Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues | Universidade Federal de Goiás (original) (raw)
Uploads
Papers by Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues
EDITORA CRV eBooks, Apr 25, 2024
Neste texto, intuo uma virada artística em curso nos Estudos Auto/Biográficos a partir do exercíc... more Neste texto, intuo uma virada artística em curso nos Estudos Auto/Biográficos a partir do exercício de comparação entre as três edições do livro Reading Autobiography, de Sidonie Smith e Julia Watson (2001; 2010; 2024), bem como da observação dos usos e desdobramentos da abordagem Pesquisa Autobiográfica em Arte (Rodrigues, 2021) nos últimos três anos nas investigações de mestrado e doutorado conduzidas no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual, na linha de pesquisa Poéticas Artísticas e Processos de Criação, da Faculdade de Artes Visuais, da Universidade Federal de Goiás. A partir das especificidades das pesquisas em que há uma centralidade do fazer artístico nos processos de investigação, o objetivo é contribuir para o aprofundamento dos diálogos e reflexões em torno das relações entre as Artes e a Pesquisa (Auto)Biográfica, trocas a serem consumadas no Simpósio Internacional que celebra a criação da Rede Internacional de Estudos e Práticas (Auto)Biográficas Criativas (RIEPAC) nesta edição do Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica-X CIPA.
XII SEMINÁRIO DE TEATRO, DIREÇÃO DE ARTE E EDUCAÇÃO, 2023
Apresentação de Pesquisa Artística no Grupo de trabalho Processos Criativos e Autobiográficos na ... more Apresentação de Pesquisa Artística no Grupo de trabalho Processos Criativos e Autobiográficos na Visualidade e na Performance - EMAC/UFG
Routledge eBooks, Jun 4, 2020
In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiograp... more In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiographical acts aiming at the creation of places of enunciation for decolonial selves through practices in the visual arts. This practice-based research benefits from interdisciplinary crossings between feminist geography, life writing, and decoloniality, through which the author designed the network of concepts that gave form to the epistemological approach to practice and research used. The first stage of the practice is a self-reflective response to personal experiences within geographical displacement and dislocation in language. The second part comprises collective writing processes conducted with twelve Brazilian women who live in London. Writing is a cross-element in this practice-based research, and visual arts offer a space for exploring decolonial acts. Thus, the author sought in decoloniality a path to offer a contribution to knowledge by proposing decolonial strategies for writing life narratives within displacement through translanguaging and autobiogeography. Turning A few months before starting my doctoral research project at the Chelsea College of Arts, I came across a remarkable traffic sign in London (Figure 1). Its text warned "Diversion Ends," but someone had accented the word "Diversion," scratched out the word "Ends," and answered in Spanish, "La Diversi on Ha Empezado!!!" ("The Fun Has Begun!!!"). This traffic sign shows how powerful an acute accent can become: it converted English into Spanish, opened the public space for a different dialogue, and gave place to another language, tone, meaning, author, and readers. This accent turned a space for warning into a place for diversi on, diversidad, diversidade, diversity. All these words are related to the Latin verb vertere, which means "to turn" and can be translated into Brazilian Portuguese as desviar, "to divert," or mudar de posição, "to change CONTACT Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues
Cinemas, 2023
Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalment... more Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia visual, antropologia digital, cinema, métodos de investigação em antropologia, interculturalidade e cultura afro-atlântica. Tem realizado trabalho de campo em Portugal,
32º Encontro Nacional da ANPAP - Formas de vida, 2023
PPGACV/FAV/UFG RESUMO Neste artigo, partimos de uma nota de rodapé presente no livro O Espaço Bio... more PPGACV/FAV/UFG RESUMO Neste artigo, partimos de uma nota de rodapé presente no livro O Espaço Biográfico: Dilemas da Subjetividade Contemporânea, de Leonor Arfuch, para refletir sobre as formas artísticas que constituem o espaço biográfico hoje. Perguntamos quais têm sido as contribuições da arte para a expansão do espaço biográfico a partir dos diálogos que temos construído entre os campos da Arte e dos Estudos Auto/Biográficos no contexto de pesquisas em poéticas artísticas e processos de criação orientadas por uma intencionalidade autobiográfica constitutiva do projeto poético. Por fim, ressaltamos a relevância das materialidades e imaterialidades autobiográficas em nossos projetos artísticos.
Paralelo 31
Neste artigo, apresento a disciplina Laboratório de Práticas Autobiogeográficas e destaco o fazer... more Neste artigo, apresento a disciplina Laboratório de Práticas Autobiogeográficas e destaco o fazer ar tístico que se dá como prática de si criticamente situada na convergência entre Ar tes Visuais, Estudos Auto/Biográf icos e Estudos Decoloniais. Nesse contexto, observo a emergência do espaço autobiogeográf ico como campo de experimentação de poéticas de (auto)localização que confrontam a colonialidade do ser, do sentir e do saber.Palavras-chave: Autobiogeografia; Espaço Autobiogeográfico; Autobiografia; Espaço Autobiográfico; Artes Visuais. El espacio autobiogeográfico en construcciónResumen: In this article, I present the subject Laboratory of Autobiogeographical Practices and highlight the art-making that takes place as a practice of the self critically situated in the convergence between Visual Arts, Auto/Biographical Studies, and Decolonial Studies. In this context, I observe the emergence of the autobiogeographical space as a field of experimentation for poetics of (self ) loca...
Artes em construção : o IX Congresso CSO'2018, 2018, ISBN 978-989-8771-77-3, págs. 643-653, 2018
Esferas, Nov 17, 2022
What does a flowering diary communicate? ¿Qué comunica un diario en flor? Manoela dos Anjos Afons... more What does a flowering diary communicate? ¿Qué comunica un diario en flor? Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues 1 Resumo Este ensaio visual é resultante do conjunto de experimentações que se pautam em investigações sobre os usos do diário íntimo nas artes visuais, seja como meio de expressão, operação artística ou recurso poético. Busca-se, por meio do fazer artístico, expandir noções e práticas do diário, uma vez que as formas de narrar uma vida convocam também materialidades e influenciam a vida mesma, atribuindo-lhe sentidos que extrapolam a mera representação e ampliam o espaço auto/biográfico, como nos ensina Leonor Arfuch (2010). Palavras-chave: Diário. Artes Visuais. Pesquisa Autobiográfica em Arte.
Existências: Anais do 31º Encontro Nacional da ANPAP
Revista Esferas, 2022
Resumo: Este ensaio visual é resultante do conjunto de experimentações que se pautam em investiga... more Resumo: Este ensaio visual é resultante do conjunto de experimentações que se pautam em investigações sobre os usos do diário íntimo nas artes visuais, seja como meio de expressão, operação artística ou recurso poético. Busca-se, por meio do fazer artístico, expandir noções e práticas do diário, uma vez que as formas de narrar uma vida convocam também materialidades e influenciam a vida mesma, atribuindo-lhe sentidos que extrapolam a mera representação e ampliam o espaço auto/biográfico, como nos ensina Leonor Arfuch (2010). Palavras-chave: Diário. Artes Visuais. Pesquisa Autobiográfica em Arte.
Revista Apotheke, 2022
Este texto nasce de uma escrita em travessia que exercita incursões nos guardados referentes às m... more Este texto nasce de uma escrita em travessia que exercita incursões nos guardados referentes às minhas práticas docentes dos anos 2017, 2018 e 2019, com foco na disciplina Laboratório de Produção Artística 1 (LAB1), ministrada para o quinto período do curso Artes Visuais Bacharelado, da Faculdade de Artes Visuais (FAV), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Reconheço tais guardados como constituintes do que chamo aqui de arquivodocente e, à medida que o vou percorrendo, apresento os pilares que sustentaram minha prática artístico-pedagógica nos anos mencionados. No meio do caminho, destaco a emergência de uma “pedagogia do contar” como principal estratégia utilizada no estímulo à produção artística e aos processos de criação das e dos estudantes matriculados nessa disciplina. Os referenciais teóricos aqui citados apontam para os campos da pesquisa narrativa, dos estudos auto/biográficos e dos estudos decoloniais e foram sendo convocados à medida que os fui reencontrando em meio às derivas pelo arquivodocente. Concluo ao reconhecer o caráter crítico e libertador dos atos de criação no ambiente universitário, capazes de desfazer e refazer ligações com nossas subjetividades, gerando movimentos transformadores para outros lugares de onde podemos perceber novos modos de fazer, pensar e existir na arte, na educação e na vida.
Studies on Brazilians living in Britain show that, along with loneliness, unemployment and cost o... more Studies on Brazilians living in Britain show that, along with loneliness, unemployment and cost of living, the lack of proficiency in English is a key problem. However, there is little qualitative information about how the host language affects their daily lives. This interdisciplinary practice-based research asks how an art practice activated by experiences of displacement and dislocation in language can become a place of enunciation for decolonial selves. To this end, this research includes not only individual practices, but also collective activities carried out with a group of Brazilian women living in London, as a research focus. The endeavour to deal with English language has engendered writing processes in my visual work, which became a place for experimenting bilingual and fragmentary voices against the initial muteness in which I found myself on arrival in London. Using photography, printmaking, drawing, postcards, and artist’s books I have explored life-writing genres of d...
Neste trabalho, apresentamos imagens referentes aos processos de criação da Feira do Quilombo Alt... more Neste trabalho, apresentamos imagens referentes aos processos de criação da Feira do Quilombo Alto Santana, que foi inaugurada em novembro de 2021, em Goiás (GO), uma iniciativa da Associação Quilombola Alto Santana – AQAS, com o apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás, edição 2018. A AQAS é um coletivo resistente de descendentes de pessoas que foram escravizadas e formam uma comunidade remanescente de quilombo. Um dos seus objetivos é abrir espaço para as vozes pretas Vilaboenses que ainda seguem buscando justiça social num país que não concluiu a abolição da escravidão. A Feira do Quilombo Alto Santana é uma estratégia de geração de renda, um espaço que oportuniza às pessoas acessarem mercado e comercializarem seus produtos que valorizam elementos socioculturais da nossa identidade Afrovilaboense.
Neste artigo, observo a importância da dimensão autobiográfica para as práticas artísticas realiz... more Neste artigo, observo a importância da dimensão autobiográfica para as práticas artísticas realizadas por estudantes da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG) no contexto de três projetos de conclusão de curso conduzidos nos anos 2017, 2018 e 2019. Parto do reconhecimento da presença da abordagem autobiogeográfica em meu próprio percurso acadêmico, artístico e docente para, em seguida, destacar as contribuições da autobiogeografia para os três projetos de pesquisa mencionados. Ao final, sinalizo a emergência da Pesquisa Autobiográfica em Arte, ou Pesquisa Autobiográfica Baseada na Prática Artística, como abordagem relevante para linhas de pesquisa em Poéticas Artísticas e Processos de Criação que estão a estimular diálogos mais aprofundados entre as artes e os estudos auto/biográficos.
A Revista Nós, em mais uma edição, colocou-se em desafio ao articular duas áreas de conhecimento ... more A Revista Nós, em mais uma edição, colocou-se em desafio ao articular duas áreas de conhecimento – a história e as artes – em torno de um tema: a auto/biografia. A chamada para o dossiê Imagens Auto/Biográficas na História e na Prática Artística convocou pesquisadoras e pesquisadores para pensar o tema a partir de seus próprios eixos de investigação. O objetivo foi fomentar discussões pertinentes à exploração do campo das histórias de vida que impacta de maneira transdisciplinar as humanidades.
O que fica gravado na memoria e produto das relacoes que estabelecemos com o mundo. As experienci... more O que fica gravado na memoria e produto das relacoes que estabelecemos com o mundo. As experiencias cotidianas sao ferramentas afiadas que deixam sulcos em nossa matriz geradora de lembrancas. Tais lembrancas sao mUltiplicadas a todo instante e podem dar origem a diferentes impressoes e interpretacoes da realidade. Xilocidade e um movimento poetico em busca do registro da memoria arquitetonica urbana. O artista gravador Andre de Miranda vasculha suas lembrancas de menino carioca, volta ao passado, atenta o olhar para o presente e se depara com construcoes antigas que desaparecem em meio ao enorme canteiro de obras que e a cidade. O novo e o antigo se contrastam em dois momentos: quando a xilogravura (um metodo milenar de reproducao) se depara com a impressao ofsete (o jornal impresso) e quando as imagens de antigas fachadas (extraidas da memoria do artista) se sobrepoem as imagens de predios contidos no caderno imobiliario. What really remains in our minds is the result of the relat...
Palíndromo, 2019
Atos autobiográficos e práticas decoliais em artes visuais Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues O p... more Atos autobiográficos e práticas decoliais em artes visuais Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues O projeto de pesquisa 'Práticas Artísticas Autobiográficas: intersecções entre prática artística, escritas de vida e decolonialidade' foi cadastrado em fevereiro de 2017 junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Seu cronograma prevê o desenvolvimento de atividades artísticas e acadêmicas até dezembro de 2021, dentre elas a realização de estudos, eventos artísticos, simpósios e publicações. Situado no campo das práticas artísticas contemporâneas e ancorado na política do lugar, o projeto congrega um grupo de artistas, estudantes, professoras/es e pesquisadoras/es que passaram a compor o Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas (NuPAA), cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. O grupo busca investigar, debater e praticar atos autobiográficos por meio de articulações diversas com os estudos decoloniais. Ao propor arranjos complexos entre autobiografia, escritas de vida, decolonialidade e as artes, o grupo busca ativar lugares de enunciação que possam trazer indagações identitárias à luz de uma consciência imigrante para, assim, criar condições de confronto ao colonialismo interno (RIVERA CUSICANQUI, 2015) e de desligamento da colonialidade do ser, do saber e do sentir (MIGNOLO, 2014 e 2011). De acordo com Mignolo (2014 e 2011), a decolonialidade se refere às atitudes, projetos, objetivos e esforços empregados na desconexão ou desligamento (delink) do projeto eurocêntrico de modernidade. Com base no pensamento de Anibal Quijano (2005), Mignolo reconhece que modernidade e colonialidade estão intimamente relacionadas, pois foi por meio da colonização e exploração de recursos naturais e humanos nas Américas que o advento da modernidade no ocidente se tornou possível e foi projetado em escala global. Durante esse processo, sujeitas e sujeitos foram violentamente subjugados, racializados e desconectados de suas próprias narrativas, coletividades e cosmogonias. Tais sujeitas e sujeitos, bem como seus descendentes, foram deslocados não só cultural e geograficamente, mas também simbolicamente por meio de representações identitárias que lhes foram impostas e que continuam a reverberar no tempo, no espaço e nas subjetividades. Mignolo (2014 e 2011) reconhece que as macro-narrativas oriundas dos processos de colonização possuem um ponto de origem principal: a Europa ocidental. Nesta pesquisa, ao considerarmos a política do lugar, perguntamos que outros pontos de origem são possíveis para as nossas histórias e modos de ser e estar no mundo. Assim, é por meio da arte que buscamos criar estratégias de enunciação que nos auxiliem na articulação de narrativas desde outros lugares, outras práticas e perspectivas. Tomamos, então, a prática artística como metodologia de pesquisa (SULLIVAN, 2010) e procuramos nos aproximar de reflexões como as de Walter Mignolo sobre arte e decolonialidade, especialmente quando ele compreende que artistas que trabalham a partir da abordagem decolonial não desejam apenas "criar objetos bonitos, instalações, música, multimidia, ou quaisquer outros produtos, mas sim criar para descolonizar sensibilidades, transformar estética colonial em decolonial aesthesis" (GAZTAMBIDE-FERNÁNDEZ, 2014, p. 201, tradução nossa). Neste projeto, consideramos que as escritas de vida podem estimular o pensamento de fronteira, pois constituem um campo interdisciplinar e relacional formado por práticas, textos e atos que demandam exercícios de autolocalização. As escritas
Qualitative Research in Psychology, 2018
This article shares some of my doctoral experiences in a practice-based PhD research in arts deve... more This article shares some of my doctoral experiences in a practice-based PhD research in arts developed at the Chelsea College of Arts, University of the Arts London. It locates art practice within the academic research realm and contributes to researchers working on autobiographical studies and practicebased research methods. By offering an overview on my research topic focusing on the relationship between language and place in the life of Brazilian women living in London, I reflect on the relevance of "not-knowing" as a fruitful space for researching autobiographical and situated life narratives through art practice. The article concludes that qualitative methods are relevant for building passages from the individual to the collective sphere of an art practice developed within geographical displacement and in the context of academic research.
a/b: Auto/Biography Studies, 2018
In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiograp... more In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiographical acts aiming at the creation of places of enunciation for decolonial selves through practices in the visual arts. This practice-based research benefits from interdisciplinary crossings between feminist geography, life writing, and decoloniality, through which the author designed the network of concepts that gave form to the epistemological approach to practice and research used. The first stage of the practice is a self-reflective response to personal experiences within geographical displacement and dislocation in language. The second part comprises collective writing processes conducted with twelve Brazilian women who live in London. Writing is a cross-element in this practice-based research, and visual arts offer a space for exploring decolonial acts. Thus, the author sought in decoloniality a path to offer a contribution to knowledge by proposing decolonial strategies for writing life narratives within displacement through translanguaging and autobiogeography. Turning A few months before starting my doctoral research project at the Chelsea College of Arts, I came across a remarkable traffic sign in London (Figure 1). Its text warned "Diversion Ends," but someone had accented the word "Diversion," scratched out the word "Ends," and answered in Spanish, "La Diversi on Ha Empezado!!!" ("The Fun Has Begun!!!"). This traffic sign shows how powerful an acute accent can become: it converted English into Spanish, opened the public space for a different dialogue, and gave place to another language, tone, meaning, author, and readers. This accent turned a space for warning into a place for diversi on, diversidad, diversidade, diversity. All these words are related to the Latin verb vertere, which means "to turn" and can be translated into Brazilian Portuguese as desviar, "to divert," or mudar de posição, "to change CONTACT Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues
EDITORA CRV eBooks, Apr 25, 2024
Neste texto, intuo uma virada artística em curso nos Estudos Auto/Biográficos a partir do exercíc... more Neste texto, intuo uma virada artística em curso nos Estudos Auto/Biográficos a partir do exercício de comparação entre as três edições do livro Reading Autobiography, de Sidonie Smith e Julia Watson (2001; 2010; 2024), bem como da observação dos usos e desdobramentos da abordagem Pesquisa Autobiográfica em Arte (Rodrigues, 2021) nos últimos três anos nas investigações de mestrado e doutorado conduzidas no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual, na linha de pesquisa Poéticas Artísticas e Processos de Criação, da Faculdade de Artes Visuais, da Universidade Federal de Goiás. A partir das especificidades das pesquisas em que há uma centralidade do fazer artístico nos processos de investigação, o objetivo é contribuir para o aprofundamento dos diálogos e reflexões em torno das relações entre as Artes e a Pesquisa (Auto)Biográfica, trocas a serem consumadas no Simpósio Internacional que celebra a criação da Rede Internacional de Estudos e Práticas (Auto)Biográficas Criativas (RIEPAC) nesta edição do Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica-X CIPA.
XII SEMINÁRIO DE TEATRO, DIREÇÃO DE ARTE E EDUCAÇÃO, 2023
Apresentação de Pesquisa Artística no Grupo de trabalho Processos Criativos e Autobiográficos na ... more Apresentação de Pesquisa Artística no Grupo de trabalho Processos Criativos e Autobiográficos na Visualidade e na Performance - EMAC/UFG
Routledge eBooks, Jun 4, 2020
In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiograp... more In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiographical acts aiming at the creation of places of enunciation for decolonial selves through practices in the visual arts. This practice-based research benefits from interdisciplinary crossings between feminist geography, life writing, and decoloniality, through which the author designed the network of concepts that gave form to the epistemological approach to practice and research used. The first stage of the practice is a self-reflective response to personal experiences within geographical displacement and dislocation in language. The second part comprises collective writing processes conducted with twelve Brazilian women who live in London. Writing is a cross-element in this practice-based research, and visual arts offer a space for exploring decolonial acts. Thus, the author sought in decoloniality a path to offer a contribution to knowledge by proposing decolonial strategies for writing life narratives within displacement through translanguaging and autobiogeography. Turning A few months before starting my doctoral research project at the Chelsea College of Arts, I came across a remarkable traffic sign in London (Figure 1). Its text warned "Diversion Ends," but someone had accented the word "Diversion," scratched out the word "Ends," and answered in Spanish, "La Diversi on Ha Empezado!!!" ("The Fun Has Begun!!!"). This traffic sign shows how powerful an acute accent can become: it converted English into Spanish, opened the public space for a different dialogue, and gave place to another language, tone, meaning, author, and readers. This accent turned a space for warning into a place for diversi on, diversidad, diversidade, diversity. All these words are related to the Latin verb vertere, which means "to turn" and can be translated into Brazilian Portuguese as desviar, "to divert," or mudar de posição, "to change CONTACT Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues
Cinemas, 2023
Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalment... more Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia visual, antropologia digital, cinema, métodos de investigação em antropologia, interculturalidade e cultura afro-atlântica. Tem realizado trabalho de campo em Portugal,
32º Encontro Nacional da ANPAP - Formas de vida, 2023
PPGACV/FAV/UFG RESUMO Neste artigo, partimos de uma nota de rodapé presente no livro O Espaço Bio... more PPGACV/FAV/UFG RESUMO Neste artigo, partimos de uma nota de rodapé presente no livro O Espaço Biográfico: Dilemas da Subjetividade Contemporânea, de Leonor Arfuch, para refletir sobre as formas artísticas que constituem o espaço biográfico hoje. Perguntamos quais têm sido as contribuições da arte para a expansão do espaço biográfico a partir dos diálogos que temos construído entre os campos da Arte e dos Estudos Auto/Biográficos no contexto de pesquisas em poéticas artísticas e processos de criação orientadas por uma intencionalidade autobiográfica constitutiva do projeto poético. Por fim, ressaltamos a relevância das materialidades e imaterialidades autobiográficas em nossos projetos artísticos.
Paralelo 31
Neste artigo, apresento a disciplina Laboratório de Práticas Autobiogeográficas e destaco o fazer... more Neste artigo, apresento a disciplina Laboratório de Práticas Autobiogeográficas e destaco o fazer ar tístico que se dá como prática de si criticamente situada na convergência entre Ar tes Visuais, Estudos Auto/Biográf icos e Estudos Decoloniais. Nesse contexto, observo a emergência do espaço autobiogeográf ico como campo de experimentação de poéticas de (auto)localização que confrontam a colonialidade do ser, do sentir e do saber.Palavras-chave: Autobiogeografia; Espaço Autobiogeográfico; Autobiografia; Espaço Autobiográfico; Artes Visuais. El espacio autobiogeográfico en construcciónResumen: In this article, I present the subject Laboratory of Autobiogeographical Practices and highlight the art-making that takes place as a practice of the self critically situated in the convergence between Visual Arts, Auto/Biographical Studies, and Decolonial Studies. In this context, I observe the emergence of the autobiogeographical space as a field of experimentation for poetics of (self ) loca...
Artes em construção : o IX Congresso CSO'2018, 2018, ISBN 978-989-8771-77-3, págs. 643-653, 2018
Esferas, Nov 17, 2022
What does a flowering diary communicate? ¿Qué comunica un diario en flor? Manoela dos Anjos Afons... more What does a flowering diary communicate? ¿Qué comunica un diario en flor? Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues 1 Resumo Este ensaio visual é resultante do conjunto de experimentações que se pautam em investigações sobre os usos do diário íntimo nas artes visuais, seja como meio de expressão, operação artística ou recurso poético. Busca-se, por meio do fazer artístico, expandir noções e práticas do diário, uma vez que as formas de narrar uma vida convocam também materialidades e influenciam a vida mesma, atribuindo-lhe sentidos que extrapolam a mera representação e ampliam o espaço auto/biográfico, como nos ensina Leonor Arfuch (2010). Palavras-chave: Diário. Artes Visuais. Pesquisa Autobiográfica em Arte.
Existências: Anais do 31º Encontro Nacional da ANPAP
Revista Esferas, 2022
Resumo: Este ensaio visual é resultante do conjunto de experimentações que se pautam em investiga... more Resumo: Este ensaio visual é resultante do conjunto de experimentações que se pautam em investigações sobre os usos do diário íntimo nas artes visuais, seja como meio de expressão, operação artística ou recurso poético. Busca-se, por meio do fazer artístico, expandir noções e práticas do diário, uma vez que as formas de narrar uma vida convocam também materialidades e influenciam a vida mesma, atribuindo-lhe sentidos que extrapolam a mera representação e ampliam o espaço auto/biográfico, como nos ensina Leonor Arfuch (2010). Palavras-chave: Diário. Artes Visuais. Pesquisa Autobiográfica em Arte.
Revista Apotheke, 2022
Este texto nasce de uma escrita em travessia que exercita incursões nos guardados referentes às m... more Este texto nasce de uma escrita em travessia que exercita incursões nos guardados referentes às minhas práticas docentes dos anos 2017, 2018 e 2019, com foco na disciplina Laboratório de Produção Artística 1 (LAB1), ministrada para o quinto período do curso Artes Visuais Bacharelado, da Faculdade de Artes Visuais (FAV), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Reconheço tais guardados como constituintes do que chamo aqui de arquivodocente e, à medida que o vou percorrendo, apresento os pilares que sustentaram minha prática artístico-pedagógica nos anos mencionados. No meio do caminho, destaco a emergência de uma “pedagogia do contar” como principal estratégia utilizada no estímulo à produção artística e aos processos de criação das e dos estudantes matriculados nessa disciplina. Os referenciais teóricos aqui citados apontam para os campos da pesquisa narrativa, dos estudos auto/biográficos e dos estudos decoloniais e foram sendo convocados à medida que os fui reencontrando em meio às derivas pelo arquivodocente. Concluo ao reconhecer o caráter crítico e libertador dos atos de criação no ambiente universitário, capazes de desfazer e refazer ligações com nossas subjetividades, gerando movimentos transformadores para outros lugares de onde podemos perceber novos modos de fazer, pensar e existir na arte, na educação e na vida.
Studies on Brazilians living in Britain show that, along with loneliness, unemployment and cost o... more Studies on Brazilians living in Britain show that, along with loneliness, unemployment and cost of living, the lack of proficiency in English is a key problem. However, there is little qualitative information about how the host language affects their daily lives. This interdisciplinary practice-based research asks how an art practice activated by experiences of displacement and dislocation in language can become a place of enunciation for decolonial selves. To this end, this research includes not only individual practices, but also collective activities carried out with a group of Brazilian women living in London, as a research focus. The endeavour to deal with English language has engendered writing processes in my visual work, which became a place for experimenting bilingual and fragmentary voices against the initial muteness in which I found myself on arrival in London. Using photography, printmaking, drawing, postcards, and artist’s books I have explored life-writing genres of d...
Neste trabalho, apresentamos imagens referentes aos processos de criação da Feira do Quilombo Alt... more Neste trabalho, apresentamos imagens referentes aos processos de criação da Feira do Quilombo Alto Santana, que foi inaugurada em novembro de 2021, em Goiás (GO), uma iniciativa da Associação Quilombola Alto Santana – AQAS, com o apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás, edição 2018. A AQAS é um coletivo resistente de descendentes de pessoas que foram escravizadas e formam uma comunidade remanescente de quilombo. Um dos seus objetivos é abrir espaço para as vozes pretas Vilaboenses que ainda seguem buscando justiça social num país que não concluiu a abolição da escravidão. A Feira do Quilombo Alto Santana é uma estratégia de geração de renda, um espaço que oportuniza às pessoas acessarem mercado e comercializarem seus produtos que valorizam elementos socioculturais da nossa identidade Afrovilaboense.
Neste artigo, observo a importância da dimensão autobiográfica para as práticas artísticas realiz... more Neste artigo, observo a importância da dimensão autobiográfica para as práticas artísticas realizadas por estudantes da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG) no contexto de três projetos de conclusão de curso conduzidos nos anos 2017, 2018 e 2019. Parto do reconhecimento da presença da abordagem autobiogeográfica em meu próprio percurso acadêmico, artístico e docente para, em seguida, destacar as contribuições da autobiogeografia para os três projetos de pesquisa mencionados. Ao final, sinalizo a emergência da Pesquisa Autobiográfica em Arte, ou Pesquisa Autobiográfica Baseada na Prática Artística, como abordagem relevante para linhas de pesquisa em Poéticas Artísticas e Processos de Criação que estão a estimular diálogos mais aprofundados entre as artes e os estudos auto/biográficos.
A Revista Nós, em mais uma edição, colocou-se em desafio ao articular duas áreas de conhecimento ... more A Revista Nós, em mais uma edição, colocou-se em desafio ao articular duas áreas de conhecimento – a história e as artes – em torno de um tema: a auto/biografia. A chamada para o dossiê Imagens Auto/Biográficas na História e na Prática Artística convocou pesquisadoras e pesquisadores para pensar o tema a partir de seus próprios eixos de investigação. O objetivo foi fomentar discussões pertinentes à exploração do campo das histórias de vida que impacta de maneira transdisciplinar as humanidades.
O que fica gravado na memoria e produto das relacoes que estabelecemos com o mundo. As experienci... more O que fica gravado na memoria e produto das relacoes que estabelecemos com o mundo. As experiencias cotidianas sao ferramentas afiadas que deixam sulcos em nossa matriz geradora de lembrancas. Tais lembrancas sao mUltiplicadas a todo instante e podem dar origem a diferentes impressoes e interpretacoes da realidade. Xilocidade e um movimento poetico em busca do registro da memoria arquitetonica urbana. O artista gravador Andre de Miranda vasculha suas lembrancas de menino carioca, volta ao passado, atenta o olhar para o presente e se depara com construcoes antigas que desaparecem em meio ao enorme canteiro de obras que e a cidade. O novo e o antigo se contrastam em dois momentos: quando a xilogravura (um metodo milenar de reproducao) se depara com a impressao ofsete (o jornal impresso) e quando as imagens de antigas fachadas (extraidas da memoria do artista) se sobrepoem as imagens de predios contidos no caderno imobiliario. What really remains in our minds is the result of the relat...
Palíndromo, 2019
Atos autobiográficos e práticas decoliais em artes visuais Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues O p... more Atos autobiográficos e práticas decoliais em artes visuais Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues O projeto de pesquisa 'Práticas Artísticas Autobiográficas: intersecções entre prática artística, escritas de vida e decolonialidade' foi cadastrado em fevereiro de 2017 junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Seu cronograma prevê o desenvolvimento de atividades artísticas e acadêmicas até dezembro de 2021, dentre elas a realização de estudos, eventos artísticos, simpósios e publicações. Situado no campo das práticas artísticas contemporâneas e ancorado na política do lugar, o projeto congrega um grupo de artistas, estudantes, professoras/es e pesquisadoras/es que passaram a compor o Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas (NuPAA), cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. O grupo busca investigar, debater e praticar atos autobiográficos por meio de articulações diversas com os estudos decoloniais. Ao propor arranjos complexos entre autobiografia, escritas de vida, decolonialidade e as artes, o grupo busca ativar lugares de enunciação que possam trazer indagações identitárias à luz de uma consciência imigrante para, assim, criar condições de confronto ao colonialismo interno (RIVERA CUSICANQUI, 2015) e de desligamento da colonialidade do ser, do saber e do sentir (MIGNOLO, 2014 e 2011). De acordo com Mignolo (2014 e 2011), a decolonialidade se refere às atitudes, projetos, objetivos e esforços empregados na desconexão ou desligamento (delink) do projeto eurocêntrico de modernidade. Com base no pensamento de Anibal Quijano (2005), Mignolo reconhece que modernidade e colonialidade estão intimamente relacionadas, pois foi por meio da colonização e exploração de recursos naturais e humanos nas Américas que o advento da modernidade no ocidente se tornou possível e foi projetado em escala global. Durante esse processo, sujeitas e sujeitos foram violentamente subjugados, racializados e desconectados de suas próprias narrativas, coletividades e cosmogonias. Tais sujeitas e sujeitos, bem como seus descendentes, foram deslocados não só cultural e geograficamente, mas também simbolicamente por meio de representações identitárias que lhes foram impostas e que continuam a reverberar no tempo, no espaço e nas subjetividades. Mignolo (2014 e 2011) reconhece que as macro-narrativas oriundas dos processos de colonização possuem um ponto de origem principal: a Europa ocidental. Nesta pesquisa, ao considerarmos a política do lugar, perguntamos que outros pontos de origem são possíveis para as nossas histórias e modos de ser e estar no mundo. Assim, é por meio da arte que buscamos criar estratégias de enunciação que nos auxiliem na articulação de narrativas desde outros lugares, outras práticas e perspectivas. Tomamos, então, a prática artística como metodologia de pesquisa (SULLIVAN, 2010) e procuramos nos aproximar de reflexões como as de Walter Mignolo sobre arte e decolonialidade, especialmente quando ele compreende que artistas que trabalham a partir da abordagem decolonial não desejam apenas "criar objetos bonitos, instalações, música, multimidia, ou quaisquer outros produtos, mas sim criar para descolonizar sensibilidades, transformar estética colonial em decolonial aesthesis" (GAZTAMBIDE-FERNÁNDEZ, 2014, p. 201, tradução nossa). Neste projeto, consideramos que as escritas de vida podem estimular o pensamento de fronteira, pois constituem um campo interdisciplinar e relacional formado por práticas, textos e atos que demandam exercícios de autolocalização. As escritas
Qualitative Research in Psychology, 2018
This article shares some of my doctoral experiences in a practice-based PhD research in arts deve... more This article shares some of my doctoral experiences in a practice-based PhD research in arts developed at the Chelsea College of Arts, University of the Arts London. It locates art practice within the academic research realm and contributes to researchers working on autobiographical studies and practicebased research methods. By offering an overview on my research topic focusing on the relationship between language and place in the life of Brazilian women living in London, I reflect on the relevance of "not-knowing" as a fruitful space for researching autobiographical and situated life narratives through art practice. The article concludes that qualitative methods are relevant for building passages from the individual to the collective sphere of an art practice developed within geographical displacement and in the context of academic research.
a/b: Auto/Biography Studies, 2018
In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiograp... more In this article, the author presents research that explores individual and collective autobiographical acts aiming at the creation of places of enunciation for decolonial selves through practices in the visual arts. This practice-based research benefits from interdisciplinary crossings between feminist geography, life writing, and decoloniality, through which the author designed the network of concepts that gave form to the epistemological approach to practice and research used. The first stage of the practice is a self-reflective response to personal experiences within geographical displacement and dislocation in language. The second part comprises collective writing processes conducted with twelve Brazilian women who live in London. Writing is a cross-element in this practice-based research, and visual arts offer a space for exploring decolonial acts. Thus, the author sought in decoloniality a path to offer a contribution to knowledge by proposing decolonial strategies for writing life narratives within displacement through translanguaging and autobiogeography. Turning A few months before starting my doctoral research project at the Chelsea College of Arts, I came across a remarkable traffic sign in London (Figure 1). Its text warned "Diversion Ends," but someone had accented the word "Diversion," scratched out the word "Ends," and answered in Spanish, "La Diversi on Ha Empezado!!!" ("The Fun Has Begun!!!"). This traffic sign shows how powerful an acute accent can become: it converted English into Spanish, opened the public space for a different dialogue, and gave place to another language, tone, meaning, author, and readers. This accent turned a space for warning into a place for diversi on, diversidad, diversidade, diversity. All these words are related to the Latin verb vertere, which means "to turn" and can be translated into Brazilian Portuguese as desviar, "to divert," or mudar de posição, "to change CONTACT Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues
Programação do 28o. Encontro Nacional da Anpap - Cidade de Goiás, 2019
Programação do 28o. Encontro Nacional da Anpap - Cidade de Goiás
RESUMO: O que gostaríamos que nossos alunos aprendessem nas aulas de artes? Como transformar a aq... more RESUMO: O que gostaríamos que nossos alunos aprendessem nas aulas de artes? Como transformar a aquisição de técnicas e de conhecimento histórico em processos criativos, críticos, autorais e/ou coletivos de experimentação estética e, por que não, poética? Para descobrir tais respostas o professor deverá estar aberto a experimentar suas próprias operações de pesquisa capazes de conectar o fazer ao pensar artes. Ser artista e professor demanda metodologias tanto para a produção artística, quanto para os processos de ensino-aprendizagem. As práticas artística e docente são laboratórios tanto para investigações de ordem matérica e conceitual quanto para as produções de utopia, ambas com comprometimentos estético, ético, poético, pedagógico e crítico. Como ativar utopias em sala de aula? Como despertar os alunos para exercícios mais sensíveis? Não há receitas. Há investigação constante tanto de ordem poética quanto artístico-pedagógica. Por meio da construção de uma maior intimidade com os seus próprios processos de produção artística, o professor poderá compreender e acreditar que ele é também um criador. E a partir desse momento construirá os seus diários – não só de classe – mas de pensamentos e experiências. Os processos de produção artística nos mostram que entre o planejamento inicial e o destino final existe um percurso repleto de mudanças, descobertas e construção de conhecimento. Parte do que se constrói ao longo deste trajeto torna-se, muitas vezes, mais valioso do que o próprio objetivo traçado inicialmente. É pelo exercício constante do olhar, pela ativação da percepção, pela produção artística e pela autonomia docente que o professor de artes poderá se descobrir em seus processos e ousar em suas proposições pessoais e profissionais.
II SPA - Memória do Evento / Caderno de Resumos, 2024
Disponível para download: Memória do Evento / Caderno de Resumos do II Seminário de Pesquisa e... more Disponível para download:
Memória do Evento / Caderno de Resumos do II Seminário de Pesquisa em Arte - II SPA, evento da Linha B - Poéticas Artísticas e Processos de Criação, do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual - PPGACV/FAV/UFG.
Redes de pesquisa e movimentos insurgentes, 2024
O texto é movido pela curiosidade a respeito das práticas de artistas professoras pesquisadoras q... more O texto é movido pela curiosidade a respeito das práticas de artistas professoras pesquisadoras que, no campo das Artes, estão a pensar e a fazer aproximações com a Pesquisa (Auto)Biográfica. Conforme aponta Rodrigues: "Souza (2007) destaca que a pesquisa (auto)biográfica no Brasil está intimamente ligada à área da Educação, alinhada a perspectivas de pesquisa e formação com foco nas investigações de trajetórias de vida de professores. Anos mais tarde, Maffioletti (2016) fez um levantamento para sinalizar a presença de pesquisas envolvendo as subáreas da área Artes nas edições de 2004, 2006, 2008, 2010 e 2012 do Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica – CIPA. Depois, em 2017, Ramos, Oliveira e Santos (2017) publicaram um levantamento do estado da arte da pesquisa (auto)biográfica em educação reforçando a necessidade de se observar como esse tipo de pesquisa tem se dado em outras áreas, tais como a saúde, administração, literatura e artes. Em ambos os levantamentos constata-se a ausência de estudos sobre a pesquisa (auto)biográfica no âmbito da pesquisa em arte, ou seja, da pesquisa focada nas poéticas artísticas e processos de criação (Rodrigues, 2021b, p. 108)." No presente texto, reunimos artistas que representam quatro grupos de pesquisa atuantes em três regiões do Brasil para refletir sobre as práticas poéticas e políticas da Pesquisa (Auto)Biográfica nas Artes, a partir de investigações em que a centralidade do fazer artístico é basilar para a produção de saberes, conhecimentos, pedagogias e resultados artísticos. Este texto está dividido em quatro partes, sendo que cada uma delas aborda, em primeira pessoa, um dos grupos de pesquisa. A partir desse panorama, as autoras buscam fortalecer uma rede de artistas pesquisadoras para dar visibilidade às atividades de cada grupo como ponto de partida para estabelecer diálogos sobre a Pesquisa (Auto)Biográficas nas Artes, do ponto de vista das poéticas artísticas e processos de criação.
Horizontes da arte performativa: práticas criativas e investigação em artes da cena, poéticas performáticas, imagem e sonoridades, 2024
Neste capítulo de livro, endereço questões presentes em minha prática como artista, pesquisadora ... more Neste capítulo de livro, endereço questões presentes em minha prática como artista, pesquisadora e docente que olha, desde as Artes Visuais, para os Estudos Auto/Biográficos e a Pesquisa Narrativa. O texto nasce como processo de criação impulsionado por um convite para participar desta publicação, algo que atiçou o desejo de retomar experiências vividas nos anos 2017 e 2018, quando cursei o módulo Narrative Research by Distance Learning (SC7301), ofertado pela University of East London. O curso foi liderado por Corinne Squire com a participação de Molly Andrews, Cigdem Esin e Aura Lounasmaa, pesquisadoras que são referência no campo da pesquisa narrativa no Reino Unido. Naquela ocasião, tive boas oportunidades de estudo, reflexão e debate sobre o tema, nas quais me engajei como artista pesquisadora que busca interlocução especializada no campo da pesquisa narrativa para dar continuidade às reflexões iniciadas na tese de doutoramento (Afonso, 2016). Destaco que a tese, defendida no Chelsea College of Arts, University of the Arts London, leva no subtítulo a frase writing life narratives through art practice, ou seja, escrevendo narrativas de vida através da prática artística. Essa ideia sinaliza as transposições de campos, abordagens e métodos que busquei exercitar naquele período e que, agora, aprofundo em nosso grupo de pesquisa, o Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas – NuPAA/UFG/CNPq , fundado em 2017 na Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG) como desdobramento desse doutoramento. Meu interesse de investigação se concentra, atualmente, nos atos, traços, operações e gestos autobiográficos de artistas contemporâneas/os que utilizam fontes auto/biográficas, materiais e/ou imateriais, em projetos de pesquisa artística, intencionalmente autobiográficos (Rodrigues, 2021; Rodrigues et al., 2024). Para aprofundar essas reflexões, tenho me lançado a incursões pelo terreno das ciências sociais, da pesquisa narrativa, pesquisa (auto)biográfica, autoetnografia e demais abordagens qualitativas que servem a outras áreas do saber e que, por vezes, são apropriadas por pesquisadoras/es da área de Artes em suas investigações artísticas conduzidas em âmbito acadêmico. Neste texto, apresento alguns apontamentos elaborados durante o referido curso, em que busquei experimentar transposições do debate do campo da pesquisa narrativa para o campo da arte, com foco na pesquisa artística. A seguir, observo o uso do fazer artístico na produção de autobiografias visuais numa experimentação narrativa relatada por Cigdem Esin e Corinne Squire (2013). Depois, enveredo pelo pensamento de Catherine Riessman (2008) para aprender sobre o rigor no uso da imagem por cientistas sociais na pesquisa narrativa. Em seguida, percebo aproximações com as artes na prática investigativa de Susan Bell (2013), seja pela análise que a autora faz de três imagens fotográficas produzidas pela artista Jo Spence, ou pela condução de uma pesquisa narrativa realizada junto com a própria irmã. Por último, convoco a voz de Jo Spence (1986) para fazer o contraponto a que me proponho: das cientistas sociais passo, então, à artista que também discorre sobre imagens, narrativas e questões sociais, porém, articula o seu pensamento junto com o seu fazer artístico em fotografia. Assim, questiona, faz, desfaz e refaz imagens como processo de investigação – de si e do mundo. É precisamente do cerne da obra se fazendo que a artista questiona, argumenta, comenta, critica, analisa situações sociais, políticas, culturais pelas lentes de sua prática feminista e autobiográfica em fotografia. Ao convocar a artista, encerro o texto, e considero o ponto final como porto de chegada onde inauguro um marco geodésico que será ponto de partida para um próximo texto que aprofundará, mais tarde, o debate ora aqui iniciado.
Narrativas e corpos em trânsito: resistências e insubordinações, 2024
Neste texto, intuo uma virada artística em curso nos Estudos Auto/Biográficos a partir do exercíc... more Neste texto, intuo uma virada artística em curso nos Estudos Auto/Biográficos a partir do exercício de comparação entre as três edições do livro Reading Autobiography, de Sidonie Smith e Julia Watson (2001; 2010; 2024), bem como da observação dos usos e desdobramentos da abordagem Pesquisa Autobiográfica em Arte (Rodrigues, 2021) nos últimos três anos nas investigações de mestrado e doutorado conduzidas no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual, na linha de pesquisa Poéticas Artísticas e Processos de Criação, da Faculdade de Artes Visuais, da Universidade Federal de Goiás. A partir das especificidades das pesquisas em que há uma centralidade do fazer artístico nos processos de investigação, o objetivo é contribuir para o aprofundamento dos diálogos e reflexões em torno das relações entre as Artes e a Pesquisa (Auto)Biográfica, trocas a serem consumadas no Simpósio Internacional que celebra a criação da Rede Internacional de Estudos e Práticas (Auto)Biográficas Criativas (RIEPAC) nesta edição do Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica-X CIPA.
I Ciclo de Práticas Decoloniais - O fazer decolonial na arte, 2023
Este livro é resultado das interações e experimentações estimuladas ao longo do curso O fazer dec... more Este livro é resultado das interações e experimentações estimuladas ao longo do curso O fazer decolonial na arte, ação de extensão que integra o I Ciclo de Práticas Decoloniais proposto pelo Núcleo de Práticas Artísticas
Autobiográficas - NuPAA, grupo de pesquisa da Faculdade de Artes Visuais, da Universidade Federal de Goiás.
Catálogo MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço / Identidade, Memória, Fronteira, 2021
Texto para o catálogo do MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço (Identidade, M... more Texto para o catálogo do MDOC – Festival Internacional de Documentário
de Melgaço (Identidade, Memória, Fronteira), referente ao curso de verão Fora de Campo - Melgaço/Portugal, 2021, p. 66-81, ISBN: 978-989-97504-6-3 (RIBEIRO, José da Silva; RODRIGUES, Manoela dos Anjos Afonso).
5º Prêmio SBPC/GO de popularização da ciência, 2019
(Capítulo de Livro) Mamangava Mulher é um projeto de pesquisa em arte que nasce das relações que ... more (Capítulo de Livro) Mamangava Mulher é um projeto de pesquisa em arte que nasce das relações que estabeleço entre os campos da arte, do feminismo e da entomologia. O objetivo é criar metáforas ativadoras de um pensamento crítico sobre as interações entre gênero e espaço público. De caráter militante e empoderador, esta pesquisa artística busca incentivar mulheres a ocupar o espaço público e as esferas de poder. Autora: Debora Taiane Oliveira Alves / Orientadora: Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues / Livro completo: https://e9ec720a-c78f-4fba-92c0-28643c86a326.filesusr.com/ugd/635d23_c083ee3217d1418a8d21129607595ccb.pdf
IV Prêmio SBPC de Popularização da Ciência, 2018
(Capítulo de Livro) Esta pesquisa tem como finalidade investigar a fotografia como meio de enunci... more (Capítulo de Livro) Esta pesquisa tem como finalidade investigar a fotografia como meio de enunciação, considerando a minha experiência cotidiana de mulher negra. Para tanto, faço da minha prática artística um lugar de experimentação visual em fotografia e de articulação de conceitos provenientes do feminismo negro e dos estudos decoloniais. A partir de tal articulação, busca-se tensionar o papel da fotografia como meio de “representação do” corpo negro e abrir espaço para exercitá-la como lugar de “enunciação para” o sujeito negro. Como resultado, é desenvolvida uma série de fotografias com base em minhas experiências de mulher negra e no diálogo com artistas e teorias que também constróem seu pensamento e obra a partir desse lugar. Autora: Rhayanne Lima de Morais / Orientadora: Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues / Livro completo: http://docs.wixstatic.com/ugd/635d23_a12b5108af64461687520400c6dcf6b8.pdf
Práticas e Confrontações, 2018
(Capítulo de Livro) (Simpósio 10 Anpap 2018)
Esse livro parte de uma rede colaborativa de criação – Coletivo Corgo – desempenhada no âmbito... more Esse livro parte de uma rede colaborativa de criação – Coletivo Corgo – desempenhada no âmbito da disciplina Laboratório de Produção Artística I, ministrada pela professora Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues, que integra a matriz curricular do curso de Artes Visuais Bacharelado da FAV/UFG. Ele se materializou através da troca de cartas entre alunas e alunos, visando debater acerca de seus processos de pesquisa e práticas artísticas. O que ocorre, então, são diálogos entre os artistas posicionando-se, pensando a respeito do espaço da criação, o meio onde se encontram, seus processos e questões.
Biography, 2020
Book Review: Picturing Identity: Contemporary American Autobiography in Image and Text, Hertha D.... more Book Review: Picturing Identity: Contemporary American Autobiography in Image and Text, Hertha D. Sweet Wong, North Carolina UP, 2018, xii + 265 pages. ISBN 9781469640709, $32.95 paperback (https://muse.jhu.edu/article/782012)
Revista Digital Art&, 2007
Resenha do livro “Arte contemporânea: uma introdução” de Anna Cauquelin. Ed. Martins, 1ª Edição -... more Resenha do livro “Arte contemporânea: uma introdução” de Anna Cauquelin. Ed. Martins, 1ª Edição - 2005 - 170 pág.