Cassiana Maciel | Universidade Federal do Paraná (original) (raw)
Papers by Cassiana Maciel
v. 6 n. 01: Povos e comunidades indígenas e tradicionais: (Re)existências, saberes e lutas por direitos, 2023
O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental r... more O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental restritiva da Mata Atlântica a partir do exame das comunidades caiçaras habitantes da terra em questão. Entendidas como comunidades tradicionais, objetivou-se investigar sua relação com os estatutos de proteção ambiental que versam sobre seu território. Partindo das discussões de Antonio Carlos Diegues (2008) e Cristina Adams (2000, 2002), foram desenvolvidos os debates acerca da conservação e preservação natural sem a consideração da presença humana. Ainda através dos referenciais paulistas, os caiçaras foram compreendidos enquanto populações racializadas e vulneráveis sem acesso ao diálogo com o Estado exigido por lei. Constatou-se que os caiçaras são alvo de impactos desiguais no que diz respeito aos resultados da devastação ambiental provocada por empreendimentos turísticos, bem como têm sua ocupação do espaço restringida. Por isso, foram necessárias as discussões sobre racismo ambiental e necropolítica a partir de Selene Herculano (2008), Tânia Pacheco (2008) e Achille Mbembe (2018). Ao final, tem-se por resultado a compreensão da ampla gama de necessidades que envolve os diferentes espaços habitados por comunidades caiçaras, cujo elemento em comum se observa no urgente e necessário diálogo por parte dos poderes públicos que regem as áreas de proteção com as comunidades que nelas vivem.
Das Amazônias, 2023
O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental r... more O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental restritiva da Mata Atlântica a partir do exame das comunidades caiçaras habitantes da terra em questão. Entendidas como comunidades tradicionais, objetivou-se investigar sua relação com os estatutos de proteção ambiental que versam sobre seu território. Partindo das discussões de Antonio Carlos Diegues (2008) e Cristina Adams (2000, 2002), foram desenvolvidos os debates acerca da conservação e preservação natural sem a consideração da presença humana. Ainda através dos referenciais paulistas, os caiçaras foram compreendidos enquanto populações racializadas e vulneráveis sem acesso ao diálogo com o Estado exigido por lei. Constatou-se que os caiçaras são alvo de impactos desiguais no que diz respeito aos resultados da devastação ambiental provocada por empreendimentos turísticos, bem como têm sua ocupação do espaço restringida. Por isso, foram necessárias as discussões sobre racismo ambiental e necropolítica a partir de Selene Herculano (2008), Tânia Pacheco (2008) e Achille Mbembe (2018). Ao final, tem-se por resultado a compreensão da ampla gama de necessidades que envolve os diferentes espaços habitados por comunidades caiçaras, cujo elemento em comum se observa no urgente e necessário diálogo por parte dos poderes públicos que regem as áreas de proteção com as comunidades que nelas vivem.
Revista Cadernos de Clio
Prezadas/es/os leitoras/es, Nesta edição, foram reunidos seis artigos e uma resenha que versam so... more Prezadas/es/os leitoras/es, Nesta edição, foram reunidos seis artigos e uma resenha que versam sobre assuntos múltiplos dentro da área de produção histórica. Os textos aqui publicados são, com frequência, fruto de estudos de trabalhos de Iniciação Científica, sendo, portanto, indicativos da variedade de preocupações que graduandos e graduandas em História têm demonstrado, conforme comentamos abaixo. A começar pelo primeiro artigo, em "A Revolta Vesícula de Ducécio (461-440 a.C.): um projeto tirânico ou um movimento emancipatório?", Leonardo Viola revisita as fases de Ducécio para compreender suas ações enquanto líder e investigar se o movimento que encabeçou poderia ser chamado de tirânico ou se havia nele um desejo genuíno por autonomia. Saltando ao Tempo Presente, "Entre a negação e a conspiração: o antifeminismo no Brasil na década de 2020", de Larissa Aparecida Ramos, foca na análise de discursos veiculados na internet. A autora buscou elementos antifeministas entre as publicações da Deputada Estadual Ana Caroline Campagnolo (PL-SC) e Sara Winter, duas expoentes do conservadorismo brasileiro. A primeira se destaca por sua formação em História, sendo ainda consideradas algumas de suas publicações acadêmicas. Ainda sobre um recorte contemporâneo, Carlos Eduardo Bione, em "¡La alegría ya viene!-1988, o povo nas ruas e a reabertura política do
Revista Cadernos de Clio, 2020
Revista Cadernos de Clio, 2020
Rhangel dos Santos Ribeiro 3 O cinema na História não é um tema novo. Segundo Marcos Napolitano (... more Rhangel dos Santos Ribeiro 3 O cinema na História não é um tema novo. Segundo Marcos Napolitano (2006), há três abordagens pilares no estudo histórico do audiovisual: o cinema na História, a História do cinema e a História no cinema. Que horas ela volta? poderia se encaixar tanto na primeira forma de análise quanto na última, que regerá a resenha. A História no cinema trata-se da análise do audiovisual enquanto intérprete do passado ao mesmo tempo que produtor de um discurso sobre ele. Ao abordar temas da História recente brasileira, o filme suscita e provoca reflexões a respeito do trabalho de empregada doméstica, da migração nordestina, do racismo e da desigualdade, todas questões relevantes historicamente. Que Horas Ela Volta? é um filme roteirizado e dirigido por Anna Muylaert, também diretora dos longas Durval Discos (2002), É Proibido Fumar (2009) e Chamada a cobrar (2012). A produção,
Revista Eletrônica do Programa de Educação Tutorial -Três Lagoas/MS, 2021
Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no format... more Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no formato online devido à pandemia de COVID-19: Ciclos de Palestras, Oficinas de Ensino de História e um minicurso de História Econômica. A partir de revisão bibliográfica da História Pública e dos objetivos que regem o PET, desenvolvemos a análise dessas experiências — baseada nos relatórios anuais do grupo e nos relatos dos envolvidos —, visando à proposição e à reflexão sobre as possibilidades de construção de uma história pública digital em meio a um contexto dominado pela tecnologia, especialmente após o início da pandemia. Por meio de uma avaliação concatenada desses pontos, identificamos os pilares da “educação tutorial” e as finalidades de engajamento para transformação social previstas no Manual de Orientações Básicas (2014) como catalisadores de renovações de iniciativas de ensino, pesquisa e extensão discutidas no âmbito da História, reafirmando a relevância do Programa para o campo n...
Revista Eletrônica do Programa de Educação Tutorial -Três Lagoas/MS, 2021
Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no format... more Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no formato online devido à pandemia de COVID-19: Ciclos de Palestras, Oficinas de Ensino de História e um minicurso de História Econômica. A partir de revisão bibliográfica da História Pública e dos objetivos que regem o PET, desenvolvemos a análise dessas experiências — baseada nos relatórios anuais do grupo e nos relatos dos envolvidos —, visando à proposição e à reflexão sobre as possibilidades de construção de uma história pública digital em meio a um contexto dominado pela tecnologia, especialmente após o início da pandemia. Por meio de uma avaliação concatenada desses pontos, identificamos os pilares da “educação tutorial” e as finalidades de engajamento para transformação social previstas no Manual de Orientações Básicas (2014) como catalisadores de renovações de iniciativas de ensino, pesquisa e extensão discutidas no âmbito da História, reafirmando a relevância do Programa para o campo n...
Revista Cadernos de Clio, 2021
O uso do passado para perpetuação de paradigmas acerca de uma região, povo ou cultura não é um te... more O uso do passado para perpetuação de paradigmas acerca de uma região, povo ou cultura não é um tema novo. Esse passado, representado através dos recursos do audiovisual, tem uma dimensão bastante fidedigna, catalisando seu potencial de estampar uma realidade sem deixar aparente que se trata de uma narrativa-ao mesmo tempo em que constitui uma importante fonte para o estudo histórico. A combinação entre sentimentalismo e prazer visual característica do melodrama (XAVIER, 2003), por sua vez, aumenta ainda mais seu poder de transmissão de um discurso, uma vez que são utilizados recursos de identificação e espetáculo que funcionam como uma espécie de pedagogia. Metodologicamente, de acordo com Marcos Napolitano (2006), há três possibilidades básicas de relação entre a história e o cinema: a história do cinema, a história no cinema e o cinema na História. Sobre as duas últimas áreas, acerca do cinema como produtor de um discurso histórico, fruto de sua época, insere-se esse trabalho. Nesse sentido, duas linhas
Revista Cadernos de Clio, 2021
Em junho de 1917, em contexto de formação de uma cultura operária no Brasil, uma greve geral foi ... more Em junho de 1917, em contexto de formação de uma cultura operária no Brasil, uma greve geral foi deflagrada, convocada e liderada principalmente por trabalhadores. O movimento paralisou, de início, a cidade de São Paulo, logo se espalhando para diversas cidades brasileiras e tornando-se, assim, o maior movimento paredista da história brasileira até aquele momento. Em 2017, no centenário da Greve, os historiadores e professores do curso de História da Universidade Federal do Paraná Clóvis Gruner e Luiz Carlos Ribeiro organizaram uma coletânea de textos escritos
v. 6 n. 01: Povos e comunidades indígenas e tradicionais: (Re)existências, saberes e lutas por direitos, 2023
O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental r... more O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental restritiva da Mata Atlântica a partir do exame das comunidades caiçaras habitantes da terra em questão. Entendidas como comunidades tradicionais, objetivou-se investigar sua relação com os estatutos de proteção ambiental que versam sobre seu território. Partindo das discussões de Antonio Carlos Diegues (2008) e Cristina Adams (2000, 2002), foram desenvolvidos os debates acerca da conservação e preservação natural sem a consideração da presença humana. Ainda através dos referenciais paulistas, os caiçaras foram compreendidos enquanto populações racializadas e vulneráveis sem acesso ao diálogo com o Estado exigido por lei. Constatou-se que os caiçaras são alvo de impactos desiguais no que diz respeito aos resultados da devastação ambiental provocada por empreendimentos turísticos, bem como têm sua ocupação do espaço restringida. Por isso, foram necessárias as discussões sobre racismo ambiental e necropolítica a partir de Selene Herculano (2008), Tânia Pacheco (2008) e Achille Mbembe (2018). Ao final, tem-se por resultado a compreensão da ampla gama de necessidades que envolve os diferentes espaços habitados por comunidades caiçaras, cujo elemento em comum se observa no urgente e necessário diálogo por parte dos poderes públicos que regem as áreas de proteção com as comunidades que nelas vivem.
Das Amazônias, 2023
O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental r... more O presente artigo examina os processos históricos relativos à aplicação da legislação ambiental restritiva da Mata Atlântica a partir do exame das comunidades caiçaras habitantes da terra em questão. Entendidas como comunidades tradicionais, objetivou-se investigar sua relação com os estatutos de proteção ambiental que versam sobre seu território. Partindo das discussões de Antonio Carlos Diegues (2008) e Cristina Adams (2000, 2002), foram desenvolvidos os debates acerca da conservação e preservação natural sem a consideração da presença humana. Ainda através dos referenciais paulistas, os caiçaras foram compreendidos enquanto populações racializadas e vulneráveis sem acesso ao diálogo com o Estado exigido por lei. Constatou-se que os caiçaras são alvo de impactos desiguais no que diz respeito aos resultados da devastação ambiental provocada por empreendimentos turísticos, bem como têm sua ocupação do espaço restringida. Por isso, foram necessárias as discussões sobre racismo ambiental e necropolítica a partir de Selene Herculano (2008), Tânia Pacheco (2008) e Achille Mbembe (2018). Ao final, tem-se por resultado a compreensão da ampla gama de necessidades que envolve os diferentes espaços habitados por comunidades caiçaras, cujo elemento em comum se observa no urgente e necessário diálogo por parte dos poderes públicos que regem as áreas de proteção com as comunidades que nelas vivem.
Revista Cadernos de Clio
Prezadas/es/os leitoras/es, Nesta edição, foram reunidos seis artigos e uma resenha que versam so... more Prezadas/es/os leitoras/es, Nesta edição, foram reunidos seis artigos e uma resenha que versam sobre assuntos múltiplos dentro da área de produção histórica. Os textos aqui publicados são, com frequência, fruto de estudos de trabalhos de Iniciação Científica, sendo, portanto, indicativos da variedade de preocupações que graduandos e graduandas em História têm demonstrado, conforme comentamos abaixo. A começar pelo primeiro artigo, em "A Revolta Vesícula de Ducécio (461-440 a.C.): um projeto tirânico ou um movimento emancipatório?", Leonardo Viola revisita as fases de Ducécio para compreender suas ações enquanto líder e investigar se o movimento que encabeçou poderia ser chamado de tirânico ou se havia nele um desejo genuíno por autonomia. Saltando ao Tempo Presente, "Entre a negação e a conspiração: o antifeminismo no Brasil na década de 2020", de Larissa Aparecida Ramos, foca na análise de discursos veiculados na internet. A autora buscou elementos antifeministas entre as publicações da Deputada Estadual Ana Caroline Campagnolo (PL-SC) e Sara Winter, duas expoentes do conservadorismo brasileiro. A primeira se destaca por sua formação em História, sendo ainda consideradas algumas de suas publicações acadêmicas. Ainda sobre um recorte contemporâneo, Carlos Eduardo Bione, em "¡La alegría ya viene!-1988, o povo nas ruas e a reabertura política do
Revista Cadernos de Clio, 2020
Revista Cadernos de Clio, 2020
Rhangel dos Santos Ribeiro 3 O cinema na História não é um tema novo. Segundo Marcos Napolitano (... more Rhangel dos Santos Ribeiro 3 O cinema na História não é um tema novo. Segundo Marcos Napolitano (2006), há três abordagens pilares no estudo histórico do audiovisual: o cinema na História, a História do cinema e a História no cinema. Que horas ela volta? poderia se encaixar tanto na primeira forma de análise quanto na última, que regerá a resenha. A História no cinema trata-se da análise do audiovisual enquanto intérprete do passado ao mesmo tempo que produtor de um discurso sobre ele. Ao abordar temas da História recente brasileira, o filme suscita e provoca reflexões a respeito do trabalho de empregada doméstica, da migração nordestina, do racismo e da desigualdade, todas questões relevantes historicamente. Que Horas Ela Volta? é um filme roteirizado e dirigido por Anna Muylaert, também diretora dos longas Durval Discos (2002), É Proibido Fumar (2009) e Chamada a cobrar (2012). A produção,
Revista Eletrônica do Programa de Educação Tutorial -Três Lagoas/MS, 2021
Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no format... more Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no formato online devido à pandemia de COVID-19: Ciclos de Palestras, Oficinas de Ensino de História e um minicurso de História Econômica. A partir de revisão bibliográfica da História Pública e dos objetivos que regem o PET, desenvolvemos a análise dessas experiências — baseada nos relatórios anuais do grupo e nos relatos dos envolvidos —, visando à proposição e à reflexão sobre as possibilidades de construção de uma história pública digital em meio a um contexto dominado pela tecnologia, especialmente após o início da pandemia. Por meio de uma avaliação concatenada desses pontos, identificamos os pilares da “educação tutorial” e as finalidades de engajamento para transformação social previstas no Manual de Orientações Básicas (2014) como catalisadores de renovações de iniciativas de ensino, pesquisa e extensão discutidas no âmbito da História, reafirmando a relevância do Programa para o campo n...
Revista Eletrônica do Programa de Educação Tutorial -Três Lagoas/MS, 2021
Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no format... more Este trabalho aborda algumas atividades do PET História UFPR do ano de 2020, realizadas no formato online devido à pandemia de COVID-19: Ciclos de Palestras, Oficinas de Ensino de História e um minicurso de História Econômica. A partir de revisão bibliográfica da História Pública e dos objetivos que regem o PET, desenvolvemos a análise dessas experiências — baseada nos relatórios anuais do grupo e nos relatos dos envolvidos —, visando à proposição e à reflexão sobre as possibilidades de construção de uma história pública digital em meio a um contexto dominado pela tecnologia, especialmente após o início da pandemia. Por meio de uma avaliação concatenada desses pontos, identificamos os pilares da “educação tutorial” e as finalidades de engajamento para transformação social previstas no Manual de Orientações Básicas (2014) como catalisadores de renovações de iniciativas de ensino, pesquisa e extensão discutidas no âmbito da História, reafirmando a relevância do Programa para o campo n...
Revista Cadernos de Clio, 2021
O uso do passado para perpetuação de paradigmas acerca de uma região, povo ou cultura não é um te... more O uso do passado para perpetuação de paradigmas acerca de uma região, povo ou cultura não é um tema novo. Esse passado, representado através dos recursos do audiovisual, tem uma dimensão bastante fidedigna, catalisando seu potencial de estampar uma realidade sem deixar aparente que se trata de uma narrativa-ao mesmo tempo em que constitui uma importante fonte para o estudo histórico. A combinação entre sentimentalismo e prazer visual característica do melodrama (XAVIER, 2003), por sua vez, aumenta ainda mais seu poder de transmissão de um discurso, uma vez que são utilizados recursos de identificação e espetáculo que funcionam como uma espécie de pedagogia. Metodologicamente, de acordo com Marcos Napolitano (2006), há três possibilidades básicas de relação entre a história e o cinema: a história do cinema, a história no cinema e o cinema na História. Sobre as duas últimas áreas, acerca do cinema como produtor de um discurso histórico, fruto de sua época, insere-se esse trabalho. Nesse sentido, duas linhas
Revista Cadernos de Clio, 2021
Em junho de 1917, em contexto de formação de uma cultura operária no Brasil, uma greve geral foi ... more Em junho de 1917, em contexto de formação de uma cultura operária no Brasil, uma greve geral foi deflagrada, convocada e liderada principalmente por trabalhadores. O movimento paralisou, de início, a cidade de São Paulo, logo se espalhando para diversas cidades brasileiras e tornando-se, assim, o maior movimento paredista da história brasileira até aquele momento. Em 2017, no centenário da Greve, os historiadores e professores do curso de História da Universidade Federal do Paraná Clóvis Gruner e Luiz Carlos Ribeiro organizaram uma coletânea de textos escritos