Lucas Alves da Rocha | Universidade Federal de Pernambuco (original) (raw)
Papers by Lucas Alves da Rocha
Anais da IV Semana Infernal: O Inferno e outros espaços sobrenaturais, 2021
Trabalho apresentado na IV semana Infernal, que aborda a presença do sobrenatural ligado a espíri... more Trabalho apresentado na IV semana Infernal, que aborda a presença do sobrenatural ligado a espíritos demoníacos, magia e hermetismo no período holandês no nordeste do Brasil (1630-1654).
Arche - Revista Discente de Arqueologia, 2021
Em comemoração aos 300 anos da criação do Alvará de lei escrito entre 20 e 21 de Agosto de 1721, ... more Em comemoração aos 300 anos da criação do Alvará de lei escrito entre 20 e 21 de Agosto de 1721, trazemos ao público brasileiro a versão transcrita deste documento direto de copias cedidas pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT).
Esse documento é uma das primeiras manifestações regias lusitana acerca da preservação dos bens materiais relacionadas ao império português, não só no velho mundo como em suas colonias.
Além disso, traz apontamento e observações feitas com base em outros documentos e trabalhos recolhidos pelos autores acerca deste tema.
Revista Habitus, 2022
Revista Habitus dossiê arqueologia da guerra e da violência v.19 n.2 Há cada ano cresce o núme... more Revista Habitus dossiê arqueologia da guerra e da violência v.19 n.2
Há cada ano cresce o número de pesquisadores interessados pela guerra no contexto
arqueológico. No que se refere ao Brasil, os estudos partem de estudos ligados desde a pintu-
ras rupestres até naufrágios, localizados em pontos estratégicos da segunda guerra mundial
no litoral brasileiro. A proposta deste artigo é trazer com base nas pesquisas realizadas, em
especial em Pernambuco, um panorama acerca do desenvolvimento dos estudos da Arqueo-
logia da Guerra no Nordeste do Brasil, com enfoque em sítios arqueológicos dos séculos XVI
ao XVIII. Serão também apontadas algumas das novas abordagens e reflexões acerca do
tema, mostrando novos horizontes de pesquisa aos interessados nessa área de estudo.
De Inga a Arqueologia Inclusiva: Novas Linguagens Volume I Gênero e Arqueologia: Perspectivas desde o Nordeste, 2021
Esse capítulo de livro é um manifesto a reflexão contra as atitudes preconceituosas dentro do ofí... more Esse capítulo de livro é um manifesto a reflexão contra as atitudes preconceituosas dentro do ofício do arqueólogo (a). Baseando em experiências próprias e de outros entrevistados, os autores trazem a reflexão acerca da necessidade se repensar as atitudes contra os (as) gordos (as) na arqueologia.
Anais eletrônicos do VI Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico e do II Encontro Nacional do Núcleo de Estudos Impérios Coloniais, 2019
"Os cemitérios surgiram no século XIX no Brasil." Essa afirmação que é repetida por alguns pesq... more "Os cemitérios surgiram no século XIX no Brasil."
Essa afirmação que é repetida por alguns pesquisadores como mantra que não pode ser questionado, contudo esse trabalha parte do ponto que se existia cemitérios na Europa antes do século XIX, qual seria a razão do Brasil também não ter? Passando pela primeira menção no termo no século XVII, as epidemias e a criação de campos santos para as vítimas, as primeiras plantas de cemitérios de escravos no século XVIII até o Alvará régio de 1801, no qual o príncipe regente ordena a criação de cemitérios públicos em todo o domínio português.
Esse texto é um convite para uma reflexão necessária dentro da arqueologia da morte no Brasil. Pois se existem até sítios arqueológicos em metropoles que existiam campos santos, em sua múltipla variedade, antes do século XIX, qual seria a razão de negar isso?
Arqueologia e Patrimônio: arqueologias históricas e patrimônios Volume II, 2019
Texto integral do trabalho ganhador do 3º lugar na modalidade banner no I Simposio de arqueologia... more Texto integral do trabalho ganhador do 3º lugar na modalidade banner no I Simposio de arqueologia e patrimônio da UNIVASF- São Raimundo Nonato, que ocorreu entre os dias 06 de maio de 2019.
O trabalho traz uma reflexão acerca da morte e do morrer dentro do período holandês no Nordeste do Brasil, abondando não só a questão histórica como sítios arqueológicos relacionados ao tema, dentro e fora do Brasil.
Anais do do XIV Colóquio de História da UNICAP/ IV Colóquio do Programa de Pós-Graduação em História., 2020
RESUMO: Quantas vezes em nossas vidas, passamos por casas e outros tipos de edifícios e paramos p... more RESUMO: Quantas vezes em nossas vidas, passamos por casas e outros tipos de edifícios e paramos para pensar que ali viveu, quantas famílias por ali passaram, quantos ali pereceram? Porém, pouco pensamos em que confeccionou os materiais para aquela estrutura ser construída. Esse trabalho tem ênfase em analisar essa história através dos vestígios que compõem essas estruturas, focando-se em especial um material que está presente na maioria das grandes estruturas arquitetônicas, nos mais diferentes momentos da história, porém sua história é ignorada no Brasil, estamos falando das telhas. Esse texto é uma proposta para um estudo mais aprofundado acerca destes cerâmicos e algumas reflexões acerca de como os arqueólogos precisam ter atenção a matérias que antes eram bastante ignorados e podem trazer dados importantíssimos. PALAVRAS-CHAVE: Arqueologia da Diáspora Africana. Resistência. Telhas. "Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casas da Lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta? A grande Roma está cheia de arcos do triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?" Bertolt Brecht: Perguntas de um Operário Letrado. Fonte: Site O pensador INTRODUÇÃO Cada vestígio carrega uma história particular, porém alguns são bem mais valorizados que outros, e partido disso, vamos abordar no presente trabalho um dos mais ignorados pelos pesquisadores da arqueologia: As telhas! 1 Mestrando em arqueologia, UFPE.
A presente publicação é um resumo do trabalho que será apresentado na SAB Nordeste 2020. Abordan... more A presente publicação é um resumo do trabalho que será apresentado na SAB Nordeste 2020. Abordando de forma interdisciplinar como o arqueólogo (a) e a arqueologia é utilizada em obras de literatura fantástica e de terror, fazendo assim entender como a sociedade está tendo contato com essa ciência e como podemos utilizar isso ao nosso favor neste momento.
Anais do XIII Colóquio de história da Unicap/III Colóquio de história do PPGH, 2019
Introdução: A morte é um dos temas que provoca um estado de ambivalência no ser humano, a curio... more Introdução:
A morte é um dos temas que provoca um estado de ambivalência no ser humano, a curiosidade e o medo crescem de forma singular, mas muitas vezes a primeira se sobressai sobre o segundo de forma que os temores são submersos nas ondas da curiosidade em conhecer mais sobre a morte. Diversas são as áreas dentro das ciências humanas que se debruçam sobre esse tema, tentando compreender como as sociedades veem a morte e o morrer, seja no presente ou no passado distante. Diferentes pesquisadores dedicaram e muitos ainda dedicam seu tempo para compreender, registrar e divulgar as atitudes humanas diante do ultimo grande fenômeno natural na vida do ser vivo. O presente trabalho é um mergulho na temática da morte e do morrer no Brasil colonial, tema bem trabalhado por autores que serão citados no decorrer do texto, sejam historiadores ou arqueólogos, às informações trazidas a toma nos mostra uma gama de situações e fenômenos heterogêneos no morrer, focando-se principalmente na situação dos escravizados, esses que muitas vezes, foram relegados a um esquecimento, que nas ultimas décadas vem ganhando destaque graças às pesquisas realizadas em diversas áreas. As constituições primeiras e a "quase" boa morte aos escravos No final do século XVII e inicio do XVIII, a sociedade colonial vivia pequenas mudanças no amago das pessoas, apesar dos diversos preconceitos vigentes, algumas ações relacionadas a determinados grupos começaram a ganhar mais força, inclusive ligadas aos índios e escravos.
Caderno de Resumo, 2020
O presente trabalho é uma pesquisa realizada a mais de 4 anos acerca da presença de grafismo em t... more O presente trabalho é uma pesquisa realizada a mais de 4 anos acerca da presença de grafismo em telhas artesanais produzidas, não só no litoral sul do Estado de Pernambuco, em especial no município do Cabo de Santo Agostinho como de outras regiões do estado.
Ao observar as telhas retiradas de algumas construções foi possível notar a presença de grafismo feitos intencionalmente, não as costumeiras marcas do fabricante ou dono da olaria, mas sim, linhas, curvas, pontos entre outros. O presente estudo além de aprofundar acerca do tema das possíveis reminiscências acerca da cultura afro-brasileiro em vestígios arqueológicos, proporem aos estudioso o cuidado de se observar vestígios que muitas vezes são ignorados pelos estudiosos.
Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha A presente publicação é o resumo submeti... more Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha
A presente publicação é o resumo submetido e aprovado de uma apresentação oral realizada no dia 11 de novembro de 2019. O presente trabalho aprofunda uma temática bastante abordada pelo autores: A presença de cemitérios entre os séculos XVII ao XIX.
Anais eletrônico III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt) e I Encontro Nacional do Núcleo de Estudos Impérios Coloniais (NEIC), 2019
O que aconteceria se em pleno séc. XVIII, um “fantasma” do século passado, assombra-se novamente ... more O que aconteceria se em pleno séc. XVIII, um “fantasma” do século passado, assombra-se novamente não só a metrópole, mas a capitania de Pernambuco? “A invasão que não aconteceu”, é um trabalho que surgiu de um questionamento sobre a origem de algumas plantas de fortificações da capitania de Pernambuco datadas de 1762, qual seria o motivo de ter sido feitas aquelas plantas? As obras ali representadas foram executadas? O que aconteceu em 1762 para exigir o melhoramento do sistema defensivo da capitania? Essa e outras perguntas são aprofundadas neste trabalho, além de apontar a importância do Brasil Holandês neste período e um personagem bastante interessante: O governador Luís Diogo Lobo da Silva e sua ligação com á história de Pernambuco.
XII colóquio de história da Unicap/ II colóquio de história do PPGH, 2019
Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha O presente artigo se originou de uma ap... more Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha
O presente artigo se originou de uma apresentação realizada no XII colóquio de história da Unicap/ II colóquio de história do PPGH , na qual visou aprofundar os estudo das praticas funerárias relacionadas as populações de origem africana no Brasil, não se limitando as fontes escritas, mas também a trabalhos arqueológicos realizados por outros pesquisadores, seja no Brasil ou fora dele.
CADERNO DE RESUMOS, 2018
Resumo do trabalho apresentado no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (... more Resumo do trabalho apresentado no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt)/ I Encontro Nacional do Núcleo de Estudos de Impérios Coloniais (NEIC)
Resumo: Este artigo objetiva rever conceitos, novas perspectivas e o potencial de análise e inter... more Resumo: Este artigo objetiva rever conceitos, novas perspectivas e o potencial de análise e interpretação em arqueologia do fator ambiental, considerando as relações homem/ambiente, os impactos em ambas as dimensões, os processos diagenéticos e a sua influência na preservação dos vestígios de ecofatos e artefatos. O advento de novas arqueologias, como a arqueologia ambiental, a geoarqueologia e a zooarqueologia, aliadas as ciências ambientais, à geografia, geologia e às ciências da antropologia e história, representa uma forma diferenciada de produção de pesquisas básicas sobre o tema. O espaço físico e a sua antropização, construtiva e destrutiva, deixam seus vestígios no registro arqueológico, com variabilidade de tipos de objetos de cultura material e ecofatos, contendo traços de apropriação simbólica do ambiente pelo ser humano que são de interesse da disciplina arqueológica. Nessa perspectiva, são apresentados exemplos de como a arqueologia formula interpretações sobre a relação entre os seres humanos e o ambiente, observáveis na paisagem.
Palavras-chave: Arqueologia Ambiental; Paleoambiente; Adaptação humana; História Ambiental
No litoral sul do estado de Pernambuco, a cerca de 40 km da capital Recife, encontra-se o munic... more No litoral sul do estado de Pernambuco, a cerca de 40 km da capital Recife, encontra-se o município do Cabo de Santo Agostinho, uma das cidades que possui uma grande concentração de bens patrimoniais datando desde o período inicial da colonização portuguesa até o início da era industrial no Brasil. Em um dos seus distritos conhecido como Vila de Nazaré e seu entorno, encontra-se o maior número de fortificações construídas entre 1630 a 1654 do litoral de Pernambuco. Esse sistema fortificado ou defensivo, possuía uma formação peculiar com as fortificações ao redor da Vila e um ponto estratégico: uma fortificação maior que se localizava no mais alto morro do Cabo ao redor da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré. Esta pesquisa tem com propósito sugerir a localização dos vestígios estruturais do Forte Real de Nossa Senhora de Nazaré através da sobreposição de dados imagéticos, cartográficos, documentais e da análise do relevo no entorno da igreja de Nossa Senhora de Nazaré. Como resultado apresenta-se um diagnóstico do estado de conservação para os vestígios localizados na área e um conjunto de diretrizes com ações diretas e indiretas para a sua preservação.
Palavras-chave: Preservação, Patrimônio, Arqueologia, Forte Real de Nossa Senhora de Nazaré.
Drafts by Lucas Alves da Rocha
Apresentação realizada no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt)/ ... more Apresentação realizada no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt)/ I Encontro Nacional do Núcleo de Estudos de Impérios Coloniais (NEIC)
O presente trabalho surgiu por causa de uma questão levantada durante a elaboração da cronologia histórica do forte São Francisco Xavier, na região do Cabo de Santo Agostinho, na qual sua origem não dataria do séc. XVII, mas sim do séc. XVIII. Mas qual foi o motivo da construção daquela fortificação justamente naquele período? Será que existiam outras fortificações do mesmo período em outras regiões da capitania?
Com base nestas perguntas, a pesquisa se dedicou a compreender um conjunto de plantas, que se localizavam no arquivo Histórico Ultramarino (AHU) que descreviam além do forte São Francisco Xavier, outras fortificações pouco conhecidas dos pesquisadores e os motivos pelo qual elas foram construídas: Defesas para um possível ataque das nações inimigas de Portugal.
Conference Presentations by Lucas Alves da Rocha
Este trabalho trata se de um levantamento arqueológico histórico sobre a morte e os rituais fúneb... more Este trabalho trata se de um levantamento arqueológico histórico sobre a morte e os
rituais fúnebres das principais religiões que atuavam no Recife do século XVII, assim,
trazendo à tona uma história do Brasil que ficou esquecida, cujas dúvidas e
questionamentos são levantadas nesta pesquisa
Iniciado em 2013 essa pesquisa tem como objetivo geral, uma exploração mais
aprofundada das práticas funerárias possivelmente utilizadas durante o domínio Neerlandês
no Nordeste do Brasil, sendo o foco principal os três maiores grupos religiosos que existiram
no período Católicos, Protestantes e Judeus
O domínio Neerlandês durou 24 anos, dos quais diversos vestígios e fontes narram o dia a
dia das pessoas que viveram durante nesse período, mas alguns detalhes fogem ao olhar do
pesquisador, sendo muitas vezes esquecido, com base nisso, junto a História e a
Arqueologia, para apontar um olhar sobre a morte neste período
Foram utilizadas técnicas e métodos da Arqueologia da Morte ou Funerária e da Arqueologia
Histórica, cujos resultados culminaram em uma compilação de diversos documentos, como
cartas, citações, livros, missivas, todo e qualquer recurso capaz de ajudar a identificar os
rituais funerários e os espaços cemiteriais do período
Além de oferecer alguns dados sobre as práticas funerárias destes grupos, o presente
trabalho vem apontar a necessidade de uma revisão sobre a implantação dos cemitérios do
tipo “ no Brasil, que datam de antes do séc XIX
Palavras
chave Arqueologia da Morte, Rituais Funerários, Brasil Neerlandês
Anais da IV Semana Infernal: O Inferno e outros espaços sobrenaturais, 2021
Trabalho apresentado na IV semana Infernal, que aborda a presença do sobrenatural ligado a espíri... more Trabalho apresentado na IV semana Infernal, que aborda a presença do sobrenatural ligado a espíritos demoníacos, magia e hermetismo no período holandês no nordeste do Brasil (1630-1654).
Arche - Revista Discente de Arqueologia, 2021
Em comemoração aos 300 anos da criação do Alvará de lei escrito entre 20 e 21 de Agosto de 1721, ... more Em comemoração aos 300 anos da criação do Alvará de lei escrito entre 20 e 21 de Agosto de 1721, trazemos ao público brasileiro a versão transcrita deste documento direto de copias cedidas pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT).
Esse documento é uma das primeiras manifestações regias lusitana acerca da preservação dos bens materiais relacionadas ao império português, não só no velho mundo como em suas colonias.
Além disso, traz apontamento e observações feitas com base em outros documentos e trabalhos recolhidos pelos autores acerca deste tema.
Revista Habitus, 2022
Revista Habitus dossiê arqueologia da guerra e da violência v.19 n.2 Há cada ano cresce o núme... more Revista Habitus dossiê arqueologia da guerra e da violência v.19 n.2
Há cada ano cresce o número de pesquisadores interessados pela guerra no contexto
arqueológico. No que se refere ao Brasil, os estudos partem de estudos ligados desde a pintu-
ras rupestres até naufrágios, localizados em pontos estratégicos da segunda guerra mundial
no litoral brasileiro. A proposta deste artigo é trazer com base nas pesquisas realizadas, em
especial em Pernambuco, um panorama acerca do desenvolvimento dos estudos da Arqueo-
logia da Guerra no Nordeste do Brasil, com enfoque em sítios arqueológicos dos séculos XVI
ao XVIII. Serão também apontadas algumas das novas abordagens e reflexões acerca do
tema, mostrando novos horizontes de pesquisa aos interessados nessa área de estudo.
De Inga a Arqueologia Inclusiva: Novas Linguagens Volume I Gênero e Arqueologia: Perspectivas desde o Nordeste, 2021
Esse capítulo de livro é um manifesto a reflexão contra as atitudes preconceituosas dentro do ofí... more Esse capítulo de livro é um manifesto a reflexão contra as atitudes preconceituosas dentro do ofício do arqueólogo (a). Baseando em experiências próprias e de outros entrevistados, os autores trazem a reflexão acerca da necessidade se repensar as atitudes contra os (as) gordos (as) na arqueologia.
Anais eletrônicos do VI Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico e do II Encontro Nacional do Núcleo de Estudos Impérios Coloniais, 2019
"Os cemitérios surgiram no século XIX no Brasil." Essa afirmação que é repetida por alguns pesq... more "Os cemitérios surgiram no século XIX no Brasil."
Essa afirmação que é repetida por alguns pesquisadores como mantra que não pode ser questionado, contudo esse trabalha parte do ponto que se existia cemitérios na Europa antes do século XIX, qual seria a razão do Brasil também não ter? Passando pela primeira menção no termo no século XVII, as epidemias e a criação de campos santos para as vítimas, as primeiras plantas de cemitérios de escravos no século XVIII até o Alvará régio de 1801, no qual o príncipe regente ordena a criação de cemitérios públicos em todo o domínio português.
Esse texto é um convite para uma reflexão necessária dentro da arqueologia da morte no Brasil. Pois se existem até sítios arqueológicos em metropoles que existiam campos santos, em sua múltipla variedade, antes do século XIX, qual seria a razão de negar isso?
Arqueologia e Patrimônio: arqueologias históricas e patrimônios Volume II, 2019
Texto integral do trabalho ganhador do 3º lugar na modalidade banner no I Simposio de arqueologia... more Texto integral do trabalho ganhador do 3º lugar na modalidade banner no I Simposio de arqueologia e patrimônio da UNIVASF- São Raimundo Nonato, que ocorreu entre os dias 06 de maio de 2019.
O trabalho traz uma reflexão acerca da morte e do morrer dentro do período holandês no Nordeste do Brasil, abondando não só a questão histórica como sítios arqueológicos relacionados ao tema, dentro e fora do Brasil.
Anais do do XIV Colóquio de História da UNICAP/ IV Colóquio do Programa de Pós-Graduação em História., 2020
RESUMO: Quantas vezes em nossas vidas, passamos por casas e outros tipos de edifícios e paramos p... more RESUMO: Quantas vezes em nossas vidas, passamos por casas e outros tipos de edifícios e paramos para pensar que ali viveu, quantas famílias por ali passaram, quantos ali pereceram? Porém, pouco pensamos em que confeccionou os materiais para aquela estrutura ser construída. Esse trabalho tem ênfase em analisar essa história através dos vestígios que compõem essas estruturas, focando-se em especial um material que está presente na maioria das grandes estruturas arquitetônicas, nos mais diferentes momentos da história, porém sua história é ignorada no Brasil, estamos falando das telhas. Esse texto é uma proposta para um estudo mais aprofundado acerca destes cerâmicos e algumas reflexões acerca de como os arqueólogos precisam ter atenção a matérias que antes eram bastante ignorados e podem trazer dados importantíssimos. PALAVRAS-CHAVE: Arqueologia da Diáspora Africana. Resistência. Telhas. "Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casas da Lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta? A grande Roma está cheia de arcos do triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?" Bertolt Brecht: Perguntas de um Operário Letrado. Fonte: Site O pensador INTRODUÇÃO Cada vestígio carrega uma história particular, porém alguns são bem mais valorizados que outros, e partido disso, vamos abordar no presente trabalho um dos mais ignorados pelos pesquisadores da arqueologia: As telhas! 1 Mestrando em arqueologia, UFPE.
A presente publicação é um resumo do trabalho que será apresentado na SAB Nordeste 2020. Abordan... more A presente publicação é um resumo do trabalho que será apresentado na SAB Nordeste 2020. Abordando de forma interdisciplinar como o arqueólogo (a) e a arqueologia é utilizada em obras de literatura fantástica e de terror, fazendo assim entender como a sociedade está tendo contato com essa ciência e como podemos utilizar isso ao nosso favor neste momento.
Anais do XIII Colóquio de história da Unicap/III Colóquio de história do PPGH, 2019
Introdução: A morte é um dos temas que provoca um estado de ambivalência no ser humano, a curio... more Introdução:
A morte é um dos temas que provoca um estado de ambivalência no ser humano, a curiosidade e o medo crescem de forma singular, mas muitas vezes a primeira se sobressai sobre o segundo de forma que os temores são submersos nas ondas da curiosidade em conhecer mais sobre a morte. Diversas são as áreas dentro das ciências humanas que se debruçam sobre esse tema, tentando compreender como as sociedades veem a morte e o morrer, seja no presente ou no passado distante. Diferentes pesquisadores dedicaram e muitos ainda dedicam seu tempo para compreender, registrar e divulgar as atitudes humanas diante do ultimo grande fenômeno natural na vida do ser vivo. O presente trabalho é um mergulho na temática da morte e do morrer no Brasil colonial, tema bem trabalhado por autores que serão citados no decorrer do texto, sejam historiadores ou arqueólogos, às informações trazidas a toma nos mostra uma gama de situações e fenômenos heterogêneos no morrer, focando-se principalmente na situação dos escravizados, esses que muitas vezes, foram relegados a um esquecimento, que nas ultimas décadas vem ganhando destaque graças às pesquisas realizadas em diversas áreas. As constituições primeiras e a "quase" boa morte aos escravos No final do século XVII e inicio do XVIII, a sociedade colonial vivia pequenas mudanças no amago das pessoas, apesar dos diversos preconceitos vigentes, algumas ações relacionadas a determinados grupos começaram a ganhar mais força, inclusive ligadas aos índios e escravos.
Caderno de Resumo, 2020
O presente trabalho é uma pesquisa realizada a mais de 4 anos acerca da presença de grafismo em t... more O presente trabalho é uma pesquisa realizada a mais de 4 anos acerca da presença de grafismo em telhas artesanais produzidas, não só no litoral sul do Estado de Pernambuco, em especial no município do Cabo de Santo Agostinho como de outras regiões do estado.
Ao observar as telhas retiradas de algumas construções foi possível notar a presença de grafismo feitos intencionalmente, não as costumeiras marcas do fabricante ou dono da olaria, mas sim, linhas, curvas, pontos entre outros. O presente estudo além de aprofundar acerca do tema das possíveis reminiscências acerca da cultura afro-brasileiro em vestígios arqueológicos, proporem aos estudioso o cuidado de se observar vestígios que muitas vezes são ignorados pelos estudiosos.
Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha A presente publicação é o resumo submeti... more Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha
A presente publicação é o resumo submetido e aprovado de uma apresentação oral realizada no dia 11 de novembro de 2019. O presente trabalho aprofunda uma temática bastante abordada pelo autores: A presença de cemitérios entre os séculos XVII ao XIX.
Anais eletrônico III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt) e I Encontro Nacional do Núcleo de Estudos Impérios Coloniais (NEIC), 2019
O que aconteceria se em pleno séc. XVIII, um “fantasma” do século passado, assombra-se novamente ... more O que aconteceria se em pleno séc. XVIII, um “fantasma” do século passado, assombra-se novamente não só a metrópole, mas a capitania de Pernambuco? “A invasão que não aconteceu”, é um trabalho que surgiu de um questionamento sobre a origem de algumas plantas de fortificações da capitania de Pernambuco datadas de 1762, qual seria o motivo de ter sido feitas aquelas plantas? As obras ali representadas foram executadas? O que aconteceu em 1762 para exigir o melhoramento do sistema defensivo da capitania? Essa e outras perguntas são aprofundadas neste trabalho, além de apontar a importância do Brasil Holandês neste período e um personagem bastante interessante: O governador Luís Diogo Lobo da Silva e sua ligação com á história de Pernambuco.
XII colóquio de história da Unicap/ II colóquio de história do PPGH, 2019
Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha O presente artigo se originou de uma ap... more Autores: Izabela Pereira de Lima/ Lucas Alves da Rocha
O presente artigo se originou de uma apresentação realizada no XII colóquio de história da Unicap/ II colóquio de história do PPGH , na qual visou aprofundar os estudo das praticas funerárias relacionadas as populações de origem africana no Brasil, não se limitando as fontes escritas, mas também a trabalhos arqueológicos realizados por outros pesquisadores, seja no Brasil ou fora dele.
CADERNO DE RESUMOS, 2018
Resumo do trabalho apresentado no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (... more Resumo do trabalho apresentado no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt)/ I Encontro Nacional do Núcleo de Estudos de Impérios Coloniais (NEIC)
Resumo: Este artigo objetiva rever conceitos, novas perspectivas e o potencial de análise e inter... more Resumo: Este artigo objetiva rever conceitos, novas perspectivas e o potencial de análise e interpretação em arqueologia do fator ambiental, considerando as relações homem/ambiente, os impactos em ambas as dimensões, os processos diagenéticos e a sua influência na preservação dos vestígios de ecofatos e artefatos. O advento de novas arqueologias, como a arqueologia ambiental, a geoarqueologia e a zooarqueologia, aliadas as ciências ambientais, à geografia, geologia e às ciências da antropologia e história, representa uma forma diferenciada de produção de pesquisas básicas sobre o tema. O espaço físico e a sua antropização, construtiva e destrutiva, deixam seus vestígios no registro arqueológico, com variabilidade de tipos de objetos de cultura material e ecofatos, contendo traços de apropriação simbólica do ambiente pelo ser humano que são de interesse da disciplina arqueológica. Nessa perspectiva, são apresentados exemplos de como a arqueologia formula interpretações sobre a relação entre os seres humanos e o ambiente, observáveis na paisagem.
Palavras-chave: Arqueologia Ambiental; Paleoambiente; Adaptação humana; História Ambiental
No litoral sul do estado de Pernambuco, a cerca de 40 km da capital Recife, encontra-se o munic... more No litoral sul do estado de Pernambuco, a cerca de 40 km da capital Recife, encontra-se o município do Cabo de Santo Agostinho, uma das cidades que possui uma grande concentração de bens patrimoniais datando desde o período inicial da colonização portuguesa até o início da era industrial no Brasil. Em um dos seus distritos conhecido como Vila de Nazaré e seu entorno, encontra-se o maior número de fortificações construídas entre 1630 a 1654 do litoral de Pernambuco. Esse sistema fortificado ou defensivo, possuía uma formação peculiar com as fortificações ao redor da Vila e um ponto estratégico: uma fortificação maior que se localizava no mais alto morro do Cabo ao redor da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré. Esta pesquisa tem com propósito sugerir a localização dos vestígios estruturais do Forte Real de Nossa Senhora de Nazaré através da sobreposição de dados imagéticos, cartográficos, documentais e da análise do relevo no entorno da igreja de Nossa Senhora de Nazaré. Como resultado apresenta-se um diagnóstico do estado de conservação para os vestígios localizados na área e um conjunto de diretrizes com ações diretas e indiretas para a sua preservação.
Palavras-chave: Preservação, Patrimônio, Arqueologia, Forte Real de Nossa Senhora de Nazaré.
Apresentação realizada no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt)/ ... more Apresentação realizada no III Encontro Nacional do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt)/ I Encontro Nacional do Núcleo de Estudos de Impérios Coloniais (NEIC)
O presente trabalho surgiu por causa de uma questão levantada durante a elaboração da cronologia histórica do forte São Francisco Xavier, na região do Cabo de Santo Agostinho, na qual sua origem não dataria do séc. XVII, mas sim do séc. XVIII. Mas qual foi o motivo da construção daquela fortificação justamente naquele período? Será que existiam outras fortificações do mesmo período em outras regiões da capitania?
Com base nestas perguntas, a pesquisa se dedicou a compreender um conjunto de plantas, que se localizavam no arquivo Histórico Ultramarino (AHU) que descreviam além do forte São Francisco Xavier, outras fortificações pouco conhecidas dos pesquisadores e os motivos pelo qual elas foram construídas: Defesas para um possível ataque das nações inimigas de Portugal.
Este trabalho trata se de um levantamento arqueológico histórico sobre a morte e os rituais fúneb... more Este trabalho trata se de um levantamento arqueológico histórico sobre a morte e os
rituais fúnebres das principais religiões que atuavam no Recife do século XVII, assim,
trazendo à tona uma história do Brasil que ficou esquecida, cujas dúvidas e
questionamentos são levantadas nesta pesquisa
Iniciado em 2013 essa pesquisa tem como objetivo geral, uma exploração mais
aprofundada das práticas funerárias possivelmente utilizadas durante o domínio Neerlandês
no Nordeste do Brasil, sendo o foco principal os três maiores grupos religiosos que existiram
no período Católicos, Protestantes e Judeus
O domínio Neerlandês durou 24 anos, dos quais diversos vestígios e fontes narram o dia a
dia das pessoas que viveram durante nesse período, mas alguns detalhes fogem ao olhar do
pesquisador, sendo muitas vezes esquecido, com base nisso, junto a História e a
Arqueologia, para apontar um olhar sobre a morte neste período
Foram utilizadas técnicas e métodos da Arqueologia da Morte ou Funerária e da Arqueologia
Histórica, cujos resultados culminaram em uma compilação de diversos documentos, como
cartas, citações, livros, missivas, todo e qualquer recurso capaz de ajudar a identificar os
rituais funerários e os espaços cemiteriais do período
Além de oferecer alguns dados sobre as práticas funerárias destes grupos, o presente
trabalho vem apontar a necessidade de uma revisão sobre a implantação dos cemitérios do
tipo “ no Brasil, que datam de antes do séc XIX
Palavras
chave Arqueologia da Morte, Rituais Funerários, Brasil Neerlandês
Uma viagem pela Arqueologia nordestina Volume III, 2022
O presente é estudo é uma reflexão acerca não só da questão dos cemitérios históricos na história... more O presente é estudo é uma reflexão acerca não só da questão dos cemitérios históricos na história do Brasil, passando pela colônia até o século XIX, como alguns outros tipos de ´sitios poucos mencionados pelos estudiosos, que estão ligado de forma direta ou indireta a morte.