André Pasti | UFABC - Federal University of ABC (original) (raw)

Papers by André Pasti

Psicosfera: contribuições teóricas a partir de investigações geográficas, 2024

O capítulo parte do entendimento de que a teorização do planejamento territorial deve se aproxima... more O capítulo parte do entendimento de que a teorização do planejamento territorial deve se aproximar das reflexões teóricas sobre o espaço geográfico, dado que a compreensão das dinâmicas territoriais e também da natureza do espaço condicionam e moldam as possibilidades e estratégias para planejar intervenções no território usado e praticado – tomado, aqui, como sinônimo de espaço geográfico, conforme propôs Milton Santos (2005). Partindo da dimensão dos imaginários nas práticas do planejamento urbano, o texto então busca apresentar caminhos de método que possam ser percorridos, experimentados e tensionados por outras pesquisas.

Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, 2023

Este artigo estabelece diálogos entre obras selecionadas do geógrafo brasileiro Milton Santos, do... more Este artigo estabelece diálogos entre obras selecionadas do geógrafo brasileiro Milton Santos, do “Patrono da Educação” Paulo Freire, e da intelectual e professora feminista bell hooks para explorar as potências para possíveis novas epistemologias de uma educação libertadora centrada no lugar vivido, em seus respectivos saberes e práticas populares, como premissa da construção de sujeitos históricos autoconscientes na escola. Ao correlacionar as obras desses autores, suas formulações teóricas, reflexões pedagógicas e experiências, buscamos a compreensão da importância do conceito geográfico de lugar nas propostas da educação popular nesta conjuntura de políticas neoliberais na educação brasileira, que favorecem a massificação e impedem a formulação do pensamento crítico.

Elisée, 2024

Este artigo busca apresentar e discutir caminhos conceituais para a análise da comunicação a part... more Este artigo busca apresentar e discutir caminhos conceituais para a análise da comunicação a partir do território usado e praticado, partindo da Teoria Crítica do Espaço proposta por Milton Santos. São apresentados e mobilizados conceitos buscam interpretar as dinâmicas territoriais da comunicação na atualidade.

Estudios Socioterritoriales: Revista de Geografía, Dec 21, 2022

Boletim Campineiro de Geografia, Dec 31, 2018

Este artigo busca analisar desdobramentos da organização dos círculos de informações noticiosas p... more Este artigo busca analisar desdobramentos da organização dos círculos de informações noticiosas para a atual configuração da rede urbana brasileira, identificando os pontos nevrálgicos dessa rede e discutindo suas funções no que se refere ao comando da informação no território brasileiro. Para isso, privilegia a análise das redes das agências transnacionais de notícias – agentes privilegiados do comando dos fluxos informacionais globais – e dos grupos de mídia controladores dos veículos de maior audiência no território brasileiro.

Boletim Campineiro de Geografia, Dec 31, 2017

Revista Sociedade & Natureza, 2018

Papers do NAEA

A Declaração Constitutiva sobre os objetivos da Rede de Participação Popular em Políticas Pública... more A Declaração Constitutiva sobre os objetivos da Rede de Participação Popular em Políticas Públicas aborda questões referentes à participação popular na elaboração, implementação e acompanhamento de políticas públicas na América Latina, e suas problematizações contemporâneas.Palavras-chave: Participação. Política pública. Pesquisas. Cooperação.

Boletim Campineiro de Geografia

Este artigo busca contribuir à compreensão das tecnopolíticas do planejamento urbano a partir do ... more Este artigo busca contribuir à compreensão das tecnopolíticas do planejamento urbano a partir do paradigma smart, investigando um dos principais rankings de cidades inteligentes, o ranking Connected Smart Cities. O artigo está organizado em duas partes: na primeira, discute as tecnopolíticas do planejamento urbano e o paradigma smart, enfatizando a ascensão de importância da informação estratégica; na segunda, discute o ranking e suas conexões com a competitividade urbana.

A pesquisa busca analisar diversos aspectos do processo contemporâneo de urbanizacao da Regiao Me... more A pesquisa busca analisar diversos aspectos do processo contemporâneo de urbanizacao da Regiao Metropolitana de Campinas (RMC), sobretudo as disputas pelo direito a cidade e pela cidadania territorial.

Boletim Paulista de Geografia

Este artigo discute como se realiza territorialmente o jornalismo internacional, nacional e regio... more Este artigo discute como se realiza territorialmente o jornalismo internacional, nacional e regional no Brasil. Por meio de diálogo com ampla bibliografia da Geografia e da Economia Política da Comunicação e levantamento de dados sobre a concentração da mídia e os fluxos de notícias, busca-se compreender de que maneira o controle da produção e distribuição de notícias por poucos agentes e a instalação seletiva de tecnologias da informação são capazes de conferir aos territórios possibilidades desiguais de manipular conteúdos informacionais e, assim, estabelecer relações de comando na rede urbana, contribuindo para o aumento das desigualdades territoriais e a diminuição da democracia e cidadania.

Estudios Socioterritoriales. Revista de Geografía

La concentración de propiedad y la concentración geográfica en la comunicación son característica... more La concentración de propiedad y la concentración geográfica en la comunicación son características comunes en gran parte de los países latinoamericanos, incluido el territorio argentino. El combate a la desigualdad regional en las capacidades de producir y hacer circular información e ideas, ha sido tema del programa Polos Audiovisuales Tecnológicos, política generada en el marco de la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual del 2009, conocida como Ley de Medios. El Programa destacaba nueve regiones del país –los Polos– y una red federal con 42 Nodos Audiovisuales para la ampliación de las condiciones para la comunicación audiovisual en las localidades, por medio de la articulación participativa de diversos agentes de dichas regiones. Este artículo analiza el Programa Polos, desde su diseño institucional hasta su implementación en el territorio argentino, buscando contribuir para la comprensión de las posibilidades de ampliación de la densidad comunicacional de los lugares con ...

Boletim Campineiro de Geografia

Resenha do livro OLIVEIRA, Márcio Piñon de; HAESBAERT, Rogério; RODRIGUES, Juliana Nunes (Orgs.)... more Resenha do livro OLIVEIRA, Márcio Piñon de; HAESBAERT, Rogério; RODRIGUES, Juliana Nunes (Orgs.). Ordenamento territorial urbano-regional: território e políticas. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2021.

Polisemia

El Programa Polos Audiovisuales Tecnológicos fue una política de regionalización para la comunica... more El Programa Polos Audiovisuales Tecnológicos fue una política de regionalización para la comunicación en territorio argentino, con el fin de promover acciones para la democratización de los medios de comunicación. El programa permitió implementar principios de la Ley 26.522 de Servicios de Comunicación Audiovisual (LSCA) de 2009, popularmente conocida como “Ley de Medios”. El programa desarrolló la regionalización del territorio argentino en nueve polos y la organización de una red federal con 42 nodos audiovisuales, con procesos participativos de la familia O Programa Polos Audiovisuais Tecnológicos foi uma política de regionalização para a comunicação em território argentino, com o objetivo de promover ações para a democratização dos meios de comunicação. O programa permitiu implementar princípios da Lei 26.522 de Serviços de Comunicação Audiovisual (LSCA) de 2009, popularmente conhecida como "Lei de Mídia". O programa desenvolveu a regionalização do território argentino...

PerCursos, May 13, 2022

O novo e o velho na organização da mídia no território brasileiro: contribuições para a leitura d... more O novo e o velho na organização da mídia no território brasileiro: contribuições para a leitura da conjuntura atual a partir de Milton Santos Resumo Este artigo busca, a partir de um diálogo com a obra legada por Milton Santos, trazer contribuições para a leitura da atual conjuntura brasileira, no contexto da chamada "onda conservadora" e da ascensão da extrema-direita. Pretende-se, assim, compreender o que o território usado nos revela para interpretarmos o papel da comunicação na conjuntura atual e investigar como a organização da comunicação no território condiciona as possibilidades de debater outros projetos de futuro para o território. Pretende-se dar subsídios para leituras da conjuntura que considerem a tensão entre as inovações e o preexistente nos arranjos espaciais, mobilizando os conceitos de psicosfera-tecnosfera, eventos e formação socioespacial. Palavras-chave: novo e velho; mídia; psicosfera-tecnosfera; análise de conjuntura; território brasileiro; Milton Santos.

Boletim Campineiro de Geografia

Em visita ao Brasil, o geógrafo francês Jacques Lévy ministrou a palestra “Justiça espacial: do c... more Em visita ao Brasil, o geógrafo francês Jacques Lévy ministrou a palestra “Justiça espacial: do conceito à prática”, no auditório da Pinacoteca de São Paulo. Professor da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na França, é conhecido por seus estudos sobre política e urbanismo. Acompanhados pela geógrafa Flávia Grimm, conversamos sobre suas pesquisas, suas opiniões e concepções sobre a política, a cidade e as abordagens da Geografia.

Boletim Campineiro de Geografia

Durante una estancia de investigación en Buenos Aires, celebrada durante el Doctorado en el marco... more Durante una estancia de investigación en Buenos Aires, celebrada durante el Doctorado en el marco del convenio entre los Departamentos de Geografía de la Universidad de São Paulo (USP) y de la Universidad de Buenos Aires (UBA), surgió la oportunidad de entrevistar al Prof. Carlos Reboratti, referente de la Geografía en la Argentina. En esta conversación generosa y muy agradable en su casa, tratamos varios temas: Su trayectoria profesional (y la trayectoria de la geografía argentina en este proceso), la consolidación institucional de la geografía académica en el país, sus investigaciones, los conflictos ambientales en Argentina y otros temas.

Psicosfera: contribuições teóricas a partir de investigações geográficas, 2024

Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, 2023

Elisée, 2024

Estudios Socioterritoriales: Revista de Geografía, Dec 21, 2022

Boletim Campineiro de Geografia, Dec 31, 2018

Boletim Campineiro de Geografia, Dec 31, 2017

Revista Sociedade & Natureza, 2018

Papers do NAEA

Boletim Campineiro de Geografia

Boletim Paulista de Geografia

Estudios Socioterritoriales. Revista de Geografía

Boletim Campineiro de Geografia

Polisemia

PerCursos, May 13, 2022

Boletim Campineiro de Geografia

Tese de Doutorado (USP)

A partir de demandas de movimentos sociais gestadas durante décadas, a Argentina aprovou, em 2009... more A partir de demandas de movimentos sociais gestadas durante décadas, a Argentina aprovou, em 2009, uma Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual (n. 26.522, conhecida como Ley de Medios), baseada no paradigma da comunicação como um direito, promovendo o combate à concentração na mídia e a promoção da pluralidade e diversidade na comunicação. Entendendo esse processo como um evento geográfico, a presente pesquisa analisa o sentido das principais transformações na organização da comunicação no território argentino a partir dessas políticas de comunicação. Na perspectiva da democratização da comunicação, as novas condições normativas foram aliadas a disputas de sentidos na psicosfera e ao impulsionamento de transformações na tecnosfera, reorganizando as redes técnicas de suporte ao funcionamento da comunicação. Dando ênfase às políticas que apontavam para a promoção de maior densidade comunicacional e ampliação da comunicação ascendente, baseada no cotidiano e nas trocas a partir dos lugares, destacam-se: o programa Polos Audiovisuais Tecnológicos, que buscava regionalizar a produção audiovisual a partir de uma rede federal de Nós Audiovisuais fundados em processos participativos, com gestão associada da sociedade com o Estado; e as ações para o reconhecimento e fomento de meios comunitários, populares e alternativos. Por fim, a partir do início da gestão presidencial de Mauricio Macri, em dezembro de 2015, há uma reorientação das políticas de comunicação e um desmonte do marco normativo e institucional na Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, sob o paradigma da comunicação como negócio.

Dissertação de Mestrado As agências transnacionais de notícias surgiram no século XIX e, desde... more Dissertação de Mestrado

As agências transnacionais de notícias surgiram no século XIX e, desde então, operam como “atacadistas” globais de notícias e comandam os fluxos de informações noticiosas pelo mundo. Com a reorganização da divisão do trabalho informacional no atual período, houve uma adaptação das agências transnacionais e um aumento do uso de suas informações nos círculos de notícias no território brasileiro. Nesse sentido, o presente trabalho pretende contribuir na análise, a partir do território usado, das hierarquias dessas redes informacionais e das transformações e permanências na histórica centralização do comando dos círculos de informação. Para tanto, analisamos o status da variável informação e os usos atuais do território, realizamos uma investigação da gênese e expansão das redes dessas agências, uma análise mais detida dessa dinâmica no período da globalização e uma problematização das repercussões do comando dos círculos informacionais por essas agências para a reorganização do território brasileiro, sobretudo a partir dos eventos, da psicosfera e da noção de alienação do território.

ige.unicamp.br, 2010

Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação em Geografia - Unicamp

Instabilidade dos territórios: por uma leitura crítica da conjuntura a partir de Milton SantosPublisher, 2023

Da apresentação de livro, por M. Arroyo e A. Bernardes: "A quarta parte do livro se volta a trata... more Da apresentação de livro, por M. Arroyo e A. Bernardes: "A quarta parte do livro se volta a tratar a temática da violência da informação, as redes técnicas e políticas. Trata-se de uma temática central na obra de Milton Santos que, pioneiramente, abriu uma agenda de pesquisas sobre a questão. A cada dia, a revolução informacional ganha novos elementos. O capital informacional cada vez mais concentrado guarda relação direta com a precarização do trabalho, com as ameaças à soberania, com a privatização dos bancos de dados públicos e com a produção de um novo tipo de psicosfera mais alienante, tornando difícil a regulação dos elementos que compõem este novo universo (como são os fluxos financeiros digitalizados, as redes sociais e seus algoritmos, as chamadas fake news, entre outros processos). Todavia, é possível identificar, conforme Milton Santos, outras formas de racionalidade que emergem da própria violência impetrada pelo uso despótico dessa informação hegemônica de caráter descendente. Movimentos sociais, coletivos nas periferias das grandes cidades e grupos de reivindicação política subalternizados, dentre outras manifestações, produzem informações de caráter ascendente, mais horizontalizadas, apontando para possibilidades concretas de outros usos dessa nova tecnosfera a favor da sociedade como um todo. [...] André Pasti, nesse sentido, considera que na atual conjuntura há um aprofundamento da violência da informação. Tece suas reflexões considerando a imbricação entre dois relevantes eventos: a dataficação e a desinformação massiva. Discute como o avanço da concentração de poder nas plataformas digitais e algorítmicas combina-se com velhas dinâmicas comunicacionais. Renova-se a base técnica da comunicação, emergem novos atores na globalização e não se supera completamente as dinâmicas preexistentes. O poder segue extremamente concentrado quando se trata de informação e comunicação. A ação hegemônica se apoia, segundo o autor, nas transformações recentes da tecnosfera e da psicosfera a partir do dataísmo e do paradigma administrativo, incorporando-se novos desafios às lutas por direito ao território, que envolve o direito à comunicação."

Fronteiras culturais e práticas comunicativas, 2023

Os diferentes sentidos para o debate teórico sobre as fronteiras encontram, no território usado, ... more Os diferentes sentidos para o debate teórico sobre as fronteiras encontram, no território usado, grande potência para a análise das dinâmicas comunicacionais. O presente capítulo está organizado da seguinte forma: buscaremos, primeiramente, discutir como a fronteira evolui, no pensamento geográfico, de uma noção geométrica para um elemento espacial integrado ao uso do território. Em seguida, analisamos limites e problemas no pensamento sobre a fronteira a partir das transformações socioespaciais que acompanham as tecnologias da informação e da comunicação. Apresentamos, então, quatro abordagens sobre as fronteiras que potencializam as reflexões sobre comunicação e território. Por fim, propomos uma reflexão sobre os diferentes usos do território nas práticas de comunicação por meio dessas abordagens.

Usos do território e pandemia: dinâmicas e formas contemporâneas do meio técnico-científico informacional, 2020

Capítulo do livro: “Usos do território e pandemia: dinâmicas e formas contemporâneas do meio técn... more Capítulo do livro: “Usos do território e pandemia: dinâmicas e formas contemporâneas do meio técnico-científico informacional”, organizado por Mónica Arroyo, Ricardo Mendes Antas Jr. e Fabio Betioli Contel.

O texto aborda o papel dos meios de comunicação na configuração da psicosfera no período pandêmico, em torno das políticas econômicas e sociais, especialmente as de saúde pública. O capítulo considera tensões já existentes nos discursos produzidos pelos agentes midiáticos hegemônicos e aponta os sentidos mais recentes em circulação no território brasileiro; assinala também diversas experiências de uso das tecnologias da comunicação nas periferias urbanas e em territórios indígenas e quilombolas, que apontam para outros sentidos. O texto insere-se no debate sobre os projetos de sociedade em disputa na organização do território, avançando para além de um olhar instantâneo ou que se encerre nas repercussões do evento pandêmico, mas as articule com processos mais amplos constitutivos das dinâmicas comunicacionais predominantes.

Ciências da comunicação em processo: paradigmas e mudanças nas pesquisas em comunicação no século XXI - conhecimento, leituras e práticas contemporâneas, 2015

Capítulo do livro Ciências da comunicação em processo: paradigmas e mudanças nas pesquisas em com... more Capítulo do livro Ciências da comunicação em processo: paradigmas e mudanças nas pesquisas em comunicação no século XXI - conhecimento, leituras e práticas contemporâneas

10 anos: o percurso do grupo de pesquisa Geografias da Comunicação no Brasil, 2019

Geography of News Agencies: annotations for a spatial analysis of the circulation of information

Diálogos Latino-Americanos: comunicação e democracia em tempos de convergência, 2018

O geógrafo brasileiro Milton Santos (1926-2001) trouxe importantíssimas contribuições à Geografia... more O geógrafo brasileiro Milton Santos (1926-2001) trouxe importantíssimas contribuições à Geografia latino-americana e mundial – desde a compreensão dos usos do território no período da globalização às especificidades dos territórios latino-americanos e subdesenvolvidos, passando, com destaque, pela construção de um sistema de conceitos coerente, pertinente e operacional para a análise do atual período. Este texto pretende identificar algumas das principais contribuições da obra de Milton Santos para a compreensão dos desafios e das possibilidades para o debate da democratização da comunicação a partir do espaço geográfico. Também busca apresentar contribuições teóricas do autor a serem consideradas na formulação de políticas de comunicação.

Capítulo do livro “Indústria da Comunicação no Brasil: dinâmicas da academia e do mercado”, organ... more Capítulo do livro “Indústria da Comunicação no Brasil: dinâmicas da academia e do mercado”, organizado por Sonia Virgínia Moreira (Rio de Janeiro : UERJ ; São Paulo : Intercom, 2015).

Boletim Campineiro de Geografia, 2018

Boletim Campineiro de Geografia, 2016

Durante uma estadia em Buenos Aires, na Argentina, onde proferiu a conferência “Modelo forestal y... more Durante uma estadia em Buenos Aires, na Argentina, onde proferiu a conferência “Modelo forestal y espacios de control en Chile: una lectura posestructuralista de las relaciones sociales y productivas en tensión”, no Seminário Cultura, Naturaleza y Territorio: Interrogantes teóricos y metodológicos, do Instituto de Geografia da Universidade de Buenos Aires (UBA), a professora Sandra Fernández Castillo nos concedeu uma entrevista. Diversos temas foram abordados: suas pesquisas sobre territórios corporativos, a geografia do desenvolvimento, as abordagens da questão de gênero na Geografia, diversas questões epistemológicas e a escola de Geografia de Lund (Suécia), onde Sandra cursou seu doutorado.

Boletim Campineiro de Geografia, Nov 19, 2012

Entrevistamos Jamie Peck durante sua visita a São Paulo, onde ministrou a conferência “O neoliber... more Entrevistamos Jamie Peck durante sua visita a São Paulo, onde ministrou a conferência “O neoliberalismo na crise atual” no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo (USP). Peck falou, entre outros temas, sobre a neoliberalização em curso, a difusão rápida de políticas públicas atualmente ea importância da informação financeira, além de fazer um balanço sobre a geografia econômica anglo-saxônica e falar de seus projetos.

Boletim Campineiro de Geografia, 2012

Entrevistamos Benno Werlen durante sua visita a São Paulo, onde ministrou a conferência Spatial ... more Entrevistamos Benno Werlen durante sua visita a São Paulo, onde ministrou a conferência Spatial Relations and the meaningful construction of geographical realities (Relações espaciais e a construção significativa das realidades geográficas) no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo (USP). Ele nos recebeu com muita disposição, apresentou sua trajetória e discutiu sua proposta de uma Geografia centrada na ação — dialogando com diversos outros autores, como o brasileiro Milton Santos —, além de desenvolver sua crítica aos regionalismos contemporâneos e problematizar conceitualmente diversos temas caros ao atual período.

Boletim Campineiro de Geografia, Nov 19, 2012

Entramos em contato com o professor Neil Smith em 2011, quando ele gentilmente aceitou a realizaç... more Entramos em contato com o professor Neil Smith em 2011, quando ele gentilmente aceitou a realização da entrevista durante a Conferência Internacional de Geografia Crítica (ICCG), realizada naquele ano em Frankfurt, Alemanha. Infelizmente, Smith não pode comparecer ao evento, mas se dispôs prontamente a realizar a entrevista eletronicamente. Sempre solícito e gentil, o professor respondeu à breve entrevista, no fim de julho de 2012, sendo talvez uma de suas últimas entrevistas em vida.

Boletim Campineiro de Geografia, Mar 4, 2012

Entrevistamos David Harvey durante sua estadia em São Paulo para o lançamento da edição em portug... more Entrevistamos David Harvey durante sua estadia em São Paulo para o lançamento da edição em português de O Engima do Capitale as crises do capitalismo (Boitempo, 2011). Harvey falou sobre a atual crise do capitalismo, a acumulação por espoliação e as cidades como locus da produção da resistência ao capitalismo, entre outros temas.

40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2017

Neste texto, busca-se compreender a difusão de sentidos sobre democratização da comunicação nas d... more Neste texto, busca-se compreender a difusão de sentidos sobre democratização da comunicação nas disputas por uma regulação democrática da comunicação no território argentino, no marco da aprovação e efetivação da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual de 2009. Para tanto, o texto mobiliza o entendimento da existência de duas dimensões do espaço geográfico: a tecnosfera, esfera da materialidade e dos objetos técnicos; e a psicosfera, que corresponde ao reino das ideias, crenças e sentidos em circulação no território. A partir dessa proposta, do geógrafo Milton Santos, o texto tensiona o entendimento da constituição dessa “outra psicosfera” com sentidos contra-hegemônicos da comunicação no território argentino.

XVI Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2017

Neste trabalho, busca-se contribuir para o entendimento das transformações e permanências na orga... more Neste trabalho, busca-se contribuir para o entendimento das transformações e permanências na organização espacial da comunicação no território argentino a partir das políticas de comunicação baseadas no marco normativo da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual (LSCA) de 2009 – conhecida como “Lei de Meios”. Analisa-se especialmente o Programa Polos Audiovisuais Tecnológicos, uma das experiências de efetivação de parte da LSCA que diz respeito à promoção de produções audiovisuais descentralizadas, com base nos lugares, a partir de um processo participativo de múltiplos agentes de cada “nó” de uma rede descentralizada e regionalizada em nove “Polos”. O texto pretende verificar, sobretudo, se essas políticas apontam, ainda que de modo incipiente, para a ampliação da produção e circulação de “informações ascendentes” – como se refere Adriana Bernardes da Silva aos círculos de informações com dinâmicas horizontais, a partir dos lugares.

XIII ENANPEGE, 2019

Na Argentina, assim como outras formações socioespaciais latino-americanas, a organização territo... more Na Argentina, assim como outras formações socioespaciais latino-americanas, a organização territorial da comunicação é marcada por uma significativa concentração de propriedade e oligopolização. Além da centralização do comando da produção e circulação de informações em poucos agentes, outra característica marcante é a intensa concentração geográfica da produção de informações na capital, Buenos Aires. No território argentino, o avanço do neoliberalismo nos anos 1990 representou, ainda, uma internacionalização dos conglomerados em atuação no setor e a manutenção da concentração geográfica do audiovisual. As políticas de comunicação do país até o início do século XXI propiciaram um processo privatista e concentrador, com a conformação de conglomerados de mídia-no início dos anos 2000, os quatro maiores conglomerados atuantes no país controlavam 84% do mercado de mídia no país. Não havendo pluralidade e diversidade de ideias e sentidos em circulação no território, limita-se a possibilidade de criar, a partir dos lugares, projetos diferentes daqueles que atendem aos interesses dos agentes dominantes. Buscando romper com a incomunicação, uma grande diversidade de movimentos sociais disputou, em diferentes territórios da América Latina, transformações na organização da comunicação para dar voz a agentes e lugares historicamente marcados pelo silenciamento. Em 2009, a partir de demandas de movimentos sociais gestadas durante décadas, foi aprovada e sancionada uma Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual (n. 26.522, conhecida como "Ley de Medios"), baseada no paradigma da comunicação como um direito, promovendo o combate à concentração na mídia e a promoção da pluralidade e diversidade na comunicação. A partir de um olhar geográfico, é fundamental analisar o sentido das principais transformações na organização da comunicação no território argentino a partir dessas políticas de comunicação, com ênfase nas ações voltadas à regionalização do audiovisual, à promoção de maior densidade comunicacional e à ampliação da comunicação ascendente, baseada no cotidiano e nas trocas a partir dos lugares. Um dos principais programas com esse enfoque foi o programa Polos Audiovisuais Tecnológicos (PAT). Ele buscava regionalizar a produção audiovisual a partir de uma rede federal de Nós Audiovisuais fundados em processos participativos, com gestão associada da sociedade com o Estado. O programa buscava, a partir das demandas desses agentes e das distintas situações existentes, criar melhores condições técnicas e financeiras para produção audiovisual nesses lugares-ou, nos dizeres de Milton Santos, condições para a ampliação da densidade comunicacional desses lugares. Neste texto, essas políticas são analisadas, buscando apontar as potenciais transformações à regionalização da produção audiovisual no território argentino e compreender os desafios ao planejamento para a redução das desigualdades regionais referentes às condições de produzir e circular informações.

Intercom, 2016

O presente artigo propõe alguns parâmetros para a análise das agências de notícias segundo refere... more O presente artigo propõe alguns parâmetros para a análise das agências de notícias segundo referenciais da ciência geográfica, como integrante do campo transdisciplinar das Geografias da Comunicação. Investiga-se, aqui, a atuação das agências no comando da circulação de informações com base em conceitos como território e divisão territorial do trabalho. Em seguida, discute-se o papel das agências nos processos de globalização e regionalização. Por fim, são apontadas algumas reflexões sobre a formação de redes de fluxos de informação, constituídos a partir da cooperação entre agências de notícias, pelo prisma do conceito de “território-rede”.

RESUMO Considerando a importância de viabilizar um diálogo profícuo entre a geografia e as ciênci... more RESUMO Considerando a importância de viabilizar um diálogo profícuo entre a geografia e as ciências da comunicação, o presente texto visa apresentar e discutir conceitos da geografia para pensar a comunicação ea informação a partir do território, sob uma perspectiva crítica. Partimos, para tanto, do sistema teórico proposto pelo geógrafo Milton Santos, e buscamos interpretações e caminhos de método possíveis para analisar a comunicação e os usos do território no período atual a partir da geografia.

O presente trabalho visa compreender os usos e a reorganização do território brasileiro resultant... more O presente trabalho visa compreender os usos e a reorganização do território brasileiro resultantes da ação das agências transnacionais de notícias. O processo de globalização – com uma inserção mais acentuada do território brasileiro na década de 1990 – atingiu as mídias nacionais e a influência dessas agências globais se ampliou, tanto na maior presença de suas informações nos círculos nacionais de notícias quanto na definição da técnica jornalística. Analisamos, assim, as implicações dessa globalização da informação para a reorganização do território brasileiro.

O atual período da globalização é marcado por uma importância crescente da informação e pela asce... more O atual período da globalização é marcado por uma importância crescente da informação e pela ascensão e mundialização das finanças. A globalização financeira se impõe hoje no mundo e caracteriza mutações profundas nos territórios nacionais, na medida em que contribui para amplificar os fluxos e as influências dominantes. Dessa forma, interessa à análise geográfica, particularmente aos estudos urbanos (BÉTEILLE, 1991, p. 10).