Igor simoes | Universidade Federal do Rio Grande do Sul (original) (raw)
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Papers by Igor simoes
Anais do 2º Sirsa Simposio Internacional de Relações Sistêmicas da Arte, 2019
RESUMO: Há uma contínua ferida na sociedade brasileira que reverbera sua herança colonial e afro-... more RESUMO: Há uma contínua ferida na sociedade brasileira que reverbera sua herança colonial e afro-diaspórica. Nas artes visuais e nos seus discursos é possível encontrar e justapor de forma anacrônica diferentes fragmentos que apontam para uma continua reiteração de elementos que partem de uma pretensa essência do sujeito negro e seu uso como categoria para situar a produção artística de homens e mulheres racializados. Ao longo dos séculos XIX e XX ganhavam espaço abordagens que apontavam uma relação entre olhares essencializados e sujeitos racializados, criando a perversa correspondência entre pertença à raça negra e os critérios de leitura e classificação de objetos que passam também a ser racializados e, assim, hierarquizados de maneiras análogas àquelas que subalternizaram os corpos de homens e mulheres negras desde a escravização até os dias atuais. Reunindo trechos da crítica e da historiografia da arte brasileira entre os séculos XIX, XX e XXI que tomam como tema a produção de negros e negras quer se apresentar evidências da permanência do racismo estrutural e apontar para a urgência de pensamentos pautados pelo enfrentamento desses temas nas artes visuais brasileiras. Palavras-Chave: Artes Visuais Brasileiras; Raça; Sistemas da Arte e Visibilidade Negra. Perversidade. O dicionário Aulette apresenta como perverso aquela ou aquele que prejudica os outros intencionalmente. Racismo. Quando se associa perversidade e racismo no Brasil estamos falando de movimentos orquestrados de que tem como fundo barrar os fazeres e pensamentos de sujeitos de forma a buscar hierarquizar suas presenças em relação a uma regra. A regra da branquidade como regra de correção. Quando chegamos nas artes visuais brasileiras tanto em seu aspecto de produção poética como nas suas abordagens no campo da crítica, da curadoria e da história da arte, esse conjunto: perversidade e racismo são lentes para reposicionar as artes visuais brasileiras. Reposicionar a partir de um olhar que toma como ponto de partida o racismo como elemento que estrutura as relações sociais em todo o território brasileiro e que, como tal não teria nas artes visuais um espaço de imunidade.
O artigo apresenta uma série de notas que vem sendo desenvolvida pelo autor durante suas pesquisa... more O artigo apresenta uma série de notas que vem sendo desenvolvida pelo
autor durante suas pesquisas. Os temas versam sobre a visibilidade da arte produzida por sujeitos racializados como negros nas artes visuais brasileiras. Abrem-se
ainda alguns apontamentos sobre a formação de um homem negro no campo da
história, teoria e crítica da arte desde sua formação e relação com o território artístico.
Palavras-chave: História da arte, visibilidade, negritude
Revista Arte e Ensaios, 2018
Igor Simões Nos últimos dias de 2018, a mostra Histórias Afro-Atlânticas (Museu de Arte de São Pa... more Igor Simões Nos últimos dias de 2018, a mostra Histórias Afro-Atlânticas (Museu de Arte de São Paulo-Masp) foi escolhida pelo jornal norte americano New York Times como a melhor exposição do ano em todo o mundo. Críticas elogiosas tomavam as principais publicações especializadas e, se por um lado, o Brasil encerrava 2018 dividido e apreensivo com os destinos políticos do país, no campo das artes visuais se celebrava a constituição de um ca-pítulo novo no cenário da arte local. A mostra pode ser considerada marco e marca. Marco na história da arte de um país que por muitos anos invisibilizou a diversidade de sua produção artística realizada por homens e mulheres negros. Marca de uma história da arte resultante de um ainda incontornável racis-mo estrutural que atravessa as escritas de um país com forte apego a suas heranças coloniais. Em 1550, o italiano Giorgio Vasari inventava a fi-gura italiana de alcance universal do artista e come-çava a forjar aquilo que seria arte válida, artista e historiador da arte. Em 1550 atracavam nas Améri-cas os navios que traziam homens e mulheres de-sumanizados pelo colonizador e coisificados para o seu uso. No caso do Brasil, foram homens brancos que se colocaram, não distante da perspectiva da superioridade racial, como os narradores de ob-jetos que eram vistos como suportes devocionais, resultado do que era considerado fetiche, restos de práticas religiosas tidas como espúrias. Diante desse cenário muito brevemente esboçado aqui, as exposições têm sido ilhas de edição para histórias não previstas na historiografia da arte do país. É nos espaços expositivos que objetos são co-locados em relação, permitindo que narrativas di-versas e abertas sejam construídas e debatidas pela sociedade e pelo segmento especializado. Foi essa operação − que toma desde objetos canônicos da história da arte até experiências poéticas que não foram devidamente lidas por essa história − que se destacou na mostra Histórias Afro-Atlânticas, nos espaços do Instituto Tomie Ohtake e do Masp, en-tre os dias 29 de junho e 21 de outubro de 2018. Para essa exposição, foram aportadas mais de 400 obras vindas da África, das Américas e da Euro-pa, do século 16 ao século 21. A curadoria trazia, além de Lilia Schwarcz (uma das mais importantes historiadoras brasileiras), Adriano Pedrosa (diretor do Masp) e Tomas Toledo (curador do Masp), os nomes do antropólogo e ativista negro Helio Me-nezes e do artista, também negro, Ayrson Herá-clito. As presenças de Menezes e Heráclito devem ser destacadas para apontarmos também a im-portância política de sujeitos negros em posição de constituir narrativas sobre a arte produzida no país e suas relações com a experiência diaspórica. A mostra foi dividida em oito eixos: no Masp es-tavam Mapas e Margens; Cotidianos; Ritos e Rit-mos; Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica, Bahia; Re-tratos; Modernismos Afro-Atlânticos. O Instituto Tomie Ohtake abrigou os segmentos Emancipa-Vista da exposição Histórias Afro-Atlânticas, segmento Emancipações, Instituto Tomie Ohtake Foto do autor
Revista Porto Arte, 2019
The presence of blacks in Brazilian art and the intentional deletion of their presence can be dir... more The presence of blacks in Brazilian art and the intentional deletion of their presence can be directly related to the processes that have determined their role in society. We are still immersed in a white-oriented art history; thus, our endeavor is to reconsider the words, images, displays and collection storage spaces that reverberate widespread ignorance when raising questions such as: Where are the blacks? We have to ponder over modernities and their reaffi rmations, based on principles echoing mestizaje, myths and ghosts that still haunt possible stories that represent the defi nitive and vast majority of black people in Brazilian society. Keywords Brazilian Art History. Blacks. Racialization Resumo A presença de sujeitos negros na arte brasileira e seus apagamentos constituem paralelo direto aos mesmos processos de localização desses sujeitos na vida do país. Estamos imersos em uma história da arte branca e a empreitada passa por rever as palavras, imagens, displays e reservas técnicas que ecoam um profundo desconhecimento quando projetam perguntas como: Onde estão os negros? Cabe ainda a tarefa de pensar as modernidades e suas reafi rmações baseadas em princípios que ecoam mestiçagens, mitos e fantasmas que ainda assombram a possibilidade de histórias que correspondam à defi nitiva e numericamente maioria de sujeitos negros na sociedade brasileira. Palavras-chave Histórias da Arte Brasileira. Negros. Racialização.
O artigo articula as noções de objetos em "estado de exposição" para relacioná-los no interior da... more O artigo articula as noções de objetos em "estado de exposição" para relacioná-los no interior das diferentes inserções de um mesmo objeto em diferentes arranjos expositivos. Utiliza-se da noção de montagem fílmica como analogia para uma escrita contemporânea da arte feita de precariedades e coexistência de diferentes ficções. Apresentam-se ainda os conceitos em operação em um recorte do tema amplo da pesquisa a partir da inserção da obra "A dama de branco" em exposições realizadas no Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS entre os anos de 2011 e 2015.
Resumo: O presente artigo aborda as dificuldades de precisar o que é o contemporâneo e as complex... more Resumo: O presente artigo aborda as dificuldades de precisar o que é o contemporâneo e as complexidades trazidas aos dias atuais às instituições museológicas, em especial aos museus de arte contemporânea. Apresenta, ainda, algumas costuras a partir o conceito de contemporâneo desenvolvido por Giorgio Agamben e da " Museologia Radical " proposta por Claire Bishop para auxiliar em um debate inicial sobre o lugar do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul diante destes problemas e das missões que se impõe enquanto instituição. A partir da placa comemorativa aos 20 anos do Museu, levanta-se uma série de questionamentos que envolvem o contemporâneo, o museu de arte na contemporaneidade e o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, em específico. Abstract: This paper aims to provide a better understanding on the contemporary issues. The concept of contemporary, the difficulties in finding out the meaning of contemporary, and all the complexity brought by those issues to museology institutions, specially the museums of contemporary art. Moreover, it includes some notes on the contemporary concept introduced by Giorgio Agamben and the " Radical Museology " proposed by Claire Bishop. These notes are supposed to help warming up an initial debate on the Museum of Contemporary Art of Rio Grande do Sul, its place and its mission while institution. A commemorative plaque which celebrates the Museum's 20 years is the starting point where some questions are raised: the " contemporary " , the museum of art nowadays and the Museum of Contemporary Art of Rio Grande do Sul itself.
O presente artigo apresenta a exposição como um dispositivo para a escrita de uma hi... more O presente artigo apresenta a exposição como um dispositivo para a escrita de uma história da arte em consonância com o contemporâneo. Partindo da noção de “Exposição como dispositivo” proposta por Ana Carvalho (2012), utilizando-se do conceito de dispositivo trabalhado por Giorgio Agamben (2009) e com o foco na escrita de uma história problemática da arte (Georges Didi-Huberman, 2013), propõe-se a exposição como ferramenta para uma história da arte escrita a partir da noção de montagem.
Conference Presentations by Igor simoes
mesmo Sol Outro, 2021
2a live da série promovida pelo Mesmo Sol Outro Link: Com Igor Simões e Matheus de Simone Orga... more 2a live da série promovida pelo Mesmo Sol Outro
Link:
Com Igor Simões e Matheus de Simone
Organização e mediação: Carolina Cerqueira e Tálisson Melo
Anais do 2º Sirsa Simposio Internacional de Relações Sistêmicas da Arte, 2019
RESUMO: Há uma contínua ferida na sociedade brasileira que reverbera sua herança colonial e afro-... more RESUMO: Há uma contínua ferida na sociedade brasileira que reverbera sua herança colonial e afro-diaspórica. Nas artes visuais e nos seus discursos é possível encontrar e justapor de forma anacrônica diferentes fragmentos que apontam para uma continua reiteração de elementos que partem de uma pretensa essência do sujeito negro e seu uso como categoria para situar a produção artística de homens e mulheres racializados. Ao longo dos séculos XIX e XX ganhavam espaço abordagens que apontavam uma relação entre olhares essencializados e sujeitos racializados, criando a perversa correspondência entre pertença à raça negra e os critérios de leitura e classificação de objetos que passam também a ser racializados e, assim, hierarquizados de maneiras análogas àquelas que subalternizaram os corpos de homens e mulheres negras desde a escravização até os dias atuais. Reunindo trechos da crítica e da historiografia da arte brasileira entre os séculos XIX, XX e XXI que tomam como tema a produção de negros e negras quer se apresentar evidências da permanência do racismo estrutural e apontar para a urgência de pensamentos pautados pelo enfrentamento desses temas nas artes visuais brasileiras. Palavras-Chave: Artes Visuais Brasileiras; Raça; Sistemas da Arte e Visibilidade Negra. Perversidade. O dicionário Aulette apresenta como perverso aquela ou aquele que prejudica os outros intencionalmente. Racismo. Quando se associa perversidade e racismo no Brasil estamos falando de movimentos orquestrados de que tem como fundo barrar os fazeres e pensamentos de sujeitos de forma a buscar hierarquizar suas presenças em relação a uma regra. A regra da branquidade como regra de correção. Quando chegamos nas artes visuais brasileiras tanto em seu aspecto de produção poética como nas suas abordagens no campo da crítica, da curadoria e da história da arte, esse conjunto: perversidade e racismo são lentes para reposicionar as artes visuais brasileiras. Reposicionar a partir de um olhar que toma como ponto de partida o racismo como elemento que estrutura as relações sociais em todo o território brasileiro e que, como tal não teria nas artes visuais um espaço de imunidade.
O artigo apresenta uma série de notas que vem sendo desenvolvida pelo autor durante suas pesquisa... more O artigo apresenta uma série de notas que vem sendo desenvolvida pelo
autor durante suas pesquisas. Os temas versam sobre a visibilidade da arte produzida por sujeitos racializados como negros nas artes visuais brasileiras. Abrem-se
ainda alguns apontamentos sobre a formação de um homem negro no campo da
história, teoria e crítica da arte desde sua formação e relação com o território artístico.
Palavras-chave: História da arte, visibilidade, negritude
Revista Arte e Ensaios, 2018
Igor Simões Nos últimos dias de 2018, a mostra Histórias Afro-Atlânticas (Museu de Arte de São Pa... more Igor Simões Nos últimos dias de 2018, a mostra Histórias Afro-Atlânticas (Museu de Arte de São Paulo-Masp) foi escolhida pelo jornal norte americano New York Times como a melhor exposição do ano em todo o mundo. Críticas elogiosas tomavam as principais publicações especializadas e, se por um lado, o Brasil encerrava 2018 dividido e apreensivo com os destinos políticos do país, no campo das artes visuais se celebrava a constituição de um ca-pítulo novo no cenário da arte local. A mostra pode ser considerada marco e marca. Marco na história da arte de um país que por muitos anos invisibilizou a diversidade de sua produção artística realizada por homens e mulheres negros. Marca de uma história da arte resultante de um ainda incontornável racis-mo estrutural que atravessa as escritas de um país com forte apego a suas heranças coloniais. Em 1550, o italiano Giorgio Vasari inventava a fi-gura italiana de alcance universal do artista e come-çava a forjar aquilo que seria arte válida, artista e historiador da arte. Em 1550 atracavam nas Améri-cas os navios que traziam homens e mulheres de-sumanizados pelo colonizador e coisificados para o seu uso. No caso do Brasil, foram homens brancos que se colocaram, não distante da perspectiva da superioridade racial, como os narradores de ob-jetos que eram vistos como suportes devocionais, resultado do que era considerado fetiche, restos de práticas religiosas tidas como espúrias. Diante desse cenário muito brevemente esboçado aqui, as exposições têm sido ilhas de edição para histórias não previstas na historiografia da arte do país. É nos espaços expositivos que objetos são co-locados em relação, permitindo que narrativas di-versas e abertas sejam construídas e debatidas pela sociedade e pelo segmento especializado. Foi essa operação − que toma desde objetos canônicos da história da arte até experiências poéticas que não foram devidamente lidas por essa história − que se destacou na mostra Histórias Afro-Atlânticas, nos espaços do Instituto Tomie Ohtake e do Masp, en-tre os dias 29 de junho e 21 de outubro de 2018. Para essa exposição, foram aportadas mais de 400 obras vindas da África, das Américas e da Euro-pa, do século 16 ao século 21. A curadoria trazia, além de Lilia Schwarcz (uma das mais importantes historiadoras brasileiras), Adriano Pedrosa (diretor do Masp) e Tomas Toledo (curador do Masp), os nomes do antropólogo e ativista negro Helio Me-nezes e do artista, também negro, Ayrson Herá-clito. As presenças de Menezes e Heráclito devem ser destacadas para apontarmos também a im-portância política de sujeitos negros em posição de constituir narrativas sobre a arte produzida no país e suas relações com a experiência diaspórica. A mostra foi dividida em oito eixos: no Masp es-tavam Mapas e Margens; Cotidianos; Ritos e Rit-mos; Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica, Bahia; Re-tratos; Modernismos Afro-Atlânticos. O Instituto Tomie Ohtake abrigou os segmentos Emancipa-Vista da exposição Histórias Afro-Atlânticas, segmento Emancipações, Instituto Tomie Ohtake Foto do autor
Revista Porto Arte, 2019
The presence of blacks in Brazilian art and the intentional deletion of their presence can be dir... more The presence of blacks in Brazilian art and the intentional deletion of their presence can be directly related to the processes that have determined their role in society. We are still immersed in a white-oriented art history; thus, our endeavor is to reconsider the words, images, displays and collection storage spaces that reverberate widespread ignorance when raising questions such as: Where are the blacks? We have to ponder over modernities and their reaffi rmations, based on principles echoing mestizaje, myths and ghosts that still haunt possible stories that represent the defi nitive and vast majority of black people in Brazilian society. Keywords Brazilian Art History. Blacks. Racialization Resumo A presença de sujeitos negros na arte brasileira e seus apagamentos constituem paralelo direto aos mesmos processos de localização desses sujeitos na vida do país. Estamos imersos em uma história da arte branca e a empreitada passa por rever as palavras, imagens, displays e reservas técnicas que ecoam um profundo desconhecimento quando projetam perguntas como: Onde estão os negros? Cabe ainda a tarefa de pensar as modernidades e suas reafi rmações baseadas em princípios que ecoam mestiçagens, mitos e fantasmas que ainda assombram a possibilidade de histórias que correspondam à defi nitiva e numericamente maioria de sujeitos negros na sociedade brasileira. Palavras-chave Histórias da Arte Brasileira. Negros. Racialização.
O artigo articula as noções de objetos em "estado de exposição" para relacioná-los no interior da... more O artigo articula as noções de objetos em "estado de exposição" para relacioná-los no interior das diferentes inserções de um mesmo objeto em diferentes arranjos expositivos. Utiliza-se da noção de montagem fílmica como analogia para uma escrita contemporânea da arte feita de precariedades e coexistência de diferentes ficções. Apresentam-se ainda os conceitos em operação em um recorte do tema amplo da pesquisa a partir da inserção da obra "A dama de branco" em exposições realizadas no Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS entre os anos de 2011 e 2015.
Resumo: O presente artigo aborda as dificuldades de precisar o que é o contemporâneo e as complex... more Resumo: O presente artigo aborda as dificuldades de precisar o que é o contemporâneo e as complexidades trazidas aos dias atuais às instituições museológicas, em especial aos museus de arte contemporânea. Apresenta, ainda, algumas costuras a partir o conceito de contemporâneo desenvolvido por Giorgio Agamben e da " Museologia Radical " proposta por Claire Bishop para auxiliar em um debate inicial sobre o lugar do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul diante destes problemas e das missões que se impõe enquanto instituição. A partir da placa comemorativa aos 20 anos do Museu, levanta-se uma série de questionamentos que envolvem o contemporâneo, o museu de arte na contemporaneidade e o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, em específico. Abstract: This paper aims to provide a better understanding on the contemporary issues. The concept of contemporary, the difficulties in finding out the meaning of contemporary, and all the complexity brought by those issues to museology institutions, specially the museums of contemporary art. Moreover, it includes some notes on the contemporary concept introduced by Giorgio Agamben and the " Radical Museology " proposed by Claire Bishop. These notes are supposed to help warming up an initial debate on the Museum of Contemporary Art of Rio Grande do Sul, its place and its mission while institution. A commemorative plaque which celebrates the Museum's 20 years is the starting point where some questions are raised: the " contemporary " , the museum of art nowadays and the Museum of Contemporary Art of Rio Grande do Sul itself.
O presente artigo apresenta a exposição como um dispositivo para a escrita de uma hi... more O presente artigo apresenta a exposição como um dispositivo para a escrita de uma história da arte em consonância com o contemporâneo. Partindo da noção de “Exposição como dispositivo” proposta por Ana Carvalho (2012), utilizando-se do conceito de dispositivo trabalhado por Giorgio Agamben (2009) e com o foco na escrita de uma história problemática da arte (Georges Didi-Huberman, 2013), propõe-se a exposição como ferramenta para uma história da arte escrita a partir da noção de montagem.
mesmo Sol Outro, 2021
2a live da série promovida pelo Mesmo Sol Outro Link: Com Igor Simões e Matheus de Simone Orga... more 2a live da série promovida pelo Mesmo Sol Outro
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Com Igor Simões e Matheus de Simone
Organização e mediação: Carolina Cerqueira e Tálisson Melo