Kahuana Leite | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (original) (raw)
Psicóloga pela Universidade Federal do Acre (UFAC). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGP-UFRJ). Gestalt-terapeuta pelo Centro de Capacitação em Gestalt-terapia de Belém/PA (CCGT). Desenvolve pesquisa com os seguintes temas: clínica gestáltica, gênero e sexualidades, estudos queer e transfeministas.
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UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Rio de Janeiro State University
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Papers by Kahuana Leite
Esse ensaio teórico se desdobrou em uma proposta de interlocução para (re)pensar a clínica gestál... more Esse ensaio teórico se desdobrou em uma proposta de interlocução para (re)pensar a clínica gestáltica
a partir de uma perspectiva contranormativa, resgatando a dimensão política imbricada na abordagem.
Ao longo do trabalho se discorreu sobre temas que perpassam a construção teórica da Gestalt-terapia,
como a noção de fronteira, campo e o fundo de criticidade ao sistema normativo presente em sua
construção. O convite ao diálogo transcorreu também por conceitos como cisheteronormatividade,
binarismo, branquitude, fenômenos estruturais que incidem violentamente sobre corpas dissidentes de
gênero e sexualidade, prioritariamente, as corpas negras. Nesse sentido, apresentou uma abertura a
questionamentos quanto à impossibilidade de uma clínica gestáltica neutra, considerando o próprio
fundo histórico-político da abordagem. Conclui considerando que o debate por uma clínica implicada
politicamente, nutrida por uma perspectiva crítica, se demonstra como um percurso que necessitará de
constantes questionamentos ao conhecido.
Esse ensaio teórico se desdobrou em uma proposta de interlocução para (re)pensar a clínica gestál... more Esse ensaio teórico se desdobrou em uma proposta de interlocução para (re)pensar a clínica gestáltica
a partir de uma perspectiva contranormativa, resgatando a dimensão política imbricada na abordagem.
Ao longo do trabalho se discorreu sobre temas que perpassam a construção teórica da Gestalt-terapia,
como a noção de fronteira, campo e o fundo de criticidade ao sistema normativo presente em sua
construção. O convite ao diálogo transcorreu também por conceitos como cisheteronormatividade,
binarismo, branquitude, fenômenos estruturais que incidem violentamente sobre corpas dissidentes de
gênero e sexualidade, prioritariamente, as corpas negras. Nesse sentido, apresentou uma abertura a
questionamentos quanto à impossibilidade de uma clínica gestáltica neutra, considerando o próprio
fundo histórico-político da abordagem. Conclui considerando que o debate por uma clínica implicada
politicamente, nutrida por uma perspectiva crítica, se demonstra como um percurso que necessitará de
constantes questionamentos ao conhecido.