Sheila Hue | UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Rio de Janeiro State University (original) (raw)
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Papers by Sheila Hue
Brasil/Portugal. Diálogos sobre literatura, 2022
O artigo aborda práticas de leitura e escrita na Bahia colonial, centrando-se no caso do jovem p... more O artigo aborda práticas de leitura e escrita na Bahia colonial, centrando-se no caso do jovem poeta luso-baiano Bartolomeu Fragoso, condenado pela Inquisição na Bahia em 1592, e na leitura proibida, e musical, do livro La Diana, de Jorge de Montemor.
, 2021
Artigo publicado no jornal O Globo em 15 de agosto de 2021, sobre a edição "Carta de achamento do... more Artigo publicado no jornal O Globo em 15 de agosto de 2021, sobre a edição "Carta de achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha.
Transnational Portuguese Studies, 2020
The Portuguese maritime expansion begun in the fifteenth century ushered in a period of widesprea... more The Portuguese maritime expansion begun in the fifteenth century ushered in a period of widespread cultural exchange, culminating in the discovery of America. The encounter with this ‘New World’ led not only to refashionings of the world map but, most importantly, to a reassessment of existing knowledge and beliefs as Europeans came in contact with cultures vastly different from their own. This impact resulted in a vast body of texts produced by European voyagers, missionaries, merchants, cosmographers and settlers, whose attempt to record and reflect on early encounters offers a true summary of the various perspectives and aims involved in maritime enterprises to the New World.
One of the most interesting and yet little studied part of this corpus relates to English voyages to Brazil in the sixteenth century. Throughout the first century after its discovery, Brazil was intermittently visited by English travellers bent of varying purposes: from replenishing their ships to trading with locals, from exploring unknown parts of Iberian possessions to amassing for themselves at least a portion of their riches. At one point the English cosmographer Richard Hakluyt even proposed that permanent English settlements be established at strategic sites along the Brazilian coast, to aid English expeditions to the Pacific. The extant records of such voyages, which begin with Sebastian Cabot’s in 1526, form a fascinating testament to the changing commercial, religious and political relations between Elizabethan England and the Portuguese colony. From these accounts – travelogues, letters, relations and depositions – three main periods can be discerned: a first period of exploration, a second, of trade, and, from the late 1570s, a period of systematic corsair attacks. The latter is largely a result of deteriorating relations between England and Spain followed by the union of the Iberian crowns under Spain in 1580.
Accounts of these voyages reveal little known details of the triangulated relations between Europe, Africa and the New World. In this essay we focus on accounts of three notorious attacks on the Brazilian coast – to Salvador (1587), to Santos (1591) and to Recife (1595) – which not only exemplify the vivid transatlantic activity unravelling in the late sixteenth-century, but, most importantly, highlight Anglo-Portuguese relations in early colonial Brazil.
[
Revista Camoniana, 2003
O artigo analisa algumas peculiaridades do paratexto da primeira edição de Os Lusíadas, tendo com... more O artigo analisa algumas peculiaridades do paratexto da primeira edição de Os Lusíadas, tendo como horizonte os paratextos de obras publicadas na segunda metade do século XVI.
Abril, 2019
O artigo busca demonstrar que o soneto, na época de Camões, era também cantado, e com acompanhame... more O artigo busca demonstrar que o soneto, na época de Camões, era também cantado, e com acompanhamento musical, o que contraria a noção tradicional do “divórcio entre a música e a poesia”. Para tanto, procura iluminar o cenário cortesão das práticas poéticas e musicais trazendo à discussão os livros de vihuela, El Cortesano, de Luís Milán, e La Diana, de Jorge de Montemór.
Metamorfoses, 2019
Breve interpretação do poema "Camões na Ilha de Moçambique", de Jorge de Sena, publicada no númer... more Breve interpretação do poema "Camões na Ilha de Moçambique", de Jorge de Sena, publicada no número especial da revista Metamorfoses, da Cátedra Jorge de Sena para Estudos Literários Luso-Afro-Brasileiros, organizado por Gilda Santos.
Brasil e Portugal no século XIX: encontros culturais , 2019
Figura singular do contexto literário de sua época, Caetano Lopes de Moura, de ascendência africa... more Figura singular do contexto literário de sua época, Caetano Lopes de Moura, de ascendência africana, fez boa parte de sua carreira em Paris, para onde se mudou ainda jovem. Na França, estudou medicina, atuou como cirurgião no exército de Napoleão e em seguida dedicou-se a uma prolífica carreira literária, obtendo o apoio financeiro do imperador D. Pedro II. Traduziu livros do Romantismo, escreveu obras próprias e uma autobiografia, esta por encomenda do monarca brasileiro. Nos estudos camonianos, Lopes de Moura é um pioneiro, no Brasil, na então disputada missão de editar criticamente Os Lusíadas.
Dicionário de Luís de Camões, 2011
Verbete sobre a primeira edição da lírica camoniana. In Vítor Aguiar e Silva (coord.), Dicionário... more Verbete sobre a primeira edição da lírica camoniana. In Vítor Aguiar e Silva (coord.), Dicionário de Luís de Camões, Lisboa, Caminho, 2011.
Revista Convergência Lusíada, 2012
The object of this paper is a parody of the first canto of Os Lusíadas, written in 1589 by four ... more The object of this paper is a parody of the first canto of Os Lusíadas, written in 1589 by four Theology students at Universidade de Évora, and its significance in the Camões' reception during the last period of the 16 th century.
Por escrito - Lições e relatos do mundo luso-brasileiro, 2018
Pero de Magalhães de Gandavo redigiu pelo menos quatro versões de sua obra sobre o Brasil: dois t... more Pero de Magalhães de Gandavo redigiu pelo menos quatro versões de sua obra sobre o Brasil: dois tratados e duas Histórias. A principal alteração realizada na passagem dos tratados para as Histórias foi a supressão de elementos disfóricos na descrição da colônia portuguesa e a inclusão de lugares comumente empregados por cronistas ibéricos nos relatos sobre o Novo Mundo. Este trabalho pretende analisar como a descrição da natureza e dos povos nativos do Brasil se equilibra entre a experiência do viajante e os topoi clássicos retirados, por exemplo, de Heródoto e mesmo da poesia bucólica. Para tanto, partirei dos emblemas-poemas de Oswald de Andrade no livro Pau-Brasil, que se apropriaram e recriam frases da História da província Santa Cruz, de Gândavo.
Atas da II Semana de Filologia na USP, 2009
Neste artigo propõe-se uma nova datação para a obra de Pero de Magalhães de Gândavo sobre o Brasi... more Neste artigo propõe-se uma nova datação para a obra de Pero de Magalhães de Gândavo sobre o Brasil a partir da análise dos manuscritos Tratado da Terra do Brasil, Tratado da província do Brasil, do códice escurialense da História da província Santa Cruz e do impresso de mesmo título, publicado em Lisboa em 1576.
Signum - Revista da ABREM, 2017
The beginning of the 19th century marks a change in the diffusion and appreciation of Gil Vicente... more The beginning of the 19th
century marks a change in the diffusion
and appreciation of Gil Vicenteǯs drama,
with the work of F. Boutewerk and
Ferdinand Denis on Portuguese
literature. In 1834, the liberal exiles J.V.
Barreto Feio and José Gomes Monteiro
published in Hamburg a third edition of
the Copilaçam, in three volumes, which
contained a biographical essay. Four
years later, Um auto de Gil Vicente, by
Almeida Garrett, is staged in Lisbon with
great success. Biographical writings in
the 19th century oscillate between, on the
one hand, biography and fictional
narrative and, on the other, biography
based on historical research. The
biographical construction of Gil Vicente
is caught in the tension between these
two poles, responding to the political or
literary views of its agents.
Revista Brasileira , 2016
Camões nos prelos de Portugal e Europa ( 1 5 6 9 ‑2000). A Biblioteca Camoniana de D. Manuel II, 2015
Este artigo aborda a história editorial da obra camoniana no Brasil nos séculos XIX e XX, através... more Este artigo aborda a história editorial da obra camoniana no Brasil nos séculos XIX e XX, através das edições mais significativas do período, articulando-a ao desenvolvimento da imprensa e do público leitor, às políticas e práticas educacionais, e investigando os diferentes critérios de crítica textual empregados. Procura-se também apontar a contribuição de editores, estudiosos e professores para os estudos camonianos e para a divulgação da obra no Brasil. Summary This article explores the history of the editions of Luis de Camões's work in Brazil during the nineteenth and twentieth centuries, focussing on the most relevant publications, establishing links with the development of printing and of a reading public in Brazil, and with educational policies and practices, and investigating the different editorial approaches followed. There is also consideration of the contribution of publishers, scholars and teachers to Camões studies and to the diffusion of his work in Brazil. século xix Luís de Camões e os seus Lusíadas teriam uma primeira edição brasileira apenas em 1821, ano decisivo para o futuro do mercado livreiro no Brasil. Após séculos de interdição, por parte da Coroa, da impressão de livros em território brasileiro, e em seguida a 13 anos de monopólio da Impressão Régia, instalada logo após a chegada da família real à colônia, as novas viragens políticas e ideológicas fizeram cair o monopólio régio assim como a censu-ra prévia aos livros. Antes, entretanto, das novas diretrizes para o negócio do livro no Brasil, o livreiro francês Pierre Constant Dalbin montara o seu negócio mandando imprimir em Paris, à sua custa, livros que vendia em loja própria no Rio de Janeiro, situada à rua Direita, n.º 9. 575 A prática de imprimir em França 575 Marcia Abreu, "Libraires et editeurs français à Rio de Janeiro : les cas de Paul Martin et Pierre Constant Dalbin", in D. Cooper-Richet e J-Y. Mollier (orgs.), Le commerce transatlantique de librairie, un des fondaments de la mon-dialisation culturelle (France, Portugal, Brésil, XVIIIe-XXe siècle), Campinas, edições destinadas ao Brasil se estenderia até o princípio do sé-culo XX. A primeira publicação brasileira de Os Lusíadas nasce da iniciativa de Dalbin, sendo impressa em Paris, e reproduz a edição realizada em 1820 por Theofile Barrois na tipografia Smith, cuja lição textual segue a do Morgado de Mateus, popularizada um ano antes pelo editor francês Aillaud. Na folha de rosto da primeira edição brasileira não há referências à tipografia francesa, e o livreiro registra ao pé do frontispício a nacionalidade da sua epopeia: "Rio de Janeiro. Vende-se em casa de P. C. Dalbin e Cª." Ainda em 1821, a família real retorna a Portugal, inicia-se o período de regência do príncipe D. Pedro e o movimento de independência começa a gestar-se também na atuação das novas tipografias, muito voltadas, nos anos seguintes, para as questões políticas. 576 O separatismo, o constitucionalismo e o liberalismo agenciavam a construção da nova nação, que viria a se tornar independente em 1822, e a publicação de uma primeira edição brasileira de Os Lusíadas nesse contexto é significativa. O pecadilho de ter sido impressa em França viria a ser sanado em 1841 pelos irmãos Laemmert, alemães estabelecidos no Rio de Janeiro, que imprimem o poema na tipografia da família, em dois volumes [32], com extremo apuro gráfico, numa bem realizada edição, em que figuram estampas em cores, moldadas nas da edição do Morgado de Mateus, e o retrato do poeta imi-tado do gravado por Gérard. Os dois tomos camonianos inau-guram a "Biblioteca de poetas clássicos da língua portuguesa", que daria à estampa nos anos seguintes as obras de Gregório de Matos e Tomás Antônio Gonzaga. Eduardo Laemmert, editor atento às discussões ecdóticas em torno das edições camonianas de seu tempo, opunha-se à edição de 1821 e, portanto, à lição do Morgado de Mateus, e, fazendo coro com seus contempo-râneos portugueses, publicava o que julgava ser a melhor, a edição elaborada por J. V. Barreto Feio e J. G. Monteiro, saída dos prelos de Langhoff, em Hamburgo, sete anos antes [95]. Na Advertência que escreve para sua bem acabada edição, Eduardo Laemmert justifica a orientação editorial adotada e inaugura, no Brasil, o tom que marcará as sucessivas impressões da epopeia dos dois lados do Atlântico no século XIX, impulsionadas pela SP, UNICAMP/ Publicações IEL, 2012. Para a prática da impressão de livros luso-brasileiros em França ver Diana Cooper-Richet, "Paris, capital editorial do mundo lusófono na primeira metade do século XIX?", Varia hist. [online], 2009, vol.25, n.º 42, pp. 539-555. 576 Lúcia Maria Bastos P. Neves, "A "guerra de penas": os impressos polí-ticos e a independência do Brasil", Tempo, Niterói, v. 4, n.º 8, agosto, 1999, pp. 41-65. http://dx.
Revista Convergência Lusíada, 2017
Este artigo analisa o prólogo que Garcia de Resende escreve para o Cancioneiro geral em 1516, com... more Este artigo analisa o prólogo que Garcia de Resende escreve para o Cancioneiro geral em 1516, comparando-o a outros prólogos de poesia cancioneril espanhóis e especialmente ao de Juan de Baena e ao de Hernando de Castillo.
Abstract - This paper focuses the prologue that Garcia de Resende wrote in 1516 to his Cancioneiro Geral, putting in perspective other prefaces published in Spanish cancioneros, giving special attention do Juan de Baena's and Hernando de Castillo's prologues.
Camões e os contemporâneos, 2012
André Falcão de Resende translated 34 of Horace's odes. is is one of the few examples of the prac... more André Falcão de Resende translated 34 of Horace's odes. is is one of the few examples of the practice of humanist translation amongst Camões' contemporaries. is paper reects on some questions raised by Falcão's horacian traslation: the distinction between textual practices of imitation and translation, the relation between the practice of translation and the illustration of vernacular languages, and the development of Horace's concepts in late 16 th century Portuguese society.
Anais da Biblioteca Nacional, 2009
Limite: Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía, 2016
As teorias pedagógicas do humanismo, no que diz respeito à educação das mulheres, passam a prescr... more As teorias pedagógicas do humanismo, no que diz respeito à educação das mulheres, passam a prescrever a instrução através do letramento e do estudo das letras clássicas e sagradas. No que toca à expressão verbal das mulheres, entretanto, a regra continua a ser a contenção e o silêncio. Nesse quadro mental, os diálogos do Renascimento passam a trazer interlocutoras femininas. Em Portugal, no século XVI, encontramos cinco diálogos com a presença de mulheres. Neles estão presentes diferentes extratos sociais e distintas representações da mulher e da voz feminina, refletindo o enquadramento social e político de seus autores.
Palavras-chave: Diálogos renascentistas-literatura portuguesa-interlocutoras femininas-Luis Vives-João de Barros-Francisco de Moraes-Francisco de Holanda-Luisa Sigeia-Garcia da Orta.
Abstract - Humanism's pedagogical theories on women's education emphasise literacy and the learning of classical and Biblical works. However, this innovation did not change the traditional rule of continence and silence in relation to their verbal expression. In this cultural and mental context, the early modern dialogues introduce the participation of women interlocutors. In sixteenth-century Portugal there are approximately five dialogues with female speakers. In these works different social classes and distinct representations of women and female voices are presented, reflecting the social and political views of their authors.
Reel - Revista Eletronica de Estudos Literários, Apr 1, 2009
O presente texto se propõe a pensar a produção dos autores quinhentistas portugueses e a imitação... more O presente texto se propõe a pensar a produção dos autores quinhentistas portugueses e a imitação renascentista juntamente com os processos materiais de transmissão e circulação de textos; e a questionar o conceito estático de texto crítico – que busca uma lição autêntica e correta –, diante de uma realidade textual marcada pela “movência” e pela convivência de manuscritos e impressos.
Floema - Caderno de Teoria e Historia Literária, Feb 19, 2010
O artigo pretende, através da análise de elementos tipográficos e paratextuais, investigar as prá... more O artigo pretende, através da análise de elementos tipográficos
e paratextuais, investigar as práticas editoriais de Domingos Fernandes,
organizador de seis (ou sete) edições da obra camoniana, todas impressas às suas
expensas. Para tanto se observam as estratégias relativas à escolha dos protetores
do livro, os critérios editoriais, como os que dizem respeito à atribuição autoral, e
o aproveitamento dos paratextos organizados pelo impressor Estêvão Lopes.
Brasil/Portugal. Diálogos sobre literatura, 2022
O artigo aborda práticas de leitura e escrita na Bahia colonial, centrando-se no caso do jovem p... more O artigo aborda práticas de leitura e escrita na Bahia colonial, centrando-se no caso do jovem poeta luso-baiano Bartolomeu Fragoso, condenado pela Inquisição na Bahia em 1592, e na leitura proibida, e musical, do livro La Diana, de Jorge de Montemor.
, 2021
Artigo publicado no jornal O Globo em 15 de agosto de 2021, sobre a edição "Carta de achamento do... more Artigo publicado no jornal O Globo em 15 de agosto de 2021, sobre a edição "Carta de achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha.
Transnational Portuguese Studies, 2020
The Portuguese maritime expansion begun in the fifteenth century ushered in a period of widesprea... more The Portuguese maritime expansion begun in the fifteenth century ushered in a period of widespread cultural exchange, culminating in the discovery of America. The encounter with this ‘New World’ led not only to refashionings of the world map but, most importantly, to a reassessment of existing knowledge and beliefs as Europeans came in contact with cultures vastly different from their own. This impact resulted in a vast body of texts produced by European voyagers, missionaries, merchants, cosmographers and settlers, whose attempt to record and reflect on early encounters offers a true summary of the various perspectives and aims involved in maritime enterprises to the New World.
One of the most interesting and yet little studied part of this corpus relates to English voyages to Brazil in the sixteenth century. Throughout the first century after its discovery, Brazil was intermittently visited by English travellers bent of varying purposes: from replenishing their ships to trading with locals, from exploring unknown parts of Iberian possessions to amassing for themselves at least a portion of their riches. At one point the English cosmographer Richard Hakluyt even proposed that permanent English settlements be established at strategic sites along the Brazilian coast, to aid English expeditions to the Pacific. The extant records of such voyages, which begin with Sebastian Cabot’s in 1526, form a fascinating testament to the changing commercial, religious and political relations between Elizabethan England and the Portuguese colony. From these accounts – travelogues, letters, relations and depositions – three main periods can be discerned: a first period of exploration, a second, of trade, and, from the late 1570s, a period of systematic corsair attacks. The latter is largely a result of deteriorating relations between England and Spain followed by the union of the Iberian crowns under Spain in 1580.
Accounts of these voyages reveal little known details of the triangulated relations between Europe, Africa and the New World. In this essay we focus on accounts of three notorious attacks on the Brazilian coast – to Salvador (1587), to Santos (1591) and to Recife (1595) – which not only exemplify the vivid transatlantic activity unravelling in the late sixteenth-century, but, most importantly, highlight Anglo-Portuguese relations in early colonial Brazil.
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Revista Camoniana, 2003
O artigo analisa algumas peculiaridades do paratexto da primeira edição de Os Lusíadas, tendo com... more O artigo analisa algumas peculiaridades do paratexto da primeira edição de Os Lusíadas, tendo como horizonte os paratextos de obras publicadas na segunda metade do século XVI.
Abril, 2019
O artigo busca demonstrar que o soneto, na época de Camões, era também cantado, e com acompanhame... more O artigo busca demonstrar que o soneto, na época de Camões, era também cantado, e com acompanhamento musical, o que contraria a noção tradicional do “divórcio entre a música e a poesia”. Para tanto, procura iluminar o cenário cortesão das práticas poéticas e musicais trazendo à discussão os livros de vihuela, El Cortesano, de Luís Milán, e La Diana, de Jorge de Montemór.
Metamorfoses, 2019
Breve interpretação do poema "Camões na Ilha de Moçambique", de Jorge de Sena, publicada no númer... more Breve interpretação do poema "Camões na Ilha de Moçambique", de Jorge de Sena, publicada no número especial da revista Metamorfoses, da Cátedra Jorge de Sena para Estudos Literários Luso-Afro-Brasileiros, organizado por Gilda Santos.
Brasil e Portugal no século XIX: encontros culturais , 2019
Figura singular do contexto literário de sua época, Caetano Lopes de Moura, de ascendência africa... more Figura singular do contexto literário de sua época, Caetano Lopes de Moura, de ascendência africana, fez boa parte de sua carreira em Paris, para onde se mudou ainda jovem. Na França, estudou medicina, atuou como cirurgião no exército de Napoleão e em seguida dedicou-se a uma prolífica carreira literária, obtendo o apoio financeiro do imperador D. Pedro II. Traduziu livros do Romantismo, escreveu obras próprias e uma autobiografia, esta por encomenda do monarca brasileiro. Nos estudos camonianos, Lopes de Moura é um pioneiro, no Brasil, na então disputada missão de editar criticamente Os Lusíadas.
Dicionário de Luís de Camões, 2011
Verbete sobre a primeira edição da lírica camoniana. In Vítor Aguiar e Silva (coord.), Dicionário... more Verbete sobre a primeira edição da lírica camoniana. In Vítor Aguiar e Silva (coord.), Dicionário de Luís de Camões, Lisboa, Caminho, 2011.
Revista Convergência Lusíada, 2012
The object of this paper is a parody of the first canto of Os Lusíadas, written in 1589 by four ... more The object of this paper is a parody of the first canto of Os Lusíadas, written in 1589 by four Theology students at Universidade de Évora, and its significance in the Camões' reception during the last period of the 16 th century.
Por escrito - Lições e relatos do mundo luso-brasileiro, 2018
Pero de Magalhães de Gandavo redigiu pelo menos quatro versões de sua obra sobre o Brasil: dois t... more Pero de Magalhães de Gandavo redigiu pelo menos quatro versões de sua obra sobre o Brasil: dois tratados e duas Histórias. A principal alteração realizada na passagem dos tratados para as Histórias foi a supressão de elementos disfóricos na descrição da colônia portuguesa e a inclusão de lugares comumente empregados por cronistas ibéricos nos relatos sobre o Novo Mundo. Este trabalho pretende analisar como a descrição da natureza e dos povos nativos do Brasil se equilibra entre a experiência do viajante e os topoi clássicos retirados, por exemplo, de Heródoto e mesmo da poesia bucólica. Para tanto, partirei dos emblemas-poemas de Oswald de Andrade no livro Pau-Brasil, que se apropriaram e recriam frases da História da província Santa Cruz, de Gândavo.
Atas da II Semana de Filologia na USP, 2009
Neste artigo propõe-se uma nova datação para a obra de Pero de Magalhães de Gândavo sobre o Brasi... more Neste artigo propõe-se uma nova datação para a obra de Pero de Magalhães de Gândavo sobre o Brasil a partir da análise dos manuscritos Tratado da Terra do Brasil, Tratado da província do Brasil, do códice escurialense da História da província Santa Cruz e do impresso de mesmo título, publicado em Lisboa em 1576.
Signum - Revista da ABREM, 2017
The beginning of the 19th century marks a change in the diffusion and appreciation of Gil Vicente... more The beginning of the 19th
century marks a change in the diffusion
and appreciation of Gil Vicenteǯs drama,
with the work of F. Boutewerk and
Ferdinand Denis on Portuguese
literature. In 1834, the liberal exiles J.V.
Barreto Feio and José Gomes Monteiro
published in Hamburg a third edition of
the Copilaçam, in three volumes, which
contained a biographical essay. Four
years later, Um auto de Gil Vicente, by
Almeida Garrett, is staged in Lisbon with
great success. Biographical writings in
the 19th century oscillate between, on the
one hand, biography and fictional
narrative and, on the other, biography
based on historical research. The
biographical construction of Gil Vicente
is caught in the tension between these
two poles, responding to the political or
literary views of its agents.
Revista Brasileira , 2016
Camões nos prelos de Portugal e Europa ( 1 5 6 9 ‑2000). A Biblioteca Camoniana de D. Manuel II, 2015
Este artigo aborda a história editorial da obra camoniana no Brasil nos séculos XIX e XX, através... more Este artigo aborda a história editorial da obra camoniana no Brasil nos séculos XIX e XX, através das edições mais significativas do período, articulando-a ao desenvolvimento da imprensa e do público leitor, às políticas e práticas educacionais, e investigando os diferentes critérios de crítica textual empregados. Procura-se também apontar a contribuição de editores, estudiosos e professores para os estudos camonianos e para a divulgação da obra no Brasil. Summary This article explores the history of the editions of Luis de Camões's work in Brazil during the nineteenth and twentieth centuries, focussing on the most relevant publications, establishing links with the development of printing and of a reading public in Brazil, and with educational policies and practices, and investigating the different editorial approaches followed. There is also consideration of the contribution of publishers, scholars and teachers to Camões studies and to the diffusion of his work in Brazil. século xix Luís de Camões e os seus Lusíadas teriam uma primeira edição brasileira apenas em 1821, ano decisivo para o futuro do mercado livreiro no Brasil. Após séculos de interdição, por parte da Coroa, da impressão de livros em território brasileiro, e em seguida a 13 anos de monopólio da Impressão Régia, instalada logo após a chegada da família real à colônia, as novas viragens políticas e ideológicas fizeram cair o monopólio régio assim como a censu-ra prévia aos livros. Antes, entretanto, das novas diretrizes para o negócio do livro no Brasil, o livreiro francês Pierre Constant Dalbin montara o seu negócio mandando imprimir em Paris, à sua custa, livros que vendia em loja própria no Rio de Janeiro, situada à rua Direita, n.º 9. 575 A prática de imprimir em França 575 Marcia Abreu, "Libraires et editeurs français à Rio de Janeiro : les cas de Paul Martin et Pierre Constant Dalbin", in D. Cooper-Richet e J-Y. Mollier (orgs.), Le commerce transatlantique de librairie, un des fondaments de la mon-dialisation culturelle (France, Portugal, Brésil, XVIIIe-XXe siècle), Campinas, edições destinadas ao Brasil se estenderia até o princípio do sé-culo XX. A primeira publicação brasileira de Os Lusíadas nasce da iniciativa de Dalbin, sendo impressa em Paris, e reproduz a edição realizada em 1820 por Theofile Barrois na tipografia Smith, cuja lição textual segue a do Morgado de Mateus, popularizada um ano antes pelo editor francês Aillaud. Na folha de rosto da primeira edição brasileira não há referências à tipografia francesa, e o livreiro registra ao pé do frontispício a nacionalidade da sua epopeia: "Rio de Janeiro. Vende-se em casa de P. C. Dalbin e Cª." Ainda em 1821, a família real retorna a Portugal, inicia-se o período de regência do príncipe D. Pedro e o movimento de independência começa a gestar-se também na atuação das novas tipografias, muito voltadas, nos anos seguintes, para as questões políticas. 576 O separatismo, o constitucionalismo e o liberalismo agenciavam a construção da nova nação, que viria a se tornar independente em 1822, e a publicação de uma primeira edição brasileira de Os Lusíadas nesse contexto é significativa. O pecadilho de ter sido impressa em França viria a ser sanado em 1841 pelos irmãos Laemmert, alemães estabelecidos no Rio de Janeiro, que imprimem o poema na tipografia da família, em dois volumes [32], com extremo apuro gráfico, numa bem realizada edição, em que figuram estampas em cores, moldadas nas da edição do Morgado de Mateus, e o retrato do poeta imi-tado do gravado por Gérard. Os dois tomos camonianos inau-guram a "Biblioteca de poetas clássicos da língua portuguesa", que daria à estampa nos anos seguintes as obras de Gregório de Matos e Tomás Antônio Gonzaga. Eduardo Laemmert, editor atento às discussões ecdóticas em torno das edições camonianas de seu tempo, opunha-se à edição de 1821 e, portanto, à lição do Morgado de Mateus, e, fazendo coro com seus contempo-râneos portugueses, publicava o que julgava ser a melhor, a edição elaborada por J. V. Barreto Feio e J. G. Monteiro, saída dos prelos de Langhoff, em Hamburgo, sete anos antes [95]. Na Advertência que escreve para sua bem acabada edição, Eduardo Laemmert justifica a orientação editorial adotada e inaugura, no Brasil, o tom que marcará as sucessivas impressões da epopeia dos dois lados do Atlântico no século XIX, impulsionadas pela SP, UNICAMP/ Publicações IEL, 2012. Para a prática da impressão de livros luso-brasileiros em França ver Diana Cooper-Richet, "Paris, capital editorial do mundo lusófono na primeira metade do século XIX?", Varia hist. [online], 2009, vol.25, n.º 42, pp. 539-555. 576 Lúcia Maria Bastos P. Neves, "A "guerra de penas": os impressos polí-ticos e a independência do Brasil", Tempo, Niterói, v. 4, n.º 8, agosto, 1999, pp. 41-65. http://dx.
Revista Convergência Lusíada, 2017
Este artigo analisa o prólogo que Garcia de Resende escreve para o Cancioneiro geral em 1516, com... more Este artigo analisa o prólogo que Garcia de Resende escreve para o Cancioneiro geral em 1516, comparando-o a outros prólogos de poesia cancioneril espanhóis e especialmente ao de Juan de Baena e ao de Hernando de Castillo.
Abstract - This paper focuses the prologue that Garcia de Resende wrote in 1516 to his Cancioneiro Geral, putting in perspective other prefaces published in Spanish cancioneros, giving special attention do Juan de Baena's and Hernando de Castillo's prologues.
Camões e os contemporâneos, 2012
André Falcão de Resende translated 34 of Horace's odes. is is one of the few examples of the prac... more André Falcão de Resende translated 34 of Horace's odes. is is one of the few examples of the practice of humanist translation amongst Camões' contemporaries. is paper reects on some questions raised by Falcão's horacian traslation: the distinction between textual practices of imitation and translation, the relation between the practice of translation and the illustration of vernacular languages, and the development of Horace's concepts in late 16 th century Portuguese society.
Anais da Biblioteca Nacional, 2009
Limite: Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía, 2016
As teorias pedagógicas do humanismo, no que diz respeito à educação das mulheres, passam a prescr... more As teorias pedagógicas do humanismo, no que diz respeito à educação das mulheres, passam a prescrever a instrução através do letramento e do estudo das letras clássicas e sagradas. No que toca à expressão verbal das mulheres, entretanto, a regra continua a ser a contenção e o silêncio. Nesse quadro mental, os diálogos do Renascimento passam a trazer interlocutoras femininas. Em Portugal, no século XVI, encontramos cinco diálogos com a presença de mulheres. Neles estão presentes diferentes extratos sociais e distintas representações da mulher e da voz feminina, refletindo o enquadramento social e político de seus autores.
Palavras-chave: Diálogos renascentistas-literatura portuguesa-interlocutoras femininas-Luis Vives-João de Barros-Francisco de Moraes-Francisco de Holanda-Luisa Sigeia-Garcia da Orta.
Abstract - Humanism's pedagogical theories on women's education emphasise literacy and the learning of classical and Biblical works. However, this innovation did not change the traditional rule of continence and silence in relation to their verbal expression. In this cultural and mental context, the early modern dialogues introduce the participation of women interlocutors. In sixteenth-century Portugal there are approximately five dialogues with female speakers. In these works different social classes and distinct representations of women and female voices are presented, reflecting the social and political views of their authors.
Reel - Revista Eletronica de Estudos Literários, Apr 1, 2009
O presente texto se propõe a pensar a produção dos autores quinhentistas portugueses e a imitação... more O presente texto se propõe a pensar a produção dos autores quinhentistas portugueses e a imitação renascentista juntamente com os processos materiais de transmissão e circulação de textos; e a questionar o conceito estático de texto crítico – que busca uma lição autêntica e correta –, diante de uma realidade textual marcada pela “movência” e pela convivência de manuscritos e impressos.
Floema - Caderno de Teoria e Historia Literária, Feb 19, 2010
O artigo pretende, através da análise de elementos tipográficos e paratextuais, investigar as prá... more O artigo pretende, através da análise de elementos tipográficos
e paratextuais, investigar as práticas editoriais de Domingos Fernandes,
organizador de seis (ou sete) edições da obra camoniana, todas impressas às suas
expensas. Para tanto se observam as estratégias relativas à escolha dos protetores
do livro, os critérios editoriais, como os que dizem respeito à atribuição autoral, e
o aproveitamento dos paratextos organizados pelo impressor Estêvão Lopes.
“A host of tongues…” Multilingualism, Lingua Franca and Translation in the Early Modern Period. BOOK OF ABSTRACTS, 2018
During the second half of the sixteenth century, the growing circulation of ships and people in t... more During the second half of the sixteenth century, the growing circulation of ships and people in the Atlantic Ocean brought about interesting cultural exchanges. In this talk, we highlight the translation into English of two treatises produced in Portuguese by the Jesuit Fernão Cardim. Written in Brazil in the late 1580s, the two treatises on the Portuguese colony were taken by English ships when the Jesuit priest returned from Lisbon to Brazil in 1601. The Jesuit spent four years in English prisons until he was finally released. His manuscripts were published for the first time in 1625 in Samuel Purchas’ collection of travel accounts, and he
justifies his publication: “I may well adde this Jesuite to the English Voyages, as being an English prize and captive.” The treatises, also preserved in a codex of the Évora Public Library, Portugal, were therefore for the first time published in an English translation under the title “A Treatise of Brazil written by a Portugall which had long lived there”. The first edition in Portuguese was published more than three centuries later - in 1881 and 1885 - in Rio de Janeiro. In this presentation, we look at both treatises, comparing and contrasting the Portuguese text and its English version so as to display the picture of colonial Brazil that Purchas puts into circulation via translation.
Carta de Achamento do Brasil, 2021
Edição comentada, com texto modernizado, da carta de Pero Vaz de Caminha, publicada pela editora ... more Edição comentada, com texto modernizado, da carta de Pero Vaz de Caminha, publicada pela editora da Unicamp.
Ingleses no Brasil: relatos de viagem, 1526-1608 , 2020
Sheila Hue e Vivien Kogut Lessa de Sá (org.) A edição comentada Ingleses no Brasil reúne doze na... more Sheila Hue e Vivien Kogut Lessa de Sá (org.)
A edição comentada Ingleses no Brasil reúne doze narrativas de viagem, de diversos autores, todas inéditas em livro (apenas duas foram publicadas anteriormente, em periódicos). Traduzidos diretamente de originais ingleses publicados nos séculos XVI e XVII, esses relatos são variados no conteúdo e na forma, e trazem à luz uma faceta fascinante e pouco conhecida de nossa história.
Navegadores, corsários, geógrafos, marinheiros, soldados, náufragos, cirurgiões-barbeiros e, principalmente, mercadores narram suas experiências e aventuras, em diferentes gêneros: cartas, notícias, relatórios, obras de geografia, diários de bordo, relatos de viagem e depoimentos à Justiça.
Breve experiência de colonização francesa centrada em uma pequena ilha na baía de Guanabara, a Fr... more Breve experiência de colonização francesa centrada em uma pequena ilha na baía de Guanabara, a França Antártica gerou um corpus textual e iconográfico de grande impacto tanto em seu próprio tempo como nos séculos subsequentes. Neste livro, 12 ensaios analisam distintos aspectos desse impacto. Debruçando-se sobre diferentes suportes, tais como manuscritos, livros impressos, panfletos, gravuras, pinturas e talha em madeira, num percurso interdisciplinar e global que inclui relatos de viagem, narrativa contemporânea, poesia épica, balé modernista, catecismos tupi, entre outros gêneros do discurso, os textos revelam-nos aspectos pouco explorados dessa peculiar aventura.
Organizado por
Maria Berbara, professora do Departamento de História e Teoria da Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é organizadora e tradutora de Cartas escolhidas, de Michelangelo Buonarroti (Editora da Unicamp, 2009).
Renato Menezes, mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é doutorando em História e Teoria da Arte pela École des Hautes Études em Sciences Sociales (Ehess).
Sheila Hue, professora do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é responsável pela edição comentada de 20 Sonetos, de Luís de Camões (Editora da Unicamp, 2018).
Com artigos de
Ronaldo Vainfas, Frank Lestringant, Izabela Leal e Rafaella Dias Fernandez, Marcello Moreira, Paulo Castagna, Ruth Monserrat e Cândida Barros, Amy Buono, Maria Berbara, Sheila Hue, Maya Suemi Lemos, Paulo Knauss e Vera Beatriz Siqueira.
Leia as 20 primeiras páginas no site da editora:
https://editoraunicamp.com.br/produto/549/franca-antartica-ensaios-interdisciplinares
Antologia de poesia portuguesa - século XVI - Camões entre seus contemporâneos, 2007
Antologia de poesia portuguesa - 2. edição, Rio de Janeiro, 7Letras, 2007.
As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet , 2008
Edição comentada do relato de viagem do inglês Anthony Knivet, com tradução de Vivien Kogut Lessa... more Edição comentada do relato de viagem do inglês Anthony Knivet, com tradução de Vivien Kogut Lessa de Sá.
História da província Santa cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil, 2004
Edição modernizada e comentada da História da província Santa cruz, a que vulgarmente chamamos Br... more Edição modernizada e comentada da História da província Santa cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero Magalhães de Gândavo (Lisboa, 1576).
Delícias do Descobrimento, 2009
Organizado em forma de verbetes, o livro aborda os usos alimentares de animais e plantas no Brasi... more Organizado em forma de verbetes, o livro aborda os usos alimentares de animais e plantas no Brasil do século XVI, a partir de pesquisa em obras publicadas no período.
Primeiras cartas do Brasil 1551-1555, 2006
Tradução comentada das primeiras cartas jesuíticas sobre o Brasil a serem publicadas, extraídas d... more Tradução comentada das primeiras cartas jesuíticas sobre o Brasil a serem publicadas, extraídas de coletâneas impressas em Coimbra em 1551 e 1555. Inclui cartas de Manoel da Nóbrega, José de Anchieta, Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, Leonardo Nunes, Afonso Brás e Pero Correa.
Diálogos em defesa e louvor da Língua Portuguea, 2007
Edição comentada de dois diálogos do Renascimento Português: o Diálogo em louvor da nossa linguag... more Edição comentada de dois diálogos do Renascimento Português: o Diálogo em louvor da nossa linguagem (1540), do humanista João de Barros, e o Diálogo em defesa da língua portuguesa (1574), de Pero Magalhães de Gândavo.
20 Sonetos, 2018
"20 sonetos", de Luís de Camões. Introdução e edição comentada. Editora da Unicamp, 2018.