Eduardo Sumares | Universidade Católica Portuguesa (original) (raw)
Masters Candidate at the Institute of Political Studies of the Catholic University of Portugal. Currently completing academic credits in preparation for thesis.
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Papers by Eduardo Sumares
Portugal vive ainda hoje as consequências económicas da crise de sua dívida pública, nomeadamente... more Portugal vive ainda hoje as consequências económicas da crise de sua dívida pública, nomeadamente, alto nível de desemprego e baixo crescimento do produto. A recuperação da economia do país passa pela compreensão dos mecanismos que levaram ao aumento de sua dívida soberana e culminaram na necessidade de auxílio do Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional. Por meio de encadeamentos lógicos, o ensaio relaciona a criação da zona do euro à escalada da dívida pública e à perda de competitividade da economia portuguesa. Demonstra a impossibilidade de, no curto prazo, o país lograr, simultaneamente, diminuir o rácio da dívida pública relativamente ao produto interno bruto e volta a crescer economicamente. Na conclusão, o ensaio defende, como única estratégia viável de curto prazo, a estabilização do rácio da divida face o PIB e a condução de processo de desvalorização interna – a fim de recuperar a competitividade da economia portuguesa. Apenas assim, argumenta-se, poderá haver crescimento económico e superávites primários que permitam reduzir o rácio dívida/PIB no médio e longo prazos e, consequentemente, eliminar essa vulnerabilidade das finanças do país.
Portugal vive ainda hoje as consequências económicas da crise de sua dívida pública, nomeadamente... more Portugal vive ainda hoje as consequências económicas da crise de sua dívida pública, nomeadamente, alto nível de desemprego e baixo crescimento do produto. A recuperação da economia do país passa pela compreensão dos mecanismos que levaram ao aumento de sua dívida soberana e culminaram na necessidade de auxílio do Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional. Por meio de encadeamentos lógicos, o ensaio relaciona a criação da zona do euro à escalada da dívida pública e à perda de competitividade da economia portuguesa. Demonstra a impossibilidade de, no curto prazo, o país lograr, simultaneamente, diminuir o rácio da dívida pública relativamente ao produto interno bruto e volta a crescer economicamente. Na conclusão, o ensaio defende, como única estratégia viável de curto prazo, a estabilização do rácio da divida face o PIB e a condução de processo de desvalorização interna – a fim de recuperar a competitividade da economia portuguesa. Apenas assim, argumenta-se, poderá haver crescimento económico e superávites primários que permitam reduzir o rácio dívida/PIB no médio e longo prazos e, consequentemente, eliminar essa vulnerabilidade das finanças do país.