Danilo Nagib | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (original) (raw)
Papers by Danilo Nagib
![Research paper thumbnail of [DISSERTAÇÃO] Nagib, Danilo. Reminiscências do colonialismo.](https://attachments.academia-assets.com/105392530/thumbnails/1.jpg)
](Dissertação de Mestrado - Programa de Pós-Graduação em História Comparada / UFRJ, 2022
Este trabalho tem como objetivo analisar o contexto de libertação da Síria e do Irã em relação ao... more Este trabalho tem como objetivo analisar o contexto de libertação da Síria e do Irã em relação ao imperialismo ocidental na região, por meio dos quadrinhos “O Árabe do Futuro” (2014-2017) de Riad Sattouf e “Persépolis” (2000) de Marjane Satrapi. Utilizaremos a metodologia da História Comparada para aprofundar debates sobre identidade, diáspora, nacionalismo e colonialidade do poder no contexto do Oriente Médio e seu entrelaçamento com a cultural ocidental. Podemos afirmar que um dos objetivos é entender como esta região foi afetada pelas ações imperialistas do Ocidente que ali se efetivou desde a dissolução do Império Otomano e como os indivíduos lidam neste processo de constante busca das raízes culturais em meio à influência da cultura ocidental. A partir do método comparativo temos em vista encontrar especificidades e semelhanças destes aspectos citados em cada contexto específico permeado pelas fontes. Para tal, nos debruçamos em autores do chamado “pós-colonialismo”, como Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said. Além desses, também nos baseamos em pensadores das escolas intelectuais que surgiram como desdobramento dessa primeira, como é o caso dos estudos “decoloniais”. Sendo assim, Ramón Grosfoguel e Aníbal Quijano são dois desses intelectuais utilizados nessa pesquisa. Paralelamente, guiamos nosso trabalho em teorias e conceitos desenvolvidos acerca da “história à contrapelo” de Walter Benjamin e em torno do estruturalismo sociológico de Pierre Bourdieu.
![Research paper thumbnail of [MONOGRAFIA] Sangrando História: os quadrinhos Maus e uma narrativa do holocausto a contrapelo](https://attachments.academia-assets.com/89024186/thumbnails/1.jpg)
](Universidade Federal Fluminense, 2017
Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste tr... more Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste trabalho uma análise historiográfica a partir da história em quadrinhos "Maus: A história de um sobrevivente". Esta produção de Art Spiegelman, além de sua grande relevância no meio dos quadrinhos alternativos dos EUA do pós-underground, tem como epicentro contar a história de Vladek Spiegelman, pai de Art, judeu sobrevivente de Auschwitz.
Maus se conta a partir das entrevistas de Art com seu pai, em uma mistura de ficção e não-ficção. A primeira fica às custas de uma representação dos personagens antropomorfizados, estratégia clássica dos quadrinhos. A segunda se dá pelo conteúdo autobiográfico, metalinguístico e histórico. Seguindo estas ideias, o estudo se centra em identificar a relevância deste quadrinho dentro do contexto dos anos 1970-80 – quando a primeira parte da história é publicada – acerca do polêmico tema do holocausto e como o relato deste sobrevivente se mostra como um fragmento único para reconstrução de um momento crítico da história moderna. Uma outra perspectiva se apoia principalmente nas metáforas utilizadas por Art Spiegelman e como ela traduz, de forma densa, porém lúdica, a tática fascista de estereotipação e desumanização do “outro”.
Anais Eletrônicos das 4as Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos, 2017
Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste tr... more Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste trabalho uma análise historiográfica a partir da história em quadrinhos Maus: A história de um sobrevivente. Esta produção de Art Spiegelman, além de sua grande relevância no meio dos quadrinhos alternativos dos EUA do pós-underground, tem como epicentro contar a história de Vladek Spiegelman, pai de Art, judeu sobrevivente de Auschwitz. Maus se conta a partir das entrevistas de Art com seu pai, em uma mistura de ficção e não-ficção. O primeiro elemento fica às custas dos personagens antropomorfizados, estratégia clássica dos quadrinhos. O segundo, pelo conteúdo autobiográfico, metalinguístico e histórico. Seguindo estas ideias, este artigo se centra em identificar a relevância deste quadrinho dentro do contexto dos anos 1970-80-quando a primeira parte da história é publicada-acerca do polêmico tema do holocausto e como o relato deste sobrevivente se mostra como um fragmento único para reconstrução de um momento crítico da história moderna. Para tal, utilizamos Walter Benjamin e seu conceito de História a contrapelo. Nesta perspectiva, propomos, também, neste trabalho uma discussão sobre a importância dos quadrinhos como fonte para entendimento do passado pelo olhar do oprimido, nos distanciando, assim, de uma História factual, positivista e elitista.
Dissertação de Mestrado - Programa de Pós-Graduação em História Comparada / UFRJ, 2022
Este trabalho tem como objetivo analisar o contexto de libertação da Síria e do Irã em relação ao... more Este trabalho tem como objetivo analisar o contexto de libertação da Síria e do Irã em relação ao imperialismo ocidental na região, por meio dos quadrinhos “O Árabe do Futuro” (2014-2017) de Riad Sattouf e “Persépolis” (2000) de Marjane Satrapi. Utilizaremos a metodologia da História Comparada para aprofundar debates sobre identidade, diáspora, nacionalismo e colonialidade do poder no contexto do Oriente Médio e seu entrelaçamento com a cultural ocidental. Podemos afirmar que um dos objetivos é entender como esta região foi afetada pelas ações imperialistas do Ocidente que ali se efetivou desde a dissolução do Império Otomano e como os indivíduos lidam neste processo de constante busca das raízes culturais em meio à influência da cultura ocidental. A partir do método comparativo temos em vista encontrar especificidades e semelhanças destes aspectos citados em cada contexto específico permeado pelas fontes. Para tal, nos debruçamos em autores do chamado “pós-colonialismo”, como Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said. Além desses, também nos baseamos em pensadores das escolas intelectuais que surgiram como desdobramento dessa primeira, como é o caso dos estudos “decoloniais”. Sendo assim, Ramón Grosfoguel e Aníbal Quijano são dois desses intelectuais utilizados nessa pesquisa. Paralelamente, guiamos nosso trabalho em teorias e conceitos desenvolvidos acerca da “história à contrapelo” de Walter Benjamin e em torno do estruturalismo sociológico de Pierre Bourdieu.
Universidade Federal Fluminense, 2017
Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste tr... more Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste trabalho uma análise historiográfica a partir da história em quadrinhos "Maus: A história de um sobrevivente". Esta produção de Art Spiegelman, além de sua grande relevância no meio dos quadrinhos alternativos dos EUA do pós-underground, tem como epicentro contar a história de Vladek Spiegelman, pai de Art, judeu sobrevivente de Auschwitz.
Maus se conta a partir das entrevistas de Art com seu pai, em uma mistura de ficção e não-ficção. A primeira fica às custas de uma representação dos personagens antropomorfizados, estratégia clássica dos quadrinhos. A segunda se dá pelo conteúdo autobiográfico, metalinguístico e histórico. Seguindo estas ideias, o estudo se centra em identificar a relevância deste quadrinho dentro do contexto dos anos 1970-80 – quando a primeira parte da história é publicada – acerca do polêmico tema do holocausto e como o relato deste sobrevivente se mostra como um fragmento único para reconstrução de um momento crítico da história moderna. Uma outra perspectiva se apoia principalmente nas metáforas utilizadas por Art Spiegelman e como ela traduz, de forma densa, porém lúdica, a tática fascista de estereotipação e desumanização do “outro”.
Anais Eletrônicos das 4as Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos, 2017
Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste tr... more Toda manifestação artística é uma fonte histórica. Partido desta ideia, estamos propondo neste trabalho uma análise historiográfica a partir da história em quadrinhos Maus: A história de um sobrevivente. Esta produção de Art Spiegelman, além de sua grande relevância no meio dos quadrinhos alternativos dos EUA do pós-underground, tem como epicentro contar a história de Vladek Spiegelman, pai de Art, judeu sobrevivente de Auschwitz. Maus se conta a partir das entrevistas de Art com seu pai, em uma mistura de ficção e não-ficção. O primeiro elemento fica às custas dos personagens antropomorfizados, estratégia clássica dos quadrinhos. O segundo, pelo conteúdo autobiográfico, metalinguístico e histórico. Seguindo estas ideias, este artigo se centra em identificar a relevância deste quadrinho dentro do contexto dos anos 1970-80-quando a primeira parte da história é publicada-acerca do polêmico tema do holocausto e como o relato deste sobrevivente se mostra como um fragmento único para reconstrução de um momento crítico da história moderna. Para tal, utilizamos Walter Benjamin e seu conceito de História a contrapelo. Nesta perspectiva, propomos, também, neste trabalho uma discussão sobre a importância dos quadrinhos como fonte para entendimento do passado pelo olhar do oprimido, nos distanciando, assim, de uma História factual, positivista e elitista.