Rafael Conde | UFMG - The Federal University of Minas Gerais (original) (raw)
Papers by Rafael Conde
Z Cultural: Revista do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (UFRJ), 2021
O presente artigo apresenta um estudo do espetáculo Medeia por Consuelo de Castro, realizado no f... more O presente artigo apresenta um estudo do espetáculo Medeia por Consuelo de Castro, realizado no formato de teatro e 6lme. Vinculado pela internet ao contexto da pandemia em 2021, a proposta do teatro0lme é objeto para a re@exão sobre contaminações entre espaços, elementos e teorias próprios aos dois campos de trabalho, sempre tomando como referência o contexto da nova versão da tragédia da dramaturga.
PesquisAtor
O artigo investiga as aproximações e especificidades do trabalho do ator no teatro e no cinema. A... more O artigo investiga as aproximações e especificidades do trabalho do ator no teatro e no cinema. A partir da ideia do encontro no plateau do filme e da peça, conceitos como presença, rastro e espaço são testados para problematizar o ator como elo principal entre os dois campos.
O ator e a câmera: investigações sobre o encontro no jogo do filme, 2019
O ator e a câmera: investigações sobre o encontro no jogo do filme, 2019
Em Tese, 2014
A presença do roteiro cinematográfico como obra autônoma tem sido sempre problematizado no cinema... more A presença do roteiro cinematográfico como obra autônoma tem sido sempre problematizado no cinema e por outros campos como o teatro e a literatura. Para o cinema, o roteiro sempre foi um elemento de passagem, algumas vezes negado como origem da verdadeira autoria do filme e outras questionado como elemento de controle sobre a vocação documentária do filme. Nas irrestritas formas de escrita do roteiro, para além da aceitação de seu status de obra pronta, podemos encontrar diferentes poéticas e subjetividades diante das inúmeras formas de encenar o filme.
Books by Rafael Conde
Editora da UFMG, 2019
O pesquisador e professor e diretor de cinema Rafael Conde em seu recém lançado O ator e a câmera... more O pesquisador e professor e diretor de cinema Rafael Conde em seu recém lançado O ator e a câmera: investigações sobre o encontro no jogo do filme (Editora UFMG, 2019), propõe que, muito mais do que fruto de uma ideia, fazer um filme é o produto do encontro entre o realizador (encenador) e atores, mediados pelo aparato cinematográfico, cada qual com seu repertório e vivências profissionais ou não.
O set de filmagem é o palco do verdadeiro acontecimento cinematográfico. O lugar onde a realidade do encontro entre atores (atores extracotidianos, cotidianos, atores sociais e desconstruídos) é captada em seu aparecimento único, sujeito ao controle e acaso da cena, por mais que um filme seja pensado minuciosamente.
Em sua maioria, os livros e manuais de cinema apontam a figura do diretor como uma instância superior, ou mesmo solitária, dentro dos meios de produção cinematográficos. A ele caberia a essência do fazer cinema em detrimento de outros aspectos de uma produção: a fotografia, a montagem, a produção executiva, o elenco. Mas não é o que propõe o diretor. Para Conde, o mais importante é tornar o aparato cinematográfico – simbolizado pelo cine-olho da câmera – algo natural para o ator, e não um maquinário que intimide ou que deixe o ator inibido, assim minorando o seu potencial dramático. O cineasta mineiro defende que é o encontro entre o ator e a câmera que é a verdadeira essência do filme, ao contrário do que é comumente ensinado nas escolas de cinema, nas quais roteiro, montagem e autoria entram em disputa pela essência fílmica.
Z Cultural: Revista do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (UFRJ), 2021
O presente artigo apresenta um estudo do espetáculo Medeia por Consuelo de Castro, realizado no f... more O presente artigo apresenta um estudo do espetáculo Medeia por Consuelo de Castro, realizado no formato de teatro e 6lme. Vinculado pela internet ao contexto da pandemia em 2021, a proposta do teatro0lme é objeto para a re@exão sobre contaminações entre espaços, elementos e teorias próprios aos dois campos de trabalho, sempre tomando como referência o contexto da nova versão da tragédia da dramaturga.
PesquisAtor
O artigo investiga as aproximações e especificidades do trabalho do ator no teatro e no cinema. A... more O artigo investiga as aproximações e especificidades do trabalho do ator no teatro e no cinema. A partir da ideia do encontro no plateau do filme e da peça, conceitos como presença, rastro e espaço são testados para problematizar o ator como elo principal entre os dois campos.
O ator e a câmera: investigações sobre o encontro no jogo do filme, 2019
O ator e a câmera: investigações sobre o encontro no jogo do filme, 2019
Em Tese, 2014
A presença do roteiro cinematográfico como obra autônoma tem sido sempre problematizado no cinema... more A presença do roteiro cinematográfico como obra autônoma tem sido sempre problematizado no cinema e por outros campos como o teatro e a literatura. Para o cinema, o roteiro sempre foi um elemento de passagem, algumas vezes negado como origem da verdadeira autoria do filme e outras questionado como elemento de controle sobre a vocação documentária do filme. Nas irrestritas formas de escrita do roteiro, para além da aceitação de seu status de obra pronta, podemos encontrar diferentes poéticas e subjetividades diante das inúmeras formas de encenar o filme.
Editora da UFMG, 2019
O pesquisador e professor e diretor de cinema Rafael Conde em seu recém lançado O ator e a câmera... more O pesquisador e professor e diretor de cinema Rafael Conde em seu recém lançado O ator e a câmera: investigações sobre o encontro no jogo do filme (Editora UFMG, 2019), propõe que, muito mais do que fruto de uma ideia, fazer um filme é o produto do encontro entre o realizador (encenador) e atores, mediados pelo aparato cinematográfico, cada qual com seu repertório e vivências profissionais ou não.
O set de filmagem é o palco do verdadeiro acontecimento cinematográfico. O lugar onde a realidade do encontro entre atores (atores extracotidianos, cotidianos, atores sociais e desconstruídos) é captada em seu aparecimento único, sujeito ao controle e acaso da cena, por mais que um filme seja pensado minuciosamente.
Em sua maioria, os livros e manuais de cinema apontam a figura do diretor como uma instância superior, ou mesmo solitária, dentro dos meios de produção cinematográficos. A ele caberia a essência do fazer cinema em detrimento de outros aspectos de uma produção: a fotografia, a montagem, a produção executiva, o elenco. Mas não é o que propõe o diretor. Para Conde, o mais importante é tornar o aparato cinematográfico – simbolizado pelo cine-olho da câmera – algo natural para o ator, e não um maquinário que intimide ou que deixe o ator inibido, assim minorando o seu potencial dramático. O cineasta mineiro defende que é o encontro entre o ator e a câmera que é a verdadeira essência do filme, ao contrário do que é comumente ensinado nas escolas de cinema, nas quais roteiro, montagem e autoria entram em disputa pela essência fílmica.