Elaine Schmitt | Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (Federal University of Santa Catarina) (original) (raw)
Papers by Elaine Schmitt
Tilhas da História, 2024
Este artigo é dedicado ao estudo crítico da violência de gênero na Internet em conexão com o cená... more Este artigo é dedicado ao estudo crítico da violência de gênero na Internet em conexão com o cenário político brasileiro, que converge para um bebate interdisciplinar envolvendo direitos digitais, liberdade de expressão, estratégias de comunicação e a necessidade de pensarmos propostas práticas de informação e conscientização das dinâmicas on-line. A construção de uma rede de solidariedade feminista e o aumento potencial da disseminação de informações sobre os direitos das mulheres e meninas, bem como de outras minorias sociais, foram diretrizes para a criação de propostas didáticas e informativas no enfrentamento às violências de gênero digitais e que serão apresentadas aqui. A partir das pesquisas desenvolvidas no âmbito do projeto “Internet segura com perspectiva crítica de gênero” (LEGH-UFSC/FAPESC), foi possível levantar e mapear dados quantitativos e qualitativos sobre problemas relacionados a ataques na internet, sobre a criação de comunidades com viés democrático e antidemocrático, sobre iniciativas feministas e antifeministas nas redes sociais on-line, entre outras, o que fomentou a criação de diferentes enfrentamentos por parte do projeto citado. Propomos, conjuntamente, uma breve reflexão sobre os desafios trazidos ao judiciário brasileiro no que diz respeito ao ciberespaço, além da apresentação de alguns materiais resultados do projeto que podem ser utilizados no combate à violência de gênero e à desinformação.
Revista de la Red de Intercátedras de Historia de América Latina Contemporánea, 2019
Seria o feminismo, compreendido em sua pluralidade, um ideal transformador de relações de poder e... more Seria o feminismo, compreendido em sua pluralidade, um ideal transformador de relações de poder e de produções profissionais? Essa indagação, que a princípio pode parecer deslocada, serve como horizonte desse estudo, que tem como objetivo investigar quais as possíveis construções sobre um “olhar gendrado” do fotojornalismo brasileiro. Além de propormos uma análise comparativa preliminar de fotografias de Rosa Gauditano em relação às do fotojornalista Evandro Teixeira, os relatos de experiência de fotojornalistas mulheres expostos no curta-metragem universitário intitulado “Olhar Feminino, uma construção masculina”, produzido em parceria com a Associação Brasileira de Televisão universitária e com TV Futura em 2017 e de outras mulheres fotógrafas da década de 1970, nos ajudam a tensionar discursos que ora confluem ora desassociam-se de um binarismo de gênero na produção visual.
Estudos em Jornalismo e Mídia, 2020
Este artigo dedica-se à análise discursiva, de linha francesa (PÊCHEUX, 2008; ORLANDI, 2010), da ... more Este artigo dedica-se à análise discursiva, de linha francesa (PÊCHEUX, 2008; ORLANDI, 2010), da produção textual construída pela imprensa de Porto União (SC) e União da Vitória (PR) no primeiro ano da ditadura militar brasileira. A escolha por trabalhar com ambos os jornais, O Comércio e Caiçara, deve-se por estes constituírem o jornalismo escrito da região durante o período, além de entrecruzarem-se e, em certa medida, apresentarem as mesmas formações discursivas.
Pretende-se, portanto, refletir sobre os discursos que giram em torno da
categoria “religião” a partir, também, de uma perspectiva histórica que leva em conta a construção de acontecimentos na memória social (SAID, 2014). Os resultados apontam para representações já cristalizadas na história social do Brasil, com a utilização de palavras que reativam memórias e anseiam por um mundo onde a crença religiosa é entendida como a salvação necessária.
Capitulo de livro intitulado: FOTOGRAFIA, DEMOCRACIA E MOBILIZAÇÕES EM REDE
Temáticas, 2021
Partindo de uma visão construtivista acerca da realidade e da prática jornalística, o presente a... more Partindo de uma visão construtivista acerca da realidade e da prática jornalística, o
presente artigo busca discutir as possibilidades enunciativas do jornalismo brasileiro
durante a ditadura militar de 1964 para compreender melhor os processos de produção
jornalística a partir de um ponto de vista histórico que, em suas justaposições, supõem
um fio condutor de sentidos que permitem explorar a subjetividade do sujeito jornalista
e entender as possibilidades de sentidos construídos discursivamente durante o período:
são os enunciados censurados e alternativos. Com os resultados, pretende-se intensificar
o debate, que segue atual, sobre as relações de poder que envolvem uma prática gerida e
produzida pelo profissional jornalista: um sujeito social, histórico e cultural.
Revista del CESLA. International Latin American Studies Review, 2023
A investigação tem como objetivo refletir sobre a cobertura fotojornalística de mulheres que, por... more A investigação tem como objetivo refletir sobre a cobertura fotojornalística de mulheres que, por determinada lógica, podem ser consideradas produtoras de enquadramentos não regulativos de uma realidade política e social, quer dizer, de enquadramentos que de alguma maneira rompem com aquilo que seria autorizado pelo Estado vigente, de acordo com o pensamento proposto por Judith Butler (2015). A perspectiva epistemológica dos Estudos de Gênero e o embasamento teórico da História das Mulheres colaboram para o desenvolvimento da reflexão que tem como recorte dois períodos históricos marcados pela censura e hostilidade: a ditadura militar brasileira (1964 – 1985), momento em que se estabeleceu o cerceamento de direitos sobre a sociedade civil, recaindo muito fortemente sobre profissionais da imprensa do país; e o período que compreende o mandato presidencial de Jair M. Bolsonaro (2018-2022), episódio da história recente que rememora características da década de 1970, como o estímulo à autoridade, reacionismo e violência. Ao longo da discussão, são apresentados trechos de quatro entrevistas, sendo uma delas (Beth Cruz) oriunda de um estudo mais amplo e realizado a partir da metodologia da História Oral (Schmitt, 2022), o que permitiu observar que determinadas experiências fotográficas operam como espécie de resistência à imagem que se tentava e ainda se tenta construir acerca do país. Além disso, são apresentados relatos de Gabriela Biló, Elvira Alegre e Nair Benedicto, sendo todos coletados de publicações de cunho acadêmico disponíveis on-line: as duas primeiras tratam de laboratórios universitários e a terceira de uma revista científica. Acredita-se que as imagens produzidas por estas mulheres podem ser consideradas formas de desafiar imagens que se tornaram ícone de determinados períodos políticos que seguem em disputas constantes pelo posto da “verdadeira” história.
Sæculum – Revista de História
Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civi... more Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civil-militar brasileiro de 1964. Partimos daquele cenário histórico com suas especificidades políticas, para abordar a experiência jornalística do país relacionada ao golpe no Brasil. Para tanto, exploramos as divergências e as similitudes entre o discurso produzido pela imprensa colombiana e pela brasileira sobre 1964, tecendo relações entre o contexto global, regional e nacional na Colômbia e no Brasil em meados da década de 60. As fontes utilizadas integram coleta de publicações selecionadas em dois periódicos de ampla circulação na Colômbia: El Espectador e El Tiempo. A análise aponta para a construção de narrativas semelhantes, com destaque para o anticomunismo -, embora na Colômbia o regime democrático tenha se mantido formalmente durante todo o período.
Sæculum – Revista de História
Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civi... more Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civil-militar brasileiro de 1964. Partimos daquele cenário histórico com suas especificidades políticas, para abordar a experiência jornalística do país relacionada ao golpe no Brasil. Para tanto, exploramos as divergências e as similitudes entre o discurso produzido pela imprensa colombiana e pela brasileira sobre 1964, tecendo relações entre o contexto global, regional e nacional na Colômbia e no Brasil em meados da década de 60. As fontes utilizadas integram coleta de publicações selecionadas em dois periódicos de ampla circulação na Colômbia: El Espectador e El Tiempo. A análise aponta para a construção de narrativas semelhantes, com destaque para o anticomunismo -, embora na Colômbia o regime democrático tenha se mantido formalmente durante todo o período.
Talks by Elaine Schmitt
FOTOGRAFIA DOCUMENTAL E FOTOJORNALISMO NA AMÉRICA LATINA, 2022
Nono capítulo do livro "FOTOGRAFIA DOCUMENTAL E FOTOJORNALISMO NA AMÉRICA LATINA, intitulado “Out... more Nono capítulo do livro "FOTOGRAFIA DOCUMENTAL E FOTOJORNALISMO NA AMÉRICA LATINA, intitulado “Outras imagens da ditadura militar
brasileira: levantamento das mulheres fotojornalistas em atividade”, busca mapear a atuação de mulheres fotojornalistas durante a ditadura militar brasileira. ISBN: 978-65-999026-4-2.
Anais XX REDOR - Encontro da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos Feministas sobre Mulher e Relações de Gênero , 2018
O objetivo deste trabalho é discutir o caráter didático-pedagógico do projeto de pesquisa “Mulher... more O objetivo deste trabalho é discutir o caráter didático-pedagógico do projeto de pesquisa “Mulheres de Luta”, que tem sido desenvolvido no Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH – UFSC) desde 2017, sob a coordenação das professoras Cristina Scheibe Wolff (UFSC), Karina Janz Woitowicz (UEPG) e Ana Rita Fonteles Duarte (UFC). Tal projeto pretende analisar o feminismo enquanto significativo articulador de conflitos sociais no Brasil no período da ditadura civil-militar de 1964, bem como suas interfaces com as organizações e movimentos de enfrentamento à ditadura. Dentre os resultados propostos pelo projeto, temos a elaboração de material didático na forma de webdocumentário, um site interativo com fins educacionais. Nesse sentido, a preocupação com a adequação dos materiais às faixas etárias, às estruturas das escolas públicas e ao modelo de aula presente nessas escolas tem guiado nosso trabalho.
SE ESTÁ TODO MUNDO ANDANDO PARA UM LADO, EU QUERO ANDAR PARA O OUTRO, 2021
Rosa Gauditano foi professora de Fotografia da PonƟİcia Universidade de São Paulo e criou a ONG N... more Rosa Gauditano foi professora de Fotografia da PonƟİcia Universidade de São Paulo e criou a ONG Nossa Tribo, cuja proposta era fazer a conexão entre as aldeias indígenas e cidades por meio do trabalho com fotografia e vídeo. Nesta entrevista, Gauditano conta sobre como entrou na fotografia engajada politicamente durante o período da ditadura militar brasileira, cobrindo as greves históricas da região do ABC paulista, os movimentos das mulheres e dos negros e, especialmente, como percebia
a inserção e parƟcipação das mulheres no campo profissional do fotojornalismo.
Books by Elaine Schmitt
Lomopoéticas do urbano, 2020
Lomopoéticas do urbano começou a ser organizado pela fotojornalista Elaine Schmitt em 2015, quand... more Lomopoéticas do urbano começou a ser organizado pela fotojornalista Elaine Schmitt em 2015, quando reuniu 48 imagens de centros urbanos da região sul do Brasil feitas com uma câmera analógica lomográfica (modelo Holga, 35mm). Na sequência, convidou cinco escritores para fazer parte da obra. Dessa forma, cada imagem serviu como inspiração para um texto, formando pares que podem ser lidos em conjunto ou não.
Além de difundir a produção artística visual e literária de agentes culturais, o fotolivro tornou-se, também, um grande compilado de expressões particulares, que articula e devaneia sobre a realidade complexa que nos cerca e que nos captura em cores, ruídos, árvores, construções, céus acinzentados e motores, ao lado de encontros, afetos e memórias.
Livro A internet como campo de disputas de genero, 2024
Este livro é fruto do Projeto Internet como campo de disputas pela igualdade de gênero e conta co... more Este livro é fruto do Projeto Internet como campo de disputas pela igualdade de gênero e conta com 16 capítulos inéditos.
Políticas da Emoção e do Gênero no Cone Sul, 2021
Capítulo de livro intitulado: Voluntariedade no fotojornalismo de Adriana Lestido
Book Reviews by Elaine Schmitt
INTERthesis, 2019
Resenha da obra Michel Foucault e a Teoria Queer, publicada na Revista INTERthesis, em 2019.
Antíteses, 2020
DIDI-HUBERMAN, Georges. Que emoção! Que emoção?. Tradução Cecília Ciscato. 2. ed. São Paulo: Ed. ... more DIDI-HUBERMAN, Georges. Que emoção! Que
emoção?. Tradução Cecília Ciscato. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2018.
Tilhas da História, 2024
Este artigo é dedicado ao estudo crítico da violência de gênero na Internet em conexão com o cená... more Este artigo é dedicado ao estudo crítico da violência de gênero na Internet em conexão com o cenário político brasileiro, que converge para um bebate interdisciplinar envolvendo direitos digitais, liberdade de expressão, estratégias de comunicação e a necessidade de pensarmos propostas práticas de informação e conscientização das dinâmicas on-line. A construção de uma rede de solidariedade feminista e o aumento potencial da disseminação de informações sobre os direitos das mulheres e meninas, bem como de outras minorias sociais, foram diretrizes para a criação de propostas didáticas e informativas no enfrentamento às violências de gênero digitais e que serão apresentadas aqui. A partir das pesquisas desenvolvidas no âmbito do projeto “Internet segura com perspectiva crítica de gênero” (LEGH-UFSC/FAPESC), foi possível levantar e mapear dados quantitativos e qualitativos sobre problemas relacionados a ataques na internet, sobre a criação de comunidades com viés democrático e antidemocrático, sobre iniciativas feministas e antifeministas nas redes sociais on-line, entre outras, o que fomentou a criação de diferentes enfrentamentos por parte do projeto citado. Propomos, conjuntamente, uma breve reflexão sobre os desafios trazidos ao judiciário brasileiro no que diz respeito ao ciberespaço, além da apresentação de alguns materiais resultados do projeto que podem ser utilizados no combate à violência de gênero e à desinformação.
Revista de la Red de Intercátedras de Historia de América Latina Contemporánea, 2019
Seria o feminismo, compreendido em sua pluralidade, um ideal transformador de relações de poder e... more Seria o feminismo, compreendido em sua pluralidade, um ideal transformador de relações de poder e de produções profissionais? Essa indagação, que a princípio pode parecer deslocada, serve como horizonte desse estudo, que tem como objetivo investigar quais as possíveis construções sobre um “olhar gendrado” do fotojornalismo brasileiro. Além de propormos uma análise comparativa preliminar de fotografias de Rosa Gauditano em relação às do fotojornalista Evandro Teixeira, os relatos de experiência de fotojornalistas mulheres expostos no curta-metragem universitário intitulado “Olhar Feminino, uma construção masculina”, produzido em parceria com a Associação Brasileira de Televisão universitária e com TV Futura em 2017 e de outras mulheres fotógrafas da década de 1970, nos ajudam a tensionar discursos que ora confluem ora desassociam-se de um binarismo de gênero na produção visual.
Estudos em Jornalismo e Mídia, 2020
Este artigo dedica-se à análise discursiva, de linha francesa (PÊCHEUX, 2008; ORLANDI, 2010), da ... more Este artigo dedica-se à análise discursiva, de linha francesa (PÊCHEUX, 2008; ORLANDI, 2010), da produção textual construída pela imprensa de Porto União (SC) e União da Vitória (PR) no primeiro ano da ditadura militar brasileira. A escolha por trabalhar com ambos os jornais, O Comércio e Caiçara, deve-se por estes constituírem o jornalismo escrito da região durante o período, além de entrecruzarem-se e, em certa medida, apresentarem as mesmas formações discursivas.
Pretende-se, portanto, refletir sobre os discursos que giram em torno da
categoria “religião” a partir, também, de uma perspectiva histórica que leva em conta a construção de acontecimentos na memória social (SAID, 2014). Os resultados apontam para representações já cristalizadas na história social do Brasil, com a utilização de palavras que reativam memórias e anseiam por um mundo onde a crença religiosa é entendida como a salvação necessária.
Capitulo de livro intitulado: FOTOGRAFIA, DEMOCRACIA E MOBILIZAÇÕES EM REDE
Temáticas, 2021
Partindo de uma visão construtivista acerca da realidade e da prática jornalística, o presente a... more Partindo de uma visão construtivista acerca da realidade e da prática jornalística, o
presente artigo busca discutir as possibilidades enunciativas do jornalismo brasileiro
durante a ditadura militar de 1964 para compreender melhor os processos de produção
jornalística a partir de um ponto de vista histórico que, em suas justaposições, supõem
um fio condutor de sentidos que permitem explorar a subjetividade do sujeito jornalista
e entender as possibilidades de sentidos construídos discursivamente durante o período:
são os enunciados censurados e alternativos. Com os resultados, pretende-se intensificar
o debate, que segue atual, sobre as relações de poder que envolvem uma prática gerida e
produzida pelo profissional jornalista: um sujeito social, histórico e cultural.
Revista del CESLA. International Latin American Studies Review, 2023
A investigação tem como objetivo refletir sobre a cobertura fotojornalística de mulheres que, por... more A investigação tem como objetivo refletir sobre a cobertura fotojornalística de mulheres que, por determinada lógica, podem ser consideradas produtoras de enquadramentos não regulativos de uma realidade política e social, quer dizer, de enquadramentos que de alguma maneira rompem com aquilo que seria autorizado pelo Estado vigente, de acordo com o pensamento proposto por Judith Butler (2015). A perspectiva epistemológica dos Estudos de Gênero e o embasamento teórico da História das Mulheres colaboram para o desenvolvimento da reflexão que tem como recorte dois períodos históricos marcados pela censura e hostilidade: a ditadura militar brasileira (1964 – 1985), momento em que se estabeleceu o cerceamento de direitos sobre a sociedade civil, recaindo muito fortemente sobre profissionais da imprensa do país; e o período que compreende o mandato presidencial de Jair M. Bolsonaro (2018-2022), episódio da história recente que rememora características da década de 1970, como o estímulo à autoridade, reacionismo e violência. Ao longo da discussão, são apresentados trechos de quatro entrevistas, sendo uma delas (Beth Cruz) oriunda de um estudo mais amplo e realizado a partir da metodologia da História Oral (Schmitt, 2022), o que permitiu observar que determinadas experiências fotográficas operam como espécie de resistência à imagem que se tentava e ainda se tenta construir acerca do país. Além disso, são apresentados relatos de Gabriela Biló, Elvira Alegre e Nair Benedicto, sendo todos coletados de publicações de cunho acadêmico disponíveis on-line: as duas primeiras tratam de laboratórios universitários e a terceira de uma revista científica. Acredita-se que as imagens produzidas por estas mulheres podem ser consideradas formas de desafiar imagens que se tornaram ícone de determinados períodos políticos que seguem em disputas constantes pelo posto da “verdadeira” história.
Sæculum – Revista de História
Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civi... more Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civil-militar brasileiro de 1964. Partimos daquele cenário histórico com suas especificidades políticas, para abordar a experiência jornalística do país relacionada ao golpe no Brasil. Para tanto, exploramos as divergências e as similitudes entre o discurso produzido pela imprensa colombiana e pela brasileira sobre 1964, tecendo relações entre o contexto global, regional e nacional na Colômbia e no Brasil em meados da década de 60. As fontes utilizadas integram coleta de publicações selecionadas em dois periódicos de ampla circulação na Colômbia: El Espectador e El Tiempo. A análise aponta para a construção de narrativas semelhantes, com destaque para o anticomunismo -, embora na Colômbia o regime democrático tenha se mantido formalmente durante todo o período.
Sæculum – Revista de História
Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civi... more Este artigo tem o objetivo de apresentar olhares da grande imprensa colombiana sobre o golpe civil-militar brasileiro de 1964. Partimos daquele cenário histórico com suas especificidades políticas, para abordar a experiência jornalística do país relacionada ao golpe no Brasil. Para tanto, exploramos as divergências e as similitudes entre o discurso produzido pela imprensa colombiana e pela brasileira sobre 1964, tecendo relações entre o contexto global, regional e nacional na Colômbia e no Brasil em meados da década de 60. As fontes utilizadas integram coleta de publicações selecionadas em dois periódicos de ampla circulação na Colômbia: El Espectador e El Tiempo. A análise aponta para a construção de narrativas semelhantes, com destaque para o anticomunismo -, embora na Colômbia o regime democrático tenha se mantido formalmente durante todo o período.
FOTOGRAFIA DOCUMENTAL E FOTOJORNALISMO NA AMÉRICA LATINA, 2022
Nono capítulo do livro "FOTOGRAFIA DOCUMENTAL E FOTOJORNALISMO NA AMÉRICA LATINA, intitulado “Out... more Nono capítulo do livro "FOTOGRAFIA DOCUMENTAL E FOTOJORNALISMO NA AMÉRICA LATINA, intitulado “Outras imagens da ditadura militar
brasileira: levantamento das mulheres fotojornalistas em atividade”, busca mapear a atuação de mulheres fotojornalistas durante a ditadura militar brasileira. ISBN: 978-65-999026-4-2.
Anais XX REDOR - Encontro da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos Feministas sobre Mulher e Relações de Gênero , 2018
O objetivo deste trabalho é discutir o caráter didático-pedagógico do projeto de pesquisa “Mulher... more O objetivo deste trabalho é discutir o caráter didático-pedagógico do projeto de pesquisa “Mulheres de Luta”, que tem sido desenvolvido no Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH – UFSC) desde 2017, sob a coordenação das professoras Cristina Scheibe Wolff (UFSC), Karina Janz Woitowicz (UEPG) e Ana Rita Fonteles Duarte (UFC). Tal projeto pretende analisar o feminismo enquanto significativo articulador de conflitos sociais no Brasil no período da ditadura civil-militar de 1964, bem como suas interfaces com as organizações e movimentos de enfrentamento à ditadura. Dentre os resultados propostos pelo projeto, temos a elaboração de material didático na forma de webdocumentário, um site interativo com fins educacionais. Nesse sentido, a preocupação com a adequação dos materiais às faixas etárias, às estruturas das escolas públicas e ao modelo de aula presente nessas escolas tem guiado nosso trabalho.
SE ESTÁ TODO MUNDO ANDANDO PARA UM LADO, EU QUERO ANDAR PARA O OUTRO, 2021
Rosa Gauditano foi professora de Fotografia da PonƟİcia Universidade de São Paulo e criou a ONG N... more Rosa Gauditano foi professora de Fotografia da PonƟİcia Universidade de São Paulo e criou a ONG Nossa Tribo, cuja proposta era fazer a conexão entre as aldeias indígenas e cidades por meio do trabalho com fotografia e vídeo. Nesta entrevista, Gauditano conta sobre como entrou na fotografia engajada politicamente durante o período da ditadura militar brasileira, cobrindo as greves históricas da região do ABC paulista, os movimentos das mulheres e dos negros e, especialmente, como percebia
a inserção e parƟcipação das mulheres no campo profissional do fotojornalismo.
Lomopoéticas do urbano, 2020
Lomopoéticas do urbano começou a ser organizado pela fotojornalista Elaine Schmitt em 2015, quand... more Lomopoéticas do urbano começou a ser organizado pela fotojornalista Elaine Schmitt em 2015, quando reuniu 48 imagens de centros urbanos da região sul do Brasil feitas com uma câmera analógica lomográfica (modelo Holga, 35mm). Na sequência, convidou cinco escritores para fazer parte da obra. Dessa forma, cada imagem serviu como inspiração para um texto, formando pares que podem ser lidos em conjunto ou não.
Além de difundir a produção artística visual e literária de agentes culturais, o fotolivro tornou-se, também, um grande compilado de expressões particulares, que articula e devaneia sobre a realidade complexa que nos cerca e que nos captura em cores, ruídos, árvores, construções, céus acinzentados e motores, ao lado de encontros, afetos e memórias.
Livro A internet como campo de disputas de genero, 2024
Este livro é fruto do Projeto Internet como campo de disputas pela igualdade de gênero e conta co... more Este livro é fruto do Projeto Internet como campo de disputas pela igualdade de gênero e conta com 16 capítulos inéditos.
Políticas da Emoção e do Gênero no Cone Sul, 2021
Capítulo de livro intitulado: Voluntariedade no fotojornalismo de Adriana Lestido
INTERthesis, 2019
Resenha da obra Michel Foucault e a Teoria Queer, publicada na Revista INTERthesis, em 2019.
Antíteses, 2020
DIDI-HUBERMAN, Georges. Que emoção! Que emoção?. Tradução Cecília Ciscato. 2. ed. São Paulo: Ed. ... more DIDI-HUBERMAN, Georges. Que emoção! Que
emoção?. Tradução Cecília Ciscato. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2018.