz (currently in the National Museum of Machado de Castro), the historical testimonies neglects this presence. In fact, since 1540, till the last ears of the XIXth century, there are no references to the monumental Entombment in Santa Cruz. These gaps has provoked my concern, and made me attempt to find more information about the historical fortune of this artwork. As in Coimbra there was not a (long) sculptural tradition in this iconographical theme, unlike what happened in France at that time, it was due to Jean de Rouen the creation of a new formal schema that would last, sparsely, till the early years of the 17th century. My goal is to compare the monumental group from Coimbra with some similar works conceived in French territory between the end of the 15th, and the first half of the 16th century, confront it with other sources of visual influence, as the tableaux vivant created in the (liturgical) theatres of the mysteries, and verify the historical fortune of this particular sculpture group. With this analysis I intend to claim that the Entombment from Coimbra was a very rare representation in the city, directly related with the French culture and taste and, last but not the least, that this fabulous representation was made by Jean de Rouen, even without knowing, for sure, what was its destination.
Sinopse O escultor João de Ruão, com actividade conhecida em Portugal entre 1528 e os finais da d... more Sinopse O escultor João de Ruão, com actividade conhecida em Portugal entre 1528 e os finais da década de setenta do mesmo século, enquadra-se numa conjuntura particular. Se a prática artística se perfila com uma atmosfera de necessário eruditismo, se os artistas trabalhavam de acordo com as regras científicas estavam, contudo, sujeitos a um sistema laboral ainda muito tradicional. Salvo as excepções de alguns artistas errantes e de alguns privilegiados, todos trabalhavam de acordo com os ditames impostos pelos Regimentos e pelas Posturas municipais (para além da encomenda) que prescreviam sobre a hierarquia das profissões (ou dos ofícios) e dos oficiais de um mesmo ofício no interior da sua oficina, controlando-os por meio de uma malha deliberativa. Partindo desta realidade, e na medida em que a historiografia artística tem vindo a difundir a ideia de que João de Ruão liderava uma amplíssima e operosa oficina, propomo-nos rever as efectivas relações que este artista manteve com outros homens, nacionais e estrangeiros, especialmente com Lucas Gonçalves, Bernardim Frade, António Gomes, Tomé Velho, Jacques Boucher e Jacques Loquin, que têm sido sistematicamente enquadrados no seu aro de actuação como criados, aprendizes ou oficiais. Palavras-chave: escultura em pedra, século XVI, João de Ruão, oficina artística, Coimbra Abstract The sculptor João de Ruão, with activity known in Portugal between 1528 and the end of the seventies of the same century, fits in a particular conjuncture. If the artistic practice was framed by an atmosphere of scholarship, if the artists worked according to scientific rules, they were, however, liable to a very traditional labor system. Except some wandering and some privileged artists, all the rest worked according to the dictates imposed by the Regiments and by the municipal laws that prescribed on the hierarchy of the professions within their workshop, controlling them through a deliberative mesh. The artistic historiography has spread the idea that João de Ruão leded a very large and efficient workshop. In this sense, we wil review the actual relations between this artist and other ones, national and foreign, especially with Lucas Gonçalves, Bernardim Frade, António Gomes, Tomé Velho, Jacques Boucher and Jacques Loquin, who have been systematically framed in their actions as apprentices, servants, or officials of João de Ruão.
Propomo-nos pensar sobre a representação do corpo, entendido como uma realidade psicofísica, ou ... more Propomo-nos pensar sobre a representação do corpo, entendido como uma realidade psicofísica, ou como corpo que é mente e mente que é corpo. Escolhemos a dimensão íntima do corpo, ou o que chamamos corpo íntimo, reconhecendo-o como uma entidade que não é a nudez da carne mas do espírito, e que vem a lume, na sua densidade centrípeta, quando se assume na sua existência mais arrebatadas, já que a libertação do corpo íntimo regula as crises a que o corpo se sujeita quando se marginaliza.
Seleccionamos a representação fotográfica do corpo pelo carácter da fotografia, tida como imagem objectiva do real que mascara pouco o referente. Por outro lado, entendemos a fotografia como um meio de desocultar a margem, ou de libertá-la, quando o corpo-forma se oferece como corpo crepuscular, como corpo-drama, como corpo-angústia, como corpo natural (e naturalmente corpo), como corpo íntimo, ou como corpo-manifesto, sempre livre de artifícios.
Assim nos cabe o problema da representação do corpo como um centro que expele as margens, como um unicum que pode transgredir num todo, como verdade e inverdade do sujeito que é, e do sujeito que o capta e fixa através da imagem, importando ainda entender as relações que se promovem com o receptor, entendido como outro corpo que se cruza nestes caminhos e que ouve os sons dos corpos que podem consubstanciar ou renegar o seu.
O teu corpo é meu, pelo que a imagem da tua margem íntima aquietar-me-á, quando me sobreelevo na vida.
Procuramos, centrando-nos na obra de Félix Nadar (1820-1910) e de Peter-Joel Witkin (1939 -), encontrar algumas anatomias da intimidade ao centro como margem, configurando-se a fotografia do corpo (também no caminho que separa estes dois artistas) como um espaço de criação de novas visibilidades, especialmente dos campos centrais como margens, que confirmam que nem todos nos intituímos através dos mesmos traços gerais, ainda que sejamos todos, ou que tenhamos todos um corpo que é livre e que nos cumpre proteger.
(Habeas Corpus).
Practice, aims at bringing together the researchers interested in (re)thinking the space once inh... more Practice, aims at bringing together the researchers interested in (re)thinking the space once inhabited by monastic communities, as well as the tools and strategies applied to each one of the spatial units that make the monastery a whole. One of the ruling guidelines of this meeting will be the discussion regarding the models applied by religious orders in pursuance of the formulation of their own spatial strategies, as well as the supposed identity of their options. Additionally, we aim to promote reflection upon the seemingly stable nature of the objects planned to integrate and activate each monastic space. The proposals and the debates are welcome to approach specifically but not exclusively the case of the Convent of Christ and the military orders. The effectiveness and functionality of space, form, and the the circulation strategies themselves defined by numerous religious orders depends hugely on the choices made for their furnishings, fittings, and main cellular entities, such as the church, the sacristy, the cloister or the monastic enclosure. Their features and organization may concur to a peculiar and whole integration of the monastic space or, on the contrary, may establish alternative dynamics that pervert the usual sense of spatiality and install undesired tensions. Space thus becomes an operative tool (and a decisive equipment) in the creation of a forged image. Furthermore the objects that dialogue with space share its nature and
This international and interdisciplinary conference, draws on art and image to further explore th... more This international and interdisciplinary conference, draws on art and image to further explore the marginal potential of the centre, whether as a representational space, a main theme, subject or narrative, a figure, character or behaviour, or as a theoretical and methodological approach. We welcome thus all participants and contributions that relate, directly or peripherally, with the artistic phenomenon, in all its historical times, up to the present.
The topics suggested for proposed papers, which do not exclude marginal proposals to these themes and questions, are the following:
Inquiring (on) the edge: theoretical and methodological approaches
The margin at the centre, or the centre as margin: processes, themes, subjects, characters
The limits of Art: interart relations, art and image, ergon and parergon
Transgression and Paradox: (im)possibilities
Monstrum monstrat: monstrosity, the limits of the human, and the eloquence of ontological indeterminacy
A place for the margin: real, operative, and symbolical spaces
Please send abstracts of no more than 400 words (20 min. presentation) and a short biographical note (300 words) to coloquioamargem@gmail.com no later than March 5, 2017. Abstracts and papers may be presented in Portuguese, Spanish, English and French.
All participants will be notified by the end of March, with the immediate communication of the definite programme.
Estética e Teoria da Arte. Sobre o mundo da Arte e do Belo entre a Antiguidade e o século XVI, Oct 18, 2018
O objectivo de um Mestrado é a realização de um trabalho de cariz académico e científico, ou um l... more O objectivo de um Mestrado é a realização de um trabalho de cariz académico e científico, ou um livro, com informação inédita e que forneça conhecimento à comunidade (científica e civil). Para que o nosso trabalho possa fazer parte do mundo das ciências, tem de oferecer-se como um passo em frente relativamente ao que já foi estudado, e ao que a ciência já determinou, e tem de ultrapassar a mediania dos empreendimentos, ou seja, tem de realizar-se em moldes científicos. Tratamos, pois, de produzir conhecimento sobre um determinado conteúdo e, para isso, devemos encalçar um cômputo de normas que dão seguimento às propostas que executamos, intentando criar, ou estabelecer novos pontos de vista sobre um caso particular que a ciência ainda não trabalhou e que merece inquirição, na medida da evolução do saber.
Património da Humanidade do Centro de Portugal, 2019
in Antunes, J., Craveiro, M. d. L., Gonçalves, C. A., (Eds.), The Centre as Margin: Eccentric Perspectives on Art, Vernon Press, 2019.
The photographic representation of the body is a reflection that can either hide or release the m... more The photographic representation of the body is a reflection that can either hide or release the margin. This happens when the body-shape changes into the body-drama, or the body-anguish, or solely the body as the image of a time and a space, within a framework that closely relates with the one who chooses to turn it into a manifesto. While dealing with body and photography, we have in our hands the problem of the representation of the body as a center that expels the margins, as a unicum that may infringe on the whole. At the same time, truth and untruth to the subject that apprehends the photography, this ambiguity also applies to the one that was fixed through the image. The array of relations promoted with the observer, understood as another body that crosses these paths, hearing the sounds of the (other) bodies that can simultaneously substantiate or deny his own, is thus a matter of the utmost importance to this work. With this paper, I propose to investigate the body in its public, private, and intimate dimensions, in relation to the possibilities of its representation through the image. By focusing on the work of Félix Nadar (1820-1910) and of Peter-Joel Witkin (1939), I will search for the anatomy of intimacy within the margin framed by the center, approaching the photography of the body (as well as the path that separates these two artists) as a space for the creation of new visibilities and as a peripheral field respecting the center. * On my previous work on the third dimension of the body, I tried to approach the intimate body as the interior dwelling, or the depths of the soul (of Saint Agustine), the subject in the persona (of Kant) or the possibility of existence
O capítulo versa sobre a relação entre as três dimensões do corpo -- o corpo público, privado e í... more O capítulo versa sobre a relação entre as três dimensões do corpo -- o corpo público, privado e íntimo -- e sobre a possibilidade de a Arte se consubstanciar num lugar de reconciliação do corpo em crise que, por seu turno, advém do conflito entre estas três dimensões.
This paper focuses on the fruitful and old relations between art and knowledge. It will concentra... more This paper focuses on the fruitful and old relations between art and knowledge. It will concentrate on reflecting either in perception examples (the first unit of knowledge) and in representation examples, based on the following main ideas: perception as a representation of reality; art as representation, mediated by the artist; artistic representation as a new representation, mediated by the thought and the expectations of the addressee; thought as a flow of images; words generate images and images generate words; art as the unmistakable locus of thought production.
Perception is the beginning of a great relational experience which connects us to the world, and allows us to know and to perform. Mankind’s chief accomplishment is the creation of new worlds, or unreal realities that maximize experience – and that is conveyed by art.
As perception is a representation of reality, the work of art is based on that representation. It is also intersected by the mental and sociocultural processes of the artist, who establishes relations with his public. On the other hand, reception of the work of art leads to new representations, which are formed by everyone who establishes some kind of connection with it, again through perception. When individuals realize that they think about what they perceive, producing their own mental images evoked by the work of art, they produce knowledge by acting upon their own representations. Therefore, art is conceived as a representation based on another representation, and this leads to multiple possibilities of interpretation. It also generates new representations that frame all experiences.
Both symbolic thought and art lie on the edge between conscious and unconscious processes. Art happens when we expand the possibilities of every sign, of those that exist and of those that do not yet exist; therefore, art happens when we expand the possibilities to enhance man himself.
Cimento. Cat. Exposição., 2011
CICAPC_CORES 76/78, Grupo de Intervenção do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, 2010
Cat. da Exposição Comemorativa do 6º Centenário do Nascimento do Infante D. Henrique, O Rosto do Infante, 1994
Cat. da Exposição Comemorativa do 6º Centenário do Nascimento do Infante D. Henrique, O Rosto do Infante, 1994
Ad Limina: revista de investigación del Camino de Santiago y las peregrinaciones. Santiago de Compostela: Xestión do Plan Xacobeo. Vol. XI, p. 183-212, 2020
In this paper we intend to introduce some Portuguese sculptural images of Saint James produced du... more In this paper we intend to introduce some Portuguese sculptural images of Saint James produced during the Modern Period. Based on the premise that the artistic practices of each time-period are directly related to their contemporary and previous contexts, we started this journey years earlier, developing what is known about the evolution of Portuguese veneration of saints and pilgrimage from the Middle Ages till the end of the Modern Period. Sculptural production devoted to Saint James, or to other saints can be discovered in the human and devotional landscape and also in social, cultural, political and economic fields. After sketching this contextual environment, some images of Saint James (Pilgrim, Apostle , Horseman and Moor-slayer) from 15th to 18th centuries, are examined and compared, in order to analyse the material influences, formal evolutions, preferences and iconographic models of a Saint who enjoyed immense popularity and variety of expression in the Iberian peninsula. This study allows us to conclude that, during this period, commissioners preferred representations of Saint James as pilgrim, despite the high degree of iconographic ambiguity reflected in the symbolic and devotional aspects of these representations.
Um ano volvido sobre o primeiro evento comemorativo dos 800 anos da Abadia cisterciense de Santa ... more Um ano volvido sobre o primeiro evento comemorativo dos 800 anos da Abadia cisterciense de Santa Maria de Celas, quis a Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais expandir os trabalhos científicos realizados e apresentados por essa ocasião, especialmente consagrados aos tempos fundeiros e à ampla idade medieval desta instituição religiosa.
Porque a história de Santa Maria de Celas é inesgotável, bem como o entendimento dos seus espaços e do seu imenso recheio artístico (in loco e deslocalizado depois do falecimento da sua última freira, em 15 de Abril de 1883), urgia prosseguir a investigação, promovendo-se, assim, um segundo encontro, coordenado cientificamente por Carla Alexandra Gonçalves, dedicado às épocas moderna e contemporânea e centrado no património arquitectónico, escultórico, pictórico e musical da Abadia de Celas.
Assim se desenhou o II Colóquio que pretende revelar e discutir alguns problemas fundamentais deste complexo (e ainda tão ignorado) espaço religioso a partir do seu legado artístico, sem, todavia, querer esgotar o assunto que é tão amplo quanto inexplorado.
Esperamos, com este encontro, contribuir para desocultar e reaver este universo entre cercas que a cidade foi abraçando, através de olhares heurísticos e hermenêuticos, atentos às formas e aos espaços, com o sentido de continuar a levantar véus e trazer à superfície o que o tempo foi soterrando, sempre a partir de pequenos eixos de problemas que cumprem examinar para gerar as (tão) esperadas totalidades.