Helder Félix Pereira de Souza | Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (Federal University of Santa Catarina) (original) (raw)
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Papers by Helder Félix Pereira de Souza
O presente ensaio parte da experiência do estágio I e II realizados no colégio de aplicação na tu... more O presente ensaio parte da experiência do estágio I e II realizados no colégio de aplicação na turma de filosofia do terceiro ano do ensino médio, como disciplinas obrigatórias do curso de licenciatura em filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Tal experiência instigou inúmeras questões e reflexões dentre as quais se destacam duas: Por que ensinar filosofia no ensino médio? E como ensinar filosofia no ensino médio? Para isso, pensando com Hannah Arendt, destacam-se duas figuras modelos que caracterizam dois modos elementares de ser do homem presente na história da humanidade e que podem servir como base para se pensar o ensino de filosofia: o homem capaz de pensar reflexivamente o que está fazendo, representado pelo tipo Sócrates; e o homem incapaz de pensar de semelhante modo, caracterizado pelo tipo Eichmann. Para a pensadora alemã, o primeiro possibilita maiores cuidados para a humanidade e o segundo oferece enormes perigos com o risco de aniquilar pluralidade de homens no mundo. A aposta neste ensaio é defender o cultivo do tipo Sócrates de ser no ensino de filosofia na educação básica contra o tipo Eichmann de ser: é a luta da presença do pensar contra a ausência do pensar, ou do pensar frente a banalidade do não-pensar.
O presente artigo parte da premissa de que a filosofia no ensino médio é possível a partir da ati... more O presente artigo parte da premissa de que a filosofia no ensino médio é possível a partir da atividade do filosofar. Tal pressuposto remete ao pensamento kantiano e remonta à prática filosófica socrática de que não é possível ensinar o pensamento filosófico, mas o filosofar. Através das observações das aulas de filosofia no Colégio de Aplicação da UFSC e do exercício docente realizado na disciplina de Estágio I, afirma-se que é possível a filosofia no ensino médio na medida em que a entendemos em seu caráter elementar: a atividade de filosofar. E para que esta atividade possa abrir-se ao acontecimento em sala de aula é
importante assumi-la como uma estratégia de ensino filosófico no intuito de realizar seu objetivo principal: manter ativo o filosofar. Para isso, algumas táticas são descritas neste
ensaio e que podem auxiliar o professor na difícil tarefa e arte de ensinar.
Este breve ensaio tem o intuito de expor uma possibilidade de se exercitar a filosofia no ensino ... more Este breve ensaio tem o intuito de expor uma possibilidade de se exercitar a filosofia no ensino médio. Com base na confecção e escrita de um diário de pensamentos, os alunos serão iniciados em um hábito que remonta aos antigos gregos e romanos na prática da escrita e diálogo consigo mesmo como preparo para um diálogo com outros colegas. São utilizados, para esclarecer melhor a ideia, autores como Michel Foucault, para tratar da escrita de si, e Heidegger, a fim de desenvolver a noção de pensamento.
O presente ensaio parte da experiência do estágio I e II realizados no colégio de aplicação na tu... more O presente ensaio parte da experiência do estágio I e II realizados no colégio de aplicação na turma de filosofia do terceiro ano do ensino médio, como disciplinas obrigatórias do curso de licenciatura em filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Tal experiência instigou inúmeras questões e reflexões dentre as quais se destacam duas: Por que ensinar filosofia no ensino médio? E como ensinar filosofia no ensino médio? Para isso, pensando com Hannah Arendt, destacam-se duas figuras modelos que caracterizam dois modos elementares de ser do homem presente na história da humanidade e que podem servir como base para se pensar o ensino de filosofia: o homem capaz de pensar reflexivamente o que está fazendo, representado pelo tipo Sócrates; e o homem incapaz de pensar de semelhante modo, caracterizado pelo tipo Eichmann. Para a pensadora alemã, o primeiro possibilita maiores cuidados para a humanidade e o segundo oferece enormes perigos com o risco de aniquilar pluralidade de homens no mundo. A aposta neste ensaio é defender o cultivo do tipo Sócrates de ser no ensino de filosofia na educação básica contra o tipo Eichmann de ser: é a luta da presença do pensar contra a ausência do pensar, ou do pensar frente a banalidade do não-pensar.
O presente artigo parte da premissa de que a filosofia no ensino médio é possível a partir da ati... more O presente artigo parte da premissa de que a filosofia no ensino médio é possível a partir da atividade do filosofar. Tal pressuposto remete ao pensamento kantiano e remonta à prática filosófica socrática de que não é possível ensinar o pensamento filosófico, mas o filosofar. Através das observações das aulas de filosofia no Colégio de Aplicação da UFSC e do exercício docente realizado na disciplina de Estágio I, afirma-se que é possível a filosofia no ensino médio na medida em que a entendemos em seu caráter elementar: a atividade de filosofar. E para que esta atividade possa abrir-se ao acontecimento em sala de aula é
importante assumi-la como uma estratégia de ensino filosófico no intuito de realizar seu objetivo principal: manter ativo o filosofar. Para isso, algumas táticas são descritas neste
ensaio e que podem auxiliar o professor na difícil tarefa e arte de ensinar.
Este breve ensaio tem o intuito de expor uma possibilidade de se exercitar a filosofia no ensino ... more Este breve ensaio tem o intuito de expor uma possibilidade de se exercitar a filosofia no ensino médio. Com base na confecção e escrita de um diário de pensamentos, os alunos serão iniciados em um hábito que remonta aos antigos gregos e romanos na prática da escrita e diálogo consigo mesmo como preparo para um diálogo com outros colegas. São utilizados, para esclarecer melhor a ideia, autores como Michel Foucault, para tratar da escrita de si, e Heidegger, a fim de desenvolver a noção de pensamento.