Lorena Gomes Garcia | Universidade Federal de Sergipe (original) (raw)
Papers by Lorena Gomes Garcia
Brasiliana: Journal for Brazilian Studies
Este artigo trata sobre a pesquisa arqueológica na Terra Indígena Tupinambá de Belmonte, BA, loca... more Este artigo trata sobre a pesquisa arqueológica na Terra Indígena Tupinambá de Belmonte, BA, localizada na costa nordeste do Brasil. A partir da descoberta de uma urna funerária, os Tupinambá propuseram o estudo de sítio arqueológico localizado em suas terras. Como arqueóloga, essa experiência possibilita a percepção dos sentidos que a urna funerária adquire na luta dos tupinambás pela retomada de suas terras ancestrais. Trata-se de uma etnografia arqueológica que busca contribuir com o conhecimento de outras narrativas sobre o passado das populações indígenas do Nordeste ao repensar o modo como as narrativas arqueológicas afetam a vida das populações contemporâneas e vice-versa.
Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 2020
Este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma perspec... more Este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma perspectiva de história de longa duração para a região do baixo São Francisco. Apresenta-se o contexto de ocupação humana do rio, indicando que, muito antes do período colonial, ocorreram inúmeros elementos de “mistura” cultural e que, portanto, a ideia de “descaracterização” que se tem para o passado recente dos grupos indígenas regionais precisa ser revista. Em seguida, apresenta-se a cerâmica que presentemente é produzida pelas mulheres Xocó (Kariri). Por fim, discute-se sobre o sítio Cipó, um sítio com uma longa sequência de ocupação e datação proveniente do período de contato, que permite observar uma continuidade cultural entre o passado pré-colonial até o presente.
Amazônica - Revista de Antropologia, 2015
Neste trabalho apresentaremos os primeiros resultados do projeto Território e Memória dos Asurini... more Neste trabalho apresentaremos os primeiros resultados do projeto Território e Memória dos Asurini do Xingu: Arqueologia Colaborativa na T.I. Kuatinemu, Pará. Trata-se da continuidade da pesquisa arqueológica colaborativa que vem sendo realizada com os Asurini do Xingu, desde 2009. Descreveremos o trabalho de campo e as características dos sítios arqueológicos localizados na área. Além disso, faremos uma reflexão sobre a relação entre paisagem e memória neste contexto amazônico de pesquisa. Palavras-chave: Arqueologia colaborativa, Asurini do Xingu, paisagem, memória.
Revista de Arqueologia, 2008
Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde identifcou-... more Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde identifcou-se cerâmica Tupinambá3, começamos a comparar as semelhanças e diferenças referentes à indústria cerâmica, às dimensões e a densidade de material arqueológico nesses sítios. Neste artigo, pretendemos levantar alguns questionamentos e possibilidades para análises intra/inter-sítios e chamar a atenção para as diferentes dinâmicas de organização espacial de grupos Tupi-Guarani etnológicos, ao perceber nesses o complexo universo com que nos deparamos ao interpretarmos o registro arqueológico
Revista de Arqueologia
Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-coloniais. Ess... more Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-coloniais. Esses solos, muito férteis e estáveis, são denominados Terra Preta de Índio (TPI), e são correlacionados à deposição de matéria orgânica, maior espessura do refugo ocupacional e maior densidade de cerâmica, indicando áreas de atividades constituídas ao longo do tempo por diferentes processos de ocupação humana no passado. Na Amazônia Oriental, região de interflúvio Xingu-Tocantins, alguns estudos vem demonstrando que a formação da TPI nos sítios arqueológicos está intimamente relacionada ao estabelecimento das populações falantes de línguas Tupi-Guarani, aspecto esse evidenciado no sítio Onça Puma 3 a partir da correlação entre os depósitos de TPI e o estilo tecnológico das cerâmicas identificadas nesses sítios.
BRASILIANA: Journal for Brazilian Studies, 2020
Habitus, 2020
Resumo: este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma... more Resumo: este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma perspectiva de história de longa duração para a região do baixo São Francisco. Apresenta-se o contexto de ocupação humana do rio, indicando que, muito antes do período colonial, ocorreram inúmeros elementos de "mistura" cultural e que, portanto, a ideia de " descaracterização" que se tem para o passado recente dos grupos indígenas regionais precisa ser revista. Em seguida, apresenta-se a cerâmica que presentemente é produzida pelas mulheres Xocó (Kariri). Por fim, discute-se sobre elementos tecnológicos cerâmicos do sítio Cipó, um sítio com uma longa sequência de ocupação e datação proveniente do período de contato, que permite observar uma continuidade cultural entre o passado pré-colonial até o presente. Palavras-chave: História de Longa Duração no Baixo São Francisco. Etnoarqueologia Xokó. Aná-lise Cerâmica. Arqueologia do Período de Contato. bem sabido que a história da colonização europeia no Brasil começou no nordeste bra-sileiro com a chegada das caravelas portuguesas no litoral sul do atual estado da Bahia,
RESUMO Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-colonia... more RESUMO Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-coloniais. Esses solos, muito férteis e estáveis, são denominados Terra Preta de Índio (TPI), e são correlacionados à deposição de matéria orgânica, maior espessura do refugo ocupacional e maior densidade de cerâmica, indicando áreas de atividades constituídas ao longo do tempo por diferentes processos de ocupação humana no passado. Na Amazônia Oriental, região de interflúvio Xingu-Tocantins, alguns estudos vem demonstrando que a formação da TPI nos sítios arqueológicos está intimamente relacionada ao estabelecimento das populações falantes de línguas Tupi-Guarani, aspecto esse evidenciado no sítio Onça Puma 3 a partir da correlação entre os depósitos de TPI e o estilo tecnológico das cerâmicas identificadas nesses sítios. Palavras-chave: Amazônia Oriental, Terra Preta de índio, sítio Onça Puma 3 ABSTRACT In the Amazon there is a large expanse of soils that have been modified as a consequence of pre-Colonial native occupations. These very stable and fertile soils are referred to as Terra Preta de Índio (TPI) or Amazonian Dark Earth (ADE) and are related to the deposition of organic matter, and more occupational refuse, including a higher density of ceramic artifacts, indicating long-term activity areas formed by different processes of past human settlement. In eastern Amazonia, at the elevated region between the Xingu and Tocantins Rivers, the formation of terra preta in archaeological sites is closely related to the settlement of populations associated with the Tupi-Guarani linguistic group. Evidence of this correlation is seen in the terra preta deposits and ceramic technology and style at the Onça Puma 3 site.
Located in the Xingu, Araguaia and Tocantins Rivers watershed, the Cateté River region has a long... more Located in the Xingu, Araguaia and Tocantins Rivers watershed, the Cateté River region has a longstanding history of indigenous settlements. Such history was recorded through archaeological sites where fragments of pottery connected to the Incised Rim
and Barrancoid traditions were found - the sites date back as far as 190 AD, and are related to the expansion of the Aruak indigenous people – and also through the settlement of the Kaiapó indigenous people of Jê language, which have been living in the Cateté River region since the 19th Century. There are records, which date back as far as 280 AD, of the presence of Tupi indigenous peoples in the region during the wide
interval between the settlements of the societies mentioned above could be found. This picture, in part, is supported by the results of formal variability studies of fragments of pottery found in the archaeological sites of Mutuca and Ourilândia 2, and also by the review of regional archaeological phases: the Itacaiunas and Carapanã phases. The fragments of pottery connected with the settlement of the Tupi peoples in the Mutuca site contextualized regionally as part of the the Itacaiúnas phase. As to the Carapanã phase we propose that it be subjected to review, for this phase is subject to the
space/time variation of the Incised Rim and Barrancoid traditions, which have been identified locally in the Ourilândia 2 site and in the records of more ancient establishments in the Mutuca site. This review supports the hypothesis that there is a
correspondence between the technological style of the pottery of the Carapanã (Medium Xingu and Itacaiúnas) and the Ipavu (Upper Xingu) phases. Both of them are connected to the same archaeological traditions. This being the case, the Carapanã
phase would represent the period when the ancestors of the Aruak peoples reached southern Amazon and settled in the region of Upper Xingu around 800 AD.
Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde identific... more Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e
Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde
identificou-se cerâmica Tupinambá3, começamos
a comparar as semelhanças e diferenças
referentes à indústria cerâmica, às dimensões e
a densidade de material arqueológico nesses sítios.
Neste artigo, pretendemos levantar alguns
questionamentos e possibilidades para análises
intra/inter-sítios e chamar a atenção para as diferentes
dinâmicas de organização espacial de
grupos Tupi-Guarani etnológicos, ao perceber
nesses o complexo universo com que nos deparamos
ao interpretarmos o registro arqueológico.
This paper present the first results of the project: Territory and Memory of the Asurini do Xingu... more This paper present the first results of the project: Territory and Memory of the Asurini do Xingu: Collaborative Archaeology at T.I. Kuatinemu, Pará. The project is a continuation of the collaborative archaeological research that has been done with Asurini Xingu, since 2009. We will describe fieldwork and characteristics of the archaeological sites located in the
area. In addition, we will reflect on the relationship between landscape and memory in that Amazonian research context.
Books by Lorena Gomes Garcia
Koriabo: from Caribbean Sea to the Amazon River, 2021
Brasiliana: Journal for Brazilian Studies
Este artigo trata sobre a pesquisa arqueológica na Terra Indígena Tupinambá de Belmonte, BA, loca... more Este artigo trata sobre a pesquisa arqueológica na Terra Indígena Tupinambá de Belmonte, BA, localizada na costa nordeste do Brasil. A partir da descoberta de uma urna funerária, os Tupinambá propuseram o estudo de sítio arqueológico localizado em suas terras. Como arqueóloga, essa experiência possibilita a percepção dos sentidos que a urna funerária adquire na luta dos tupinambás pela retomada de suas terras ancestrais. Trata-se de uma etnografia arqueológica que busca contribuir com o conhecimento de outras narrativas sobre o passado das populações indígenas do Nordeste ao repensar o modo como as narrativas arqueológicas afetam a vida das populações contemporâneas e vice-versa.
Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 2020
Este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma perspec... more Este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma perspectiva de história de longa duração para a região do baixo São Francisco. Apresenta-se o contexto de ocupação humana do rio, indicando que, muito antes do período colonial, ocorreram inúmeros elementos de “mistura” cultural e que, portanto, a ideia de “descaracterização” que se tem para o passado recente dos grupos indígenas regionais precisa ser revista. Em seguida, apresenta-se a cerâmica que presentemente é produzida pelas mulheres Xocó (Kariri). Por fim, discute-se sobre o sítio Cipó, um sítio com uma longa sequência de ocupação e datação proveniente do período de contato, que permite observar uma continuidade cultural entre o passado pré-colonial até o presente.
Amazônica - Revista de Antropologia, 2015
Neste trabalho apresentaremos os primeiros resultados do projeto Território e Memória dos Asurini... more Neste trabalho apresentaremos os primeiros resultados do projeto Território e Memória dos Asurini do Xingu: Arqueologia Colaborativa na T.I. Kuatinemu, Pará. Trata-se da continuidade da pesquisa arqueológica colaborativa que vem sendo realizada com os Asurini do Xingu, desde 2009. Descreveremos o trabalho de campo e as características dos sítios arqueológicos localizados na área. Além disso, faremos uma reflexão sobre a relação entre paisagem e memória neste contexto amazônico de pesquisa. Palavras-chave: Arqueologia colaborativa, Asurini do Xingu, paisagem, memória.
Revista de Arqueologia, 2008
Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde identifcou-... more Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde identifcou-se cerâmica Tupinambá3, começamos a comparar as semelhanças e diferenças referentes à indústria cerâmica, às dimensões e a densidade de material arqueológico nesses sítios. Neste artigo, pretendemos levantar alguns questionamentos e possibilidades para análises intra/inter-sítios e chamar a atenção para as diferentes dinâmicas de organização espacial de grupos Tupi-Guarani etnológicos, ao perceber nesses o complexo universo com que nos deparamos ao interpretarmos o registro arqueológico
Revista de Arqueologia
Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-coloniais. Ess... more Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-coloniais. Esses solos, muito férteis e estáveis, são denominados Terra Preta de Índio (TPI), e são correlacionados à deposição de matéria orgânica, maior espessura do refugo ocupacional e maior densidade de cerâmica, indicando áreas de atividades constituídas ao longo do tempo por diferentes processos de ocupação humana no passado. Na Amazônia Oriental, região de interflúvio Xingu-Tocantins, alguns estudos vem demonstrando que a formação da TPI nos sítios arqueológicos está intimamente relacionada ao estabelecimento das populações falantes de línguas Tupi-Guarani, aspecto esse evidenciado no sítio Onça Puma 3 a partir da correlação entre os depósitos de TPI e o estilo tecnológico das cerâmicas identificadas nesses sítios.
BRASILIANA: Journal for Brazilian Studies, 2020
Habitus, 2020
Resumo: este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma... more Resumo: este artigo apresenta elementos que nos permitem advogar que é possível trabalhar com uma perspectiva de história de longa duração para a região do baixo São Francisco. Apresenta-se o contexto de ocupação humana do rio, indicando que, muito antes do período colonial, ocorreram inúmeros elementos de "mistura" cultural e que, portanto, a ideia de " descaracterização" que se tem para o passado recente dos grupos indígenas regionais precisa ser revista. Em seguida, apresenta-se a cerâmica que presentemente é produzida pelas mulheres Xocó (Kariri). Por fim, discute-se sobre elementos tecnológicos cerâmicos do sítio Cipó, um sítio com uma longa sequência de ocupação e datação proveniente do período de contato, que permite observar uma continuidade cultural entre o passado pré-colonial até o presente. Palavras-chave: História de Longa Duração no Baixo São Francisco. Etnoarqueologia Xokó. Aná-lise Cerâmica. Arqueologia do Período de Contato. bem sabido que a história da colonização europeia no Brasil começou no nordeste bra-sileiro com a chegada das caravelas portuguesas no litoral sul do atual estado da Bahia,
RESUMO Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-colonia... more RESUMO Na Amazônia há uma ampla extensão de solos que resultam de ocupações indígenas pré-coloniais. Esses solos, muito férteis e estáveis, são denominados Terra Preta de Índio (TPI), e são correlacionados à deposição de matéria orgânica, maior espessura do refugo ocupacional e maior densidade de cerâmica, indicando áreas de atividades constituídas ao longo do tempo por diferentes processos de ocupação humana no passado. Na Amazônia Oriental, região de interflúvio Xingu-Tocantins, alguns estudos vem demonstrando que a formação da TPI nos sítios arqueológicos está intimamente relacionada ao estabelecimento das populações falantes de línguas Tupi-Guarani, aspecto esse evidenciado no sítio Onça Puma 3 a partir da correlação entre os depósitos de TPI e o estilo tecnológico das cerâmicas identificadas nesses sítios. Palavras-chave: Amazônia Oriental, Terra Preta de índio, sítio Onça Puma 3 ABSTRACT In the Amazon there is a large expanse of soils that have been modified as a consequence of pre-Colonial native occupations. These very stable and fertile soils are referred to as Terra Preta de Índio (TPI) or Amazonian Dark Earth (ADE) and are related to the deposition of organic matter, and more occupational refuse, including a higher density of ceramic artifacts, indicating long-term activity areas formed by different processes of past human settlement. In eastern Amazonia, at the elevated region between the Xingu and Tocantins Rivers, the formation of terra preta in archaeological sites is closely related to the settlement of populations associated with the Tupi-Guarani linguistic group. Evidence of this correlation is seen in the terra preta deposits and ceramic technology and style at the Onça Puma 3 site.
Located in the Xingu, Araguaia and Tocantins Rivers watershed, the Cateté River region has a long... more Located in the Xingu, Araguaia and Tocantins Rivers watershed, the Cateté River region has a longstanding history of indigenous settlements. Such history was recorded through archaeological sites where fragments of pottery connected to the Incised Rim
and Barrancoid traditions were found - the sites date back as far as 190 AD, and are related to the expansion of the Aruak indigenous people – and also through the settlement of the Kaiapó indigenous people of Jê language, which have been living in the Cateté River region since the 19th Century. There are records, which date back as far as 280 AD, of the presence of Tupi indigenous peoples in the region during the wide
interval between the settlements of the societies mentioned above could be found. This picture, in part, is supported by the results of formal variability studies of fragments of pottery found in the archaeological sites of Mutuca and Ourilândia 2, and also by the review of regional archaeological phases: the Itacaiunas and Carapanã phases. The fragments of pottery connected with the settlement of the Tupi peoples in the Mutuca site contextualized regionally as part of the the Itacaiúnas phase. As to the Carapanã phase we propose that it be subjected to review, for this phase is subject to the
space/time variation of the Incised Rim and Barrancoid traditions, which have been identified locally in the Ourilândia 2 site and in the records of more ancient establishments in the Mutuca site. This review supports the hypothesis that there is a
correspondence between the technological style of the pottery of the Carapanã (Medium Xingu and Itacaiúnas) and the Ipavu (Upper Xingu) phases. Both of them are connected to the same archaeological traditions. This being the case, the Carapanã
phase would represent the period when the ancestors of the Aruak peoples reached southern Amazon and settled in the region of Upper Xingu around 800 AD.
Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde identific... more Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e
Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde
identificou-se cerâmica Tupinambá3, começamos
a comparar as semelhanças e diferenças
referentes à indústria cerâmica, às dimensões e
a densidade de material arqueológico nesses sítios.
Neste artigo, pretendemos levantar alguns
questionamentos e possibilidades para análises
intra/inter-sítios e chamar a atenção para as diferentes
dinâmicas de organização espacial de
grupos Tupi-Guarani etnológicos, ao perceber
nesses o complexo universo com que nos deparamos
ao interpretarmos o registro arqueológico.
This paper present the first results of the project: Territory and Memory of the Asurini do Xingu... more This paper present the first results of the project: Territory and Memory of the Asurini do Xingu: Collaborative Archaeology at T.I. Kuatinemu, Pará. The project is a continuation of the collaborative archaeological research that has been done with Asurini Xingu, since 2009. We will describe fieldwork and characteristics of the archaeological sites located in the
area. In addition, we will reflect on the relationship between landscape and memory in that Amazonian research context.