Ricardo D Gonçalves | Universidade Federal do Paraná (original) (raw)
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UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Rio de Janeiro State University
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Papers by Ricardo D Gonçalves
O estudo tem como foco a Geografia Eleitoral enquanto abordagem metodológica e, mais especificame... more O estudo tem como foco a Geografia Eleitoral enquanto abordagem metodológica e, mais especificamente, os modelos de Análise Geoespacial que se ocupam com a dimensão geográfica das eleições presidenciais brasileiras. O objetivo é, a partir de uma prospecção em agregadores de artigos científicos, explorar como os trabalhos, que estudam fenômenos políticos brasileiros com base em associações geográficas, chegam as suas conclusões relativas a eleições presidenciais. A pesquisa se preocupa, especialmente, com duas discussões metodológicas: i) se os trabalhos da área utilizam variáveis espaciais e métodos de análise próprios da Estatística Espacial e; caso utilizem regressão ou autocorrelação espacial ii) quais as unidades espaciais de análise e a delimitação da matriz de vizinhança que utilizam. A hipótese central é de baixa consistência dos resultados pela negligência de métodos adequados à espacialidade dos dados. Os resultados apontam baixa aplicação de estatística espacial e possíveis deficiências metodológicas relacionadas à heterogeneidade e sub-representação espacial.
Entender os espaços criados pelas redes digitais como novas arenas para o debate público implica ... more Entender os espaços criados pelas redes digitais como novas arenas para o debate público implica em compreender quem são os atores presentes na interação. O presente trabalho buscar analisar como internautas altamente participativos reagem à campanha presidencial de 2014 a partir do agendamento feitos por alguns medias tradicionais selecionados em níveis nacional e regional. Foram analisados 82.281 comentadores das páginas do Facebook de onze jornais durante os meses de julho, agosto e setembro de 2014 e destacados 456 outliers. A hipótese testada e verificada foi de que tais comentadores não detém nenhum tipo de estratégia discursiva e apenas induzem uma impressão de “clima geral” do debate, majoritariamente em favor de algum dos candidatos.
O estudo tem como foco a Geografia Eleitoral enquanto abordagem metodológica e, mais especificame... more O estudo tem como foco a Geografia Eleitoral enquanto abordagem metodológica e, mais especificamente, os modelos de Análise Geoespacial que se ocupam com a dimensão geográfica das eleições presidenciais brasileiras. O objetivo é, a partir de uma prospecção em agregadores de artigos científicos, explorar como os trabalhos, que estudam fenômenos políticos brasileiros com base em associações geográficas, chegam as suas conclusões relativas a eleições presidenciais. A pesquisa se preocupa, especialmente, com duas discussões metodológicas: i) se os trabalhos da área utilizam variáveis espaciais e métodos de análise próprios da Estatística Espacial e; caso utilizem regressão ou autocorrelação espacial ii) quais as unidades espaciais de análise e a delimitação da matriz de vizinhança que utilizam. A hipótese central é de baixa consistência dos resultados pela negligência de métodos adequados à espacialidade dos dados. Os resultados apontam baixa aplicação de estatística espacial e possíveis deficiências metodológicas relacionadas à heterogeneidade e sub-representação espacial.
Entender os espaços criados pelas redes digitais como novas arenas para o debate público implica ... more Entender os espaços criados pelas redes digitais como novas arenas para o debate público implica em compreender quem são os atores presentes na interação. O presente trabalho buscar analisar como internautas altamente participativos reagem à campanha presidencial de 2014 a partir do agendamento feitos por alguns medias tradicionais selecionados em níveis nacional e regional. Foram analisados 82.281 comentadores das páginas do Facebook de onze jornais durante os meses de julho, agosto e setembro de 2014 e destacados 456 outliers. A hipótese testada e verificada foi de que tais comentadores não detém nenhum tipo de estratégia discursiva e apenas induzem uma impressão de “clima geral” do debate, majoritariamente em favor de algum dos candidatos.