Luiz Correa | UFF - Universidade Federal Fluminense (original) (raw)
Drafts by Luiz Correa
Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra org... more Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra organizada por Ana Maria Mauad, Juniele Rabêlo de Almeida e Ricardo Santhiago. Nesta importante publicação, os organizadores reúnem textos de alguns dos principais pensadores sobre história pública no Brasil e em outros países. O livro passa a ser uma referência imprescindível por ser plural e apresentar várias perspectivas sobre o tema. A proposta tem dois momentos. No primeiro, pretendo constituir um panorama geral do livro naquilo que, na minha perspectiva, é mais importante para a história pública. No segundo momento eu proponho uma pequena reflexão/contribuição já que participei dos dois simpósios retratados no livro 1 e também por que sou membro da Rede Brasileira de História Pública.
Este trabalho tem por objetivo analisar o movimento cultural intitulado Clube da Esquina, procura... more Este trabalho tem por objetivo analisar o movimento cultural intitulado Clube da Esquina, procurando perceber como modernidade e tradição são categorias inseparáveis nas músicas do movimento. Busca entender o processo de formação desse grupo na cidade de Belo Horizonte, relacionando-o com o pensamento romântico-revolucionário que foi hegemônico nos movimentos culturais da década de 60. Analisa como a questão da memória coletiva é tratada pelos integrantes do Clube da Esquina. O resgate da cultura popular é apresentado como um ponto de conexão entre os integrantes do movimento e com o contexto “revolucionário” em questão. Verifica como o movimento criou uma linguagem musical inovadora e recolocou o debate sobre a função da arte no Brasil. Finalmente, avalia a aproximação do Clube da Esquina com os outros movimentos culturais que floresceram na década de 60 e com a poesia modernista que marcou a vida cultural brasileira no século XX.
Papers by Luiz Correa
Revista Transversos, 2016
Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra org... more Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra organizada por Ana Maria Mauad, Juniele Rabêlo de Almeida e Ricardo Santhiago. Nesta importante publicação, os organizadores reúnem textos de alguns dos principais pensadores sobre história pública no Brasil e em outros países. O livro passa a ser uma referência imprescindível por ser plural e apresentar várias perspectivas sobre o tema. A proposta tem dois momentos. No primeiro, pretendo constituir um panorama geral do livro naquilo que, na minha perspectiva, é mais importante para a história pública. No segundo momento eu proponho uma pequena reflexão/contribuição já que participei dos dois simpósios retratados no livro 1 e também por que sou membro da Rede Brasileira de História Pública. Um panorama geral do que é tratado no livro Na introdução os organizadores chamam a atenção para a importância do papel da história como uma das bússolas orientadoras da vida política, social e cultural contemporânea diante da dificuldade de lhe dar com tantas informações que são despejadas nas mais variadas redes e mídias sociais e que criam uma enorme desorientação. Esta necessidade de orientação relaciona-se à duas questões 1 Refiro-me aqui ao "I Simpósio Internacional de História Pública: A história e seus públicos", realizado em 2012,
Cadernos de História, Dec 6, 2021
Este artigo pretende discutir a relação entre o rádio e o futebol. O caminho escolhido foi a Hist... more Este artigo pretende discutir a relação entre o rádio e o futebol. O caminho escolhido foi a História Social, observando tanto o esporte quanto o meio de comunicação nas suas relações com o seu tempo histórico e com as apropriações realizadas pelas pessoas comuns, através das práticas esportivas e comunicativas que estão imbricadas. Ao pesquisar a relação entre o rádio e o futebol, estudamos também os processos de constituição das tradições, as apropriações dos espaços urbanos e a maneira como os meios de comunicação deslocam as experiências para uma outra dimensão. Na parte final do artigo, retomamos, em outra perspectiva, a pesquisa que realizamos sobre a Rádio Inconfidência, inserindo-a em um contexto histórico mais amplo. O futebol nasce da vivência coletiva e cotidiana, como uma prática de grupos sociais, mas o rádio o transforma em um elemento de reconfiguração da própria experiência das pessoas comuns, consolidando o futebol no Brasil como um elo entre os indivíduos, nas várias mediações que realizam no seu dia a dia. Constatamos que a formação das redes para as transmissões dos jogos levou o futebol para além de sua realidade local e fez com essa prática se desenvolvesse em todo país. Assim, a população distante dos estádios podia agora se apropriar do futebol, à sua maneira, em uma relação mediada pela oralidade, proporcionada pela linguagem do rádio.
Revista Observatório, 2017
O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografias, uma... more O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografias, uma forma de se fazer História através da utilização da linguagem do Rádio que possa ser distribuída nas várias redes virtuais e em emisoras de rádio. As audiografias dialogam com a História Oral, sem no entanto se confundir com esta. Partiu-se de uma entrevista com o senhor Ricardo Parreiras, radialista, realizada para uma outra pesquisa sobre a Rádio Inconfidência que se está desenvolvendo. Esta entrevista permitiu que problematizassemos também com a História Pública, desenvolvendo um novo experimento audiográfico que foi disponibilizado na página do projeto Paisagens Históricas. PALAVRAS-CHAVE: Audiografias; história oral; história pública; rádio; Inconfidência. ABSTRACT The purpose of this article is to resume the discussion on the development of audiographs, a way to make history by using the language of radio that can be distributed in multiple virtual networks and radio. The audi...
AS AUDIOGRAFIAS COMO EXPERIÊNCIAS DE HISTÓRIA PÚBLICA: Possibilidades e desafios, 2017
RESUMO O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografi... more RESUMO O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografias, uma forma de se fazer História através da utilização da linguagem do Rádio que possa ser distribuída nas várias redes virtuais e em emisoras de rádio. As audiografias dialogam com a História Oral, sem no entanto se confundir com esta. Partiu-se de uma entrevista com o senhor Ricardo Parreiras, radialista, realizada para uma outra pesquisa sobre a Rádio Inconfidência que se está desenvolvendo. Esta entrevista permitiu que problematizássemos também com a História Pública, desenvolvendo um novo experimento audiográfico que foi disponibilizado na página do projeto Paisagens Históricas.
Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra org... more Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra organizada por Ana Maria Mauad, Juniele Rabêlo de Almeida e Ricardo Santhiago. Nesta importante publicação, os organizadores reúnem textos de alguns dos principais pensadores sobre história pública no Brasil e em outros países. O livro passa a ser uma referência imprescindível por ser plural e apresentar várias perspectivas sobre o tema. A proposta tem dois momentos. No primeiro, pretendo constituir um panorama geral do livro naquilo que, na minha perspectiva, é mais importante para a história pública. No segundo momento eu proponho uma pequena reflexão/contribuição já que participei dos dois simpósios retratados no livro 1 e também por que sou membro da Rede Brasileira de História Pública.
Este trabalho tem por objetivo analisar o movimento cultural intitulado Clube da Esquina, procura... more Este trabalho tem por objetivo analisar o movimento cultural intitulado Clube da Esquina, procurando perceber como modernidade e tradição são categorias inseparáveis nas músicas do movimento. Busca entender o processo de formação desse grupo na cidade de Belo Horizonte, relacionando-o com o pensamento romântico-revolucionário que foi hegemônico nos movimentos culturais da década de 60. Analisa como a questão da memória coletiva é tratada pelos integrantes do Clube da Esquina. O resgate da cultura popular é apresentado como um ponto de conexão entre os integrantes do movimento e com o contexto “revolucionário” em questão. Verifica como o movimento criou uma linguagem musical inovadora e recolocou o debate sobre a função da arte no Brasil. Finalmente, avalia a aproximação do Clube da Esquina com os outros movimentos culturais que floresceram na década de 60 e com a poesia modernista que marcou a vida cultural brasileira no século XX.
Revista Transversos, 2016
Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra org... more Este texto pretende resenhar o livro História pública no Brasil: Sentidos e itinerários, obra organizada por Ana Maria Mauad, Juniele Rabêlo de Almeida e Ricardo Santhiago. Nesta importante publicação, os organizadores reúnem textos de alguns dos principais pensadores sobre história pública no Brasil e em outros países. O livro passa a ser uma referência imprescindível por ser plural e apresentar várias perspectivas sobre o tema. A proposta tem dois momentos. No primeiro, pretendo constituir um panorama geral do livro naquilo que, na minha perspectiva, é mais importante para a história pública. No segundo momento eu proponho uma pequena reflexão/contribuição já que participei dos dois simpósios retratados no livro 1 e também por que sou membro da Rede Brasileira de História Pública. Um panorama geral do que é tratado no livro Na introdução os organizadores chamam a atenção para a importância do papel da história como uma das bússolas orientadoras da vida política, social e cultural contemporânea diante da dificuldade de lhe dar com tantas informações que são despejadas nas mais variadas redes e mídias sociais e que criam uma enorme desorientação. Esta necessidade de orientação relaciona-se à duas questões 1 Refiro-me aqui ao "I Simpósio Internacional de História Pública: A história e seus públicos", realizado em 2012,
Cadernos de História, Dec 6, 2021
Este artigo pretende discutir a relação entre o rádio e o futebol. O caminho escolhido foi a Hist... more Este artigo pretende discutir a relação entre o rádio e o futebol. O caminho escolhido foi a História Social, observando tanto o esporte quanto o meio de comunicação nas suas relações com o seu tempo histórico e com as apropriações realizadas pelas pessoas comuns, através das práticas esportivas e comunicativas que estão imbricadas. Ao pesquisar a relação entre o rádio e o futebol, estudamos também os processos de constituição das tradições, as apropriações dos espaços urbanos e a maneira como os meios de comunicação deslocam as experiências para uma outra dimensão. Na parte final do artigo, retomamos, em outra perspectiva, a pesquisa que realizamos sobre a Rádio Inconfidência, inserindo-a em um contexto histórico mais amplo. O futebol nasce da vivência coletiva e cotidiana, como uma prática de grupos sociais, mas o rádio o transforma em um elemento de reconfiguração da própria experiência das pessoas comuns, consolidando o futebol no Brasil como um elo entre os indivíduos, nas várias mediações que realizam no seu dia a dia. Constatamos que a formação das redes para as transmissões dos jogos levou o futebol para além de sua realidade local e fez com essa prática se desenvolvesse em todo país. Assim, a população distante dos estádios podia agora se apropriar do futebol, à sua maneira, em uma relação mediada pela oralidade, proporcionada pela linguagem do rádio.
Revista Observatório, 2017
O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografias, uma... more O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografias, uma forma de se fazer História através da utilização da linguagem do Rádio que possa ser distribuída nas várias redes virtuais e em emisoras de rádio. As audiografias dialogam com a História Oral, sem no entanto se confundir com esta. Partiu-se de uma entrevista com o senhor Ricardo Parreiras, radialista, realizada para uma outra pesquisa sobre a Rádio Inconfidência que se está desenvolvendo. Esta entrevista permitiu que problematizassemos também com a História Pública, desenvolvendo um novo experimento audiográfico que foi disponibilizado na página do projeto Paisagens Históricas. PALAVRAS-CHAVE: Audiografias; história oral; história pública; rádio; Inconfidência. ABSTRACT The purpose of this article is to resume the discussion on the development of audiographs, a way to make history by using the language of radio that can be distributed in multiple virtual networks and radio. The audi...
AS AUDIOGRAFIAS COMO EXPERIÊNCIAS DE HISTÓRIA PÚBLICA: Possibilidades e desafios, 2017
RESUMO O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografi... more RESUMO O objetivo geral deste artigo é retomar a discussão sobre o desenvolvimento das audiografias, uma forma de se fazer História através da utilização da linguagem do Rádio que possa ser distribuída nas várias redes virtuais e em emisoras de rádio. As audiografias dialogam com a História Oral, sem no entanto se confundir com esta. Partiu-se de uma entrevista com o senhor Ricardo Parreiras, radialista, realizada para uma outra pesquisa sobre a Rádio Inconfidência que se está desenvolvendo. Esta entrevista permitiu que problematizássemos também com a História Pública, desenvolvendo um novo experimento audiográfico que foi disponibilizado na página do projeto Paisagens Históricas.