Elena Santi | Universidade Federal de Juiz de Fora (original) (raw)

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Short articles by Elena Santi

Research paper thumbnail of Voci in dialogo: intersezioni a partire da Alcesti di Giovanni Raboni

Research paper thumbnail of La poesia è una parola che tiene con sé anche il silenzio.

alfabeta2, 2017

Conversazione con Mariangela Gualtieri

Papers by Elena Santi

Research paper thumbnail of Potências Poéticas: Leitura e Tradução De Poesia Em Aulas De Línguas Adicionais

Trabalhos em Lingüística Aplicada, 2024

Research paper thumbnail of “Popular Music”: Tradições Em Diálogo Entre a Itália e as Américas

Research paper thumbnail of Maurizio Cucchi: O Quotidiano e Glenn

Literatura Italiana Traduzida, Jan 17, 2020

O poeta milanês Maurizio Cucchi (1945) faz do quotidiano e do mundo dos objetos corriqueiros um d... more O poeta milanês Maurizio Cucchi (1945) faz do quotidiano e do mundo dos objetos corriqueiros um dos pontos principais de suas coletâneas. A linguagem poética se abre para as solicitações que vêm do dia a dia, dilatando-se e inscrevendo-se em uma corrente poética que visa romper algumas das barreiras da língua da poesia. Procurando seus referentes na área lombarda, os poetas que o inspiram trabalham nessa perspectiva, ou seja, de uma poesia que seja impoética e que busque ampliar seu horizonte para poder descrever a realidade.

Research paper thumbnail of Contemporaneidades na/da literatura italiana

Research paper thumbnail of A escuta silenciosa da língua de neve que ressoa em “Argéman”– acenos, estrelas por vir

Revista de Italianística, Dec 31, 2022

A escutA silenciosA dA línguA de neve que ressoA em "ArgémAn"-Acenos, estrelAs por vir L'ascolto ... more A escutA silenciosA dA línguA de neve que ressoA em "ArgémAn"-Acenos, estrelAs por vir L'ascolto silenzioso della lingua di neve che risuona in "Argéman"-cenni, stelle a venire The silent listening of the snow language that resounds in "Argéman"-nods, stars to come Júlia Bellei Xavier* elena Santi** RESUMO: Este artigo tem por objetivo evidenciar não somente as características do poema "Argéman", composto pelo poeta suíço de língua italiana Fabio Pusterla, mas, também, o produto dialógico correspondente à sua tradução pela poeta Prisca Agustoni. Nesse sentido, visamos investigar não só a tarefa heurística desempenhada pelo autor, em sua busca incessante pelos resquícios vitais intrínsecos a diferentes eras e formas de ser, mas, também, o trabalho desenvolvido pela tradutora, que, perscrutando as palavras em sua esfera de partida, procura sondar suas reverberações na esfera de chegada. Assim sendo, tencionamos enfatizar os caminhos pelos quais Agustoni enveredou a fim de "recomeçar a luta da escritura para transformá-la novamente em dança" (PERRO-NE-MOISÉS, 2013, p. 32), caminhos esses que apostam na escuta dos fragmentos de natureza evocados pelo poema em análise, bem como na irrefutável sensibilidade que o atravessa. Dessa maneira, pretendemos salientar também os efeitos gerados pelo encontro de díspares lentes poéticas e linguageiras, ecoando os silêncios, as entregas e os inúmeros atos de fé àquelas inerentes.

Research paper thumbnail of Traduzindo Cesare Pavese: "Verrà la morte e avrà i tuoi occhi" em versões

Literatura Italiana Traduzida, Aug 27, 2021

Research paper thumbnail of A poesia é uma palavra que mantém consigo também o silêncio - Entrevista com Mariangela Gualtieri

Research paper thumbnail of Gesto de amor, não como ato subversivo

Research paper thumbnail of A poesia tem a função de levar a comunicação ao seu limite último: Entrevista com Valerio Magrelli

Research paper thumbnail of A palavra é sempre um objeto: entrevista com Valentino Zeichen

Valentino Zeichen (1938-2016) é uma figura bastante peculiar no panorama italiano da poesia conte... more Valentino Zeichen (1938-2016) é uma figura bastante peculiar no panorama italiano da poesia contemporânea. Uma voz profundamente crítica e irônica, um olhar que sabe se adentrar nas entranhas do quotidiano e da sociedade, uma ironia profunda e sagaz, instrumento principal para tecer sua crítica. A paixão para a poesia do século XVII, a leitura dos poetas clássicos, principalmente dos satíricos, a capacidade de se inserir no mundo permanecendo, de certa forma, afastado. Essas são apenas algumas das caraterísticas da voz poética de Zeichen. O temperamento iconoclasta se mistura a um grande rigor no uso da palavra, pensada, buscada, na sua materialidade.

Research paper thumbnail of Trabalhar cansa: a poesia de Cesare Pavese entre mitologia e narração

Research paper thumbnail of Nas palavras sobrevive ... um rastro do passado - Entrevista com Fabio Pusterla

Começa hoje uma série de pequenas entrevistas com poetas italianos, alguns já traduzidos e outros... more Começa hoje uma série de pequenas entrevistas com poetas italianos, alguns já traduzidos e outros a serem ainda traduzidos, sobre a língua da poesia, o que significa escrever na contemporaneidade, a relação com a tradição, a confluência entre política e estética, poesia e ética. Uma parte desse material foi publicada no volume Vozes: cinco décadas de poesia italiana , organizado por Patricia Peterle e Elena Santi, publicado em 2017, pela Editora Comunità. "O público brasileiro terá o privilégio de reencontrar ou de descobrir uma gama diversificada de poetas e de poemas, mas também um repertório muito rico de referências e concepções de poesia" é o que afirmou Marcos Siscar na orelha de Vozes .

Research paper thumbnail of As farpas da história: lampejos na poesia de Giovanni Raboni

A coletânea Barlumi di storia de Giovanni Raboni aparece intimamente ligada, desde o titulo, com ... more A coletânea Barlumi di storia de Giovanni Raboni aparece intimamente ligada, desde o titulo, com a historia privada e coletiva. Porem, e uma historia que nao se apresenta como imediatamente legivel, tudo e visto em filigrana, por lampejos, em uma perspectiva benjaminiana. Os espacos sao interrogados e, na contraluz da existencia, aparecem as farpas dos fatos historicos que penetram na carne do poema, transfigurados por meio da palavra poetica. Esse procedimento resulta evidente desde o comeco de sua trajetoria, nao somente poetica, mas no campo da editoria e de sua atuacao em duas importantes revistas: aut aut e Questo e altro. O objetivo deste trabalho e tracar esse percurso na poesia de Raboni, pondo em dialogo essas experiencias editoriais com a ultima coletânea indicada. No especifico, sera analisado o poema “Ogni tanto succede”, em que o olhar do poeta atravessa a piazza Fontana, tristemente famosa por ter sido o palco do atentado a Banca Nazionale dell’Agricoltura (12 de dezem...

Research paper thumbnail of Poesia e indústria: interseções a partir dos anos sessenta

Research paper thumbnail of O fio das relações humanas: entre rasgos e remendos

Research paper thumbnail of Inno a Roma: Giovanni Pascoli, il Virgilio Moderno

Revista de Italianística, Oct 31, 2017

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alfabeta2, 2017

Conversazione con Mariangela Gualtieri

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O poeta milanês Maurizio Cucchi (1945) faz do quotidiano e do mundo dos objetos corriqueiros um d... more O poeta milanês Maurizio Cucchi (1945) faz do quotidiano e do mundo dos objetos corriqueiros um dos pontos principais de suas coletâneas. A linguagem poética se abre para as solicitações que vêm do dia a dia, dilatando-se e inscrevendo-se em uma corrente poética que visa romper algumas das barreiras da língua da poesia. Procurando seus referentes na área lombarda, os poetas que o inspiram trabalham nessa perspectiva, ou seja, de uma poesia que seja impoética e que busque ampliar seu horizonte para poder descrever a realidade.

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Revista de Italianística, Dec 31, 2022

A escutA silenciosA dA línguA de neve que ressoA em "ArgémAn"-Acenos, estrelAs por vir L'ascolto ... more A escutA silenciosA dA línguA de neve que ressoA em "ArgémAn"-Acenos, estrelAs por vir L'ascolto silenzioso della lingua di neve che risuona in "Argéman"-cenni, stelle a venire The silent listening of the snow language that resounds in "Argéman"-nods, stars to come Júlia Bellei Xavier* elena Santi** RESUMO: Este artigo tem por objetivo evidenciar não somente as características do poema "Argéman", composto pelo poeta suíço de língua italiana Fabio Pusterla, mas, também, o produto dialógico correspondente à sua tradução pela poeta Prisca Agustoni. Nesse sentido, visamos investigar não só a tarefa heurística desempenhada pelo autor, em sua busca incessante pelos resquícios vitais intrínsecos a diferentes eras e formas de ser, mas, também, o trabalho desenvolvido pela tradutora, que, perscrutando as palavras em sua esfera de partida, procura sondar suas reverberações na esfera de chegada. Assim sendo, tencionamos enfatizar os caminhos pelos quais Agustoni enveredou a fim de "recomeçar a luta da escritura para transformá-la novamente em dança" (PERRO-NE-MOISÉS, 2013, p. 32), caminhos esses que apostam na escuta dos fragmentos de natureza evocados pelo poema em análise, bem como na irrefutável sensibilidade que o atravessa. Dessa maneira, pretendemos salientar também os efeitos gerados pelo encontro de díspares lentes poéticas e linguageiras, ecoando os silêncios, as entregas e os inúmeros atos de fé àquelas inerentes.

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