Ingrid Gomes | UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Rio de Janeiro State University (original) (raw)

Papers by Ingrid Gomes

Research paper thumbnail of Os Estudos sobre Relações Raciais no Brasil: Uma Análise da Produção Recente (1994-2013)

Sociologia Brasileira Hoje II, 2018

Research paper thumbnail of Direita, volver!

Revista Horizontes ao Sul, 2018

No último dia 28 de outubro foi eleito o próximo presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, do... more No último dia 28 de outubro foi eleito o próximo presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), com uma percentagem de 55,1% dos votos válidos, contra 44,9% de seu adversário, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT). Bolsonaro conseguiu atingir distintas formas de pensamento ideológico e recortes sociais em torno da construção de um projeto de governo bastante controverso. A identificação que a população teve com seu discurso violento sobre segurança pública e corrupção foi revertida em maioria eleitoral, apesar de sua ampla rejeição inicial, atribuída à mesma radicalidade que o faria exitoso. Mas como um candidato e um partido que até 2018 não possuíam visibilidade nacional alcançaram a presidência do maior país da América Latina? Para delinear algumas respostas, optamos por mostrar neste breve texto como se construiu a base para o golpe parlamentar à presidência de Dilma Rousseff (PT), ápice do processo que levou ao clima de desconfiança nas instituições e proporcionou um vácuo de credibilidade política, o qual a direita soube aproveitar de maneira eficaz. Além disso, com o intuito de apresentar um panorama da construção da candidatura de Bolsonaro, mostraremos também as principais reações dos seus opositores ao longo deste processo eleitoral. Reeleita com uma maioria de votos bastante apertada no segundo turno das eleições presidenciais de 2014 contra o candidato Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), 51,64% versus 48,36%, Dilma Rousseff teve em seu segundo governo uma forte oposição interna (entre os congressistas), engrossada pelo apelo popular e a enfática oposição da mídia. Algo à primeira vista contornável, uma vez que seu governo era gerido por coalizões com a marcante presença do peemedebista Michel Temer, vicepresidente e um dos líderes daquele que é considerado o maior partido de centro e, portanto, capaz de fazer alianças suficientemente fortes e estáveis em prol da governabilidade.

Research paper thumbnail of Relações Raciais no Brasil Contemporâneo: uma análise da produção acadêmica dos últimos vinte anos (1994-2013)

Revista Sinais Sociais, 2016

O tema das relações raciais ocupa um lugar central nas ciências sociais brasileiras desde a sua i... more O tema das relações raciais ocupa um lugar central nas ciências
sociais brasileiras desde a sua institucionalização. Nas últimas
décadas, porém, a politização da questão deu nova forma à
área de estudos. O objetivo deste trabalho é discutir a produção
recente das ciências sociais sobre raça a partir dos artigos
publicados nos últimos vintes anos (1994-2013) sobre o tema
pelas principais revistas acadêmicas nacionais. Apresentamos
aqui os resultados preliminares de uma parte da pesquisa que
se baseia somente nos textos acadêmicos disponibilizados pelo
portal de divulgação científica SciELO.br.

Research paper thumbnail of Brasil a la Penumbra

Observatorio de las Democracias - Sur de México y Centroamérica, 2018

Definición de miedo: Sugerencia: "ante las reacciones de la oposicion a las noticias falsas, atac... more Definición de miedo: Sugerencia: "ante las reacciones de la oposicion a las noticias falsas, atacando más a su adversário". 2 El resultado de la segunda vuelta de las elecciones presidenciales en Brasil el último domingo, 28 de octubre, trajo más incertezas que certezas para el escenario político nacional brasileño y también para el internacional.

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Sociologia Brasileira Hoje II, 2018

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Revista Horizontes ao Sul, 2018

No último dia 28 de outubro foi eleito o próximo presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, do... more No último dia 28 de outubro foi eleito o próximo presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), com uma percentagem de 55,1% dos votos válidos, contra 44,9% de seu adversário, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT). Bolsonaro conseguiu atingir distintas formas de pensamento ideológico e recortes sociais em torno da construção de um projeto de governo bastante controverso. A identificação que a população teve com seu discurso violento sobre segurança pública e corrupção foi revertida em maioria eleitoral, apesar de sua ampla rejeição inicial, atribuída à mesma radicalidade que o faria exitoso. Mas como um candidato e um partido que até 2018 não possuíam visibilidade nacional alcançaram a presidência do maior país da América Latina? Para delinear algumas respostas, optamos por mostrar neste breve texto como se construiu a base para o golpe parlamentar à presidência de Dilma Rousseff (PT), ápice do processo que levou ao clima de desconfiança nas instituições e proporcionou um vácuo de credibilidade política, o qual a direita soube aproveitar de maneira eficaz. Além disso, com o intuito de apresentar um panorama da construção da candidatura de Bolsonaro, mostraremos também as principais reações dos seus opositores ao longo deste processo eleitoral. Reeleita com uma maioria de votos bastante apertada no segundo turno das eleições presidenciais de 2014 contra o candidato Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), 51,64% versus 48,36%, Dilma Rousseff teve em seu segundo governo uma forte oposição interna (entre os congressistas), engrossada pelo apelo popular e a enfática oposição da mídia. Algo à primeira vista contornável, uma vez que seu governo era gerido por coalizões com a marcante presença do peemedebista Michel Temer, vicepresidente e um dos líderes daquele que é considerado o maior partido de centro e, portanto, capaz de fazer alianças suficientemente fortes e estáveis em prol da governabilidade.

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Revista Sinais Sociais, 2016

O tema das relações raciais ocupa um lugar central nas ciências sociais brasileiras desde a sua i... more O tema das relações raciais ocupa um lugar central nas ciências
sociais brasileiras desde a sua institucionalização. Nas últimas
décadas, porém, a politização da questão deu nova forma à
área de estudos. O objetivo deste trabalho é discutir a produção
recente das ciências sociais sobre raça a partir dos artigos
publicados nos últimos vintes anos (1994-2013) sobre o tema
pelas principais revistas acadêmicas nacionais. Apresentamos
aqui os resultados preliminares de uma parte da pesquisa que
se baseia somente nos textos acadêmicos disponibilizados pelo
portal de divulgação científica SciELO.br.

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Observatorio de las Democracias - Sur de México y Centroamérica, 2018

Definición de miedo: Sugerencia: "ante las reacciones de la oposicion a las noticias falsas, atac... more Definición de miedo: Sugerencia: "ante las reacciones de la oposicion a las noticias falsas, atacando más a su adversário". 2 El resultado de la segunda vuelta de las elecciones presidenciales en Brasil el último domingo, 28 de octubre, trajo más incertezas que certezas para el escenario político nacional brasileño y también para el internacional.