Júlio Paschoal | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (original) (raw)
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Thesis Chapters by Júlio Paschoal
SUJEITO A CONSELHO: UMA ETNOGRAFIA SOBRE ATUAÇÃO DO CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA POPULAÇÃO LGBT DO RIO DE JANEIRO, 2020
Por meio deste trabalho, busquei responder à pergunta “como opera o Conselho Estadual dos Direito... more Por meio deste trabalho, busquei responder à pergunta “como opera o Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT do Rio de Janeiro (CELGBT)?”. Para tanto, situei a pesquisa no contexto político do momento, em que se mudam gestões de governos estaduais e federal, e identifiquei alguns dos principais grupos emergentes que se movem na arena de disputa por direitos LGBTI, como evangélicos, pesquisadores e militantes. Aposto na pesquisa sociojurídica, mais especificamente na etnografia, como lente possível para fugir de certos dogmas jurídicos e de uma lógica advocatícia inerente às faculdades de direito. Em meio a esta escolha, a etnografia foi ferramenta fundamental, pois me permitiu entender, por meio da observação, como funciona o órgão, bem como em que medida a percepção dos conselheiros se alinha a ou se diferencia do que vi. Especialmente pautas, estrutura e funções do Conselho foram descritas ao tomar o órgão como parte representante e constitutiva de um sempre inacabado Estado, mas também como um ente que, ele mesmo, tem pele, ouvidos, boca e olhos, já que composto por pessoas de carne e osso. Por fim, o contexto foi também justificativa para a feitura do trabalho: o medo que o Conselho sumisse aguçou sensibilidade e levantou suspeitas confirmadas ao fim da dissertação, sobretudo a respeito de políticas de governo (e não de estado) e dos frágeis laços jurídico-institucionais do órgão.
SUJEITO A CONSELHO: UMA ETNOGRAFIA SOBRE ATUAÇÃO DO CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA POPULAÇÃO LGBT DO RIO DE JANEIRO, 2020
Por meio deste trabalho, busquei responder à pergunta “como opera o Conselho Estadual dos Direito... more Por meio deste trabalho, busquei responder à pergunta “como opera o Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT do Rio de Janeiro (CELGBT)?”. Para tanto, situei a pesquisa no contexto político do momento, em que se mudam gestões de governos estaduais e federal, e identifiquei alguns dos principais grupos emergentes que se movem na arena de disputa por direitos LGBTI, como evangélicos, pesquisadores e militantes. Aposto na pesquisa sociojurídica, mais especificamente na etnografia, como lente possível para fugir de certos dogmas jurídicos e de uma lógica advocatícia inerente às faculdades de direito. Em meio a esta escolha, a etnografia foi ferramenta fundamental, pois me permitiu entender, por meio da observação, como funciona o órgão, bem como em que medida a percepção dos conselheiros se alinha a ou se diferencia do que vi. Especialmente pautas, estrutura e funções do Conselho foram descritas ao tomar o órgão como parte representante e constitutiva de um sempre inacabado Estado, mas também como um ente que, ele mesmo, tem pele, ouvidos, boca e olhos, já que composto por pessoas de carne e osso. Por fim, o contexto foi também justificativa para a feitura do trabalho: o medo que o Conselho sumisse aguçou sensibilidade e levantou suspeitas confirmadas ao fim da dissertação, sobretudo a respeito de políticas de governo (e não de estado) e dos frágeis laços jurídico-institucionais do órgão.