Eduardo C Lamela | UFF - Universidade Federal Fluminense (original) (raw)
Books by Eduardo C Lamela
Estudos Proudhonianos. São Paulo: Intermezzo Editorial, 2024
Los caminos de América, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, 2022
O sindicalismo revolucionário foi desenvolvido pelo movimento operário no Rio de Janeiro, especia... more O sindicalismo revolucionário foi desenvolvido pelo movimento operário no Rio de Janeiro, especialmente no início do século XX, quando o anarquismo despontava como corrente organizatória entre os trabalhadores na capital. Para compreender este cenário de
ascensão de uma cultura política anarquista, com sindicatos livres, associações autônomas, federações, espaços educacionais e centros culturais operários, acompanhado também de um grande número de greves e mobilizações pelas praças e ruas da cidade, e sobretudo da
produção considerável de jornais, revistas e editoras relacionadas ao mundo do trabalho, torna-se necessário analisar as maneiras como as ideias anarquistas circulavam nos diferentes espaços de sociabilidade, sendo apropriadas, debatidas, ressignificadas e compartilhadas na
imprensa, que cumpria um papel fundamental na mobilização dos trabalhadores. Objetiva-se refletir sobre a formação dessa autodeterminada cultura política de luta autônoma na cidade a
partir de dois tipos de comunicações observadas na imprensa: 1) o telégrafo e as notícias relacionadas aos trabalhadores, ou seja, as trajetórias de circulação de informações internacionais sobre o movimento operário na grande imprensa; 2) os boletins informativos
produzidos a nível local pelas próprias associações de trabalhadores.
História do Anarquismo no Brasil, volume 3. São Paulo: Editora Entremares, 2021
Dimensões da cultura e da experiência libertárias. Rio de Janeiro: Ayran; FAPERJ, 2020
A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de anarquistas do Rio de Janeir... more A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de anarquistas do Rio de Janeiro que tinha por objetivo a instrução dos trabalhadores. Esta experiência educacional aconteceu no momento considerado como de formação do mercado de trabalho na capital, mas também como um período de efervescência política, principalmente no que diz respeito às lutas sociais amplamente organizadas e travadas pelos trabalhadores nas ruas e nas fábricas. Para os anarquistas, a educação tinha um importante papel na formação do indivíduo, o que garantiria a transformação profunda da sociedade. Experiências como esta, que permeiam o cenário político altamente excludente do período, porém por vias não dominantes, são importantes na tentativa de melhor compreender o momento, marcado por tensões e conflitos, e caracterizado pelas diferentes disputas pelo poder.
Dissertação (mestrado): Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, 2017
A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de anarquistas do Rio de Janeir... more A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de
anarquistas do Rio de Janeiro que tinha por objetivo a instrução dos trabalhadores. Esta experiência educacional aconteceu no momento considerado como de formação do mercado de trabalho na capital, mas também como um período de efervescência política, principalmente no que diz respeito às lutas sociais amplamente organizadas e travadas pelos trabalhadores nas ruas e nas fábricas. Para os anarquistas, a educação tinha um importante papel na formação do indivíduo, o que garantiria a transformação profunda da sociedade. Experiências como esta, que permeiam o cenário político altamente excludente do período, porém por vias não dominantes, são importantes na tentativa de melhor compreender o momento, marcado por tensões e conflitos, e caracterizado pelas diferentes disputas pelo poder.
Papers by Eduardo C Lamela
Revista Estudos Libertários (UFRJ) v. 5, n. 14, 2023
Apresenta-se a experiência educativa libertária da Universidade Popular de Ensino Livre... more Apresenta-se a experiência educativa libertária da Universidade Popular de Ensino Livre (UPEL), no âmbito do associativismo operário do Rio de Janeiro, em 1904. Como uma organização construída para a educação popular em ação direta, de maneira autogestionária no espaço de sociabilidade do sindicato, por trabalhadores e intelectuais, alguns conhecidos anarquistas, objetiva-se discutir os seus precedentes históricos na cidade, no que se refere à ideia de “instrução” para os operários, entre a segunda metade do século XIX e o início do XX Nesta experiência autonomista, analisam-se ainda as interlocuções referentes ao conceito de Universidade Popular na França, para explorar as características de preparação, organização e funcionamento da UPEL no seu território, mobilizando os conceitos inter-relacionados de circularidade e de ressignificação das ideias anarquistas.
Anais do XIX Encontro de História da Anpuh-Rio. História do futuro: ensino, pesquisa e divulgação científica. Rio de Janeiro: Anpuh-Rio, 2020
Algumas pesquisas que abordaram o desenvolvimento do movimento anarquista no Brasil, incluindo os... more Algumas pesquisas que abordaram o desenvolvimento do movimento anarquista no Brasil, incluindo os textos que ainda hoje figuram nos materiais didáticos que chegam as escolas das diferentes regiões do país, sugeriram que a origem e a presença de ideias libertárias, ou do associativismo, da auto-organização e da resistência operárias, estariam relacionadas exclusivamente à chegada de imigrantes estrangeiros, que teriam trazido consigo as idéias, as experiências de luta, dos seus países de origem. São análises que não deixam de carregar em suas construções perspectivas coloniais e etnocêntricas, muitas das quais estavam também presentes nas estratégicas argumentações contrárias a auto-organização dos trabalhadores pelos aparelhos repressivos do Estado à época, além de não levarem em conta as anteriores formas de circulação de idéias através da imprensa, do telégrafo e das trocas de correspondências. Sobre o discurso falacioso amplamente utilizado na imprensa burguesa de que seriam os trabalhadores brasileiros ordeiros e pacíficos, em contraponto aos revolucionários estrangeiros que deveriam ser presos e deportados por perturbarem a sagrada ordem institucional na Primeira República, Addor chama a atenção para como, frente ao ascenso do movimento operário, das diferentes organizações de trabalhadores, reagem tanto os agentes do poder público quanto do patronato com a construção da imagem da "planta exótica", utilizada como argumento contrário ao associativismo operário no período em questão: A esse primeiro ascenso do movimento operário e sindical e do próprio anarquismo, reagem o patronato e o governo republicano. Empresários industriais e seus representantes políticos e corporativos, em associações patronais que começam a se organizar, e também ideólogos, líderes e agentes do poder estatal republicano, iniciam então um processo de construção da imagem da "planta exótica" para qualificar, ou melhor, para desqualificar o
Anais do Encontro Internacional e XVIII Encontro de História da Anpuh-rio: História e Parcerias. Rio de Janeiro: Anpuh-Rio, 2018
O objetivo deste trabalho é discutir as formas de circulação, recepção e ressignificação das idei... more O objetivo deste trabalho é discutir as formas de circulação, recepção e ressignificação das ideias anarquistas em espaços de sociabilidade da região central do Rio de Janeiro entre finais do século XIX e as primeiras décadas do XX, apresentando principalmente dúvidas e interrogações sobre o tema, e propondo, com isso, uma reflexão que busca compreender o papel destes espaços na construção, lenta e gradual, de uma cultura política libertária entre os trabalhadores na cidade.
Anais do XXIX Simpósio Nacional de História - contra os preconceitos: história e democracia. Brasília: Anpuh, 2017
Na Historiografia que trata do período de formação do mercado de trabalho e da conformação da Rep... more Na Historiografia que trata do período de formação do mercado de trabalho e da conformação da República no Brasil, o ano de 1904 é geralmente associado ao tema das greves e revoltas populares, bem como, mais especificamente, à historiograficamente
Thesis Chapters by Eduardo C Lamela
Tese (doutorado): Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, 2022
A tese problematiza as formas de circularidade e ressignificação das ideias anarquistas em espaço... more A tese problematiza as formas de circularidade e ressignificação das ideias anarquistas em espaços de sociabilidade na região central do Rio de Janeiro, entre as décadas de 1870 e 1920, propondo uma reflexão que busca compreender o papel destes espaços na construção autodeterminada de uma cultura política anarquista, manifestada nas ações diretas coletivas nesse território da cidade. A rigor, o anarquismo foi no Distrito Federal importante corrente organizatória entre as trabalhadoras e os trabalhadores, observada, com maior força no início do século XX, em espaços como associações, centros culturais, sindicatos, mas também em atos públicos nas ruas, parques e praças. O que se
propõe é uma modificação dos termos do debate acerca da suposta “chegada” das ideias anarquistas por meio de imigrantes, que figura de maneira consagrada na historiografia sobre o tema. Como problematização, afirma-se a hipótese de que estas ideias se
encontravam em circularidade, de maneira não hierárquica entre diferentes países e regiões, onde cada coletividade imprimia suas subjetividades, interpretações e usos. Ou seja, ideias reapropriadas e construídas sempre a partir do contexto em que se inseriam,
fundamentadas na prática operária, ainda que com referências ao cenário internacional, conhecido através da imprensa. Três tipos de espaços são abordados, nos quais, na delimitação temporal proposta, observam-se referências às ideias e práticas anarquistas: o espaço da imprensa periódica, tanto a grande imprensa quanto a operária e anarquista;
os espaços específicos da organização classista da(o)s trabalhadora(e)s; e os outros espaços, públicos e culturais, que, embora não exclusivos desta(e)s, são também por elas e eles ocupados em atividades de resistência e propaganda.
Estudos Proudhonianos. São Paulo: Intermezzo Editorial, 2024
Los caminos de América, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, 2022
O sindicalismo revolucionário foi desenvolvido pelo movimento operário no Rio de Janeiro, especia... more O sindicalismo revolucionário foi desenvolvido pelo movimento operário no Rio de Janeiro, especialmente no início do século XX, quando o anarquismo despontava como corrente organizatória entre os trabalhadores na capital. Para compreender este cenário de
ascensão de uma cultura política anarquista, com sindicatos livres, associações autônomas, federações, espaços educacionais e centros culturais operários, acompanhado também de um grande número de greves e mobilizações pelas praças e ruas da cidade, e sobretudo da
produção considerável de jornais, revistas e editoras relacionadas ao mundo do trabalho, torna-se necessário analisar as maneiras como as ideias anarquistas circulavam nos diferentes espaços de sociabilidade, sendo apropriadas, debatidas, ressignificadas e compartilhadas na
imprensa, que cumpria um papel fundamental na mobilização dos trabalhadores. Objetiva-se refletir sobre a formação dessa autodeterminada cultura política de luta autônoma na cidade a
partir de dois tipos de comunicações observadas na imprensa: 1) o telégrafo e as notícias relacionadas aos trabalhadores, ou seja, as trajetórias de circulação de informações internacionais sobre o movimento operário na grande imprensa; 2) os boletins informativos
produzidos a nível local pelas próprias associações de trabalhadores.
História do Anarquismo no Brasil, volume 3. São Paulo: Editora Entremares, 2021
Dimensões da cultura e da experiência libertárias. Rio de Janeiro: Ayran; FAPERJ, 2020
A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de anarquistas do Rio de Janeir... more A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de anarquistas do Rio de Janeiro que tinha por objetivo a instrução dos trabalhadores. Esta experiência educacional aconteceu no momento considerado como de formação do mercado de trabalho na capital, mas também como um período de efervescência política, principalmente no que diz respeito às lutas sociais amplamente organizadas e travadas pelos trabalhadores nas ruas e nas fábricas. Para os anarquistas, a educação tinha um importante papel na formação do indivíduo, o que garantiria a transformação profunda da sociedade. Experiências como esta, que permeiam o cenário político altamente excludente do período, porém por vias não dominantes, são importantes na tentativa de melhor compreender o momento, marcado por tensões e conflitos, e caracterizado pelas diferentes disputas pelo poder.
Dissertação (mestrado): Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, 2017
A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de anarquistas do Rio de Janeir... more A Universidade Popular de Ensino Livre foi um projeto de um grupo de
anarquistas do Rio de Janeiro que tinha por objetivo a instrução dos trabalhadores. Esta experiência educacional aconteceu no momento considerado como de formação do mercado de trabalho na capital, mas também como um período de efervescência política, principalmente no que diz respeito às lutas sociais amplamente organizadas e travadas pelos trabalhadores nas ruas e nas fábricas. Para os anarquistas, a educação tinha um importante papel na formação do indivíduo, o que garantiria a transformação profunda da sociedade. Experiências como esta, que permeiam o cenário político altamente excludente do período, porém por vias não dominantes, são importantes na tentativa de melhor compreender o momento, marcado por tensões e conflitos, e caracterizado pelas diferentes disputas pelo poder.
Revista Estudos Libertários (UFRJ) v. 5, n. 14, 2023
Apresenta-se a experiência educativa libertária da Universidade Popular de Ensino Livre... more Apresenta-se a experiência educativa libertária da Universidade Popular de Ensino Livre (UPEL), no âmbito do associativismo operário do Rio de Janeiro, em 1904. Como uma organização construída para a educação popular em ação direta, de maneira autogestionária no espaço de sociabilidade do sindicato, por trabalhadores e intelectuais, alguns conhecidos anarquistas, objetiva-se discutir os seus precedentes históricos na cidade, no que se refere à ideia de “instrução” para os operários, entre a segunda metade do século XIX e o início do XX Nesta experiência autonomista, analisam-se ainda as interlocuções referentes ao conceito de Universidade Popular na França, para explorar as características de preparação, organização e funcionamento da UPEL no seu território, mobilizando os conceitos inter-relacionados de circularidade e de ressignificação das ideias anarquistas.
Anais do XIX Encontro de História da Anpuh-Rio. História do futuro: ensino, pesquisa e divulgação científica. Rio de Janeiro: Anpuh-Rio, 2020
Algumas pesquisas que abordaram o desenvolvimento do movimento anarquista no Brasil, incluindo os... more Algumas pesquisas que abordaram o desenvolvimento do movimento anarquista no Brasil, incluindo os textos que ainda hoje figuram nos materiais didáticos que chegam as escolas das diferentes regiões do país, sugeriram que a origem e a presença de ideias libertárias, ou do associativismo, da auto-organização e da resistência operárias, estariam relacionadas exclusivamente à chegada de imigrantes estrangeiros, que teriam trazido consigo as idéias, as experiências de luta, dos seus países de origem. São análises que não deixam de carregar em suas construções perspectivas coloniais e etnocêntricas, muitas das quais estavam também presentes nas estratégicas argumentações contrárias a auto-organização dos trabalhadores pelos aparelhos repressivos do Estado à época, além de não levarem em conta as anteriores formas de circulação de idéias através da imprensa, do telégrafo e das trocas de correspondências. Sobre o discurso falacioso amplamente utilizado na imprensa burguesa de que seriam os trabalhadores brasileiros ordeiros e pacíficos, em contraponto aos revolucionários estrangeiros que deveriam ser presos e deportados por perturbarem a sagrada ordem institucional na Primeira República, Addor chama a atenção para como, frente ao ascenso do movimento operário, das diferentes organizações de trabalhadores, reagem tanto os agentes do poder público quanto do patronato com a construção da imagem da "planta exótica", utilizada como argumento contrário ao associativismo operário no período em questão: A esse primeiro ascenso do movimento operário e sindical e do próprio anarquismo, reagem o patronato e o governo republicano. Empresários industriais e seus representantes políticos e corporativos, em associações patronais que começam a se organizar, e também ideólogos, líderes e agentes do poder estatal republicano, iniciam então um processo de construção da imagem da "planta exótica" para qualificar, ou melhor, para desqualificar o
Anais do Encontro Internacional e XVIII Encontro de História da Anpuh-rio: História e Parcerias. Rio de Janeiro: Anpuh-Rio, 2018
O objetivo deste trabalho é discutir as formas de circulação, recepção e ressignificação das idei... more O objetivo deste trabalho é discutir as formas de circulação, recepção e ressignificação das ideias anarquistas em espaços de sociabilidade da região central do Rio de Janeiro entre finais do século XIX e as primeiras décadas do XX, apresentando principalmente dúvidas e interrogações sobre o tema, e propondo, com isso, uma reflexão que busca compreender o papel destes espaços na construção, lenta e gradual, de uma cultura política libertária entre os trabalhadores na cidade.
Anais do XXIX Simpósio Nacional de História - contra os preconceitos: história e democracia. Brasília: Anpuh, 2017
Na Historiografia que trata do período de formação do mercado de trabalho e da conformação da Rep... more Na Historiografia que trata do período de formação do mercado de trabalho e da conformação da República no Brasil, o ano de 1904 é geralmente associado ao tema das greves e revoltas populares, bem como, mais especificamente, à historiograficamente
Tese (doutorado): Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, 2022
A tese problematiza as formas de circularidade e ressignificação das ideias anarquistas em espaço... more A tese problematiza as formas de circularidade e ressignificação das ideias anarquistas em espaços de sociabilidade na região central do Rio de Janeiro, entre as décadas de 1870 e 1920, propondo uma reflexão que busca compreender o papel destes espaços na construção autodeterminada de uma cultura política anarquista, manifestada nas ações diretas coletivas nesse território da cidade. A rigor, o anarquismo foi no Distrito Federal importante corrente organizatória entre as trabalhadoras e os trabalhadores, observada, com maior força no início do século XX, em espaços como associações, centros culturais, sindicatos, mas também em atos públicos nas ruas, parques e praças. O que se
propõe é uma modificação dos termos do debate acerca da suposta “chegada” das ideias anarquistas por meio de imigrantes, que figura de maneira consagrada na historiografia sobre o tema. Como problematização, afirma-se a hipótese de que estas ideias se
encontravam em circularidade, de maneira não hierárquica entre diferentes países e regiões, onde cada coletividade imprimia suas subjetividades, interpretações e usos. Ou seja, ideias reapropriadas e construídas sempre a partir do contexto em que se inseriam,
fundamentadas na prática operária, ainda que com referências ao cenário internacional, conhecido através da imprensa. Três tipos de espaços são abordados, nos quais, na delimitação temporal proposta, observam-se referências às ideias e práticas anarquistas: o espaço da imprensa periódica, tanto a grande imprensa quanto a operária e anarquista;
os espaços específicos da organização classista da(o)s trabalhadora(e)s; e os outros espaços, públicos e culturais, que, embora não exclusivos desta(e)s, são também por elas e eles ocupados em atividades de resistência e propaganda.