Vinícius Moraes | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (original) (raw)

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Book chapters and entries by Vinícius Moraes

Research paper thumbnail of Urban cultures in peripheries: survival arts

Folklore and Ethnology in Brasil (ed. Andrea Casa Nova Maia, Durval Muniz de Albuquerque Júnior and Francisco Firmino Sales Neto), Dec 17, 2017

Papers by Vinícius Moraes

Research paper thumbnail of Caligrafias urbanas: pichação e linguagem visual no Rio de Janeiro Urban calligraphy: tagging and visual language in Rio de Janeiro

In this article, we present the visual, symbolic and sonorous language of the Rio de Janeiro’s ta... more In this article, we present the visual, symbolic and sonorous language of the Rio de Janeiro’s tagging universe. The project is part of a study that investigates the use of drawing as a form of meaning and living in urban environments. Starting from interviews and ethnographic observation of taggers in the north zone of Rio de Janeiro, we try to explore the experiences and meanings of this practice for its protagonists. We present images of these urban “calligraphy” in its occupation of the city, seeking to present the logic of its production by the criteria of identity, visibility, durability, distribution and difficulty. Our goal is to “literate” our readers by giving them tools to see these marginalized social network with new eyes and to see the city from their perspective, thereby demonstrating the vitality of the graphic, artistic and social expression of tagging.

Conference Presentations by Vinícius Moraes

Research paper thumbnail of Posso perder a carteira mas não perco a identidade: a linguagem da pichação como forma de ação e reapropriação na cidade do Rio de Janeiro.

31a Reunião Brasileira de Antropologia, 2018

Posso perder a carteira mas não perco a identidade: a linguagem da pichação como forma de ação e ... more Posso perder a carteira mas não perco a identidade: a linguagem da pichação como forma de ação e reapropriação na cidade do Rio de Janeiro. 1 Vinícius Moraes UFF/PPCULT Palavras-chave: Pichação; Desvio; Rio de Janeiro O jogo sujo da tinta: Xarpi como uma guerra por espaços na metrópole contemporânea. Misteriosas assinaturas monocromáticas feitas com spray de tinta que aparecem repentinamente em diferentes alturas e superfícies da cidade são alguns dos elementos centrais que compõem o visual do ambiente urbano carioca. É impossível circular pelas ruas, sobretudo as das regiões periféricas da cidade, sem encontrar paredes repletas de pichações. Indivíduos, majoritariamente homens, de diferentes níveis econômicos e educacionais, são os autores dessas caligrafias proibidas. Com o objetivo de garantir notoriedade entre seus pares, eles espalham seus nomes e criam uma forma específica de se comunicar usando o corpo da cidade como seu suporte base. Trata-se de uma linguagem codificada que só pode ser acessada pelos iniciados nessa cosmologia. No contexto de urbanização espetacular observado no Rio de Janeiro, a linguagem da pichação é compreendida como antagônica à noção normativa de uso apresentada pelos setores hegemônicos da sociedade. Esse é um dos fatores do complexo jogo de valores que faz com que a pichação e seus praticantes sejam violentamente combatidos por seus opositores. Para sobreviver e dar vida a uma estética construída coletivamente, os pichadores elaboram uma lógica específica de ocupação dos espaços. Essa metodologia de (re)significar o ambiente urbano, tanto com o corpo como com suas assinaturas, consiste em uma atuação noturna e furtiva na qual meus interlocutores visam paredes e muros que garantem destaque visual e durabilidade para as pichações. Eles fazem uso de brechas e realizam manobras com o intuito de driblar o moderno sistema de segurança citadino. O corpo não pode ser visto, mas deixa a marca de sua presença em diversos espaços e alturas da cidade. Trabalho apresentado na 31a Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 09 e 12 de 1 dezembro de 2018, Brasília/DF.

Papers/Comunicações by Vinícius Moraes

Research paper thumbnail of Survival Arts: Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro

Antropologias do sul: anais da XIII Reunião de Antropologia do Mercosul, Jul 26, 2019

‘Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro: Survival Arts’ results from fieldwork o... more ‘Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro: Survival Arts’ results from fieldwork on funk carioca, rap and xarpi conducted in the greater Rio de Janeiro city. It brings together Michel de Certeau’s, Homi Bhabha’s and Jacques Derrida’s ideas to sketch the category of ‘survival art’. Funk carioca, rap and xarpi (graffiti) are presented as musical and visual instances of such art. The category is proposed as applicable to other artistic expressions of present-day Brazilian youth that ‘engage in conversation with contemporary languages while revering their ancestry’.

Thesis Chapters by Vinícius Moraes

Research paper thumbnail of Caligrafia Proibida: uma etnografia do Xarpi

Caligrafia Proibida: uma etnografia do Xarpi, 2019

“Forbidden Calligraphy: An Ethnography of Tagging in the City of Rio de Janeiro” expounds through... more “Forbidden Calligraphy: An Ethnography of Tagging in the City of Rio de Janeiro” expounds through ethnographic research the singular trajectories of pixadores (taggers) in the metropolitan area of Rio de Janeiro. A trajectory in the world of Xarpi — piXar (tagging) in the TTK back slang — configures a career, which is analysed according to a model of sequential steps. Movements from one step to another are marked by points of inflection determined by the individual’s commitment, that is, by his dedication to the Xarpi language. This commitment alters at different levels of complexity the experience of living in the urban environment. Tagging is considered a deviant practice; still, it becomes a way of life.

Book chapters, entries and forewords by Vinícius Moraes

Research paper thumbnail of Survival Arts: Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro

Exploring Ibero-American Youth Cultures in the 21st Century: Creativity, Resistance and Transgression in the City, ed. Ricardo Campos and Jordi Nofre, Jan 1, 2022

Brazilian favelas and peripheries are constantly threatened by the state, from the promotion of e... more Brazilian favelas and peripheries are constantly threatened by the state, from the promotion of extreme precariousness to outright extermination. Yet, the working class therein, especially the young and mostly black, continue to turn everyday life into language so as to account for their world, survive and dream. Drawing on fieldwork as well as on the writings of Jacques Derrida and Homi Bhabha, we arrive at the notion ofsurvival arts, which we use as a descriptor for their artistic production. Through descriptions of funk carioca and xarpi we analyse how survival arts can defy the logic of the commodity-city and present dreams of possible futures.

Research paper thumbnail of Urban cultures in peripheries: survival arts

Folklore and Ethnology in Brasil (ed. Andrea Casa Nova Maia, Durval Muniz de Albuquerque Júnior and Francisco Firmino Sales Neto), Dec 17, 2017

Research paper thumbnail of Caligrafias urbanas: pichação e linguagem visual no Rio de Janeiro Urban calligraphy: tagging and visual language in Rio de Janeiro

In this article, we present the visual, symbolic and sonorous language of the Rio de Janeiro’s ta... more In this article, we present the visual, symbolic and sonorous language of the Rio de Janeiro’s tagging universe. The project is part of a study that investigates the use of drawing as a form of meaning and living in urban environments. Starting from interviews and ethnographic observation of taggers in the north zone of Rio de Janeiro, we try to explore the experiences and meanings of this practice for its protagonists. We present images of these urban “calligraphy” in its occupation of the city, seeking to present the logic of its production by the criteria of identity, visibility, durability, distribution and difficulty. Our goal is to “literate” our readers by giving them tools to see these marginalized social network with new eyes and to see the city from their perspective, thereby demonstrating the vitality of the graphic, artistic and social expression of tagging.

Research paper thumbnail of Posso perder a carteira mas não perco a identidade: a linguagem da pichação como forma de ação e reapropriação na cidade do Rio de Janeiro.

31a Reunião Brasileira de Antropologia, 2018

Posso perder a carteira mas não perco a identidade: a linguagem da pichação como forma de ação e ... more Posso perder a carteira mas não perco a identidade: a linguagem da pichação como forma de ação e reapropriação na cidade do Rio de Janeiro. 1 Vinícius Moraes UFF/PPCULT Palavras-chave: Pichação; Desvio; Rio de Janeiro O jogo sujo da tinta: Xarpi como uma guerra por espaços na metrópole contemporânea. Misteriosas assinaturas monocromáticas feitas com spray de tinta que aparecem repentinamente em diferentes alturas e superfícies da cidade são alguns dos elementos centrais que compõem o visual do ambiente urbano carioca. É impossível circular pelas ruas, sobretudo as das regiões periféricas da cidade, sem encontrar paredes repletas de pichações. Indivíduos, majoritariamente homens, de diferentes níveis econômicos e educacionais, são os autores dessas caligrafias proibidas. Com o objetivo de garantir notoriedade entre seus pares, eles espalham seus nomes e criam uma forma específica de se comunicar usando o corpo da cidade como seu suporte base. Trata-se de uma linguagem codificada que só pode ser acessada pelos iniciados nessa cosmologia. No contexto de urbanização espetacular observado no Rio de Janeiro, a linguagem da pichação é compreendida como antagônica à noção normativa de uso apresentada pelos setores hegemônicos da sociedade. Esse é um dos fatores do complexo jogo de valores que faz com que a pichação e seus praticantes sejam violentamente combatidos por seus opositores. Para sobreviver e dar vida a uma estética construída coletivamente, os pichadores elaboram uma lógica específica de ocupação dos espaços. Essa metodologia de (re)significar o ambiente urbano, tanto com o corpo como com suas assinaturas, consiste em uma atuação noturna e furtiva na qual meus interlocutores visam paredes e muros que garantem destaque visual e durabilidade para as pichações. Eles fazem uso de brechas e realizam manobras com o intuito de driblar o moderno sistema de segurança citadino. O corpo não pode ser visto, mas deixa a marca de sua presença em diversos espaços e alturas da cidade. Trabalho apresentado na 31a Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 09 e 12 de 1 dezembro de 2018, Brasília/DF.

Research paper thumbnail of Survival Arts: Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro

Antropologias do sul: anais da XIII Reunião de Antropologia do Mercosul, Jul 26, 2019

‘Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro: Survival Arts’ results from fieldwork o... more ‘Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro: Survival Arts’ results from fieldwork on funk carioca, rap and xarpi conducted in the greater Rio de Janeiro city. It brings together Michel de Certeau’s, Homi Bhabha’s and Jacques Derrida’s ideas to sketch the category of ‘survival art’. Funk carioca, rap and xarpi (graffiti) are presented as musical and visual instances of such art. The category is proposed as applicable to other artistic expressions of present-day Brazilian youth that ‘engage in conversation with contemporary languages while revering their ancestry’.

Research paper thumbnail of Caligrafia Proibida: uma etnografia do Xarpi

Caligrafia Proibida: uma etnografia do Xarpi, 2019

“Forbidden Calligraphy: An Ethnography of Tagging in the City of Rio de Janeiro” expounds through... more “Forbidden Calligraphy: An Ethnography of Tagging in the City of Rio de Janeiro” expounds through ethnographic research the singular trajectories of pixadores (taggers) in the metropolitan area of Rio de Janeiro. A trajectory in the world of Xarpi — piXar (tagging) in the TTK back slang — configures a career, which is analysed according to a model of sequential steps. Movements from one step to another are marked by points of inflection determined by the individual’s commitment, that is, by his dedication to the Xarpi language. This commitment alters at different levels of complexity the experience of living in the urban environment. Tagging is considered a deviant practice; still, it becomes a way of life.

Research paper thumbnail of Survival Arts: Peripheral Urban Cultures in the City of Rio de Janeiro

Exploring Ibero-American Youth Cultures in the 21st Century: Creativity, Resistance and Transgression in the City, ed. Ricardo Campos and Jordi Nofre, Jan 1, 2022

Brazilian favelas and peripheries are constantly threatened by the state, from the promotion of e... more Brazilian favelas and peripheries are constantly threatened by the state, from the promotion of extreme precariousness to outright extermination. Yet, the working class therein, especially the young and mostly black, continue to turn everyday life into language so as to account for their world, survive and dream. Drawing on fieldwork as well as on the writings of Jacques Derrida and Homi Bhabha, we arrive at the notion ofsurvival arts, which we use as a descriptor for their artistic production. Through descriptions of funk carioca and xarpi we analyse how survival arts can defy the logic of the commodity-city and present dreams of possible futures.