Michele Guerreiro Ferreira | UFPB - Universidade Federal da Paraíba (original) (raw)
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Papers by Michele Guerreiro Ferreira
INTERRITÓRIOS, 2020
A Revista de educação INTERRITÓRIOS convida à leitura de sua edição v. 6, n. 11, de agosto de 202... more A Revista de educação INTERRITÓRIOS convida à leitura de sua edição v. 6, n. 11, de agosto de 2020 cujo tema é Educação em Tempos Atuais.O primeiro artigo, intitulado A Literacia Probabilística na Perspectiva da Teoria Histórico-Cultural de Adriane Buchwitz Del Trejo trata do desenvolvimento da literacia probabilística correlacionando-o com referenciais curriculares estabelecendo um diálogo entre conceitos e ideias da Teoria Histórico-Cultural e os elementos cognitivos relacionados à literacia probabilística.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons 4.0. Este trabajo es licenciada ba... more Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons 4.0. Este trabajo es licenciada bajo una Licencia Creative Commons 4.0. This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0.
Revista Interritórios, 2019
Baseado no Pensamento Decolonial (QUIJANO, 2005, 2007; GROSFOGUEL, 2008, 2016; MIGNOLO, 2005, 201... more Baseado no Pensamento Decolonial (QUIJANO, 2005, 2007; GROSFOGUEL, 2008, 2016; MIGNOLO, 2005, 2011; MALDONADO-TORRES, 2007, 2016; WALSH, 2008), apresentamos resultados da pesquisa de Doutorado em Educação (UFPE), ao buscarmos elementos de práxis decolonizadora e de enfrentamento do racismo nas práticas curriculares em cursos de formação de professoras/es. O campo da pesquisa foi a UNILAB dado o seu peculiar perfil político e epistêmico de integração e de ponte para diálogos Sul-Sul. Utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011; VALA, 1990) para analisar os dados coletados/produzidos nas entrevistas não-diretivas (GUBER, 2001). O objetivo deste artigo é analisar elementos de enfrentamento do racismo presentes nas práticas curriculares apontadas pelos diversos sujeitos curriculantes a partir de suas concepções de racismo que indicam opções teórico-práticas adotadas na direção de enfrentar e superar o racismo, tanto biológico quanto epistêmico.
Realis - Revista de Estudos AntiUtilitaristas e PosColoniais, 2018
A partir da compreensão de conceitos-chave do Pensamento Decolonial consideramos o racismo fruto ... more A partir da compreensão de conceitos-chave do Pensamento Decolonial
consideramos o racismo fruto de uma matriz ou padrão de dominação colonial fundado na racionalidade eurocêntrica (Quijano, 2000, 2005). Neste trabalho, destacamos a luta dos Movimentos Sociais Negros no Brasil para superar o racismo e alcançar medidas concretas que apontem para uma atitude decolonial. Nosso objetivo é destacar as possíveis confluências entre enfrentamento do racismo, direito à educação e diálogos epistêmicos para descolonização dos currículos escolares. Para tanto, refletimos sobre os alcances da luta antirracista do período da redemocratização do país até a edição da Lei nº 10.639/2003. Os resultados indicam que as políticas curriculares avançam em direção
à consolidação de uma educação das relações étnico-raciais e evidenciam que o enfrentamento do racismo representa a construção de outras condições culturais, políticas, sociais e epistêmicas apesar dos desafios que se interpõem no contexto atual.
Palavras-chave: Movimentos Sociais Negros. Educação Antirracista. Decolonialidade.
Mosaico da Vida Contemporânea, 2017
O presente trabalho se constitui do diálogo entre duas pesquisas de doutorado que vêm sendo desen... more O presente trabalho se constitui do diálogo entre duas pesquisas de doutorado que vêm sendo desenvolvidas na Linha de Pesquisa de Formação de Professores e Prática Pedagógica do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. Ambas as pesquisas têm o currículo como chão empírico e versam sobre questões da identidade, da diferença e da educação das relações étnico-raciais. A questão central deste ensaio é provocada por Laclau (1986, p. 7) ao abordar a problemática dos novos movimentos sociais e a pluralidade do social, quando o autor encerra o referido texto com a seguinte indagação: “a radicalização de várias lutas baseadas numa pluralidade de posições de sujeitos leva a uma proliferação de espaços, reduzindo a distância entre representante e representado?”. Dessa forma, problematizamos neste trabalho, a questão da identidade cultural e abordamos a questão dos movimentos sociais. Focamos nos Movimentos Negros Brasileiro e na discussão do uso do termo “raça” enquanto termo ressignificado por estes movimentos na busca de reeducar as relações étnico-raciais no âmbito educacional, político e social como um todo, enfatizando a política curricular. Nosso propósito é buscar respostas para a questão proposta pelo referido autor, assim, dividimos o texto, além da presente introdução, em cinco seções: a) problematizaremos a questão da identidade cultural; b) discutiremos as características dos novos movimentos sociais, focando no conceito de “posições de sujeito” (LACLAU, 1986, 1990, 2001); c) discutiremos o conceito de raça, enfatizando a compreensão baseada na colonialidade do poder (QUIJANO, 2005, 2007); d) analisaremos os efeitos das lutas dos movimentos negros na busca pela descolonização dos currículos colonizados e colonizadores; e) apresentaremos nossas considerações finais.
A forte presença da herança colonial nos currículos escolares tenta silenciar as Histórias e as C... more A forte presença da herança colonial nos currículos escolares tenta silenciar as Histórias e as Culturas Afro-Brasileiras e Africanas que, devido ao protagonismo dos movimentos sociais negros, tornaram-se componentes obrigatórios nos currículos dos sistemas de ensino brasileiro. Mas que componentes são esses? Por que eles foram “esquecidos”? Para responder as duas indagações acima, tecemos como objetivos deste trabalho: a) analisar aspectos da herança colonial que perpassam os currículos escolares e; b) identificar as possibilidades abertas para a descolonização dos currículos e a construção da Educação das Relações Étnico-Raciais.
INTERRITÓRIOS, 2020
A Revista de educação INTERRITÓRIOS convida à leitura de sua edição v. 6, n. 11, de agosto de 202... more A Revista de educação INTERRITÓRIOS convida à leitura de sua edição v. 6, n. 11, de agosto de 2020 cujo tema é Educação em Tempos Atuais.O primeiro artigo, intitulado A Literacia Probabilística na Perspectiva da Teoria Histórico-Cultural de Adriane Buchwitz Del Trejo trata do desenvolvimento da literacia probabilística correlacionando-o com referenciais curriculares estabelecendo um diálogo entre conceitos e ideias da Teoria Histórico-Cultural e os elementos cognitivos relacionados à literacia probabilística.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons 4.0. Este trabajo es licenciada ba... more Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons 4.0. Este trabajo es licenciada bajo una Licencia Creative Commons 4.0. This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0.
Revista Interritórios, 2019
Baseado no Pensamento Decolonial (QUIJANO, 2005, 2007; GROSFOGUEL, 2008, 2016; MIGNOLO, 2005, 201... more Baseado no Pensamento Decolonial (QUIJANO, 2005, 2007; GROSFOGUEL, 2008, 2016; MIGNOLO, 2005, 2011; MALDONADO-TORRES, 2007, 2016; WALSH, 2008), apresentamos resultados da pesquisa de Doutorado em Educação (UFPE), ao buscarmos elementos de práxis decolonizadora e de enfrentamento do racismo nas práticas curriculares em cursos de formação de professoras/es. O campo da pesquisa foi a UNILAB dado o seu peculiar perfil político e epistêmico de integração e de ponte para diálogos Sul-Sul. Utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011; VALA, 1990) para analisar os dados coletados/produzidos nas entrevistas não-diretivas (GUBER, 2001). O objetivo deste artigo é analisar elementos de enfrentamento do racismo presentes nas práticas curriculares apontadas pelos diversos sujeitos curriculantes a partir de suas concepções de racismo que indicam opções teórico-práticas adotadas na direção de enfrentar e superar o racismo, tanto biológico quanto epistêmico.
Realis - Revista de Estudos AntiUtilitaristas e PosColoniais, 2018
A partir da compreensão de conceitos-chave do Pensamento Decolonial consideramos o racismo fruto ... more A partir da compreensão de conceitos-chave do Pensamento Decolonial
consideramos o racismo fruto de uma matriz ou padrão de dominação colonial fundado na racionalidade eurocêntrica (Quijano, 2000, 2005). Neste trabalho, destacamos a luta dos Movimentos Sociais Negros no Brasil para superar o racismo e alcançar medidas concretas que apontem para uma atitude decolonial. Nosso objetivo é destacar as possíveis confluências entre enfrentamento do racismo, direito à educação e diálogos epistêmicos para descolonização dos currículos escolares. Para tanto, refletimos sobre os alcances da luta antirracista do período da redemocratização do país até a edição da Lei nº 10.639/2003. Os resultados indicam que as políticas curriculares avançam em direção
à consolidação de uma educação das relações étnico-raciais e evidenciam que o enfrentamento do racismo representa a construção de outras condições culturais, políticas, sociais e epistêmicas apesar dos desafios que se interpõem no contexto atual.
Palavras-chave: Movimentos Sociais Negros. Educação Antirracista. Decolonialidade.
Mosaico da Vida Contemporânea, 2017
O presente trabalho se constitui do diálogo entre duas pesquisas de doutorado que vêm sendo desen... more O presente trabalho se constitui do diálogo entre duas pesquisas de doutorado que vêm sendo desenvolvidas na Linha de Pesquisa de Formação de Professores e Prática Pedagógica do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. Ambas as pesquisas têm o currículo como chão empírico e versam sobre questões da identidade, da diferença e da educação das relações étnico-raciais. A questão central deste ensaio é provocada por Laclau (1986, p. 7) ao abordar a problemática dos novos movimentos sociais e a pluralidade do social, quando o autor encerra o referido texto com a seguinte indagação: “a radicalização de várias lutas baseadas numa pluralidade de posições de sujeitos leva a uma proliferação de espaços, reduzindo a distância entre representante e representado?”. Dessa forma, problematizamos neste trabalho, a questão da identidade cultural e abordamos a questão dos movimentos sociais. Focamos nos Movimentos Negros Brasileiro e na discussão do uso do termo “raça” enquanto termo ressignificado por estes movimentos na busca de reeducar as relações étnico-raciais no âmbito educacional, político e social como um todo, enfatizando a política curricular. Nosso propósito é buscar respostas para a questão proposta pelo referido autor, assim, dividimos o texto, além da presente introdução, em cinco seções: a) problematizaremos a questão da identidade cultural; b) discutiremos as características dos novos movimentos sociais, focando no conceito de “posições de sujeito” (LACLAU, 1986, 1990, 2001); c) discutiremos o conceito de raça, enfatizando a compreensão baseada na colonialidade do poder (QUIJANO, 2005, 2007); d) analisaremos os efeitos das lutas dos movimentos negros na busca pela descolonização dos currículos colonizados e colonizadores; e) apresentaremos nossas considerações finais.
A forte presença da herança colonial nos currículos escolares tenta silenciar as Histórias e as C... more A forte presença da herança colonial nos currículos escolares tenta silenciar as Histórias e as Culturas Afro-Brasileiras e Africanas que, devido ao protagonismo dos movimentos sociais negros, tornaram-se componentes obrigatórios nos currículos dos sistemas de ensino brasileiro. Mas que componentes são esses? Por que eles foram “esquecidos”? Para responder as duas indagações acima, tecemos como objetivos deste trabalho: a) analisar aspectos da herança colonial que perpassam os currículos escolares e; b) identificar as possibilidades abertas para a descolonização dos currículos e a construção da Educação das Relações Étnico-Raciais.