Pedro Severien | Universidade Federal de Pernambuco (original) (raw)
Papers by Pedro Severien
Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política, Jun 28, 2018
This article proposes an aesthetic-political analysis based on the relations between contemporary... more This article proposes an aesthetic-political analysis based on the relations between contemporary occupy movements and the audiovisual production engaged in the struggle for the right to the city in Recife, notably the emergence of the Ocupe Estelita Movement and its strategies of media intervention. I draw on the short film Public Audience(?)(2014) as a device to observe these crossings in the perspective of a militant cinema that operates as a field of collective formulation of political subjects, who hold cameras in a participative way in the face of political events. For this reflection, I mobilize the concepts of commons, performativity of the assembly, cinema of social intervention and right to the city, among others.
Desaguar em cinema: documentário, memória e ação com o CachoeiraDoc, 2020
Este artigo propoe uma analise estetico-politica das relacoes entre os movimentos contemporâneos ... more Este artigo propoe uma analise estetico-politica das relacoes entre os movimentos contemporâneos de ocupacao e a producao audiovisual engajada na luta pelo direito a cidade no Recife, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estrategias de intervencao midiatica. Utilizo o curta-metragem Audiencia Publica (?) (2014) como dispositivo para observar esses atravessamentos na perspectiva de um cinema militante que opera como campo de formulacao coletiva de sujeitos politicos, que empunham câmeras participativamente diante dos acontecimentos. Para essa reflexao, mobilizo os conceitos de comum , performatividade da assembleia , cinema de intervencao social e direito a cidade , entre outros.
V!RUS, 2018
The starting point of my approach to participatory and collaborative forms in audiovisual authors... more The starting point of my approach to participatory and collaborative forms in audiovisual authorship is the analysis of the films [projetotorresgemeas] (2011) and Novo Apocalipse Recife (2015). These works emerge from an engagement of their authors in the struggle for the right to the city. Such social disposition uses, in the city of Recife, cinema as a tool for the production of collective knowledge. By associating militant gestures of social movements with the films' forms of organization and aesthetic-narrative expressions, I use the concepts of multitude (Hardt and Negri, 2014) and right to the city (Harvey, 2012) to build a reflection on activist cinema and temporary urban communes, taking as an example the political interventions of the Occupy Estelita Movement and its initiatives for the democratization of urban planning.
Revista V!RUS, 2018
Parto da análise dos filmes [projetotorresgemeas] (2011) e Novo Apocalipse Recife (2015) para abo... more Parto da análise dos filmes [projetotorresgemeas] (2011) e Novo Apocalipse Recife (2015) para abordar formas participativas e colaborativas na autoria audiovisual. Estes trabalhos emergem de um engajamento de seus realizadores na luta pelo direito à cidade. Uma disposição social que, no Recife, se utiliza do cinema como ferramenta de produção de um conhecimento partilhado e compartilhado. Associando gestos da militância às formas de organização e expressões estético-narrativas dos filmes, mobilizo o conceito de multidão (HARDT; NEGRI, 2014) e direito à cidade (HARVEY, 2014) para construir uma reflexão entre cinema militante e comuns urbanos temporários, a exemplo das intervenções políticas do Movimento Ocupe Estelita e suas ações pela democratização do planejamento urbano.
A partir da análise do filme ensaístico Autorretrato (2012), este artigo desenvolve uma reflexão ... more A partir da análise do filme ensaístico Autorretrato (2012), este artigo desenvolve uma reflexão sobre a forma como os gestos estéticos manifestos nessa produção audiovisual buscam intervir numa disputa política relacionada a um projeto de cidade para o Recife. Tais gestos procuram evidenciar discursos e práticas que no geral são silenciados pela mídia.
O presente trabalho propõe uma cartografia da produção audiovisual contemporânea engajada na luta... more O presente trabalho propõe uma cartografia da produção audiovisual contemporânea engajada na luta pelo direito à cidade no Recife. A partir da análise de um corpus de mais de 80 peças audiovisuais realizadas na última década, observam-se linhas de força que atravessam os filmes, assim como a relação entre a mobilização social, as relações de poder e as subjetividades inseridas na produção de cidade, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estratégias de intervenção midiática. Também ganham foco o espaço da autoria como um campo de formulação coletiva de sujeitos históricos e políticos, a performatividade dos corpos que empunham câmeras participativamente diante de acontecimentos desse embate pela democratização do planejamento urbano e uma disposição para o uso militante do cinema na elaboração de narrativas de engajamento, leituras do real e produção de memória. Metodologicamente esta pesquisa se volta para os filmes não apenas como objetos isolados em seus aspectos estéticos e narrativos, mas como gestos de ações colaborativas em circuitos de produção, circulação, adesão, crítica e mobilização, tanto nas redes digitais quanto em espaços presenciais, a exemplo das ocupações urbanas. Para empreender essa articulação entre os processos comunicacionais e as ações estético-políticas como gestos, mobilizo os conceitos de antropologia política das imagens (DIDI-HUBERMAN), multidão (HARDT & NEGRI), performatividade da assembleia (BUTLER), cinema de intervenção social (BRENEZ) e direito à cidade (HARVEY), entre outros, com o objetivo de sustentar a noção de cinema de ocupação.
Aurora – revista de arte, mídia e política , 2018
Este artigo propõe uma análise estético-política das relações entre os movimentos contemporâneos ... more Este artigo propõe uma análise estético-política das relações entre os movimentos contemporâneos de ocupação e a produção audiovisual engajada na luta pelo direito à cidade no Recife, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estratégias de intervenção midiática. Utilizo o curta-metragem Audiência Pública (?) (2014) como dispositivo para observar esses atravessamentos na perspectiva de um cinema militante que opera como campo de formulação coletiva de sujeitos políticos, que empunham câmeras participativamente diante dos acontecimentos. Para essa reflexão, mobilizo os conceitos de comum, performatividade da assembleia, cinema de intervenção social e direito à cidade, entre outros.
Imag(em)inário: imagens e imagimário na Comunicação, 2018
Olhar uma imagem e sentir: “Onde vi e senti isso!!”. Daí perceber que outras imagens nos fazem s... more Olhar uma imagem e sentir: “Onde vi e senti isso!!”. Daí perceber que outras imagens nos fazem sentir algo semelhante. Uma forma de pensamento que se opera por imagens em contiguidade. O pensamento por imagens é aqui um processo da dinâmica simbólica do imaginário. Capítulo do livro "Imag(em)inário: imagens e imagimário na Comunicação", p. 207-225.
Doc On-line, 2018
Resumo da minha dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE em març... more Resumo da minha dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE em março de 2018. O conteúdo foi publicado na revista Doc On-line.
Books by Pedro Severien
Quando as luzes artificias se apagam, 2020
Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em tor... more Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em torno da experimentação e dos processos criativos relacionados a Todas as cores da noite, primeiro longa-metragem do diretor Pedro Severien, que funciona como um ponto de observação privilegiado por conta dos desafios narrativos (um horror existencialista e crítico à desigualdade e aos privilégios da classe média) e produtivos (um filme de baixíssimo orçamento) envolvidos em sua feitura, mas também porque tornou-se um lugar de diversos atravessamentos (durante o processo de produção Severien realizou diversos outros filmes). O projeto iniciou-se em 2010 e só em 2019 parece ter encontrado um ponto de chegada com a edição especial em DVD intitulada Todas as cores da noite e outros filmes que andam juntos. A segunda parte do livro, Paisagens interiores, traz os roteiros originais de Canção para minha irmã, Loja de Répteis e Todas as cores da noite. E a terceira, Uma prática política com as imagens, versa sobre cinema militante.
Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política, Jun 28, 2018
This article proposes an aesthetic-political analysis based on the relations between contemporary... more This article proposes an aesthetic-political analysis based on the relations between contemporary occupy movements and the audiovisual production engaged in the struggle for the right to the city in Recife, notably the emergence of the Ocupe Estelita Movement and its strategies of media intervention. I draw on the short film Public Audience(?)(2014) as a device to observe these crossings in the perspective of a militant cinema that operates as a field of collective formulation of political subjects, who hold cameras in a participative way in the face of political events. For this reflection, I mobilize the concepts of commons, performativity of the assembly, cinema of social intervention and right to the city, among others.
Desaguar em cinema: documentário, memória e ação com o CachoeiraDoc, 2020
Este artigo propoe uma analise estetico-politica das relacoes entre os movimentos contemporâneos ... more Este artigo propoe uma analise estetico-politica das relacoes entre os movimentos contemporâneos de ocupacao e a producao audiovisual engajada na luta pelo direito a cidade no Recife, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estrategias de intervencao midiatica. Utilizo o curta-metragem Audiencia Publica (?) (2014) como dispositivo para observar esses atravessamentos na perspectiva de um cinema militante que opera como campo de formulacao coletiva de sujeitos politicos, que empunham câmeras participativamente diante dos acontecimentos. Para essa reflexao, mobilizo os conceitos de comum , performatividade da assembleia , cinema de intervencao social e direito a cidade , entre outros.
V!RUS, 2018
The starting point of my approach to participatory and collaborative forms in audiovisual authors... more The starting point of my approach to participatory and collaborative forms in audiovisual authorship is the analysis of the films [projetotorresgemeas] (2011) and Novo Apocalipse Recife (2015). These works emerge from an engagement of their authors in the struggle for the right to the city. Such social disposition uses, in the city of Recife, cinema as a tool for the production of collective knowledge. By associating militant gestures of social movements with the films' forms of organization and aesthetic-narrative expressions, I use the concepts of multitude (Hardt and Negri, 2014) and right to the city (Harvey, 2012) to build a reflection on activist cinema and temporary urban communes, taking as an example the political interventions of the Occupy Estelita Movement and its initiatives for the democratization of urban planning.
Revista V!RUS, 2018
Parto da análise dos filmes [projetotorresgemeas] (2011) e Novo Apocalipse Recife (2015) para abo... more Parto da análise dos filmes [projetotorresgemeas] (2011) e Novo Apocalipse Recife (2015) para abordar formas participativas e colaborativas na autoria audiovisual. Estes trabalhos emergem de um engajamento de seus realizadores na luta pelo direito à cidade. Uma disposição social que, no Recife, se utiliza do cinema como ferramenta de produção de um conhecimento partilhado e compartilhado. Associando gestos da militância às formas de organização e expressões estético-narrativas dos filmes, mobilizo o conceito de multidão (HARDT; NEGRI, 2014) e direito à cidade (HARVEY, 2014) para construir uma reflexão entre cinema militante e comuns urbanos temporários, a exemplo das intervenções políticas do Movimento Ocupe Estelita e suas ações pela democratização do planejamento urbano.
A partir da análise do filme ensaístico Autorretrato (2012), este artigo desenvolve uma reflexão ... more A partir da análise do filme ensaístico Autorretrato (2012), este artigo desenvolve uma reflexão sobre a forma como os gestos estéticos manifestos nessa produção audiovisual buscam intervir numa disputa política relacionada a um projeto de cidade para o Recife. Tais gestos procuram evidenciar discursos e práticas que no geral são silenciados pela mídia.
O presente trabalho propõe uma cartografia da produção audiovisual contemporânea engajada na luta... more O presente trabalho propõe uma cartografia da produção audiovisual contemporânea engajada na luta pelo direito à cidade no Recife. A partir da análise de um corpus de mais de 80 peças audiovisuais realizadas na última década, observam-se linhas de força que atravessam os filmes, assim como a relação entre a mobilização social, as relações de poder e as subjetividades inseridas na produção de cidade, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estratégias de intervenção midiática. Também ganham foco o espaço da autoria como um campo de formulação coletiva de sujeitos históricos e políticos, a performatividade dos corpos que empunham câmeras participativamente diante de acontecimentos desse embate pela democratização do planejamento urbano e uma disposição para o uso militante do cinema na elaboração de narrativas de engajamento, leituras do real e produção de memória. Metodologicamente esta pesquisa se volta para os filmes não apenas como objetos isolados em seus aspectos estéticos e narrativos, mas como gestos de ações colaborativas em circuitos de produção, circulação, adesão, crítica e mobilização, tanto nas redes digitais quanto em espaços presenciais, a exemplo das ocupações urbanas. Para empreender essa articulação entre os processos comunicacionais e as ações estético-políticas como gestos, mobilizo os conceitos de antropologia política das imagens (DIDI-HUBERMAN), multidão (HARDT & NEGRI), performatividade da assembleia (BUTLER), cinema de intervenção social (BRENEZ) e direito à cidade (HARVEY), entre outros, com o objetivo de sustentar a noção de cinema de ocupação.
Aurora – revista de arte, mídia e política , 2018
Este artigo propõe uma análise estético-política das relações entre os movimentos contemporâneos ... more Este artigo propõe uma análise estético-política das relações entre os movimentos contemporâneos de ocupação e a produção audiovisual engajada na luta pelo direito à cidade no Recife, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estratégias de intervenção midiática. Utilizo o curta-metragem Audiência Pública (?) (2014) como dispositivo para observar esses atravessamentos na perspectiva de um cinema militante que opera como campo de formulação coletiva de sujeitos políticos, que empunham câmeras participativamente diante dos acontecimentos. Para essa reflexão, mobilizo os conceitos de comum, performatividade da assembleia, cinema de intervenção social e direito à cidade, entre outros.
Imag(em)inário: imagens e imagimário na Comunicação, 2018
Olhar uma imagem e sentir: “Onde vi e senti isso!!”. Daí perceber que outras imagens nos fazem s... more Olhar uma imagem e sentir: “Onde vi e senti isso!!”. Daí perceber que outras imagens nos fazem sentir algo semelhante. Uma forma de pensamento que se opera por imagens em contiguidade. O pensamento por imagens é aqui um processo da dinâmica simbólica do imaginário. Capítulo do livro "Imag(em)inário: imagens e imagimário na Comunicação", p. 207-225.
Doc On-line, 2018
Resumo da minha dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE em març... more Resumo da minha dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE em março de 2018. O conteúdo foi publicado na revista Doc On-line.
Quando as luzes artificias se apagam, 2020
Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em tor... more Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em torno da experimentação e dos processos criativos relacionados a Todas as cores da noite, primeiro longa-metragem do diretor Pedro Severien, que funciona como um ponto de observação privilegiado por conta dos desafios narrativos (um horror existencialista e crítico à desigualdade e aos privilégios da classe média) e produtivos (um filme de baixíssimo orçamento) envolvidos em sua feitura, mas também porque tornou-se um lugar de diversos atravessamentos (durante o processo de produção Severien realizou diversos outros filmes). O projeto iniciou-se em 2010 e só em 2019 parece ter encontrado um ponto de chegada com a edição especial em DVD intitulada Todas as cores da noite e outros filmes que andam juntos. A segunda parte do livro, Paisagens interiores, traz os roteiros originais de Canção para minha irmã, Loja de Répteis e Todas as cores da noite. E a terceira, Uma prática política com as imagens, versa sobre cinema militante.