Falange Miúda | Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) (original) (raw)
Papers by Falange Miúda
Neste texto discutir-se-á a questão: qual é o profissional mais adequado para ensinar Libras – vi... more Neste texto discutir-se-á a questão: qual é o profissional mais adequado para ensinar Libras – visual2 (surdo) ou ouvinte? Ao levantar essa problemática, objetiva-se desmitificar a crença de que a condição biológica torna os visuais melhores professores para o ensino de Libras. Trata-se de um estudo bibliográfico dialogando com autores que defendem as duas vertentes. Assim, com este trabalho, espera-se contribuir para suscitar e aprofundar reflexões e conhecimentos necessários para o ensino de/em Libras, uma vez que o resultado desta pesquisa aponta para a necessidade da formação acadêmica que viabilize mudança de postura e avanço no processo inclusivo dos estudantes visuais.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) vem sendo discutida academicamente desde a década de 80 do... more A Língua Brasileira de Sinais (Libras) vem sendo discutida academicamente desde a década de 80 do século XX. Por força de Lei, a mesma foi inserida no currículo da formação de diversos tipos de profissionais. No entanto, apesar de inserida, pesquisada e debatida em diversos setores da sociedade, em especial nas universidades, nota-se que a mesma ainda não foi efetivamente implementada. Um exemplo disso, é a ausência da escrita de sinais na alfabetização do sujeito visual. Este artigo pretende discutir de forma simples e objetiva as implicações desta ausência. Usei tanto a metodologia bibliográfica quanto a descritiva para abordar a temática. Espero com isso, alargar os horizontes da discussão sobre a sobre este assunto.
Esta pesquisa almeja refletir acerca da escrita da Língua de Sinais na esfera do Atendimento Educ... more Esta pesquisa almeja refletir acerca da escrita da Língua de Sinais na esfera do Atendimento Educacional Especializado, cujo objetivo é proporcionar o atendimento educacional especializado aos estudantes surdos matriculados no Curso de Letras-Libras – Licenciatura, da Universidade Federal de Mato Grosso, estabelecendo um processo de construção e compartilhamento de saberes entre os participantes, numa perspectiva interativa/dialógica de viés bakhtiniana. Para a implementação do Laboratório, consideramos as atividades a serem desenvolvidas por meio do estudo dos gêneros textuais e da Escrita de Língua de Sinais (ELS), que são essenciais para o desenvolvimento acadêmico e a fixação dos conteúdos estudados pelos estudantes surdos.
A fala recorrente entre estudantes e educadores, da educação básica ao ensino superior, refere-se... more A fala recorrente entre estudantes e educadores, da educação básica ao ensino superior, refere-se as dificuldades de aprendizagem ocasionadas pelas lacunas deixadas ao longo da trajetória escolar/acadêmica, em especial, dos visuais4 (surdos). Estes têm seus direitos de aprendizagem não atendidos em razão de serem alfabetizados em uma segunda língua, Língua Portuguesa, antes mesmo de se desenvolverem na primeira língua - LIBRAS. Assim, o presente texto apresenta aspectos teóricos a respeito do ensino-aprendizagem da Escrita de Língua de Sinais (ELS), tem por objetivo fomentar discussões sobre a temática da ELS e ressaltar importância dessa escrita no processo de alfabetização dos visuais de modo que promova o seu desenvolvimento na integralidade e não de forma facetada como vem acontecendo. Para tanto, apresenta-se o Sistema Brasileiro de Escrita de Sinais - ELiS, criado por Mariângela Estelita de Barros (2008), por ser esse o sistema de escrita adotado pela Universidade Federal de Mato Grosso. Busca-se esclarecer que a alfabetização na língua de sinais deve contemplar as duas modalidades – leitura e escrita, assim como ocorre na língua oralizada. Trata-se de um estudo bibliográfico no qual apresenta-se o conceito de alfabetização na perspectiva sócio-interacionista com base em Soares (2010), no entendimento de que um sujeito autônomo é aquele que pode transitar entre o mundo da leitura e da escrita, que a sociedade é grafocêntrica na sua essência e que alfabetizar vai além da simples habilidade de codificação (escrita) e decodificação (leitura), pois considera-se alfabetizado aquele que além de dominar tais habilidades compreende a função social da mesma. Na língua de sinais, por sua vez, o conceito de alfabetização não muda, dessa forma, não consiste em apenas transformar sinais em visografemas (codificar) e visografemas em sinais (decodificar). Com esta reflexão pretendemos ressaltar a importância da aquisição da escrita de sinais, uma vez que contribui como potencializadora da construção de sentidos, assim como contribuir para a área da educação especial e formação de professores para o ensino da LIBRAS não só para visuais, mas principalmente para eles, visto que esse conhecimento representa a constituição da sua identidade e autonomia como sujeito da própria história.
O presente trabalho busca problematizar as dificuldades enfrentadas pelos surdos, discutir os div... more O presente trabalho busca problematizar as dificuldades enfrentadas pelos surdos, discutir os diversos desafios na sala de aula e ambientes exteriores na aprendizagem da língua portuguesa (L2), bem como analisar a educação dos surdos nos dias atuais, trazendo reflexões e estratégias para aprimorar tal forma de ensino. Para principais fundamentos teóricos abordamos Luz (2013, Botelho (2015) e Skliar (1998)). Com o objetivo descolonizar a Língua de sinais da língua portuguesa e de estereótipos acerca da cultura surda, considerando fundamental enxergar a LIBRAS como primeira língua (L1) incluindo os surdos adequadamente na sociedade.
A comunicação e a interação fazem parte das necessidades cotidianas do sujeito, pois ele consegue... more A comunicação e a interação fazem parte das necessidades cotidianas do sujeito, pois ele consegue se relacionar e se adequar aos ambientes sociais nos quais esteja inserido por meio desse processo. Considerando que os sujeitos e as diferentes esferas de atividade humana têm possibilidades e habilidades linguísticas diversas, este trabalho tem como objetivo discorrer sobre a atuação do Tradutor- Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – (Libras) e Língua Portuguesa, profissional que atua como mediador no processo de comunicação e interação entre surdos e ouvintes. Para tal, será utilizado, como fundamentação teórica, o aparato conceitual bakhtiniano, buscando compreender o processo de produção de sentidos que emergem nesse trabalho com a linguagem. Não será abordado o trabalho desse profissional como um ato individual, mas sim como um processo de interação no qual esse sujeito está envolvido e em que é imprescindível o papel do outro nessa situação laboral, pois, para Bakhtin, “a individualidade do sujeito é constituída a partir do olhar do outro”. Dessa forma, como o trabalho desse profissional é/se dá inteiramente em função do olhar/ouvir o outro, a interação com o outro é constante e o tradutor está sempre na posição de locutor, de coautor, na seleção de critérios e cuidados com a elaboração (tradução) do discurso. Esse processo de assimilação e tradução constitutiva da língua se faz presente na construção e nos efeitos de acordos de sentido do discurso, na compreensão ativa e responsiva, como numa réplica, suscitando sempre uma posição do seu interlocutor (surdo/ouvinte), uma resposta. Esse processo de interação e mediação contínuo nos leva a refletir como se assimilam as palavras/sinais alheias, como são criadas, constitutivamente, as respostas contextuais e como as práticas sociais influenciam nossos modos de interação. Ao fim deste trabalho, espera-se fomentar estudos na área de tradução além do olhar técnico (léxico e vocabulário), mas integrando, também, um olhar dialógico e de alteridade. Esta pesquisa constitui parte de projeto de mestrado desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da UFMT, bem como integra o conjunto de estudos do grupo de pesquisa Relendo Bakhtin (REBAK).
As línguas de sinais são denominadas como línguas de modalidade gesto-visual, ou seja, espaço-vis... more As línguas de sinais são denominadas como línguas de modalidade gesto-visual, ou seja, espaço-visual, pois é por meio das mãos que as informações linguísticas são produzidas e recebidas pelos olhos. Itens lexicais de diferentes línguas sinalizadas são chamados sinais e são fonologicamente analisados pelos seguintes parâmetros: configuração, orientação de palma, localização, movimento da(s) mão(s) e expressão não manuais. Com essas especificidades, destaca-se a importância de se estudar a Fonética e Fonologia da Língua de Sinais, pois o conhecimento advindo dessas áreas poderá descrever, com maior exatidão, o grau de proximidade da(s) mão(s) em relação ao corpo da pessoa que sinaliza, durante a articulação de um sinal. No caso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) esta possui particularidades gestuais e expressões corporais que somente quem tem o conhecimento sobre a temática poderá compreender, com maior propriedade, o que se quer comunicar. Durante a disciplina de Fonética e Fonologia da Língua de Sinais, no 2° semestre de 2016, do curso de Licenciatura Letras- Libras/UFMT, foi desenvolvidos estudos por meio de pesquisa bibliográfica, apresentação e discussão de textos básicos e complementares, com o objetivo de se compreender o parâmetro articulatório número de mãos (uma ou duas) na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Durante o estudo, observou-se que exibem três diferentes padrões no arranjo das mãos: - só com uma mão; - com duas mãos ativas; - com duas mãos, uma ativa e a outra passiva. Constata-se que a utilização de uma (1) ou duas (2) mãos pode alterar o sentido do que foi dito, mas podem estar “semanticamente relacionados”. Dessa forma, conclui-se que o uso de duas mãos, ou de sinais feitos com uma mão pode se dar por razões semânticas (expressões de pluralidade, intensificação do significado). Porém, tais categorizações não são estanques e podem sofrer alterações quanto ao número de mãos, em função de diferentes fatores, dependendo do contexto utilizado.
Este artigo tem como objetivo abordar a relação do profissional tradutor/intérprete de Libras com... more Este artigo tem como objetivo abordar a relação do profissional tradutor/intérprete de Libras com a Escrita de Língua de Sinais (ELS). Embora ainda não seja totalmente explorada tanto por estes profissionais quanto pelos demais usuários da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a ELS pode se tornar um instrumento poderoso no processo de mediação e registro da Língua Portuguesa (LP) e na interpretação linguística educacional. O aspecto metodológico utilizado neste recorte de minha pesquisa de doutoramento a respeito da ELS é somente teórico descritivo. Com o presente artigo, esperamos sensibilizar a comunidade acadêmica para a importância da aprendizagem de uma ELS.
Este artigo tem por objetivo apresentar o relato da experiência do contato com o novo sistema de ... more Este artigo tem por objetivo apresentar o relato da experiência do contato com o novo sistema de escrita de sinais, VisoGrafia, que, embora esteja em processo de construção, é sem dúvida um sistema de fácil compreensão não só para as pessoas que já conhecem a ELiS – Escrita de Língua de Sinais –, como também para as pessoas que conheçam os parâmetros constituintes dos sinais da LIBRAS, que participaram do curso de escrita de Sinais ministrado pelo professor Doutorando Claudio Alves Benassi, por meio de aulas presenciais na Universidade Federal de Mato Grosso, na UFMT, e por vídeos publicados no drive criado pelo grupo para compartilhar conhecimentos a fim de aperfeiçoar o sistema de escrita idealizado. Afim de demostrar a viabilidade deste o sistema de escrita, o percurso metodológico será baseado no que relataram os participantes do curso de escrita para o desenvolvimento da VisoGrafia, bem como os acadêmicos do curso de Letras Libras, que já conheceram a Elis, mas ainda não conhecem a VisoGrafia. Existem atualmente outros modelos de sistema de escritas no país, como o Sign wrinting, que foi desenvolvido pela bailarina estadunidense Valérie Sutton, por volta de 1974. A Escrita de Língua de Sinais (ELiS), criada em 1997 pela professora Mariângela Estelita Barros. E, ainda, o Sistema de escrita para Língua de Sinais (SEL) desenvolvido pela professora Adriana C.S Lessa de oliveira, em 2009, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. Os dois primeiros sistemas de Sign Wrinting e ELiS serviram de base para a criação e o desenvolvimento da VisoGrafia, que procurou simplificar e diminuir a quantidade de visografemas necessários para escrever os sinais, facilitando assim o processo de memorização. O grande desafio está na difusão deste sistema, pois, embora já existam outros sistemas de escrita, a comunidade surda ainda demonstra certa resistência em aprender a grafia dos sinais, algo que possivelmente está relacionado com o fator sócio-histórico e cultural da educação dos surdos, a qual, por muito tempo, ignorou as línguas de sinais, obrigando-os a aprender a língua oral e sua grafia.
Este artigo tem como objetivo geral discutir possíveis caminhos teóricos e metodológicos na inter... more Este artigo tem como objetivo geral discutir possíveis caminhos teóricos e metodológicos na interface variação e discurso numa visão sociofuncionalista a partir de trabalhos sobre a Sociolinguística Variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, [1968] 2006; LABOV, [1972] 2010; LABOV, 2010), o Funcionalismo Norte-americano (GIVÓN, 1990; 1995) e o Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003; 2013; MAY, 2009; GÖRSKY; TAVARES, 2013; TAVARES; GÖRSKY, 2015; CEZARIO; MARQUES; ABRAÇADO, 2016). São apresentados, também, exemplos e possíveis temas de análise.
O presente artigo tem como objetivo de fazer uma reflexão sobre a expressão Sinhá, na linguagem d... more O presente artigo tem como objetivo de fazer uma reflexão sobre a expressão Sinhá, na linguagem das mulheres da cidade de Novo Santo Antônio – MT, na faixa etária acima dos 35 anos, relacionado com o contexto histórico do período da escravidão no Brasil, na perspectiva de desvendar o processo social e ideológico. A pesquisa ocorreu por meio de observação e gravação de conversas do cotidiano entre as moradoras da cidade, na qual o termo Sinhá é mencionado diversas vezes, como parte integrante da linguagem.
O presente texto pretende analisar, da perspectiva cinematográfica, como a identidade dos profess... more O presente texto pretende analisar, da perspectiva cinematográfica, como a identidade dos professores e alunos são construídas e como essa relação ensino-aprendizagem pode e deve ser modificada de acordo com a necessidade de cada um. Com base nos estudos da Linguística Aplicada, pretende-se perceber como a realidade educacional é retratada e, a partir disso, propor mudanças na maneira como essas relações são constituídas e o que pode ser feito com o intuito de melhorar a qualidade educacional, sempre respeitando a diferença e individualidade de cada ator envolvido neste processo.
Revista Falange Miúda Ano 2, n. 2, jul.-dez., 2017.
O presente artigo tem como objetivo compreender e analisar, por meio de uma pesquisa bibliográfic... more O presente artigo tem como objetivo compreender e analisar, por meio de uma pesquisa bibliográfica, a intertextualidade entre a música “Eduardo e Mônica” da banda Legião Urbana, e o discurso de empoderamento feminino. Buscar-se refletir a cerca das significações em relação aos conflitos de gêneros e as mudanças ocorridas dentro desse contexto, onde a mulher é colocada em papel destaque dentro da narrativa musical.
Todo processo de categorização se dá pela habilidade natural que o ser humano tem de agrupar enti... more Todo processo de categorização se dá pela habilidade natural que o ser humano tem de agrupar entidades semelhantes em um mesmo grupo com base nas similaridades reconhecíveis entre elas (LAKOFF, 1987). A categorização nos é tão comum e fundamental que, na maioria das vezes, ela é assumida, ao invés de ser estudada ou pensada. Desse modo, objetivamos apresentar brevemente diferentes teorias que almejam responder: o que é estar dentro de uma mesma categoria? Consequentemente, refletimos acerca do modo como diferentes abordagens de categorização afetam nosso modo de ver o mundo e os fenômenos da língua.
É consenso entre os linguistas que os verbos envolvem experiências humanas pertencentes ao domíni... more É consenso entre os linguistas que os verbos envolvem experiências humanas pertencentes ao domínio biossocial, mas os critérios adotados na identificação da auxiliaridade verbal nem sempre são os mesmos. Portanto, nosso objetivo principal é apresentar um panorama acerca da ideia de verbo auxiliar, visto por meio da noção de gramaticalização (HEINE, 1993), e uma síntese dos critérios adotados na identificação da auxiliaridade por estudos linguísticos brasileiros de diferentes perspectivas teóricas (REIS,1972; LOBATO,1975; ILARI,1979; LONGO,1990; DECARIS,1997). Embora não haja um consenso entre as propostas, há denominadores comuns que reforçam a ordenada heterogeneidade do sistema linguístico (WEINREICH; LABOV; HERZOG,2006 [1968]).
Diante da propalação das tecnologias computacionais e informáticas, a internet tem fomentado a ma... more Diante da propalação das tecnologias computacionais e informáticas, a internet tem fomentado a materialização de um amplo leque de textos derivados da concatenação de distintas modalidades da linguagem (escrita, oral e visual), bem como a materialização de um vasto contingente de mídias e suportes. Entre estes, está o hipertexto. É com esse olhar que objetivamos aprofundar nossos conhecimentos a respeito das características do hipertexto, bem como da leitura nesse suporte. Este trabalho tem por objetivo conhecer as especificidades e as particularidades do suporte do hipertexto, bem como conhecer quais as modificações que esse suporte acarreta nas atividades de leitura.
Neste artigo, pretendo apresentar breves considerações sobre a alfabetização de visuais (surdos),... more Neste artigo, pretendo apresentar breves considerações sobre a alfabetização de visuais (surdos), oriundas de minha pesquisa de especialização lato sensu em Língua Brasileira de Sinais. O objetivo é tentar delinear a concepção de alfabetização dos visuais, a qual fundamenta o uso da Libras sinalizada como Primeira Língua (L2) e a aprendizagem e o uso do Português escrito como Segunda Língua L2. Procuro entender a importância da alfabetização (ensino da escrita e leitura de escrita de sinais) em Libras para esses sujeitos, com base nas pesquisas de Stumpf (2011), Nobre (2011), Barreto e Barreto (2012) Benassi (2016) e Benassi e Duarte (2014). O resultado desta pesquisa pode contribuir para o alargamento do conhecimento a respeito da alfabetização em Libras e da pedagogia bilíngue.
este artigo tem como objetivo apresentar um breve relato sobre o sistema de Escrita das Línguas d... more este artigo tem como objetivo apresentar um breve relato sobre o sistema de Escrita das Línguas de Sinais desenvolvido pelo professor Claudio Alves Benassi, que está sendo chamado provisoriamente de VisoGrafia. O sistema começou a ser desenvolvido no início do ano de 2016, tendo como base as escritas de sinais Sign Writing e a Escrita das Línguas de Sinais (ELiS). O sistema se encontra estruturado, já tendo sido testado em relação aos procedimentos de grafia e de leitura por alunos do curso de Letras-Libras⁄ Licenciatura, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), incluindo visuais e profissionais da Libras. A metodologia é descritiva e o objetivo é o de divulgar a VisoGrafia à comunidade acadêmica, em especial, à comunidade visual. Esperamos, com isso, validar esse sistema de escrita de sinais e inseri-lo no cotidiano acadêmico do estudante de Libras.
Neste texto discutir-se-á a questão: qual é o profissional mais adequado para ensinar Libras – vi... more Neste texto discutir-se-á a questão: qual é o profissional mais adequado para ensinar Libras – visual2 (surdo) ou ouvinte? Ao levantar essa problemática, objetiva-se desmitificar a crença de que a condição biológica torna os visuais melhores professores para o ensino de Libras. Trata-se de um estudo bibliográfico dialogando com autores que defendem as duas vertentes. Assim, com este trabalho, espera-se contribuir para suscitar e aprofundar reflexões e conhecimentos necessários para o ensino de/em Libras, uma vez que o resultado desta pesquisa aponta para a necessidade da formação acadêmica que viabilize mudança de postura e avanço no processo inclusivo dos estudantes visuais.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) vem sendo discutida academicamente desde a década de 80 do... more A Língua Brasileira de Sinais (Libras) vem sendo discutida academicamente desde a década de 80 do século XX. Por força de Lei, a mesma foi inserida no currículo da formação de diversos tipos de profissionais. No entanto, apesar de inserida, pesquisada e debatida em diversos setores da sociedade, em especial nas universidades, nota-se que a mesma ainda não foi efetivamente implementada. Um exemplo disso, é a ausência da escrita de sinais na alfabetização do sujeito visual. Este artigo pretende discutir de forma simples e objetiva as implicações desta ausência. Usei tanto a metodologia bibliográfica quanto a descritiva para abordar a temática. Espero com isso, alargar os horizontes da discussão sobre a sobre este assunto.
Esta pesquisa almeja refletir acerca da escrita da Língua de Sinais na esfera do Atendimento Educ... more Esta pesquisa almeja refletir acerca da escrita da Língua de Sinais na esfera do Atendimento Educacional Especializado, cujo objetivo é proporcionar o atendimento educacional especializado aos estudantes surdos matriculados no Curso de Letras-Libras – Licenciatura, da Universidade Federal de Mato Grosso, estabelecendo um processo de construção e compartilhamento de saberes entre os participantes, numa perspectiva interativa/dialógica de viés bakhtiniana. Para a implementação do Laboratório, consideramos as atividades a serem desenvolvidas por meio do estudo dos gêneros textuais e da Escrita de Língua de Sinais (ELS), que são essenciais para o desenvolvimento acadêmico e a fixação dos conteúdos estudados pelos estudantes surdos.
A fala recorrente entre estudantes e educadores, da educação básica ao ensino superior, refere-se... more A fala recorrente entre estudantes e educadores, da educação básica ao ensino superior, refere-se as dificuldades de aprendizagem ocasionadas pelas lacunas deixadas ao longo da trajetória escolar/acadêmica, em especial, dos visuais4 (surdos). Estes têm seus direitos de aprendizagem não atendidos em razão de serem alfabetizados em uma segunda língua, Língua Portuguesa, antes mesmo de se desenvolverem na primeira língua - LIBRAS. Assim, o presente texto apresenta aspectos teóricos a respeito do ensino-aprendizagem da Escrita de Língua de Sinais (ELS), tem por objetivo fomentar discussões sobre a temática da ELS e ressaltar importância dessa escrita no processo de alfabetização dos visuais de modo que promova o seu desenvolvimento na integralidade e não de forma facetada como vem acontecendo. Para tanto, apresenta-se o Sistema Brasileiro de Escrita de Sinais - ELiS, criado por Mariângela Estelita de Barros (2008), por ser esse o sistema de escrita adotado pela Universidade Federal de Mato Grosso. Busca-se esclarecer que a alfabetização na língua de sinais deve contemplar as duas modalidades – leitura e escrita, assim como ocorre na língua oralizada. Trata-se de um estudo bibliográfico no qual apresenta-se o conceito de alfabetização na perspectiva sócio-interacionista com base em Soares (2010), no entendimento de que um sujeito autônomo é aquele que pode transitar entre o mundo da leitura e da escrita, que a sociedade é grafocêntrica na sua essência e que alfabetizar vai além da simples habilidade de codificação (escrita) e decodificação (leitura), pois considera-se alfabetizado aquele que além de dominar tais habilidades compreende a função social da mesma. Na língua de sinais, por sua vez, o conceito de alfabetização não muda, dessa forma, não consiste em apenas transformar sinais em visografemas (codificar) e visografemas em sinais (decodificar). Com esta reflexão pretendemos ressaltar a importância da aquisição da escrita de sinais, uma vez que contribui como potencializadora da construção de sentidos, assim como contribuir para a área da educação especial e formação de professores para o ensino da LIBRAS não só para visuais, mas principalmente para eles, visto que esse conhecimento representa a constituição da sua identidade e autonomia como sujeito da própria história.
O presente trabalho busca problematizar as dificuldades enfrentadas pelos surdos, discutir os div... more O presente trabalho busca problematizar as dificuldades enfrentadas pelos surdos, discutir os diversos desafios na sala de aula e ambientes exteriores na aprendizagem da língua portuguesa (L2), bem como analisar a educação dos surdos nos dias atuais, trazendo reflexões e estratégias para aprimorar tal forma de ensino. Para principais fundamentos teóricos abordamos Luz (2013, Botelho (2015) e Skliar (1998)). Com o objetivo descolonizar a Língua de sinais da língua portuguesa e de estereótipos acerca da cultura surda, considerando fundamental enxergar a LIBRAS como primeira língua (L1) incluindo os surdos adequadamente na sociedade.
A comunicação e a interação fazem parte das necessidades cotidianas do sujeito, pois ele consegue... more A comunicação e a interação fazem parte das necessidades cotidianas do sujeito, pois ele consegue se relacionar e se adequar aos ambientes sociais nos quais esteja inserido por meio desse processo. Considerando que os sujeitos e as diferentes esferas de atividade humana têm possibilidades e habilidades linguísticas diversas, este trabalho tem como objetivo discorrer sobre a atuação do Tradutor- Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – (Libras) e Língua Portuguesa, profissional que atua como mediador no processo de comunicação e interação entre surdos e ouvintes. Para tal, será utilizado, como fundamentação teórica, o aparato conceitual bakhtiniano, buscando compreender o processo de produção de sentidos que emergem nesse trabalho com a linguagem. Não será abordado o trabalho desse profissional como um ato individual, mas sim como um processo de interação no qual esse sujeito está envolvido e em que é imprescindível o papel do outro nessa situação laboral, pois, para Bakhtin, “a individualidade do sujeito é constituída a partir do olhar do outro”. Dessa forma, como o trabalho desse profissional é/se dá inteiramente em função do olhar/ouvir o outro, a interação com o outro é constante e o tradutor está sempre na posição de locutor, de coautor, na seleção de critérios e cuidados com a elaboração (tradução) do discurso. Esse processo de assimilação e tradução constitutiva da língua se faz presente na construção e nos efeitos de acordos de sentido do discurso, na compreensão ativa e responsiva, como numa réplica, suscitando sempre uma posição do seu interlocutor (surdo/ouvinte), uma resposta. Esse processo de interação e mediação contínuo nos leva a refletir como se assimilam as palavras/sinais alheias, como são criadas, constitutivamente, as respostas contextuais e como as práticas sociais influenciam nossos modos de interação. Ao fim deste trabalho, espera-se fomentar estudos na área de tradução além do olhar técnico (léxico e vocabulário), mas integrando, também, um olhar dialógico e de alteridade. Esta pesquisa constitui parte de projeto de mestrado desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da UFMT, bem como integra o conjunto de estudos do grupo de pesquisa Relendo Bakhtin (REBAK).
As línguas de sinais são denominadas como línguas de modalidade gesto-visual, ou seja, espaço-vis... more As línguas de sinais são denominadas como línguas de modalidade gesto-visual, ou seja, espaço-visual, pois é por meio das mãos que as informações linguísticas são produzidas e recebidas pelos olhos. Itens lexicais de diferentes línguas sinalizadas são chamados sinais e são fonologicamente analisados pelos seguintes parâmetros: configuração, orientação de palma, localização, movimento da(s) mão(s) e expressão não manuais. Com essas especificidades, destaca-se a importância de se estudar a Fonética e Fonologia da Língua de Sinais, pois o conhecimento advindo dessas áreas poderá descrever, com maior exatidão, o grau de proximidade da(s) mão(s) em relação ao corpo da pessoa que sinaliza, durante a articulação de um sinal. No caso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) esta possui particularidades gestuais e expressões corporais que somente quem tem o conhecimento sobre a temática poderá compreender, com maior propriedade, o que se quer comunicar. Durante a disciplina de Fonética e Fonologia da Língua de Sinais, no 2° semestre de 2016, do curso de Licenciatura Letras- Libras/UFMT, foi desenvolvidos estudos por meio de pesquisa bibliográfica, apresentação e discussão de textos básicos e complementares, com o objetivo de se compreender o parâmetro articulatório número de mãos (uma ou duas) na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Durante o estudo, observou-se que exibem três diferentes padrões no arranjo das mãos: - só com uma mão; - com duas mãos ativas; - com duas mãos, uma ativa e a outra passiva. Constata-se que a utilização de uma (1) ou duas (2) mãos pode alterar o sentido do que foi dito, mas podem estar “semanticamente relacionados”. Dessa forma, conclui-se que o uso de duas mãos, ou de sinais feitos com uma mão pode se dar por razões semânticas (expressões de pluralidade, intensificação do significado). Porém, tais categorizações não são estanques e podem sofrer alterações quanto ao número de mãos, em função de diferentes fatores, dependendo do contexto utilizado.
Este artigo tem como objetivo abordar a relação do profissional tradutor/intérprete de Libras com... more Este artigo tem como objetivo abordar a relação do profissional tradutor/intérprete de Libras com a Escrita de Língua de Sinais (ELS). Embora ainda não seja totalmente explorada tanto por estes profissionais quanto pelos demais usuários da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a ELS pode se tornar um instrumento poderoso no processo de mediação e registro da Língua Portuguesa (LP) e na interpretação linguística educacional. O aspecto metodológico utilizado neste recorte de minha pesquisa de doutoramento a respeito da ELS é somente teórico descritivo. Com o presente artigo, esperamos sensibilizar a comunidade acadêmica para a importância da aprendizagem de uma ELS.
Este artigo tem por objetivo apresentar o relato da experiência do contato com o novo sistema de ... more Este artigo tem por objetivo apresentar o relato da experiência do contato com o novo sistema de escrita de sinais, VisoGrafia, que, embora esteja em processo de construção, é sem dúvida um sistema de fácil compreensão não só para as pessoas que já conhecem a ELiS – Escrita de Língua de Sinais –, como também para as pessoas que conheçam os parâmetros constituintes dos sinais da LIBRAS, que participaram do curso de escrita de Sinais ministrado pelo professor Doutorando Claudio Alves Benassi, por meio de aulas presenciais na Universidade Federal de Mato Grosso, na UFMT, e por vídeos publicados no drive criado pelo grupo para compartilhar conhecimentos a fim de aperfeiçoar o sistema de escrita idealizado. Afim de demostrar a viabilidade deste o sistema de escrita, o percurso metodológico será baseado no que relataram os participantes do curso de escrita para o desenvolvimento da VisoGrafia, bem como os acadêmicos do curso de Letras Libras, que já conheceram a Elis, mas ainda não conhecem a VisoGrafia. Existem atualmente outros modelos de sistema de escritas no país, como o Sign wrinting, que foi desenvolvido pela bailarina estadunidense Valérie Sutton, por volta de 1974. A Escrita de Língua de Sinais (ELiS), criada em 1997 pela professora Mariângela Estelita Barros. E, ainda, o Sistema de escrita para Língua de Sinais (SEL) desenvolvido pela professora Adriana C.S Lessa de oliveira, em 2009, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. Os dois primeiros sistemas de Sign Wrinting e ELiS serviram de base para a criação e o desenvolvimento da VisoGrafia, que procurou simplificar e diminuir a quantidade de visografemas necessários para escrever os sinais, facilitando assim o processo de memorização. O grande desafio está na difusão deste sistema, pois, embora já existam outros sistemas de escrita, a comunidade surda ainda demonstra certa resistência em aprender a grafia dos sinais, algo que possivelmente está relacionado com o fator sócio-histórico e cultural da educação dos surdos, a qual, por muito tempo, ignorou as línguas de sinais, obrigando-os a aprender a língua oral e sua grafia.
Este artigo tem como objetivo geral discutir possíveis caminhos teóricos e metodológicos na inter... more Este artigo tem como objetivo geral discutir possíveis caminhos teóricos e metodológicos na interface variação e discurso numa visão sociofuncionalista a partir de trabalhos sobre a Sociolinguística Variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, [1968] 2006; LABOV, [1972] 2010; LABOV, 2010), o Funcionalismo Norte-americano (GIVÓN, 1990; 1995) e o Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003; 2013; MAY, 2009; GÖRSKY; TAVARES, 2013; TAVARES; GÖRSKY, 2015; CEZARIO; MARQUES; ABRAÇADO, 2016). São apresentados, também, exemplos e possíveis temas de análise.
O presente artigo tem como objetivo de fazer uma reflexão sobre a expressão Sinhá, na linguagem d... more O presente artigo tem como objetivo de fazer uma reflexão sobre a expressão Sinhá, na linguagem das mulheres da cidade de Novo Santo Antônio – MT, na faixa etária acima dos 35 anos, relacionado com o contexto histórico do período da escravidão no Brasil, na perspectiva de desvendar o processo social e ideológico. A pesquisa ocorreu por meio de observação e gravação de conversas do cotidiano entre as moradoras da cidade, na qual o termo Sinhá é mencionado diversas vezes, como parte integrante da linguagem.
O presente texto pretende analisar, da perspectiva cinematográfica, como a identidade dos profess... more O presente texto pretende analisar, da perspectiva cinematográfica, como a identidade dos professores e alunos são construídas e como essa relação ensino-aprendizagem pode e deve ser modificada de acordo com a necessidade de cada um. Com base nos estudos da Linguística Aplicada, pretende-se perceber como a realidade educacional é retratada e, a partir disso, propor mudanças na maneira como essas relações são constituídas e o que pode ser feito com o intuito de melhorar a qualidade educacional, sempre respeitando a diferença e individualidade de cada ator envolvido neste processo.
Revista Falange Miúda Ano 2, n. 2, jul.-dez., 2017.
O presente artigo tem como objetivo compreender e analisar, por meio de uma pesquisa bibliográfic... more O presente artigo tem como objetivo compreender e analisar, por meio de uma pesquisa bibliográfica, a intertextualidade entre a música “Eduardo e Mônica” da banda Legião Urbana, e o discurso de empoderamento feminino. Buscar-se refletir a cerca das significações em relação aos conflitos de gêneros e as mudanças ocorridas dentro desse contexto, onde a mulher é colocada em papel destaque dentro da narrativa musical.
Todo processo de categorização se dá pela habilidade natural que o ser humano tem de agrupar enti... more Todo processo de categorização se dá pela habilidade natural que o ser humano tem de agrupar entidades semelhantes em um mesmo grupo com base nas similaridades reconhecíveis entre elas (LAKOFF, 1987). A categorização nos é tão comum e fundamental que, na maioria das vezes, ela é assumida, ao invés de ser estudada ou pensada. Desse modo, objetivamos apresentar brevemente diferentes teorias que almejam responder: o que é estar dentro de uma mesma categoria? Consequentemente, refletimos acerca do modo como diferentes abordagens de categorização afetam nosso modo de ver o mundo e os fenômenos da língua.
É consenso entre os linguistas que os verbos envolvem experiências humanas pertencentes ao domíni... more É consenso entre os linguistas que os verbos envolvem experiências humanas pertencentes ao domínio biossocial, mas os critérios adotados na identificação da auxiliaridade verbal nem sempre são os mesmos. Portanto, nosso objetivo principal é apresentar um panorama acerca da ideia de verbo auxiliar, visto por meio da noção de gramaticalização (HEINE, 1993), e uma síntese dos critérios adotados na identificação da auxiliaridade por estudos linguísticos brasileiros de diferentes perspectivas teóricas (REIS,1972; LOBATO,1975; ILARI,1979; LONGO,1990; DECARIS,1997). Embora não haja um consenso entre as propostas, há denominadores comuns que reforçam a ordenada heterogeneidade do sistema linguístico (WEINREICH; LABOV; HERZOG,2006 [1968]).
Diante da propalação das tecnologias computacionais e informáticas, a internet tem fomentado a ma... more Diante da propalação das tecnologias computacionais e informáticas, a internet tem fomentado a materialização de um amplo leque de textos derivados da concatenação de distintas modalidades da linguagem (escrita, oral e visual), bem como a materialização de um vasto contingente de mídias e suportes. Entre estes, está o hipertexto. É com esse olhar que objetivamos aprofundar nossos conhecimentos a respeito das características do hipertexto, bem como da leitura nesse suporte. Este trabalho tem por objetivo conhecer as especificidades e as particularidades do suporte do hipertexto, bem como conhecer quais as modificações que esse suporte acarreta nas atividades de leitura.
Neste artigo, pretendo apresentar breves considerações sobre a alfabetização de visuais (surdos),... more Neste artigo, pretendo apresentar breves considerações sobre a alfabetização de visuais (surdos), oriundas de minha pesquisa de especialização lato sensu em Língua Brasileira de Sinais. O objetivo é tentar delinear a concepção de alfabetização dos visuais, a qual fundamenta o uso da Libras sinalizada como Primeira Língua (L2) e a aprendizagem e o uso do Português escrito como Segunda Língua L2. Procuro entender a importância da alfabetização (ensino da escrita e leitura de escrita de sinais) em Libras para esses sujeitos, com base nas pesquisas de Stumpf (2011), Nobre (2011), Barreto e Barreto (2012) Benassi (2016) e Benassi e Duarte (2014). O resultado desta pesquisa pode contribuir para o alargamento do conhecimento a respeito da alfabetização em Libras e da pedagogia bilíngue.
este artigo tem como objetivo apresentar um breve relato sobre o sistema de Escrita das Línguas d... more este artigo tem como objetivo apresentar um breve relato sobre o sistema de Escrita das Línguas de Sinais desenvolvido pelo professor Claudio Alves Benassi, que está sendo chamado provisoriamente de VisoGrafia. O sistema começou a ser desenvolvido no início do ano de 2016, tendo como base as escritas de sinais Sign Writing e a Escrita das Línguas de Sinais (ELiS). O sistema se encontra estruturado, já tendo sido testado em relação aos procedimentos de grafia e de leitura por alunos do curso de Letras-Libras⁄ Licenciatura, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), incluindo visuais e profissionais da Libras. A metodologia é descritiva e o objetivo é o de divulgar a VisoGrafia à comunidade acadêmica, em especial, à comunidade visual. Esperamos, com isso, validar esse sistema de escrita de sinais e inseri-lo no cotidiano acadêmico do estudante de Libras.