Bruno Nadai | UFABC - Federal University of ABC (original) (raw)
Papers by Bruno Nadai
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2009
Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas ... more Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas extraída do volume XIX da edição da Academia, que reúne escritos esparsos sobre moral, direito e religião. Trata-se do início de um projeto mais amplo em que pretendemos traduzir uma quantidade significativa dessas reflexões, bem como de outros textos póstumos, inéditos em português, que, embora localizados em outros tomos da edição da Academia, versem sobre assuntos ligados aos temas da moral, da política, da filosofia da história e do direito. É o caso do Direito Natural Feyerabend (Naturrecht Feyerabend) e da Filosofia Moral Collins (Moralphilosophie Collins), ambos constituídos a partir de notas de alunos, que julgamos interessante incluir na seleção.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2013
Citizenship e alguns de seus artigos sobre gênero e justiça. Professora da Universidade de Gronin... more Citizenship e alguns de seus artigos sobre gênero e justiça. Professora da Universidade de Groningen, na Holanda, e pesquisadora da filosofia moral e política de Kant, particularmente conhecida por seus diversos livros e artigos sobre a compreensão kantiana sobre a história, Kleingeld recupera ao longo da entrevista alguns elementos de sua trajetória intelectual, esclarece aspectos de sua interpretação da filosofia prática de Kant e retoma algumas questões surgidas ao longo do Colóquio, especialmente aquelas sobre a atualidade do cosmopolitismo kantiano e sobre interpretações feministas do problema da justiça. Monique: Você é holandesa, seu doutorado foi publicado em alemão, e seu livro recente sobre cosmopolitismo foi publicado em inglês. Você poderia nos dizer um pouco sobre como se deu sua formação em diferentes línguas e em diferentes países? Kleingeld: Claro. Eu estudei em Leiden, na Holanda, e depois do meu mestrado eu fui para Frankfurt e estudei na Alemanha por um ano e meio, depois comecei a trabalhar na minha tese. Nessa época, o alemão brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk
Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas ex... more Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas extraída do volume XIX da edição da Academia, que reúne escritos esparsos sobre moral, direito e religião. Trata-se do início de um projeto mais amplo em que pretendemos traduzir uma quantidade significativa dessas reflexões, bem como de outros textos póstumos, inéditos em português, que, embora localizados em outros tomos da edição da Academia, versem sobre assuntos ligados aos temas da moral, da política, da filosofia da história e do direito. É o caso do Direito Natural Feyerabend (Naturrecht Feyerabend) e da Filosofia Moral Collins (Moralphilosophie Collins), ambos constituídos a partir de notas de alunos, que julgamos interessante incluir na seleção
Quero expressar o meu agradecimento especial ao orientador desta tese, o professor Ricardo Terra,... more Quero expressar o meu agradecimento especial ao orientador desta tese, o professor Ricardo Terra, com quem trabalho desde a graduação. Eu não canso de me surpreender com a generosidade intelectual com que Ricardo pauta sua atividade de docência e pesquisa. Ao professor Volker Gerhardt, da Humboldt-Universität zu Berlin, que me recebeu e orientou durante minha estadia em Berlim. Agradeço também a Soraia Nour, coordenadora do Centre Marc Bloch, que proporcionou uma produtiva discussão de parte deste trabalho. Quero também agradecer aos professores que estiveram presentes na banca de qualificação, Fernando Costa Mattos e Maurício Keinert, pelas valiosas críticas e sugestões. Boa parte do material que compõe esta tese foi discutida, em diferentes momentos ao longo dos últimos anos, com o Grupo de filosofia alemã, coordenado pelo professor Ricardo Terra. Quero agradecer especialmente a Diego Kosbiau, Jonas
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2010
Na primeira secao deste artigo apresento brevemente o contexto politico da publicacao de O confl... more Na primeira secao deste artigo apresento brevemente o contexto politico da publicacao de O conflito das faculdades , especialmente as relacoes de Kant com a censura e a caca aos iluministas praticada no reinado de Frederico Guilherme II. Em seguida, na segunda secao, reconstruo o que chamo de “condicoes do esclarecimento” e sua garantia, tal qual formuladas e identificadas por Kant na decada de 1780. Na terceira parte, descrevo sucintamente como estava estruturada o ensino universitario no tempo de Kant e entao analiso a ideia ou projeto kantiano de Universidade, que passa a ser pensada como o espaco institucional que deve garantir o esclarecimento. Sugere-se que, nesse contexto, Kant transpoe seus conflitos com a censura governamental e o movimento de institucionalizacao do contra esclarecimento prussiano para o plano ideal das relacoes institucionais entre governo, funcionarios da burocracia estatal e Universidade, rearticulando as categorias de uso publico e uso privado da razao.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2012
Professor visitante de Filosofia na UFABC. Resumo: Este artigo divide-se em duas seções. Na prime... more Professor visitante de Filosofia na UFABC. Resumo: Este artigo divide-se em duas seções. Na primeira, proponho uma leitura do conceito kantiano de sumo bem que busca mostrar o seu lugar sistemático no interior do sistema prático kantiano. Contrapondo-me a interpretações consagradas, sustento que o sumo bem, sem ferir a autonomia moral, permite a Kant tratar de problemas que tiveram de ser abstraídos quando da determinação do fundamento da moralidade. Em seguida, busco aproximar o conceito de sumo bem da noção de progresso moral contida na filosofia kantiana da história, discutindo a tese de que tal progresso pode ser lido como uma alternativa ao postulado da imortalidade da alma e a interpretação de que ele permite uma representação possível e mais concreta da via pela qual o mundo sensível pode ser aproximado da ideia de um mundo moral.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2009
Trata-se de apresentar brevemente alguns dos pontos discutidos por Kant no Começo conjetural da h... more Trata-se de apresentar brevemente alguns dos pontos discutidos por Kant no Começo conjetural da história humana, indicando a conexão deste texto com outros momentos da filosofia da história kantiana. Chamamos atenção para os pressupostos teleológicos que estão na base desta história conjetural, mostrando as imbricações entre o desenvolvimento das disposições naturais humanas e a destinação moral da humanidade.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2009
Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas ... more Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas extraída do volume XIX da edição da Academia, que reúne escritos esparsos sobre moral, direito e religião. Trata-se do início de um projeto mais amplo em que pretendemos traduzir uma quantidade significativa dessas reflexões, bem como de outros textos póstumos, inéditos em português, que, embora localizados em outros tomos da edição da Academia, versem sobre assuntos ligados aos temas da moral, da política, da filosofia da história e do direito. É o caso do Direito Natural Feyerabend (Naturrecht Feyerabend) e da Filosofia Moral Collins (Moralphilosophie Collins), ambos constituídos a partir de notas de alunos, que julgamos interessante incluir na seleção.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2013
Citizenship e alguns de seus artigos sobre gênero e justiça. Professora da Universidade de Gronin... more Citizenship e alguns de seus artigos sobre gênero e justiça. Professora da Universidade de Groningen, na Holanda, e pesquisadora da filosofia moral e política de Kant, particularmente conhecida por seus diversos livros e artigos sobre a compreensão kantiana sobre a história, Kleingeld recupera ao longo da entrevista alguns elementos de sua trajetória intelectual, esclarece aspectos de sua interpretação da filosofia prática de Kant e retoma algumas questões surgidas ao longo do Colóquio, especialmente aquelas sobre a atualidade do cosmopolitismo kantiano e sobre interpretações feministas do problema da justiça. Monique: Você é holandesa, seu doutorado foi publicado em alemão, e seu livro recente sobre cosmopolitismo foi publicado em inglês. Você poderia nos dizer um pouco sobre como se deu sua formação em diferentes línguas e em diferentes países? Kleingeld: Claro. Eu estudei em Leiden, na Holanda, e depois do meu mestrado eu fui para Frankfurt e estudei na Alemanha por um ano e meio, depois comecei a trabalhar na minha tese. Nessa época, o alemão brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk
Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas ex... more Apresentamos a seguir a tradução de algumas Reflexões (Reflexionen) de Kant, a maior parte delas extraída do volume XIX da edição da Academia, que reúne escritos esparsos sobre moral, direito e religião. Trata-se do início de um projeto mais amplo em que pretendemos traduzir uma quantidade significativa dessas reflexões, bem como de outros textos póstumos, inéditos em português, que, embora localizados em outros tomos da edição da Academia, versem sobre assuntos ligados aos temas da moral, da política, da filosofia da história e do direito. É o caso do Direito Natural Feyerabend (Naturrecht Feyerabend) e da Filosofia Moral Collins (Moralphilosophie Collins), ambos constituídos a partir de notas de alunos, que julgamos interessante incluir na seleção
Quero expressar o meu agradecimento especial ao orientador desta tese, o professor Ricardo Terra,... more Quero expressar o meu agradecimento especial ao orientador desta tese, o professor Ricardo Terra, com quem trabalho desde a graduação. Eu não canso de me surpreender com a generosidade intelectual com que Ricardo pauta sua atividade de docência e pesquisa. Ao professor Volker Gerhardt, da Humboldt-Universität zu Berlin, que me recebeu e orientou durante minha estadia em Berlim. Agradeço também a Soraia Nour, coordenadora do Centre Marc Bloch, que proporcionou uma produtiva discussão de parte deste trabalho. Quero também agradecer aos professores que estiveram presentes na banca de qualificação, Fernando Costa Mattos e Maurício Keinert, pelas valiosas críticas e sugestões. Boa parte do material que compõe esta tese foi discutida, em diferentes momentos ao longo dos últimos anos, com o Grupo de filosofia alemã, coordenado pelo professor Ricardo Terra. Quero agradecer especialmente a Diego Kosbiau, Jonas
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2010
Na primeira secao deste artigo apresento brevemente o contexto politico da publicacao de O confl... more Na primeira secao deste artigo apresento brevemente o contexto politico da publicacao de O conflito das faculdades , especialmente as relacoes de Kant com a censura e a caca aos iluministas praticada no reinado de Frederico Guilherme II. Em seguida, na segunda secao, reconstruo o que chamo de “condicoes do esclarecimento” e sua garantia, tal qual formuladas e identificadas por Kant na decada de 1780. Na terceira parte, descrevo sucintamente como estava estruturada o ensino universitario no tempo de Kant e entao analiso a ideia ou projeto kantiano de Universidade, que passa a ser pensada como o espaco institucional que deve garantir o esclarecimento. Sugere-se que, nesse contexto, Kant transpoe seus conflitos com a censura governamental e o movimento de institucionalizacao do contra esclarecimento prussiano para o plano ideal das relacoes institucionais entre governo, funcionarios da burocracia estatal e Universidade, rearticulando as categorias de uso publico e uso privado da razao.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2012
Professor visitante de Filosofia na UFABC. Resumo: Este artigo divide-se em duas seções. Na prime... more Professor visitante de Filosofia na UFABC. Resumo: Este artigo divide-se em duas seções. Na primeira, proponho uma leitura do conceito kantiano de sumo bem que busca mostrar o seu lugar sistemático no interior do sistema prático kantiano. Contrapondo-me a interpretações consagradas, sustento que o sumo bem, sem ferir a autonomia moral, permite a Kant tratar de problemas que tiveram de ser abstraídos quando da determinação do fundamento da moralidade. Em seguida, busco aproximar o conceito de sumo bem da noção de progresso moral contida na filosofia kantiana da história, discutindo a tese de que tal progresso pode ser lido como uma alternativa ao postulado da imortalidade da alma e a interpretação de que ele permite uma representação possível e mais concreta da via pela qual o mundo sensível pode ser aproximado da ideia de um mundo moral.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2009
Trata-se de apresentar brevemente alguns dos pontos discutidos por Kant no Começo conjetural da h... more Trata-se de apresentar brevemente alguns dos pontos discutidos por Kant no Começo conjetural da história humana, indicando a conexão deste texto com outros momentos da filosofia da história kantiana. Chamamos atenção para os pressupostos teleológicos que estão na base desta história conjetural, mostrando as imbricações entre o desenvolvimento das disposições naturais humanas e a destinação moral da humanidade.