Raquel Barreto | UFF - Universidade Federal Fluminense (original) (raw)
Papers by Raquel Barreto
Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa ... more Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura, do Departamento de História da PUC-Rio. Rio de Janeiro, março de 2005
Fronteiras & Debates
Resenha de: Robyn C. Spencer. The revolution has come: black power, gender, and the Black Panther... more Resenha de: Robyn C. Spencer. The revolution has come: black power, gender, and the Black Panther Party in Oakland. Durham: Duke University Press, 2016.
31o PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES CENTRO CULTURAL SÃO PAULO | MOSTRA 2021, 2021
Bianca Foratori é artista visual, nascida em Jundiaí, interior de São Paulo e, atualmente, reside... more Bianca Foratori é artista visual, nascida em Jundiaí, interior de São Paulo e, atualmente, reside na capital. É graduada em Design e Negócios da Moda e pós-graduanda em Arte-Educação. Sua pesquisa investiga as intersecções entre questões pessoais como memórias familiares e identidade, com questões coletivas, socioculturais, e processos históricos. A demarcação do espaço físico e simbólico que ocupa no mundo, como indivíduo e como coletividade, são os pontos de partida. Sua produção gira em torno da representação de mulheres racializadas, de histórias familiares e estéticas brasileiras, na busca de resgatar origens e enaltecer aspectos e manifestações culturais, com ênfase para a contribuição afro, indígena e seus hibridismos. Artista selecionada do 31º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, mostra 2021. exposição A MÃO INVISÍVEL
Jacarandá: Edição Especial Arte& Poder, 2020
O artigo analisa a presença das mulheres no Partido dos Panteras Negras por meio das fotografias.
Capire, 2018
Lélia Gonzalez fue una filósofa, antropóloga, profesora, escritora, intelectual, militante del m... more Lélia Gonzalez fue una filósofa, antropóloga, profesora, escritora, intelectual, militante del movimiento negro y feminista. En su trayectoria, la teoría y la práctica se conectan orgánicamente.
Su producción tiene una importancia fundamental para el pensamiento social brasileño. Su obra destaca el protagonismo negro, especialmente de las mujeres negras, en la formación sociocultural del país. Sin embargo, se lee y se conoce poco sobre esta pensadora.
Capire, 2018
Lélia Gonzalez was a philosopher, an anthropologist, a professor, a writer, an intellectual, a B... more Lélia Gonzalez was a philosopher, an anthropologist, a professor, a writer, an intellectual, a Black and feminist activist. Throughout her life, theory and practice were always organically connected. Her original work has been of critical importance for Brazilian social thought. Her writings emphasize how Black people, especially Black women, have been at the forefront of Brazil's social and cultural formation. But despite her contributions, not a lot of people read or know about her.
Capire, 2018
Lélia Gonzalez était philosophe, anthropologue, professeure, écrivaine, intellectuelle, militante... more Lélia Gonzalez était philosophe, anthropologue, professeure, écrivaine, intellectuelle, militante du mouvement noir et féministe. Dans sa trajectoire, la théorie et la pratique étaient organiquement liées.
Sa production d’auteure est d’une importance fondamentale pour la pensée sociale brésilienne. Son travail d’auteure met l’accent sur le protagoniste noir, en particulier des femmes noires, dans la formation socioculturelle du pays. Cependant, la penseuse est encore peu lue et peu connue.
Radical Philosophy, 2021
Though a quarter of the total population, black women represent just 2% of the legislative body o... more Though a quarter of the total population, black women represent just 2% of the legislative body of Brazil's federal government, the National Congress. Yet their visibility in public debate has grown radically in recent years with younger activists beginning to occupy spaces in media, academia and the arts. Lélia Gonzalez (1935-1994) has become a major point of reference for this new generation , and not only because of her pioneering position as a black woman intellectual in the 70s and 80s, or the example set by her political commitments and engagements. It is also because her thought foreshadowed contemporary debates concerning race relations in Brazil and beyond. Bolsonaro's Brazil is in many ways stuck at a crossroads between such processes of social transformation and political forces determined to stop them at all costs. Gonzalez took the experience of black people in Brazil as the point from which to articulate an original perspective on the country's formation that both contested and resituated official accounts. She drew both from Marxism, in order to understand the implantation and development of capitalism in the colonial Americas, and Lacanian psychoanalysis, to interpret a national unconscious revealed in cultural and linguistic elements imprinted by colonialism and the disavowal of African and indigenous origins. She brought together the disavowed experiences of African descendants and indigenous into a single category-Amefricanity-which questioned the 'Latin' identity that suppressed both, thereby offering a contribution avant la lettre to the conversation on deco-loniality taking place today. In her insistence on always thinking race, class and gender in relation, she not only was an early practitioner of what would become known as 'intersectionality', but she laid the basis for a black feminism in Brazil-a facet of her work so influential now as to risk overshadowing the rest. It is as a tribute to Gonzalez's ongoing relevance and her rediscovery today that this paper uses her trajectory to comment on the continuities and discontinuities between two disparate moments in the history of Brazil and the struggle for social and racial justice.
Suplemento de Pernambuco, 2020
Ex-integrante do Partido dos Panteras Negras, do Black Liberation Arny e referência essencial pa... more Ex-integrante do Partido dos Panteras Negras, do Black Liberation Arny e referência essencial para o Black Lives Matter, Assata Shakur é revolucionária cuja trajetória representa os desejos e lutas por liberdade e autodeterminação para muitos movimentos de libertação negra em todo mundo.
Firminas, 2020
O artigo apresenta uma reflexão sobre as condições atuais do arquivo Fundo Maria Beatriz Nascimen... more O artigo apresenta uma reflexão sobre as condições atuais do arquivo Fundo Maria Beatriz Nascimento, localizado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. As pesquisas realizadas no arquivo resultaram no livro Beatriz Nascimento intelectual e quilombola: possibilidades nos dias de destruição, publicado em 2019 pela União dos Coletivos Panafricanistas. O livro é uma contribuição para a circulação da obra da autora entre as gerações negras mais jovens universitárias e/ou ativistas que não a conheciam
Suplemento de Pernambuco, 2020
O artigo apresenta a trajetória e parte das questões que orientaram as pesquisas pioneiras da his... more O artigo apresenta a trajetória e parte das questões que orientaram as pesquisas pioneiras da historiadora Beatriz do Nascimento (1942-1995) a respeito dos quilombos e do protagonismo da população negra na história do Brasil.
Revista Cult, 2019
"A gente não nasce negro, a gente se torna negro. É uma conquista dura, cruel e que se desenvolve... more "A gente não nasce negro, a gente se torna negro. É uma conquista dura, cruel e que se desenvolve pela vida da gente afora. Aí entra a questão da identidade que você vai construindo. Essa identidade negra não é uma coisa pronta, acabada. Então, para mim, uma pessoa negra que tem consciência de sua negritude está na luta contra o racismo. As outras são mulatas, marrons, pardos etc." Esse trecho está num depoimento de Lélia de Almeida Gonzalez, publicado em 1988. Lélia foi filósofa, antropóloga, professora, escritora, intelectual, militante do movimento negro e feminista. Em sua trajetória-encerrada há 25 anos-, teoria e prática estiveram organicamente conectadas.
Suplemento de Pernambuco, 2019
Apontamentos introdutórios sobre as relações entre a representação de pessoas negras e visualidade.
A historiadora Raquel Barreto indica 5 obras para quem quer saber mais sobre a teoria e a prática... more A historiadora Raquel Barreto indica 5 obras para quem quer saber mais sobre a teoria e a prática de ativistas negras no Brasil e no mundo
ANGELA DAVIS E FREDERICK DOUGLASS: A ESCRITA DE SI COMO ATIVISMO, 2019
Suplemento Pernambuco, 2019
Beatriz Nascimento, uma breve apresentação , 2018
Publicado orginalmente na introdução do livro “Beatriz do Nascimento: intelectual e quilombola. P... more Publicado orginalmente na introdução do livro “Beatriz do Nascimento: intelectual e quilombola. Possibilidades em dias de destruição” lançado pela UCPA (União dos Coletivos Pan-Africanistas de São Paulo), 2018. O livro reuniu artigos, textos, depoimentos inéditos, manuscritos e entrevistas inéditas de Beatriz Nascimento.
O ano de 1968 foi importante para a história contemporânea americana com reverberações que contin... more O ano de 1968 foi importante para a história contemporânea americana com reverberações que continuam até hoje. Todavia, é um tema pouco visitado pela historiografia brasileira. O presente artigo analisa o ano de 1968 nos Estados Unidos a partir de uma série de eventos significantes para compreender e introduzir algumas propostas interpretativas para aquela conjuntura histórica. Os arcos temáticos incorporados para análise são: o engajamento militar na Ásia e a fragmentação dos consensos políticos, sociais e culturais nos Estados Unidos, focalizados particularmente nas questões conjuntas de raça e classe. ¹ " Encrenca todos os dias ". O título refere-se a música de Frank Zappa, na epígrafe, que – apesar de ser escrito em reação a revolta negra de Watts, de 1965, também encapsula perfeitamente o nervosismo e insegurança dos acontecimentos de 1968. 1968 was an important year for contemporary American history, producing numerous reverberations that continue to this day. However, it is a subject rarely visited by Brazilian historiography. The present article analyzes 1968 in the United States from a series of significant events in an attempt to understand and introduce some interpretative proposals for that historical conjuncture. The thematic arcs incorporated in our analysis are: 1) the U.S. military engagement in Asia and 2) the fragmentation of political, social and cultural consensus in the United States, focusing particularly on the conjoined issues of race and class.
Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa ... more Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura, do Departamento de História da PUC-Rio. Rio de Janeiro, março de 2005
Fronteiras & Debates
Resenha de: Robyn C. Spencer. The revolution has come: black power, gender, and the Black Panther... more Resenha de: Robyn C. Spencer. The revolution has come: black power, gender, and the Black Panther Party in Oakland. Durham: Duke University Press, 2016.
31o PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES CENTRO CULTURAL SÃO PAULO | MOSTRA 2021, 2021
Bianca Foratori é artista visual, nascida em Jundiaí, interior de São Paulo e, atualmente, reside... more Bianca Foratori é artista visual, nascida em Jundiaí, interior de São Paulo e, atualmente, reside na capital. É graduada em Design e Negócios da Moda e pós-graduanda em Arte-Educação. Sua pesquisa investiga as intersecções entre questões pessoais como memórias familiares e identidade, com questões coletivas, socioculturais, e processos históricos. A demarcação do espaço físico e simbólico que ocupa no mundo, como indivíduo e como coletividade, são os pontos de partida. Sua produção gira em torno da representação de mulheres racializadas, de histórias familiares e estéticas brasileiras, na busca de resgatar origens e enaltecer aspectos e manifestações culturais, com ênfase para a contribuição afro, indígena e seus hibridismos. Artista selecionada do 31º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, mostra 2021. exposição A MÃO INVISÍVEL
Jacarandá: Edição Especial Arte& Poder, 2020
O artigo analisa a presença das mulheres no Partido dos Panteras Negras por meio das fotografias.
Capire, 2018
Lélia Gonzalez fue una filósofa, antropóloga, profesora, escritora, intelectual, militante del m... more Lélia Gonzalez fue una filósofa, antropóloga, profesora, escritora, intelectual, militante del movimiento negro y feminista. En su trayectoria, la teoría y la práctica se conectan orgánicamente.
Su producción tiene una importancia fundamental para el pensamiento social brasileño. Su obra destaca el protagonismo negro, especialmente de las mujeres negras, en la formación sociocultural del país. Sin embargo, se lee y se conoce poco sobre esta pensadora.
Capire, 2018
Lélia Gonzalez was a philosopher, an anthropologist, a professor, a writer, an intellectual, a B... more Lélia Gonzalez was a philosopher, an anthropologist, a professor, a writer, an intellectual, a Black and feminist activist. Throughout her life, theory and practice were always organically connected. Her original work has been of critical importance for Brazilian social thought. Her writings emphasize how Black people, especially Black women, have been at the forefront of Brazil's social and cultural formation. But despite her contributions, not a lot of people read or know about her.
Capire, 2018
Lélia Gonzalez était philosophe, anthropologue, professeure, écrivaine, intellectuelle, militante... more Lélia Gonzalez était philosophe, anthropologue, professeure, écrivaine, intellectuelle, militante du mouvement noir et féministe. Dans sa trajectoire, la théorie et la pratique étaient organiquement liées.
Sa production d’auteure est d’une importance fondamentale pour la pensée sociale brésilienne. Son travail d’auteure met l’accent sur le protagoniste noir, en particulier des femmes noires, dans la formation socioculturelle du pays. Cependant, la penseuse est encore peu lue et peu connue.
Radical Philosophy, 2021
Though a quarter of the total population, black women represent just 2% of the legislative body o... more Though a quarter of the total population, black women represent just 2% of the legislative body of Brazil's federal government, the National Congress. Yet their visibility in public debate has grown radically in recent years with younger activists beginning to occupy spaces in media, academia and the arts. Lélia Gonzalez (1935-1994) has become a major point of reference for this new generation , and not only because of her pioneering position as a black woman intellectual in the 70s and 80s, or the example set by her political commitments and engagements. It is also because her thought foreshadowed contemporary debates concerning race relations in Brazil and beyond. Bolsonaro's Brazil is in many ways stuck at a crossroads between such processes of social transformation and political forces determined to stop them at all costs. Gonzalez took the experience of black people in Brazil as the point from which to articulate an original perspective on the country's formation that both contested and resituated official accounts. She drew both from Marxism, in order to understand the implantation and development of capitalism in the colonial Americas, and Lacanian psychoanalysis, to interpret a national unconscious revealed in cultural and linguistic elements imprinted by colonialism and the disavowal of African and indigenous origins. She brought together the disavowed experiences of African descendants and indigenous into a single category-Amefricanity-which questioned the 'Latin' identity that suppressed both, thereby offering a contribution avant la lettre to the conversation on deco-loniality taking place today. In her insistence on always thinking race, class and gender in relation, she not only was an early practitioner of what would become known as 'intersectionality', but she laid the basis for a black feminism in Brazil-a facet of her work so influential now as to risk overshadowing the rest. It is as a tribute to Gonzalez's ongoing relevance and her rediscovery today that this paper uses her trajectory to comment on the continuities and discontinuities between two disparate moments in the history of Brazil and the struggle for social and racial justice.
Suplemento de Pernambuco, 2020
Ex-integrante do Partido dos Panteras Negras, do Black Liberation Arny e referência essencial pa... more Ex-integrante do Partido dos Panteras Negras, do Black Liberation Arny e referência essencial para o Black Lives Matter, Assata Shakur é revolucionária cuja trajetória representa os desejos e lutas por liberdade e autodeterminação para muitos movimentos de libertação negra em todo mundo.
Firminas, 2020
O artigo apresenta uma reflexão sobre as condições atuais do arquivo Fundo Maria Beatriz Nascimen... more O artigo apresenta uma reflexão sobre as condições atuais do arquivo Fundo Maria Beatriz Nascimento, localizado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. As pesquisas realizadas no arquivo resultaram no livro Beatriz Nascimento intelectual e quilombola: possibilidades nos dias de destruição, publicado em 2019 pela União dos Coletivos Panafricanistas. O livro é uma contribuição para a circulação da obra da autora entre as gerações negras mais jovens universitárias e/ou ativistas que não a conheciam
Suplemento de Pernambuco, 2020
O artigo apresenta a trajetória e parte das questões que orientaram as pesquisas pioneiras da his... more O artigo apresenta a trajetória e parte das questões que orientaram as pesquisas pioneiras da historiadora Beatriz do Nascimento (1942-1995) a respeito dos quilombos e do protagonismo da população negra na história do Brasil.
Revista Cult, 2019
"A gente não nasce negro, a gente se torna negro. É uma conquista dura, cruel e que se desenvolve... more "A gente não nasce negro, a gente se torna negro. É uma conquista dura, cruel e que se desenvolve pela vida da gente afora. Aí entra a questão da identidade que você vai construindo. Essa identidade negra não é uma coisa pronta, acabada. Então, para mim, uma pessoa negra que tem consciência de sua negritude está na luta contra o racismo. As outras são mulatas, marrons, pardos etc." Esse trecho está num depoimento de Lélia de Almeida Gonzalez, publicado em 1988. Lélia foi filósofa, antropóloga, professora, escritora, intelectual, militante do movimento negro e feminista. Em sua trajetória-encerrada há 25 anos-, teoria e prática estiveram organicamente conectadas.
Suplemento de Pernambuco, 2019
Apontamentos introdutórios sobre as relações entre a representação de pessoas negras e visualidade.
A historiadora Raquel Barreto indica 5 obras para quem quer saber mais sobre a teoria e a prática... more A historiadora Raquel Barreto indica 5 obras para quem quer saber mais sobre a teoria e a prática de ativistas negras no Brasil e no mundo
ANGELA DAVIS E FREDERICK DOUGLASS: A ESCRITA DE SI COMO ATIVISMO, 2019
Suplemento Pernambuco, 2019
Beatriz Nascimento, uma breve apresentação , 2018
Publicado orginalmente na introdução do livro “Beatriz do Nascimento: intelectual e quilombola. P... more Publicado orginalmente na introdução do livro “Beatriz do Nascimento: intelectual e quilombola. Possibilidades em dias de destruição” lançado pela UCPA (União dos Coletivos Pan-Africanistas de São Paulo), 2018. O livro reuniu artigos, textos, depoimentos inéditos, manuscritos e entrevistas inéditas de Beatriz Nascimento.
O ano de 1968 foi importante para a história contemporânea americana com reverberações que contin... more O ano de 1968 foi importante para a história contemporânea americana com reverberações que continuam até hoje. Todavia, é um tema pouco visitado pela historiografia brasileira. O presente artigo analisa o ano de 1968 nos Estados Unidos a partir de uma série de eventos significantes para compreender e introduzir algumas propostas interpretativas para aquela conjuntura histórica. Os arcos temáticos incorporados para análise são: o engajamento militar na Ásia e a fragmentação dos consensos políticos, sociais e culturais nos Estados Unidos, focalizados particularmente nas questões conjuntas de raça e classe. ¹ " Encrenca todos os dias ". O título refere-se a música de Frank Zappa, na epígrafe, que – apesar de ser escrito em reação a revolta negra de Watts, de 1965, também encapsula perfeitamente o nervosismo e insegurança dos acontecimentos de 1968. 1968 was an important year for contemporary American history, producing numerous reverberations that continue to this day. However, it is a subject rarely visited by Brazilian historiography. The present article analyzes 1968 in the United States from a series of significant events in an attempt to understand and introduce some interpretative proposals for that historical conjuncture. The thematic arcs incorporated in our analysis are: 1) the U.S. military engagement in Asia and 2) the fragmentation of political, social and cultural consensus in the United States, focusing particularly on the conjoined issues of race and class.
Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa ... more Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura, do Departamento de História da PUC-Rio.
Rio de Janeiro, março de 2005
Recortes do feminino, 2020
A obra da antropóloga Lélia A. González tem, merecidamente, sido cada vez mais reconhecida por su... more A obra da antropóloga Lélia A. González tem, merecidamente, sido cada vez mais reconhecida por sua contribuição teórica pioneira para a elaboração de um pensamento feminista negro brasileiro, comprometido com a transformação social. De forma original, a autora já preconizava, na década de 1970, as articulações entre as categorias de raça, gênero e classe como matrizes de dominação. Com efeito, adiantava os pressupostos do que posteriormente seria nomeado pela jurista afro-americana Kimbérly Crewshaw como a teoria da intersecionalidade (CRENSHAW, 1989). Inegavelmente estes debates ocuparam um lugar fundamental na produção da autora, contudo, suas proposições contemplaram outras temáticas que ficaram ofuscadas ou até mesmo esquecidas. A própria fortuna crítica acerca da autora concentrou-se apenas nas discussões de gênero e raça. Fato que tem ocasionado uma abordagem e, até mesmo, uma leitura parcial de seu pensamento. (2) Ao contemplar o conjunto da produção.
LÉLIA GONZALEZ, O CORPO E A ANCESTRALIDADE NEGRA NA ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA, 2020
Este livreto apresenta um projeto de pesquisa sobre uma professora da escola nos anos 1970, Léli... more Este livreto apresenta um projeto de pesquisa sobre uma professora da escola nos anos 1970, Lélia Gonzalez (1935-1994). Por meio
de documentos e fotos, trabalhos de arte e textos, esta publicação mapeia o seu tempo na EAV Parque Lage e as reverberações de seu legado na atualidade.
Texto publicado originalmente no livro Revolução e Democracia (1964-...) organizadores Daniel Aar... more Texto publicado originalmente no livro Revolução e Democracia (1964-...) organizadores Daniel Aarão Reis e Jorge Ferreira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2007, (Coleção: As Esquerdas no Brasil; volume 3).
O que a autobiografia de Angela Davis nos ensina sobre racismo epistêmico no Brasil, 2019
Obra da intelectual, expoente do feminismo negro e do movimento pelos direitos civis, chega às li... more Obra da intelectual, expoente do feminismo negro e do movimento pelos direitos civis, chega às livrarias brasileiras 45 anos após sua publicação nos Estados Unidos
Partido dos panteras negras, história, gênero e poder, 2018
RESENHA DE: ROBYN C. SPENCER. THE REVOLUTION HAS COME: BLACK POWER, GENDER, AND THE BLACK PANTHER... more RESENHA DE: ROBYN C. SPENCER. THE REVOLUTION HAS COME: BLACK POWER, GENDER, AND THE BLACK PANTHER PARTY IN OAKLAND. DURHAM: DUKE UNIVERSITY PRESS, 2016.