Rosi Morokawa | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (original) (raw)
Papers by Rosi Morokawa
Philosophica: International Journal for the History of Philosophy, 2019
Monroe Beardsley apresenta uma definição estética de arte em “An Aesthetic Definition of Art” (1... more Monroe Beardsley apresenta uma definição estética de arte em “An
Aesthetic Definition of Art” (1983), defendendo a ligação necessária entre arte e
estética. Beardsley propõe que uma obra de arte é algo feito com a intenção de ter
a capacidade de satisfazer um interesse estético. Noël Carroll alega que existem
obras de arte criadas sem intenções estéticas e que algumas obras não possuem a
capacidade de proporcionar experiências estéticas. Além disso, Carroll argumenta
que existem obras cujo estatuto de arte é anterior à apreciação destas obras como
arte. Este artigo pretende apresentar a definição estética de arte de Beardsley e
analisar como as objeções a ela podem ser respondidas.
Problemas de Metafísica Analítica, 2020
Neste capítulo, abordo o tema da definição de arte. Uma definição de arte tenta fornecer uma resp... more Neste capítulo, abordo o tema da definição de arte. Uma definição de arte tenta fornecer uma resposta para a questão “O que é a arte?”, uma questão tipicamente metafísica. De forma geral, uma definição de arte especifica qual é a natureza da arte. Inicialmente, apresento a posição de Weitz, que nega a possibilidade da definição de arte. Em seguida apresento algumas das principais definições propostas como resposta a essa posição, a saber, a definição histórico-semântica de Danto, a definição institucional de Dickie e a definição estética de Beardsley. Na sequência, aponto uma retomada da posição que nega a possibilidade da definição de arte, defendida por Gaut a partir da noção de cluster. E, além disso, mostro uma proposta híbrida de definição de arte, com aspectos estéticos e institucionais, defendida por Davies. Assim, apresento algumas das principais tentativas de responder ao problema da definição de arte, sem tomar uma posição sobre qual delas é a mais satisfatória, apontando continuidades desse debate, a fim de instigar novos estudos.
Philósophos (UFG), 2021
Este artigo examina os argumentos apresentados por Monroe Beardsley contra a tese de ... more Este artigo examina os argumentos apresentados por Monroe Beardsley contra a tese de que a arte é essencialmente institucional. Beardsley mira sua crítica na versão mais bem elaborada de uma teoria institucional da arte, a teoria de George Dickie. Ele argumenta que Dickie usa o termo “instituição” de forma ambígua, como type e token, e que, afirmar a existência de um contexto institucional não é o mesmo que afirmar que as atividades que pressupõem este contexto são institucionais. Pretende-se mostrar que, embora Dickie reelabore sua teoria a fim de fortalecer sua tese inicial, ele não consegue responder de forma satisfatória ao “Argumento Beardsley-Anscombe”. Além disso, este artigo apresenta e discute brevemente a última elaboração de Dickie, em que ele defende que a arte é uma espécie cultural.
ARS (São Paulo), 2018
Este artigo trata da proposta apresentada por Morris Weitz de que não é possível definir arte em ... more Este artigo trata da proposta apresentada por Morris Weitz de que não é possível definir arte em termos de condições necessárias e suficientes. Ele sustenta que as teorias em estética, ao buscarem uma definição que capture a essência da arte, tentam definir o que não pode ser definido. Este artigo mostra que o argumento de Weitz – centrado no uso do conceito de arte como “conceito aberto” e na análise da extensão do termo “arte” – é refutável por objeções que envolvem a noção de “semelhança de família”. Além disso, aponta-se duas perspectivas para o debate sobre a possibilidade de definir arte: uma que retoma a posição de Weitz e outra que propõe definições nos termos negados por ele.
Cognitio-Estudos, 2019
Para incluir a variada produção artística do século XX, alguns filósofos negam que haja qualquer ... more Para incluir a variada produção artística do século XX, alguns filósofos negam que haja qualquer condição estética que algo deva satisfazer para ser arte. Mas será que é preciso abandonar condições estéticas para se definir arte, a fim de que, assim, se possa incluir casos como os ready-mades de Duchamp e da Arte Conceitual como casos de arte? As principais objeções às definições estéticas de arte centram-se no argumento de que elas excluem esses casos como casos de arte e que esses seriam, portanto, contraexemplos às definições estéticas de arte. Neste artigo, pretendo mostrar que a definição estética de Monroe Beardsley pode responder à objeção da arte “não-estética” de Timothy Binkley, uma vez que a base para esta objeção é uma concepção puramente perceptual da experiência estética.
Philosophica: International Journal for the History of Philosophy, 2019
Monroe Beardsley apresenta uma definição estética de arte em “An Aesthetic Definition of Art” (1... more Monroe Beardsley apresenta uma definição estética de arte em “An
Aesthetic Definition of Art” (1983), defendendo a ligação necessária entre arte e
estética. Beardsley propõe que uma obra de arte é algo feito com a intenção de ter
a capacidade de satisfazer um interesse estético. Noël Carroll alega que existem
obras de arte criadas sem intenções estéticas e que algumas obras não possuem a
capacidade de proporcionar experiências estéticas. Além disso, Carroll argumenta
que existem obras cujo estatuto de arte é anterior à apreciação destas obras como
arte. Este artigo pretende apresentar a definição estética de arte de Beardsley e
analisar como as objeções a ela podem ser respondidas.
Problemas de Metafísica Analítica, 2020
Neste capítulo, abordo o tema da definição de arte. Uma definição de arte tenta fornecer uma resp... more Neste capítulo, abordo o tema da definição de arte. Uma definição de arte tenta fornecer uma resposta para a questão “O que é a arte?”, uma questão tipicamente metafísica. De forma geral, uma definição de arte especifica qual é a natureza da arte. Inicialmente, apresento a posição de Weitz, que nega a possibilidade da definição de arte. Em seguida apresento algumas das principais definições propostas como resposta a essa posição, a saber, a definição histórico-semântica de Danto, a definição institucional de Dickie e a definição estética de Beardsley. Na sequência, aponto uma retomada da posição que nega a possibilidade da definição de arte, defendida por Gaut a partir da noção de cluster. E, além disso, mostro uma proposta híbrida de definição de arte, com aspectos estéticos e institucionais, defendida por Davies. Assim, apresento algumas das principais tentativas de responder ao problema da definição de arte, sem tomar uma posição sobre qual delas é a mais satisfatória, apontando continuidades desse debate, a fim de instigar novos estudos.
Philósophos (UFG), 2021
Este artigo examina os argumentos apresentados por Monroe Beardsley contra a tese de ... more Este artigo examina os argumentos apresentados por Monroe Beardsley contra a tese de que a arte é essencialmente institucional. Beardsley mira sua crítica na versão mais bem elaborada de uma teoria institucional da arte, a teoria de George Dickie. Ele argumenta que Dickie usa o termo “instituição” de forma ambígua, como type e token, e que, afirmar a existência de um contexto institucional não é o mesmo que afirmar que as atividades que pressupõem este contexto são institucionais. Pretende-se mostrar que, embora Dickie reelabore sua teoria a fim de fortalecer sua tese inicial, ele não consegue responder de forma satisfatória ao “Argumento Beardsley-Anscombe”. Além disso, este artigo apresenta e discute brevemente a última elaboração de Dickie, em que ele defende que a arte é uma espécie cultural.
ARS (São Paulo), 2018
Este artigo trata da proposta apresentada por Morris Weitz de que não é possível definir arte em ... more Este artigo trata da proposta apresentada por Morris Weitz de que não é possível definir arte em termos de condições necessárias e suficientes. Ele sustenta que as teorias em estética, ao buscarem uma definição que capture a essência da arte, tentam definir o que não pode ser definido. Este artigo mostra que o argumento de Weitz – centrado no uso do conceito de arte como “conceito aberto” e na análise da extensão do termo “arte” – é refutável por objeções que envolvem a noção de “semelhança de família”. Além disso, aponta-se duas perspectivas para o debate sobre a possibilidade de definir arte: uma que retoma a posição de Weitz e outra que propõe definições nos termos negados por ele.
Cognitio-Estudos, 2019
Para incluir a variada produção artística do século XX, alguns filósofos negam que haja qualquer ... more Para incluir a variada produção artística do século XX, alguns filósofos negam que haja qualquer condição estética que algo deva satisfazer para ser arte. Mas será que é preciso abandonar condições estéticas para se definir arte, a fim de que, assim, se possa incluir casos como os ready-mades de Duchamp e da Arte Conceitual como casos de arte? As principais objeções às definições estéticas de arte centram-se no argumento de que elas excluem esses casos como casos de arte e que esses seriam, portanto, contraexemplos às definições estéticas de arte. Neste artigo, pretendo mostrar que a definição estética de Monroe Beardsley pode responder à objeção da arte “não-estética” de Timothy Binkley, uma vez que a base para esta objeção é uma concepção puramente perceptual da experiência estética.