Ana Azevedo - Universidade do Minho (original) (raw)
Papers by Ana Azevedo
Não existe uma definição de política pública que seja mais correta que a outra., Lynn (1980) defi... more Não existe uma definição de política pública que seja mais correta que a outra., Lynn (1980) define-a como sendo são ações do governo que visam produzir efeitos específicos. Seguindo o mesmo sentido Peters (1986) apoia que a política pública é a soma de atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, influenciando a vida dos cidadãos. Uma politica pode assumir varias definições, sendo sempre considerada um curso de ação, que tem por objetivo resolver um problema de natureza pública, vai ser tudo aquilo que a as autoridades governamentais decidem fazer ou deixar de fazer. Um problema considerado de natureza publica é a razão de ser destas politicas assim como a razão para intervenção governamental.
O turismo é observado como um estimulante da atividade económica dos países, promovendo um desenvolvimento a nível técnico e social. A atividade turística, nos últimos anos, revela-se como um setor de elevada importância por parte de vários governos, motivando os mesmos a implementar políticas publicas voltadas para este setor de atividade. Portugal é um dos países motivados para a intervenção nesta área, revelando-se a mesma como um dos setores com mais impacto na economia social (Milheiro, 2004). Este sector é considerado, mais recentemente, líder nas exportações, na criação de emprego, na inovação e sustentabilidade
Pelo motivo enunciado no paragrafo anterior, escolhemos abordar um programa implementado pelo Governo português direcionado para Turismo, pois na nossa opinião este é de facto um tema com grande importância, pelo seu crescimento e desenvolvimento nacional, representando um enorme peso para a economia nacional e assume muitas vezes um carácter estratégico. Baseadas neste elemento de importância da atividade turística, no caso português, e utilizando o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), observamos os seus objetivos, parceiros e implementação
Christian Wolff nasceu no ano de 1679 na Breslávia e faleceu no ano de 1754 em Halle an der Saale... more Christian Wolff nasceu no ano de 1679 na Breslávia e faleceu no ano de 1754 em Halle an der Saale .É encarado como um dos filósofos mais proeminente entre Leibnz e Kant. Wolff escreveu variadas obras no âmbito da teologia, psicologia, botânica e física.
Wolff foi também o principal impulsionador para que a língua germânica se tornasse a linguagem da instrução e pesquisa, contudo também escrevia em latim para que as suas obras pudessem chegar mais longe internacionalmente. Foi também estimulador para que Economia e Administração Pública se tornassem disciplinas académicas.
Christian Wolff , tal como outros filósofos modernos como Descartes, Hobbes e Espinoza, acreditava que se o método matemático fosse bem aplicado poderia ser usado para expandir outras áreas do conhecimento humano.
Neste trabalho pretendo analisar um excerto da obra “Pensamientos racionales acerca de Dios, el mundo y el alma del hombre, así como sobre todas las cosas en general (Metafísica Alemana)” localizado no capítulo 2 “ De los primeiros principios de nuestro conocimiento y de todas las cosas en general”.
Wolff na sua obra “German Logic” refere «philosophy is the science of all possible things, together with the manner and reason of their possibility» isto é: a filosofia é a ciência de todas as coisas possíveis juntas com o modo e razão da sua possibilidade.
Tanto a noção de filosofia supra referenciada como as noções de princípio de contradição, impossível, possível, coisa possível, coisa possível são fundamentais para compreender a ontologia de Wolff que é derivada destes conceitos.
É a partir do princípio da contradição - um princípio inato da mente humana - que se apreende o conceito de possível e impossível e por consequência, também o conceito de existência.
Crucial também para a compreensão Wolff, é a distinção entre uma coisa e nada. Considerando que algo é aquilo que é intrinsecamente possível e equivale a um objeto
possível, nada é um termo oco e não pode ser pensado como algo porque não há nenhum objeto possível que lhe corresponda.
Jean-Paul Sartre nasceu no dia 21 de Junho de 1905 e morreu no dia 15 de Abril de 1980, foi um fi... more Jean-Paul Sartre nasceu no dia 21 de Junho de 1905 e morreu no dia 15 de Abril de 1980, foi um filósofo, escritor e critico francês. No ano de 1964, Sartre recusou-se a receber o Prémio Nobel da Literatura, era reconhecido pela sua simplicidade e pela sua gentileza, que contradizia com a arrogância dos homens intelectuais franceses.
O Existencialismo é um movimento filosófico que normalmente nos faz remontar ao filósofo oitocentista dinamarquês Søren Kierkegaard. O nome em si foi introduzido por Jean-Paul Sartre, embora a expressão “filosofia da existência” tenha sido usada antes por Karl Jaspers, que pertencia à mesma tradição.
Jean-Paul Sartre definiu o termo “existencialismo” e usou o método fenomenológico para defender a sua tese central de que os seres humanos são essencialmente livres. Sartre argumenta que a consciência é tal (como “ser para si”) que tem sempre a liberdade de escolher (embora não tenha a liberdade de não escolher) e de “negar” as características dadas do mundo.
Segundo o existencialismo de Sartre, o mundo é habitado de "Em si". Podemos entender um Em si como qualquer objeto existente no mundo e que não é nada além daquilo que é.
A consciência humana é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu próprio respeito e a respeito do mundo, é chamada de para si. É o Para si que faz as ligações temporais e funcionais entre os seres Em si, e ao fazer isso, edifica um sentido para o mundo em que vive. O Para si não tem uma essência definida, não é resultado de uma ideia pré-existente. O existencialismo de Sartre desacredita a existência de um criador que tenha prefixado a essência e os fins de cada pessoa. É preciso que o Para si seja, e durante essa existência ele descreve, a cada momento o que é a sua essência. Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu.
Agostinho foi um retórico, bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja Católica, na sua... more Agostinho foi um retórico, bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja Católica, na sua obra foi influenciado pelo neoplatonismo, mas depois de se tornar cristão desenvolveu o seu próprio ponto de vista sobre filosofia e teologia.
Este trabalho, tem como objetivo principal analisar o ponto de vista de Agostinho acerca do mal, afinal o que é o mal e de onde é que ele provém?
O Bispo de Hipona, defendia que o mal não existe, mas que é antes um “bem indevido” que resulta da escolha do homem. O livre arbítrio foi criado e concedido aos homens por Deus, para escolherem o Bem Supremo, contudo escolhem-se por vezes “bens indevidos”, ou seja, o mal advém da má escolha do homem.
Porém ao mesmo tempo que causa o mal, o livre arbítrio é também a causa da felicidade do homem, mas como podemos escolher livremente se Deus já sabe o que vamos escolher?
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart em 1770 e morreu no ano de 1831 em Berlim, foi ... more Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart em 1770 e morreu no ano de 1831 em Berlim, foi um dos criadores do idealismo alemão e do hegelianismo.Hegel juntou em si dois dos elementos fundamentais da filosofia do séc. XIX: a contínua luta com a filosofia Kantiana e a criação de uma teoria do desenvolvimento histórico com algo que obedece a uma necessidade inerente (o que mais tarde influenciou Karl Marx).
As obras centrais do seu estudo são “Ciência da Lógica”, “Fenomenologia do Espírito” e “Enciclopédia das Ciências Filosóficas”.Na sua obra “Fenomenologia do Espírito”, Hegel recapitula todos os momentos de pensamento que a humanidade gerou desde o início da história e prevê que esta caminha para um período final - o Saber Absoluto que é a conciliação do saber com a objetividade. A Fenomenologia explica como se chega à Lógica e a Enciclopédia explica a Fenomenologia a partir da Lógica.
Agostinho de Hipona, (354 d.C. - 430 d.C., Argélia) foi primeiramente influenciado pelo manique... more Agostinho de Hipona, (354 d.C. - 430 d.C., Argélia) foi primeiramente influenciado pelo maniqueísmo, e posteriormente pelo neoplatonismo e só depois se tornou cristão. Agostinho é um autor que demonstra um grande fascínio pela beleza, o seu carácter estético acompanhou a sua vida e os teus textos, sendo este o principal foco deste trabalho.
Nos anos de 380/381 d.C. Agostinho de Hipona , elaborou um tratado de estética “De pulchro et apto” (Trad: Sobre o belo e o conveniente), e nas “Confissões” verifica-se o interesse do Bispo de Hipona pela estética.
Agostinho, influenciado pelos antigos (Platão e Plotino), valoriza as artes, e entende o mundo como uma unidade da qual, os seres humanos fazem parte. O mundo é belo porque é contemplado de unidade e ritmo, mas para perceber a unidade rítmica que abarca o belo temos de “educar o olhar” para contemplar a harmonia do belo, pois o belo e a beleza pressupõem harmonia.
Não existe uma definição de política pública que seja mais correta que a outra., Lynn (1980) defi... more Não existe uma definição de política pública que seja mais correta que a outra., Lynn (1980) define-a como sendo são ações do governo que visam produzir efeitos específicos. Seguindo o mesmo sentido Peters (1986) apoia que a política pública é a soma de atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, influenciando a vida dos cidadãos. Uma politica pode assumir varias definições, sendo sempre considerada um curso de ação, que tem por objetivo resolver um problema de natureza pública, vai ser tudo aquilo que a as autoridades governamentais decidem fazer ou deixar de fazer. Um problema considerado de natureza publica é a razão de ser destas politicas assim como a razão para intervenção governamental.
O turismo é observado como um estimulante da atividade económica dos países, promovendo um desenvolvimento a nível técnico e social. A atividade turística, nos últimos anos, revela-se como um setor de elevada importância por parte de vários governos, motivando os mesmos a implementar políticas publicas voltadas para este setor de atividade. Portugal é um dos países motivados para a intervenção nesta área, revelando-se a mesma como um dos setores com mais impacto na economia social (Milheiro, 2004). Este sector é considerado, mais recentemente, líder nas exportações, na criação de emprego, na inovação e sustentabilidade
Pelo motivo enunciado no paragrafo anterior, escolhemos abordar um programa implementado pelo Governo português direcionado para Turismo, pois na nossa opinião este é de facto um tema com grande importância, pelo seu crescimento e desenvolvimento nacional, representando um enorme peso para a economia nacional e assume muitas vezes um carácter estratégico. Baseadas neste elemento de importância da atividade turística, no caso português, e utilizando o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), observamos os seus objetivos, parceiros e implementação
Christian Wolff nasceu no ano de 1679 na Breslávia e faleceu no ano de 1754 em Halle an der Saale... more Christian Wolff nasceu no ano de 1679 na Breslávia e faleceu no ano de 1754 em Halle an der Saale .É encarado como um dos filósofos mais proeminente entre Leibnz e Kant. Wolff escreveu variadas obras no âmbito da teologia, psicologia, botânica e física.
Wolff foi também o principal impulsionador para que a língua germânica se tornasse a linguagem da instrução e pesquisa, contudo também escrevia em latim para que as suas obras pudessem chegar mais longe internacionalmente. Foi também estimulador para que Economia e Administração Pública se tornassem disciplinas académicas.
Christian Wolff , tal como outros filósofos modernos como Descartes, Hobbes e Espinoza, acreditava que se o método matemático fosse bem aplicado poderia ser usado para expandir outras áreas do conhecimento humano.
Neste trabalho pretendo analisar um excerto da obra “Pensamientos racionales acerca de Dios, el mundo y el alma del hombre, así como sobre todas las cosas en general (Metafísica Alemana)” localizado no capítulo 2 “ De los primeiros principios de nuestro conocimiento y de todas las cosas en general”.
Wolff na sua obra “German Logic” refere «philosophy is the science of all possible things, together with the manner and reason of their possibility» isto é: a filosofia é a ciência de todas as coisas possíveis juntas com o modo e razão da sua possibilidade.
Tanto a noção de filosofia supra referenciada como as noções de princípio de contradição, impossível, possível, coisa possível, coisa possível são fundamentais para compreender a ontologia de Wolff que é derivada destes conceitos.
É a partir do princípio da contradição - um princípio inato da mente humana - que se apreende o conceito de possível e impossível e por consequência, também o conceito de existência.
Crucial também para a compreensão Wolff, é a distinção entre uma coisa e nada. Considerando que algo é aquilo que é intrinsecamente possível e equivale a um objeto
possível, nada é um termo oco e não pode ser pensado como algo porque não há nenhum objeto possível que lhe corresponda.
Jean-Paul Sartre nasceu no dia 21 de Junho de 1905 e morreu no dia 15 de Abril de 1980, foi um fi... more Jean-Paul Sartre nasceu no dia 21 de Junho de 1905 e morreu no dia 15 de Abril de 1980, foi um filósofo, escritor e critico francês. No ano de 1964, Sartre recusou-se a receber o Prémio Nobel da Literatura, era reconhecido pela sua simplicidade e pela sua gentileza, que contradizia com a arrogância dos homens intelectuais franceses.
O Existencialismo é um movimento filosófico que normalmente nos faz remontar ao filósofo oitocentista dinamarquês Søren Kierkegaard. O nome em si foi introduzido por Jean-Paul Sartre, embora a expressão “filosofia da existência” tenha sido usada antes por Karl Jaspers, que pertencia à mesma tradição.
Jean-Paul Sartre definiu o termo “existencialismo” e usou o método fenomenológico para defender a sua tese central de que os seres humanos são essencialmente livres. Sartre argumenta que a consciência é tal (como “ser para si”) que tem sempre a liberdade de escolher (embora não tenha a liberdade de não escolher) e de “negar” as características dadas do mundo.
Segundo o existencialismo de Sartre, o mundo é habitado de "Em si". Podemos entender um Em si como qualquer objeto existente no mundo e que não é nada além daquilo que é.
A consciência humana é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu próprio respeito e a respeito do mundo, é chamada de para si. É o Para si que faz as ligações temporais e funcionais entre os seres Em si, e ao fazer isso, edifica um sentido para o mundo em que vive. O Para si não tem uma essência definida, não é resultado de uma ideia pré-existente. O existencialismo de Sartre desacredita a existência de um criador que tenha prefixado a essência e os fins de cada pessoa. É preciso que o Para si seja, e durante essa existência ele descreve, a cada momento o que é a sua essência. Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu.
Agostinho foi um retórico, bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja Católica, na sua... more Agostinho foi um retórico, bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja Católica, na sua obra foi influenciado pelo neoplatonismo, mas depois de se tornar cristão desenvolveu o seu próprio ponto de vista sobre filosofia e teologia.
Este trabalho, tem como objetivo principal analisar o ponto de vista de Agostinho acerca do mal, afinal o que é o mal e de onde é que ele provém?
O Bispo de Hipona, defendia que o mal não existe, mas que é antes um “bem indevido” que resulta da escolha do homem. O livre arbítrio foi criado e concedido aos homens por Deus, para escolherem o Bem Supremo, contudo escolhem-se por vezes “bens indevidos”, ou seja, o mal advém da má escolha do homem.
Porém ao mesmo tempo que causa o mal, o livre arbítrio é também a causa da felicidade do homem, mas como podemos escolher livremente se Deus já sabe o que vamos escolher?
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart em 1770 e morreu no ano de 1831 em Berlim, foi ... more Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart em 1770 e morreu no ano de 1831 em Berlim, foi um dos criadores do idealismo alemão e do hegelianismo.Hegel juntou em si dois dos elementos fundamentais da filosofia do séc. XIX: a contínua luta com a filosofia Kantiana e a criação de uma teoria do desenvolvimento histórico com algo que obedece a uma necessidade inerente (o que mais tarde influenciou Karl Marx).
As obras centrais do seu estudo são “Ciência da Lógica”, “Fenomenologia do Espírito” e “Enciclopédia das Ciências Filosóficas”.Na sua obra “Fenomenologia do Espírito”, Hegel recapitula todos os momentos de pensamento que a humanidade gerou desde o início da história e prevê que esta caminha para um período final - o Saber Absoluto que é a conciliação do saber com a objetividade. A Fenomenologia explica como se chega à Lógica e a Enciclopédia explica a Fenomenologia a partir da Lógica.
Agostinho de Hipona, (354 d.C. - 430 d.C., Argélia) foi primeiramente influenciado pelo manique... more Agostinho de Hipona, (354 d.C. - 430 d.C., Argélia) foi primeiramente influenciado pelo maniqueísmo, e posteriormente pelo neoplatonismo e só depois se tornou cristão. Agostinho é um autor que demonstra um grande fascínio pela beleza, o seu carácter estético acompanhou a sua vida e os teus textos, sendo este o principal foco deste trabalho.
Nos anos de 380/381 d.C. Agostinho de Hipona , elaborou um tratado de estética “De pulchro et apto” (Trad: Sobre o belo e o conveniente), e nas “Confissões” verifica-se o interesse do Bispo de Hipona pela estética.
Agostinho, influenciado pelos antigos (Platão e Plotino), valoriza as artes, e entende o mundo como uma unidade da qual, os seres humanos fazem parte. O mundo é belo porque é contemplado de unidade e ritmo, mas para perceber a unidade rítmica que abarca o belo temos de “educar o olhar” para contemplar a harmonia do belo, pois o belo e a beleza pressupõem harmonia.