Fernando B . dos Santos | Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (original) (raw)
Papers by Fernando B . dos Santos
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2004
O presente estudo tem como objetivo lançar algumas luzes na discussão de Helena de Eurípides, apr... more O presente estudo tem como objetivo lançar algumas luzes na discussão de Helena de Eurípides, apresentada em Atenas em 412 a. C. Considerada como uma peça episódica, Helena apresenta algumas modificações em sua estrutura feitas por Eurípides que teriam causado alguma influência nas últimas peças de Sófocles tais como Filoctetes ou Édipo em Colono. O estudo está centrado sobretudo na cena de reconhecimento entre Helena (que não foi para Tróia como normalmente se supõe, mas está no Egito, salva e intacta) e seu marido, Menelau, que vem de Tróia trazendo na nau uma imagem cujo nome é também Helena, que, na hora conveniente, desaparece como fumaça. No final da peça, marido e mulher, aliados num plano enganador, fogem do Egito “bárbaro” e voltam para casa em segurança. Assim, a ambigüidade do nome de Helena se completa.
Calíope: presença clássica, 2016
O estudo do <em>agón </em>tem merecido diversas abordagens, seguindo o interesse maio... more O estudo do <em>agón </em>tem merecido diversas abordagens, seguindo o interesse maior dos estudiosos que investigam o tema. Minha proposta com o presente trabalho é a de estabelecer as relações entre a trama formada por Afrodite (v. 1-57) no prólogo do <em>Hipólito </em>de Eurípides (<em>Hippólytos stephanéphoros</em>) e a cena de <em>agón </em>entre Teseu e Hipólito (v. 902-1089). Também queremos apontar as implicações dramáticas ao longo dessa peça apresentada em 428 a.C. (reescritura de uma versão anterior, o <em>Hippólytos kalyptómenos</em>, ora perdida para nós). Como base para nossa discussão, além do texto estabelecido por James Diggle (Oxford, 1984), examinamos as edições de W.S. Barret (Oxford, 1964) e a de David Kovacs (Cambridge; Harvard, 1995). Para o estudo do <em>agón </em>temos, entre outros, o clássico <em>L. agon dans la tragédie grecque</em>, de Jacqueline Duchemin (Paris, 1968), e o…
Letras Clássicas, 2008
O objetivo do presente trabalho é apresentar minhas reflexões sobre o prólogo e párodo de Ifigêni... more O objetivo do presente trabalho é apresentar minhas reflexões sobre o prólogo e párodo de Ifigênia em Áulis de Eurípides (1-302). Embora apresentemos brevemente os problemas de transmissão do texto do prólogo (diálogos entre Agamêmnon e o servo), e do párodo com a entrada em cena do coro de mulheres recém casadas da Cálcida, queremos destacar o contraste e a tensão dramática que essas cenas trazem ao espetáculo a se desenvolver diante do público. Assim, logo nesse início da peça fica estabelecida a oposição entre a jovem Ifigênia, virgem filha primogênita de Agamêmnon, que será sacrificada, e as mulheres casadas que chegam da Cálcida para “admirar” o espetáculo com a presença dos heróis, “semideuses” em Áulis. Com isso, Eurípides cria a atmosfera emocional ideal para o espetáculo que emoldurará o sacrifício heróico da jovem Ifigênia.
Humanitas, 2008
Resumo A Alceste, como o primeiro texto de que dispomos de Eurípides, interessa quer por sua cons... more Resumo A Alceste, como o primeiro texto de que dispomos de Eurípides, interessa quer por sua construção dramática quer pela concepção teatral que apresenta. O presente estudo foca com mais detalhe o prólogo (1-76) sob o ponto de vista do espetáculo sugerido pelo texto. Ele pode ser subdividido em duas cenas básicas: a primeira, abrindo a peça com o monólogo de Apolo (1-27), seguido da entrada de Morte em versos anapésticos (28-37); a segunda, com o diálogo estabelecido entre Apolo e Morte (38-76). Assim, neste prólogo, Apolo e Morte figuram as possibilidades de desenlace do que ainda está por ser encenado: o conflito entre a vida e a morte de Alceste e seus desdobramentos.
Alfa, São Paulo, v. 35, p. 161-167, 1991
RESUMO: O presente trabalho apresenta um estudo sobre o Filoctetes de Sôfocles, a partir da conce... more RESUMO: O presente trabalho apresenta um estudo sobre o Filoctetes de Sôfocles, a partir da concepção cenográfica proposta pelo texto. Como o texto de teatro grego não apresenta o texto secundário, que marca entradas e saídas de cena, expressões corporais ou qualquer informação sobre o cenário, ê necessário examinar cuidadosamente todas essas indicações no próprio texto. O exame do cenário do Filoctetes possibilita uma leitura da interioridade das personagens. UNITERMOS: Tragédia grega; teatro grego; cenografia; Filoctetes; estudo lingüístico sobre o cenário do Filoctetes.
Itinerarios Revista De Literatura, 1991
Opiniães
Esta seção tem como finalidade difundir – e desenvolver – em novos círculos, registros e suportes... more Esta seção tem como finalidade difundir – e desenvolver – em novos círculos, registros e suportes a iniciativa de recuperação da memória do Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da FFLCH-USP, que surgiu no processo de organização do evento em comemoração aos 50 anos do PPGLB, em 2021. A seção inicia com um texto de apresentação em que são exibidas algumas informações coletadas sobre a história do PPGLB e em que são discutidos alguns aspectos da idealização do evento. Em seguida, quatro depoimentos de professores sobre suas vivências nos momentos iniciais dessa história: Alcides Villaça, Flávio Wolf de Aguiar, Luiz Roncari e Nádia Battella Gotlib.
Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio i... more Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio institucional de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata, que procura la reunión, el registro, la difusión y la preservación de la producción científico-académica édita e inédita de los miembros de su comunidad académica. Para más información, visite el sitio www.memoria.fahce.unlp.edu.ar Esta iniciativa está a cargo de BIBHUMA, la Biblioteca de la Facultad, que lleva adelante las tareas de gestión y coordinación para la concre-ción de los objetivos planteados. Para más información, visite el sitio www.bibhuma.fahce.unlp.edu.ar Licenciamiento Esta obra está bajo una licencia Atribución-No comercial-Sin obras derivadas 2.5 Argentina de Creative Commons. Para ver una copia breve de esta licencia, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/. Para ver la licencia completa en código legal, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/legalcode. O envíe una carta a Creative Commons,
Caliope Presenca Classica, 2011
Apresentação artigos A Alceste de Eurípides sob a ótica das relações de gênero Fábio de Souza Les... more Apresentação artigos A Alceste de Eurípides sob a ótica das relações de gênero Fábio de Souza Lessa Canto e fala: o espetáculo do poder da linguagem na tragédia grega Fernando Brandão dos Santos Viajar por amor e desamor Francisco de Oliveira Considerações sobre os valores da conjunção CVM no Bellvm Catilinae, de Salústio Michele Eduarda Brasil de Sá Exempla míticos em Propércio Roberto Arruda de Oliveira Paisagens brasileiras Wellington de Almeida Santos tradução O epodo II de Horácio Arlete José Mota teses e dissertações apresentadas ao programa de pós-graduação em letras clássicas / ufrj em 2010 autores normas editoriais para envio de trabalhos
Alfa Revista De Linguistica, 1986
RESUMO: O presente trabalho é uma tradução com um estudo introdutóriç da Sexta Neméia, ode ipiníc... more RESUMO: O presente trabalho é uma tradução com um estudo introdutóriç da Sexta Neméia, ode ipinícia de Píndaro dedicada ao menino egineta Alcimida, vencedor Ho pugilato. Primeiramente apresentam-se algumas posturas diante da poesia em geral através das quais a poesia de Píndaro vai ser lida. Tenta-se discutir a própria natureza da poesia: um canal existente entre uma realidade física e uma realidade transcendente. Considera-se também a postura de Píndaro como poeta, já que ele próprio se expressou claramente sobre sua própria arte. Percebe-se que há uma diferença de postura em relação ao poeta da Ilíada e Odisséia. Vê-se que os jogos, assim como a poesia, põem em evidência os valores individuais e a interferência divina. Analisa-se o que foram os jogos neméios e a sexta neméia: o seu interesse maior está exatamente no jogo que apresenta desde o início entre o esforço humano e a decisão divina. UNITERMOS: Poesia lírica; Píndaro. A Sexta Neméia de Pindaro "... Le dieu chante, et selon le rythme tout puissant, S'élèvent au soleil les fabuleuses pierres Et 1' on voit grandir vers l'azur incandescent Les hauts murs d'or harmonieux d'un sanctuaire." (Paul Valéry, ORPHÉE, 1891)
Itinerarios Revista De Literatura, 1993
Este trabalho representa os nossos primeiros passos dentro dos estudos de intertextualidade. Prim... more Este trabalho representa os nossos primeiros passos dentro dos estudos de intertextualidade. Primeiros passos porque, embora os trabalhos sobre intertextualidade tenham tomado maior fôlego nos últimos anos, essa é a primeira vez em que navegamos por essas águas. Primeiramente, então, exporemos o tratamento que Sófocles, depois André Gide e por fim Heiner Müller deram ao mito de Filoctetes. O três autores compuseram três peças de teatro, cada uma delas inserida em um contexto social muito específico que, por questão de espaço, não exploraremos aqui. Mas é interessante observar que já em Sófocles,-o único texto da antigüidade que chegou até nossos dias tratando do mito de Filoctetes-o herói detentor das armas de Héracles apresenta-se opondo o mundo dos deuses, suas decisões, suas deliberações ao mundo dos homens. Estes, em sua cegueira, sua obstinação em chamar para si a responsabilidade de seus atos, desconhecem os destinos traçados pelos deuses causando sua própria ruína. Albin Lesky acentua: "a contradição trágica pode situar-se no mundo dos deuses, e seus pólos opostos podem chamar-se Deus e homem, ou pode tratar-se de adversários que se levantam um contra o outro no próprio peito do homem". (LESKY, 1976, p.25) Mas se nossa afirmação fica aí, será muito pouco diante da grandeza do fenômeno do trágico
CODEX -- Revista de Estudos Clássicos, 2020
O presente estudo tem como objetivo examinar a figura de Alceste na peça homônima de Eurípides, A... more O presente estudo tem como objetivo examinar a figura de Alceste na peça homônima de Eurípides, Alceste, como personagem a partir do que ela própria expressa em sua breve participação em cena, ainda com vida. Alceste insere-se no universo das personagens femininas criadas por Eurípides e sua particularidade reside no fato de escolher morrer no lugar do seu marido, Admeto. Alguns estudiosos tendem a pensar que ela o faz por amor ao marido. Em nosso estudo queremos destacar que ela toma a decisão mais preocupada com o futuro dos filhos, sobretudo, exigindo assim que não seja substituída por outra, do que por um motivo amoroso. Com essa personagem, Eurípides faz-nos mergulhar no imaginário do que seria a morte para os atenienses e ao mesmo permite-nos investigar as questões legais relacionadas ao matrimônio e aos litígios resultantes e, nesse caso específico, à herança dos filhos.
CODEX Revista de Estudos Clássicos, 2020
presente estudo tem como objetivo examinar a figura de Alceste na peça homônima de Eurípides, Alc... more presente estudo tem como objetivo
examinar a figura de Alceste na peça homônima de
Eurípides, Alceste, como personagem a partir do que
ela própria expressa em sua breve participação em
cena, ainda com vida. Alceste insere-se no universo
das personagens femininas criadas por Eurípides e
sua particularidade reside no fato de escolher morrer
no lugar do seu marido, Admeto. Alguns estudiosos
tendem a pensar que ela o faz por amor ao marido.
Em nosso estudo queremos destacar que ela toma
a decisão mais preocupada com o futuro dos filhos,
sobretudo, exigindo assim que não seja substituída
por outra, do que por um motivo amoroso. Com
essa personagem, Eurípides faz-nos mergulhar no
imaginário do que seria a morte para os atenienses e
ao mesmo permite-nos investigar as questões legais
relacionadas ao matrimônio e aos litígios resultantes
e, nesse caso específico, à herança dos filhos.
LETRAS CLASSICAS, 1997
Tradução do êxodo do FILOCTETES de Sófocles
Mito y Performance: De Grecia a la Modernidad , 2010
Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio i... more Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio institucional de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata, que procura la reunión, el registro, la difusión y la preservación de la producción científico-académica édita e inédita de los miembros de su comunidad académica. Para más información, visite el sitio www.memoria.fahce.unlp.edu.ar Esta iniciativa está a cargo de BIBHUMA, la Biblioteca de la Facultad, que lleva adelante las tareas de gestión y coordinación para la concre-ción de los objetivos planteados. Para más información, visite el sitio www.bibhuma.fahce.unlp.edu.ar Licenciamiento Esta obra está bajo una licencia Atribución-No comercial-Sin obras derivadas 2.5 Argentina de Creative Commons. Para ver una copia breve de esta licencia, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/. Para ver la licencia completa en código legal, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/legalcode. O envíe una carta a Creative Commons,
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2004
O presente estudo tem como objetivo lançar algumas luzes na discussão de Helena de Eurípides, apr... more O presente estudo tem como objetivo lançar algumas luzes na discussão de Helena de Eurípides, apresentada em Atenas em 412 a. C. Considerada como uma peça episódica, Helena apresenta algumas modificações em sua estrutura feitas por Eurípides que teriam causado alguma influência nas últimas peças de Sófocles tais como Filoctetes ou Édipo em Colono. O estudo está centrado sobretudo na cena de reconhecimento entre Helena (que não foi para Tróia como normalmente se supõe, mas está no Egito, salva e intacta) e seu marido, Menelau, que vem de Tróia trazendo na nau uma imagem cujo nome é também Helena, que, na hora conveniente, desaparece como fumaça. No final da peça, marido e mulher, aliados num plano enganador, fogem do Egito “bárbaro” e voltam para casa em segurança. Assim, a ambigüidade do nome de Helena se completa.
Calíope: presença clássica, 2016
O estudo do <em>agón </em>tem merecido diversas abordagens, seguindo o interesse maio... more O estudo do <em>agón </em>tem merecido diversas abordagens, seguindo o interesse maior dos estudiosos que investigam o tema. Minha proposta com o presente trabalho é a de estabelecer as relações entre a trama formada por Afrodite (v. 1-57) no prólogo do <em>Hipólito </em>de Eurípides (<em>Hippólytos stephanéphoros</em>) e a cena de <em>agón </em>entre Teseu e Hipólito (v. 902-1089). Também queremos apontar as implicações dramáticas ao longo dessa peça apresentada em 428 a.C. (reescritura de uma versão anterior, o <em>Hippólytos kalyptómenos</em>, ora perdida para nós). Como base para nossa discussão, além do texto estabelecido por James Diggle (Oxford, 1984), examinamos as edições de W.S. Barret (Oxford, 1964) e a de David Kovacs (Cambridge; Harvard, 1995). Para o estudo do <em>agón </em>temos, entre outros, o clássico <em>L. agon dans la tragédie grecque</em>, de Jacqueline Duchemin (Paris, 1968), e o…
Letras Clássicas, 2008
O objetivo do presente trabalho é apresentar minhas reflexões sobre o prólogo e párodo de Ifigêni... more O objetivo do presente trabalho é apresentar minhas reflexões sobre o prólogo e párodo de Ifigênia em Áulis de Eurípides (1-302). Embora apresentemos brevemente os problemas de transmissão do texto do prólogo (diálogos entre Agamêmnon e o servo), e do párodo com a entrada em cena do coro de mulheres recém casadas da Cálcida, queremos destacar o contraste e a tensão dramática que essas cenas trazem ao espetáculo a se desenvolver diante do público. Assim, logo nesse início da peça fica estabelecida a oposição entre a jovem Ifigênia, virgem filha primogênita de Agamêmnon, que será sacrificada, e as mulheres casadas que chegam da Cálcida para “admirar” o espetáculo com a presença dos heróis, “semideuses” em Áulis. Com isso, Eurípides cria a atmosfera emocional ideal para o espetáculo que emoldurará o sacrifício heróico da jovem Ifigênia.
Humanitas, 2008
Resumo A Alceste, como o primeiro texto de que dispomos de Eurípides, interessa quer por sua cons... more Resumo A Alceste, como o primeiro texto de que dispomos de Eurípides, interessa quer por sua construção dramática quer pela concepção teatral que apresenta. O presente estudo foca com mais detalhe o prólogo (1-76) sob o ponto de vista do espetáculo sugerido pelo texto. Ele pode ser subdividido em duas cenas básicas: a primeira, abrindo a peça com o monólogo de Apolo (1-27), seguido da entrada de Morte em versos anapésticos (28-37); a segunda, com o diálogo estabelecido entre Apolo e Morte (38-76). Assim, neste prólogo, Apolo e Morte figuram as possibilidades de desenlace do que ainda está por ser encenado: o conflito entre a vida e a morte de Alceste e seus desdobramentos.
Alfa, São Paulo, v. 35, p. 161-167, 1991
RESUMO: O presente trabalho apresenta um estudo sobre o Filoctetes de Sôfocles, a partir da conce... more RESUMO: O presente trabalho apresenta um estudo sobre o Filoctetes de Sôfocles, a partir da concepção cenográfica proposta pelo texto. Como o texto de teatro grego não apresenta o texto secundário, que marca entradas e saídas de cena, expressões corporais ou qualquer informação sobre o cenário, ê necessário examinar cuidadosamente todas essas indicações no próprio texto. O exame do cenário do Filoctetes possibilita uma leitura da interioridade das personagens. UNITERMOS: Tragédia grega; teatro grego; cenografia; Filoctetes; estudo lingüístico sobre o cenário do Filoctetes.
Itinerarios Revista De Literatura, 1991
Opiniães
Esta seção tem como finalidade difundir – e desenvolver – em novos círculos, registros e suportes... more Esta seção tem como finalidade difundir – e desenvolver – em novos círculos, registros e suportes a iniciativa de recuperação da memória do Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da FFLCH-USP, que surgiu no processo de organização do evento em comemoração aos 50 anos do PPGLB, em 2021. A seção inicia com um texto de apresentação em que são exibidas algumas informações coletadas sobre a história do PPGLB e em que são discutidos alguns aspectos da idealização do evento. Em seguida, quatro depoimentos de professores sobre suas vivências nos momentos iniciais dessa história: Alcides Villaça, Flávio Wolf de Aguiar, Luiz Roncari e Nádia Battella Gotlib.
Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio i... more Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio institucional de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata, que procura la reunión, el registro, la difusión y la preservación de la producción científico-académica édita e inédita de los miembros de su comunidad académica. Para más información, visite el sitio www.memoria.fahce.unlp.edu.ar Esta iniciativa está a cargo de BIBHUMA, la Biblioteca de la Facultad, que lleva adelante las tareas de gestión y coordinación para la concre-ción de los objetivos planteados. Para más información, visite el sitio www.bibhuma.fahce.unlp.edu.ar Licenciamiento Esta obra está bajo una licencia Atribución-No comercial-Sin obras derivadas 2.5 Argentina de Creative Commons. Para ver una copia breve de esta licencia, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/. Para ver la licencia completa en código legal, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/legalcode. O envíe una carta a Creative Commons,
Caliope Presenca Classica, 2011
Apresentação artigos A Alceste de Eurípides sob a ótica das relações de gênero Fábio de Souza Les... more Apresentação artigos A Alceste de Eurípides sob a ótica das relações de gênero Fábio de Souza Lessa Canto e fala: o espetáculo do poder da linguagem na tragédia grega Fernando Brandão dos Santos Viajar por amor e desamor Francisco de Oliveira Considerações sobre os valores da conjunção CVM no Bellvm Catilinae, de Salústio Michele Eduarda Brasil de Sá Exempla míticos em Propércio Roberto Arruda de Oliveira Paisagens brasileiras Wellington de Almeida Santos tradução O epodo II de Horácio Arlete José Mota teses e dissertações apresentadas ao programa de pós-graduação em letras clássicas / ufrj em 2010 autores normas editoriais para envio de trabalhos
Alfa Revista De Linguistica, 1986
RESUMO: O presente trabalho é uma tradução com um estudo introdutóriç da Sexta Neméia, ode ipiníc... more RESUMO: O presente trabalho é uma tradução com um estudo introdutóriç da Sexta Neméia, ode ipinícia de Píndaro dedicada ao menino egineta Alcimida, vencedor Ho pugilato. Primeiramente apresentam-se algumas posturas diante da poesia em geral através das quais a poesia de Píndaro vai ser lida. Tenta-se discutir a própria natureza da poesia: um canal existente entre uma realidade física e uma realidade transcendente. Considera-se também a postura de Píndaro como poeta, já que ele próprio se expressou claramente sobre sua própria arte. Percebe-se que há uma diferença de postura em relação ao poeta da Ilíada e Odisséia. Vê-se que os jogos, assim como a poesia, põem em evidência os valores individuais e a interferência divina. Analisa-se o que foram os jogos neméios e a sexta neméia: o seu interesse maior está exatamente no jogo que apresenta desde o início entre o esforço humano e a decisão divina. UNITERMOS: Poesia lírica; Píndaro. A Sexta Neméia de Pindaro "... Le dieu chante, et selon le rythme tout puissant, S'élèvent au soleil les fabuleuses pierres Et 1' on voit grandir vers l'azur incandescent Les hauts murs d'or harmonieux d'un sanctuaire." (Paul Valéry, ORPHÉE, 1891)
Itinerarios Revista De Literatura, 1993
Este trabalho representa os nossos primeiros passos dentro dos estudos de intertextualidade. Prim... more Este trabalho representa os nossos primeiros passos dentro dos estudos de intertextualidade. Primeiros passos porque, embora os trabalhos sobre intertextualidade tenham tomado maior fôlego nos últimos anos, essa é a primeira vez em que navegamos por essas águas. Primeiramente, então, exporemos o tratamento que Sófocles, depois André Gide e por fim Heiner Müller deram ao mito de Filoctetes. O três autores compuseram três peças de teatro, cada uma delas inserida em um contexto social muito específico que, por questão de espaço, não exploraremos aqui. Mas é interessante observar que já em Sófocles,-o único texto da antigüidade que chegou até nossos dias tratando do mito de Filoctetes-o herói detentor das armas de Héracles apresenta-se opondo o mundo dos deuses, suas decisões, suas deliberações ao mundo dos homens. Estes, em sua cegueira, sua obstinação em chamar para si a responsabilidade de seus atos, desconhecem os destinos traçados pelos deuses causando sua própria ruína. Albin Lesky acentua: "a contradição trágica pode situar-se no mundo dos deuses, e seus pólos opostos podem chamar-se Deus e homem, ou pode tratar-se de adversários que se levantam um contra o outro no próprio peito do homem". (LESKY, 1976, p.25) Mas se nossa afirmação fica aí, será muito pouco diante da grandeza do fenômeno do trágico
CODEX -- Revista de Estudos Clássicos, 2020
O presente estudo tem como objetivo examinar a figura de Alceste na peça homônima de Eurípides, A... more O presente estudo tem como objetivo examinar a figura de Alceste na peça homônima de Eurípides, Alceste, como personagem a partir do que ela própria expressa em sua breve participação em cena, ainda com vida. Alceste insere-se no universo das personagens femininas criadas por Eurípides e sua particularidade reside no fato de escolher morrer no lugar do seu marido, Admeto. Alguns estudiosos tendem a pensar que ela o faz por amor ao marido. Em nosso estudo queremos destacar que ela toma a decisão mais preocupada com o futuro dos filhos, sobretudo, exigindo assim que não seja substituída por outra, do que por um motivo amoroso. Com essa personagem, Eurípides faz-nos mergulhar no imaginário do que seria a morte para os atenienses e ao mesmo permite-nos investigar as questões legais relacionadas ao matrimônio e aos litígios resultantes e, nesse caso específico, à herança dos filhos.
CODEX Revista de Estudos Clássicos, 2020
presente estudo tem como objetivo examinar a figura de Alceste na peça homônima de Eurípides, Alc... more presente estudo tem como objetivo
examinar a figura de Alceste na peça homônima de
Eurípides, Alceste, como personagem a partir do que
ela própria expressa em sua breve participação em
cena, ainda com vida. Alceste insere-se no universo
das personagens femininas criadas por Eurípides e
sua particularidade reside no fato de escolher morrer
no lugar do seu marido, Admeto. Alguns estudiosos
tendem a pensar que ela o faz por amor ao marido.
Em nosso estudo queremos destacar que ela toma
a decisão mais preocupada com o futuro dos filhos,
sobretudo, exigindo assim que não seja substituída
por outra, do que por um motivo amoroso. Com
essa personagem, Eurípides faz-nos mergulhar no
imaginário do que seria a morte para os atenienses e
ao mesmo permite-nos investigar as questões legais
relacionadas ao matrimônio e aos litígios resultantes
e, nesse caso específico, à herança dos filhos.
LETRAS CLASSICAS, 1997
Tradução do êxodo do FILOCTETES de Sófocles
Mito y Performance: De Grecia a la Modernidad , 2010
Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio i... more Este documento está disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, el repositorio institucional de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata, que procura la reunión, el registro, la difusión y la preservación de la producción científico-académica édita e inédita de los miembros de su comunidad académica. Para más información, visite el sitio www.memoria.fahce.unlp.edu.ar Esta iniciativa está a cargo de BIBHUMA, la Biblioteca de la Facultad, que lleva adelante las tareas de gestión y coordinación para la concre-ción de los objetivos planteados. Para más información, visite el sitio www.bibhuma.fahce.unlp.edu.ar Licenciamiento Esta obra está bajo una licencia Atribución-No comercial-Sin obras derivadas 2.5 Argentina de Creative Commons. Para ver una copia breve de esta licencia, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/. Para ver la licencia completa en código legal, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/legalcode. O envíe una carta a Creative Commons,
A HISTÓRIA NAS ARTES , 2023
Tendo como base a tragédia grega PERSAS, escrita por Ésquilo, apresentada em 472 AEC, procedemos ... more Tendo como base a tragédia grega PERSAS, escrita por Ésquilo, apresentada em 472 AEC, procedemos uma leitura de algumas passagens que podem nos levar ao questionamento feito pelo dramaturgo dos perigos que a democracia poderia sofrer.
José Adriano Fenerick, Ana Raquel Portugal e Marco Aurélio Abrão Conte (organizadores)
FILOCTETES. Tradução, introdução e notas: Fernando Brandão dos Santos, 2007
Prova da publicação da Editora Odysseus, pela coleção Kouros (Coleção Koúros Todos os direitos d... more Prova da publicação da Editora Odysseus, pela coleção Kouros (Coleção Koúros
Todos os direitos desta edição reservados à: © 2007 Odysseus Editora Ltda.
Tradução da tragédia FILOCTETES, escrita por Sófocles, apresentada em Atenas em 409 AEC.
Casas, património, civilização. Nomos versus physis no Pensamento Grego 1.ª Edição, 2019
O presente estudo sobre o Filoctetes, composto por Sófocles, e encenado em Atenas em 409 a. C., a... more O presente estudo sobre o Filoctetes, composto por Sófocles, e encenado em Atenas em 409 a. C., aponta um debate, ainda aberto nas sociedades modernas, sobre como a “natureza” intrínseca (phýsis) de Neoptólemo poderia ser moldada ao “saber” (sophía) veiculado pelo astuto Odisseu. A aparente contradição entre phýsis e sophía toma proporções maiores neste texto revelando mais que a noção de uma natureza herdada, transmitida pelo sangue de pai para filho, para dar lugar a uma tomada de
consciência de ordem psicológica e ao mesmo tempo política sobre as decisões a serem tomadas em função de um objetivo coletivo e/ou individual. No Filoctetes, parece-nos, Sófocles encena com muita eficácia as consequências daquilo que hoje chamamos “civilização”, palavra inexistente ainda na língua grega do século V a. C., e demonstra
como o conforto de um modo de vida em comunidade na pólis pode ter em seu bojo a possibilidade da corrupção do caráter daquele que abandona sua natureza (phýsis) resultando na aporía trágica experimentada por Neoptólemo.
A ideia de História na Antiguidade Clássica, 2017
Estudo sobre a figura feminina de Alceste sob as lentes de Eurípides.
Este livro é uma homenagem à Professora Doutora Maria Celeste Consolin Dezotti por sua vida dedic... more Este livro é uma homenagem à Professora Doutora Maria Celeste Consolin Dezotti por sua vida dedicada aos estudos clássicos no Brasil. A professora, que se aposentou em 2014, mas que, é bom notar, não deixou de integrar o corpo docente da UNESP, Campus de Araraquara, SP, teve sua vida acadêmica e profissional consagrada aos Estudos Clássicos. Um histórico de sua carreira não deixa dúvidas sobre o mérito da professora e sobre sua importância no cenário nacional.
Resenha de minha tradução do FILOCTETES de Sófocles.
The present work has a main aim to study the choral songs and the spectacle from three plays of E... more The present work has a main aim to study the choral songs and the spectacle from three plays of Euripides, having as surmise the studies in the semiology of the theatrical performances as well the studies in classical philology. The three studied plays are: Alcestis, performed for the first time in 438 b.C.; Hippolytus, performed in 428 b.C; and Iphigeneia in Aulis, performed about 406 or 405 b.C., after the author’s death. In Chapter I, we examinated the theoretical surmises about the semiology of the theatrical performances, and the legacy of the Classical Studies about the performance in the Greek antiquity. We detached the performing nature of all poetical tradition on which is included the dramatic poetry and which was Euripides’ contribution to the dramatic gender. In Chapters II, III, and IV, we studied the supra cited texts, remarking the elements of its performance, from the established by Aristotle division in the Poetics: prologos, parodos, epeisodion, stasima, kommoí, songs of actor, and exodos, examinating the suggested spectacle in each play and its meaning. In the conclusion, we present the theatrical latency of the studied texts, which from the reading reveal their potentiality of scenic realization, that is to say, their potentiality of performance.