Joaquim Fidalgo | Universidade do Minho (original) (raw)
Papers by Joaquim Fidalgo
Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 3... more Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 32 33 32 De 7 a 9 trabalhadores 17 14 11 De 10 a 15 trabalhadores 15 19 21 De 16 a30 trabalhadores 12 12 12 De 31 a 50 trabalhadores 3 3 3 De 51 a 100 trabalhadores 1 1 1 De 101 a 250 trabalhadores 2 2 1 Mais de 250 trabalhadores
The existence or absence of some legal or professional preconditions for someone to be allowed to... more The existence or absence of some legal or professional preconditions for someone to be allowed to work as a journalist has been a reason for many controversies along the last decadesactually, since the very beginning of the efforts to establish journalism as a legitimate (and legitimized) 'profession', rather than an 'occupation' or a craft. The obligation to have some kind of license to work as a professional journalist exists in some countries (in Portugal, for example) but doesn't exist-and, moreover, that simple idea is strongly criticized-in other countries. Those who oppose to any kind of license emphasize the importance of keeping journalism as an 'open' profession, accessible to any citizen, under the main argument that it is an activity grounded on the right to freedom of expression-a fundamental and universal right. Those who favour some kind of license or prerequisite to become a journalist underscore the social relevance and sensitiveness of this job in order to fulfil another fundamental right of every citizen-the right to information (to a truthful, independent, accurate and comprehensive information on the actuality). And, because of that, they stress the importance of having well-prepared, professionalized, ethically responsible and accountable people working as journalists, in order to properly meet such a demanding right. In this paper, we try to review and discuss the arguments for and against this subject, putting it in historical perspective and balancing it with the new questions faced by journalism in the digital Internet era we are living now. Furthermore, we argue that a decisive issue in this debate is 'who' might (if so) have the responsibility to grant this professional license and look for its adequate use. In our opinion, this seems to be typically a matter for professional self-regulation, rather than state or government regulation, in order to keep and safeguard the values of freedom of expression and freedom of the press. On the other hand, the values of responsibility and accountability in journalism must be somehow kept and safeguarded as well, if the journalists' professional group-or those engaged in journalism in its multiple possible forms-really wants to recover some lost credibility and confidence by the public. For this purpose, a real commitment with some requirements usually associated to professionalism-commitment with professional standards and techniques, but, more than that, commitment with a public interest and with clear ethical principles, values and norms-is a major challenge for journalists.
A pesar del consenso razonable de que la autorregulación es una manera especialmente apropiada pa... more A pesar del consenso razonable de que la autorregulación es una manera especialmente apropiada para garantizar que los medios de comunicación asumen su responsabilidad social, mientras que preservan la libertad de prensa, la experiencia portuguesa demostra lo difícil que es establecer mecanismos creíbles y eficaces de autorregulación-lo que, en última instancia, ven contribuyendo para el mantenimiento (o refuerzo) de instrumentos de regulación externa a la actividad periodística, basados en leyes y suponendo la participación más o menos directa del Estado. Y eso implica que el 'edificio regulatorio' para los medios de comunicación queda seriamente incompleto.
This publication is supported by the European Regional Development Fund (FEDER) through the funds... more This publication is supported by the European Regional Development Fund (FEDER) through the funds of the Competitiveness Factors Operatio-nal Programme (COMPETE) and with national funds from the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) under the scope of the re-search project ‘Media Regulation in Portugal: the ERC’s Case ’ (PTDC/CCI-COM/104634/2008).
* Docentes do Departamento de crnncias da Comunicai;ao da Universidade do Minho.
Revista Comunicação e Sociedade, Jun 20, 2007
* Este texto condensa as ideias essenciais da apresentação oral da tese de doutoramento, com este... more * Este texto condensa as ideias essenciais da apresentação oral da tese de doutoramento, com este mesmo título, tal como foi feita na sessão da sua defesa pública, em 5 de Janeiro de 2007, na Universidade do Minho.
Proposta de modelo de avaliação da política de incentivo à leitura (anteriormente designada 'port... more Proposta de modelo de avaliação da política de incentivo à leitura (anteriormente designada 'porte pago')
Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 3... more Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 32 33 32 De 7 a 9 trabalhadores 17 14 11 De 10 a 15 trabalhadores 15 19 21 De 16 a30 trabalhadores 12 12 12 De 31 a 50 trabalhadores 3 3 3 De 51 a 100 trabalhadores 1 1 1 De 101 a 250 trabalhadores 2 2 1 Mais de 250 trabalhadores
To what extent do the structures and conduct of leading news media correspond with their specific... more To what extent do the structures and conduct of leading news media correspond with their specific democratic role? Authors from 10 countries provide empirical evidence based on the 26 indicators included in the Media for Democracy Monitor. This book addresses, on the one hand, the academic community with the intention to further the debate on the role of leading mass media within contemporary democracies. New developments such as social media and the ongoing media crisis in many countries are likely to require further observation by academic research. On the other hand, the book provides input for the debate going on within media professional circles and their own perception of the role the news media play in democratic societies. The findings expose the leading news media to criticism from different perspectives, but they may also encourage media professionals to study best business practices in other countries – and perhaps to learn from experience abroad. Studying practices in ot...
RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social e... more RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social em Portugal. Reflectindo sobre os novos desafios que se colocam hoje no domínio regulação dos media. Este texto apresenta a evolução da legislação nas últimas duas décadas, demonstrando que esta não acompanhou as mudanças sociais, económicas e culturais da sociedade portuguesa e que a regulação se faz no âmbito de uma complexa arquitectura onde entidades reguladoras e mecanismo de auto-regulação têm um papel considerável.
Despite the reasonable consensus that self-regulation is an especially appropriate way to try to ... more Despite the reasonable consensus that self-regulation is an especially appropriate way to try to ensure that mass media meet their social responsibilities, while preserving press freedom, the Portuguese experience has shown how difficult it is to establish credible and effective mechanisms of media self-regulation, which ultimately contributes to the maintenance (or reinforcement) of regulatory instruments external to the journalistic activity, based on laws and on the direct or indirect involvement of the State. And this implies that the 'regulatory building' for the media continues to be seriously incomplete.
I Coloquio Internacional Sobre Grupos Profissionais, 2009
O objectivo central desta comunicação é tentar compreender os contornos e as especificidades da p... more O objectivo central desta comunicação é tentar compreender os contornos e as especificidades da profissão de jornalista, seja nos modos como ela é encarada e tratada pelos seus directos protagonistas, seja nos modos como ela é olhada e julgada pelo todo social em que está inscrita e com que interage. O pressuposto é o de que a profissão foi sendo o que quis ou pôde ser, mas também o resultado (instável, mutável, situado) de tensões, de equilíbrios, de negociações com os diversos actores sociais com que ela, de diferentes modos em diferentes tempos e espaços, se interrelacionou. Pretendeu-se identificar e analisar os elementos que, de algum modo, concorrem para configurar uma determinada identidade profissional, mesmo sabendo que, no caso do jornalismo, eles são declinados de maneiras algo particulares-a ponto de haver quem, tomando por referência o modelo típico das profissões liberais 'estabelecidas', como as de médico ou advogado, prefira considerar o jornalismo uma "meia profissão" ou uma "quase profissão". Até por isso, pareceu especialmente recomendável olhar com atenção para os processos e estratégias que levaram à progressiva afirmação do jornalismo como uma actividade e um domínio de saber autónomo. Este foi um percurso sinuoso e acidentado, que em rigor nem se pode dar ainda por concluído: a "contradição de base" entre um perfil profissional que ora se reclama mais do artístico, ora mais do técnico, que ora reivindica a autonomia própria de um profissional liberal, ora se associa aos constrangimentos laborais de um trabalhador assalariado, que ora proclama um saber e um saberfazer altamente especializados, ora encara de soslaio eventuais exigências de titulação académica para aceder legalmente à profissão, acompanha o jornalista praticamente desde as origens. Se estas particularidades o diminuem como profissional, ou se são antes os ingredientes próprios de um métier juridicamente reconhecido e socialmente legitimado (além de poderosamente influente), é matéria que continua a merecer discussão. Um passo essencial deste trabalho é o mergulho no percurso histórico, desenvolvido sobretudo a partir de meados do século XIX, que levou à autonomização da actividade do jornalismo e ao esboçar da profissão. Especialmente significativos são os cenários de França e dos Estados Unidos, onde, de modo algo esquemático, podemos situar as raízes das duas tradições mais fortes-a "político-literária", associada ao modelo europeu, e a "informativa" associada ao modelo anglo-americano-que acabaram por construir o moderno jornalismo. Ao longo deste percurso vão
Comunicação e Sociedade, Jun 30, 2014
Edição: Comunicação e Sociedade é editada semestralmente (2 números/ano ou 1 número duplo) pelo C... more Edição: Comunicação e Sociedade é editada semestralmente (2 números/ano ou 1 número duplo) pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), Universidade do Minho, em formato bilingue (português e inglês). Os autores que desejem publicar artigos ou recensões devem consultar o URL da página indicado acima. The journal Comunicação e Sociedade is published twice a year and is bilingual (Portuguese and English). Authors who wish to submit articles for publication should go to URL above.
Cecs Publicacoes Ebooks, Apr 19, 2013
This collective e-book, "Media Regulators in Europe: A Crosscountry Comparative Analysis", tries ... more This collective e-book, "Media Regulators in Europe: A Crosscountry Comparative Analysis", tries to organize disperse information about state media regulatory bodies in Europe. Thirteen country reports
Anuario 2006 a Comunicacao E Os Media Em Analise, 2006
RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social e... more RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social em Portugal. Reflectindo sobre os novos desafios que se colocam hoje no domínio regulação dos media. Este texto apresenta a evolução da legislação nas últimas duas décadas, demonstrando que esta não acompanhou as mudanças sociais, económicas e culturais da sociedade portuguesa e que a regulação se faz no âmbito de uma complexa arquitectura onde entidades reguladoras e mecanismo de auto-regulação têm um papel considerável.
Empirical evidence 1 demonstrates that states around the world are gradually setting up or reconf... more Empirical evidence 1 demonstrates that states around the world are gradually setting up or reconfigurating existing media regulators. The nature and performance of theses bodies vary profoundly from country to country and the consequences of their action (and inaction) cannot be understood outside the specific national and regional contexts of these societies This publication "Media Regulators in Europe: A Crosscountry Comparative Analysis" aims at gathering and analyzing information about media regulators in a particular part of the world: Western Europe. Although there is quite a lot of data available (mostly online and in different languages), we're attempting to organize a coherent and hopefully useful document for regulators, politicians, academics and citizens concerned with the symbolic environment. Media regulators are supposed to improve the overall quality of the media and some certainly play a relevant role. They are expected to raise media standards and therefore to contribute to the expansion of public and private media social responsibilities. But do they? And, if so, how and why? This e-book results from the common intellectual interests of the EuroMedia Research Group 2 and the collective research project "Media Regulation in Portugal: The ERC's Case" (PTDC/ CCI-COM/104634/2008) 3 , based at the Communication and Society Research Center (CSRC), University of Minho. One of the project's objectives is to understand the Portuguese national media regulator in context. Therefore, we have invited members of the EuroMedia Research Group and the Project's consultants 4 to participate in this collaborative project that brings together the contributions from thirteen countries:
Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 3... more Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 32 33 32 De 7 a 9 trabalhadores 17 14 11 De 10 a 15 trabalhadores 15 19 21 De 16 a30 trabalhadores 12 12 12 De 31 a 50 trabalhadores 3 3 3 De 51 a 100 trabalhadores 1 1 1 De 101 a 250 trabalhadores 2 2 1 Mais de 250 trabalhadores
The existence or absence of some legal or professional preconditions for someone to be allowed to... more The existence or absence of some legal or professional preconditions for someone to be allowed to work as a journalist has been a reason for many controversies along the last decadesactually, since the very beginning of the efforts to establish journalism as a legitimate (and legitimized) 'profession', rather than an 'occupation' or a craft. The obligation to have some kind of license to work as a professional journalist exists in some countries (in Portugal, for example) but doesn't exist-and, moreover, that simple idea is strongly criticized-in other countries. Those who oppose to any kind of license emphasize the importance of keeping journalism as an 'open' profession, accessible to any citizen, under the main argument that it is an activity grounded on the right to freedom of expression-a fundamental and universal right. Those who favour some kind of license or prerequisite to become a journalist underscore the social relevance and sensitiveness of this job in order to fulfil another fundamental right of every citizen-the right to information (to a truthful, independent, accurate and comprehensive information on the actuality). And, because of that, they stress the importance of having well-prepared, professionalized, ethically responsible and accountable people working as journalists, in order to properly meet such a demanding right. In this paper, we try to review and discuss the arguments for and against this subject, putting it in historical perspective and balancing it with the new questions faced by journalism in the digital Internet era we are living now. Furthermore, we argue that a decisive issue in this debate is 'who' might (if so) have the responsibility to grant this professional license and look for its adequate use. In our opinion, this seems to be typically a matter for professional self-regulation, rather than state or government regulation, in order to keep and safeguard the values of freedom of expression and freedom of the press. On the other hand, the values of responsibility and accountability in journalism must be somehow kept and safeguarded as well, if the journalists' professional group-or those engaged in journalism in its multiple possible forms-really wants to recover some lost credibility and confidence by the public. For this purpose, a real commitment with some requirements usually associated to professionalism-commitment with professional standards and techniques, but, more than that, commitment with a public interest and with clear ethical principles, values and norms-is a major challenge for journalists.
A pesar del consenso razonable de que la autorregulación es una manera especialmente apropiada pa... more A pesar del consenso razonable de que la autorregulación es una manera especialmente apropiada para garantizar que los medios de comunicación asumen su responsabilidad social, mientras que preservan la libertad de prensa, la experiencia portuguesa demostra lo difícil que es establecer mecanismos creíbles y eficaces de autorregulación-lo que, en última instancia, ven contribuyendo para el mantenimiento (o refuerzo) de instrumentos de regulación externa a la actividad periodística, basados en leyes y suponendo la participación más o menos directa del Estado. Y eso implica que el 'edificio regulatorio' para los medios de comunicación queda seriamente incompleto.
This publication is supported by the European Regional Development Fund (FEDER) through the funds... more This publication is supported by the European Regional Development Fund (FEDER) through the funds of the Competitiveness Factors Operatio-nal Programme (COMPETE) and with national funds from the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) under the scope of the re-search project ‘Media Regulation in Portugal: the ERC’s Case ’ (PTDC/CCI-COM/104634/2008).
* Docentes do Departamento de crnncias da Comunicai;ao da Universidade do Minho.
Revista Comunicação e Sociedade, Jun 20, 2007
* Este texto condensa as ideias essenciais da apresentação oral da tese de doutoramento, com este... more * Este texto condensa as ideias essenciais da apresentação oral da tese de doutoramento, com este mesmo título, tal como foi feita na sessão da sua defesa pública, em 5 de Janeiro de 2007, na Universidade do Minho.
Proposta de modelo de avaliação da política de incentivo à leitura (anteriormente designada 'port... more Proposta de modelo de avaliação da política de incentivo à leitura (anteriormente designada 'porte pago')
Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 3... more Não têm quadro de trabalhadores 15 12 10 De 1 a 3 trabalhadores 57 58 63 De 4 a 6 trabalhadores 32 33 32 De 7 a 9 trabalhadores 17 14 11 De 10 a 15 trabalhadores 15 19 21 De 16 a30 trabalhadores 12 12 12 De 31 a 50 trabalhadores 3 3 3 De 51 a 100 trabalhadores 1 1 1 De 101 a 250 trabalhadores 2 2 1 Mais de 250 trabalhadores
To what extent do the structures and conduct of leading news media correspond with their specific... more To what extent do the structures and conduct of leading news media correspond with their specific democratic role? Authors from 10 countries provide empirical evidence based on the 26 indicators included in the Media for Democracy Monitor. This book addresses, on the one hand, the academic community with the intention to further the debate on the role of leading mass media within contemporary democracies. New developments such as social media and the ongoing media crisis in many countries are likely to require further observation by academic research. On the other hand, the book provides input for the debate going on within media professional circles and their own perception of the role the news media play in democratic societies. The findings expose the leading news media to criticism from different perspectives, but they may also encourage media professionals to study best business practices in other countries – and perhaps to learn from experience abroad. Studying practices in ot...
RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social e... more RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social em Portugal. Reflectindo sobre os novos desafios que se colocam hoje no domínio regulação dos media. Este texto apresenta a evolução da legislação nas últimas duas décadas, demonstrando que esta não acompanhou as mudanças sociais, económicas e culturais da sociedade portuguesa e que a regulação se faz no âmbito de uma complexa arquitectura onde entidades reguladoras e mecanismo de auto-regulação têm um papel considerável.
Despite the reasonable consensus that self-regulation is an especially appropriate way to try to ... more Despite the reasonable consensus that self-regulation is an especially appropriate way to try to ensure that mass media meet their social responsibilities, while preserving press freedom, the Portuguese experience has shown how difficult it is to establish credible and effective mechanisms of media self-regulation, which ultimately contributes to the maintenance (or reinforcement) of regulatory instruments external to the journalistic activity, based on laws and on the direct or indirect involvement of the State. And this implies that the 'regulatory building' for the media continues to be seriously incomplete.
I Coloquio Internacional Sobre Grupos Profissionais, 2009
O objectivo central desta comunicação é tentar compreender os contornos e as especificidades da p... more O objectivo central desta comunicação é tentar compreender os contornos e as especificidades da profissão de jornalista, seja nos modos como ela é encarada e tratada pelos seus directos protagonistas, seja nos modos como ela é olhada e julgada pelo todo social em que está inscrita e com que interage. O pressuposto é o de que a profissão foi sendo o que quis ou pôde ser, mas também o resultado (instável, mutável, situado) de tensões, de equilíbrios, de negociações com os diversos actores sociais com que ela, de diferentes modos em diferentes tempos e espaços, se interrelacionou. Pretendeu-se identificar e analisar os elementos que, de algum modo, concorrem para configurar uma determinada identidade profissional, mesmo sabendo que, no caso do jornalismo, eles são declinados de maneiras algo particulares-a ponto de haver quem, tomando por referência o modelo típico das profissões liberais 'estabelecidas', como as de médico ou advogado, prefira considerar o jornalismo uma "meia profissão" ou uma "quase profissão". Até por isso, pareceu especialmente recomendável olhar com atenção para os processos e estratégias que levaram à progressiva afirmação do jornalismo como uma actividade e um domínio de saber autónomo. Este foi um percurso sinuoso e acidentado, que em rigor nem se pode dar ainda por concluído: a "contradição de base" entre um perfil profissional que ora se reclama mais do artístico, ora mais do técnico, que ora reivindica a autonomia própria de um profissional liberal, ora se associa aos constrangimentos laborais de um trabalhador assalariado, que ora proclama um saber e um saberfazer altamente especializados, ora encara de soslaio eventuais exigências de titulação académica para aceder legalmente à profissão, acompanha o jornalista praticamente desde as origens. Se estas particularidades o diminuem como profissional, ou se são antes os ingredientes próprios de um métier juridicamente reconhecido e socialmente legitimado (além de poderosamente influente), é matéria que continua a merecer discussão. Um passo essencial deste trabalho é o mergulho no percurso histórico, desenvolvido sobretudo a partir de meados do século XIX, que levou à autonomização da actividade do jornalismo e ao esboçar da profissão. Especialmente significativos são os cenários de França e dos Estados Unidos, onde, de modo algo esquemático, podemos situar as raízes das duas tradições mais fortes-a "político-literária", associada ao modelo europeu, e a "informativa" associada ao modelo anglo-americano-que acabaram por construir o moderno jornalismo. Ao longo deste percurso vão
Comunicação e Sociedade, Jun 30, 2014
Edição: Comunicação e Sociedade é editada semestralmente (2 números/ano ou 1 número duplo) pelo C... more Edição: Comunicação e Sociedade é editada semestralmente (2 números/ano ou 1 número duplo) pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), Universidade do Minho, em formato bilingue (português e inglês). Os autores que desejem publicar artigos ou recensões devem consultar o URL da página indicado acima. The journal Comunicação e Sociedade is published twice a year and is bilingual (Portuguese and English). Authors who wish to submit articles for publication should go to URL above.
Cecs Publicacoes Ebooks, Apr 19, 2013
This collective e-book, "Media Regulators in Europe: A Crosscountry Comparative Analysis", tries ... more This collective e-book, "Media Regulators in Europe: A Crosscountry Comparative Analysis", tries to organize disperse information about state media regulatory bodies in Europe. Thirteen country reports
Anuario 2006 a Comunicacao E Os Media Em Analise, 2006
RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social e... more RESUMO Este artigo apresenta criticamente o enquadramento legal do sector da comunicação social em Portugal. Reflectindo sobre os novos desafios que se colocam hoje no domínio regulação dos media. Este texto apresenta a evolução da legislação nas últimas duas décadas, demonstrando que esta não acompanhou as mudanças sociais, económicas e culturais da sociedade portuguesa e que a regulação se faz no âmbito de uma complexa arquitectura onde entidades reguladoras e mecanismo de auto-regulação têm um papel considerável.
Empirical evidence 1 demonstrates that states around the world are gradually setting up or reconf... more Empirical evidence 1 demonstrates that states around the world are gradually setting up or reconfigurating existing media regulators. The nature and performance of theses bodies vary profoundly from country to country and the consequences of their action (and inaction) cannot be understood outside the specific national and regional contexts of these societies This publication "Media Regulators in Europe: A Crosscountry Comparative Analysis" aims at gathering and analyzing information about media regulators in a particular part of the world: Western Europe. Although there is quite a lot of data available (mostly online and in different languages), we're attempting to organize a coherent and hopefully useful document for regulators, politicians, academics and citizens concerned with the symbolic environment. Media regulators are supposed to improve the overall quality of the media and some certainly play a relevant role. They are expected to raise media standards and therefore to contribute to the expansion of public and private media social responsibilities. But do they? And, if so, how and why? This e-book results from the common intellectual interests of the EuroMedia Research Group 2 and the collective research project "Media Regulation in Portugal: The ERC's Case" (PTDC/ CCI-COM/104634/2008) 3 , based at the Communication and Society Research Center (CSRC), University of Minho. One of the project's objectives is to understand the Portuguese national media regulator in context. Therefore, we have invited members of the EuroMedia Research Group and the Project's consultants 4 to participate in this collaborative project that brings together the contributions from thirteen countries: