Marco A N T O N I O Rossi | Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (original) (raw)
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Papers by Marco A N T O N I O Rossi
Rivista Di Storia Della Miniatura, 2001
Pessoas com limitações temporárias, dificuldades de locomoção, cadeirantes, crianças e idosos per... more Pessoas com limitações temporárias, dificuldades de locomoção, cadeirantes, crianças e idosos percebem e utilizam os espaços de diferentes maneiras. Para que isso ocorra, devem-se elaborar projetos arquitetônicos associados ao design de interiores, a fim de tornar esses espaços, sejam eles públicos ou privados, acessíveis a todos ou a maior quantidade de usuários possíveis. O design de interiores representa o contato mais direto entre os usuários e a arquitetura. É através dele que as pessoas interpretam as funções e sensações de determinado ambiente. É aqui que se insere o conceito de desenho universal, responsável por permitir que o usuário utilize os ambientes sem o tratamento discriminatório que a falta de acessibilidade nos edifícios provoca. No design de interiores de supermercado, tema desenvolvido neste artigo, foram aplicados os conceitos de desenho universal com o objetivo de aperfeiçoar o pouco espaço disponível para exposição dos produtos no http://www.fec.unicamp.br/~parcp esqui s 2 estabelecimento e garantir a acessibilidade dos clientes. Quanto ao projeto arquitetônico, adotaram-se características similares aos armazéns de antigamente, com a aplicação de materiais rústicos. Essa identidade do projeto deu-se devido às preferências do público-alvo encontrado na cidade de Lucianópolis -SP, onde se localiza o supermercado.
Esta pesquisa apresentada é resultado de uma análise comparativa entre processo de construção com... more Esta pesquisa apresentada é resultado de uma análise comparativa entre processo de construção com auxilio de softwares e com instrumentos de desenho no tópico perspectivas cônicas aos alunos da turma de 2010 do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESP -Bauru / SP. Foram analisados o ensino de desenho técnico atual, o sistema de interfaces no processo de construção do desenho, e os softwares em 3D. Os resultados e as considerações foram apresentados nas questões aplicativas e analisadas por exercícios em sala de aula da disciplina Linguagem Arquitetônica II.
Palavras-chave: design de calçadas, acessibilidade, ergonomia do pedestre. Resumo: Nos últimos an... more Palavras-chave: design de calçadas, acessibilidade, ergonomia do pedestre. Resumo: Nos últimos anos aumentou a discussão sobre os direitos igualitários das pessoas com deficiência ou com limitações nos movimentos. Assim foram criadas leis, atualizadas Normas Técnicas, lançadas cartilhas, bem como inserção no Plano Diretor, de alguns municípios, de diretrizes onde o enfoque é a condição de acesso aos edifícios e espaço público urbano. Desse modo, vê-se cada vez mais crescente a preocupação com a inclusão de pessoas no ambiente construído e o reconhecimento da necessidade de considerar em projetos novos ou de intervenção: a diversidade humana; as dimensões do espaço; e a complexidade das atividades realizadas no ambiente, para assegurar a todos o direito de ir e vir. Para legitimar esse direito há de se considerar o tema Acessibilidade no meio urbano que refere-se à facilidade de utilização e locomoção, de forma segura e autônoma, a edificações, espaço público, equipamento e mobiliário urbano. A acessibilidade promove o uso e a apropriação dos espaços para um maior número de pessoas, proporcionando o desenvolvimento das funções sociais da cidade. A acessibilidade está atrelada ao conceito de Desenho Universal, por isso as intervenções urbanas podem adotar os princípios do Desenho Universal nos projetos novos ou de adaptações, visando contribuir para o planejamento e desenho urbano. Os princípios do Desenho Universal têm o propósito de respeitar as variações das características antropométricas e sensoriais das pessoas, no desenvolvimento de projetos de ambientes, produtos e artefatos. A circulação do pedestre ocorre preferencialmente nas calçadas, pelo deslocamento entre edifícios, circulação no espaço urbano e entrada ou saída do sistema de transporte. A Ergonomia do ambiente construído estuda a relação do homem com o espaço que o envolve, com a finalidade de avaliar as condições ambientais e físicas do ambiente, identificar problemas e buscar ajustes ou adaptações do ambiente ao homem. Esses são alguns dos propósitos da Ergonomia, que pretende elevar o nível de satisfação do usuário em relação ao ambiente construído e mais que isso, legitimar o bem estar, a segurança e o conforto de todas as pessoas. Neste sentido, a avaliação do nível de acessibilidade oferecido ao pedestre é objeto de estudo da Ergonomia, na tentativa de por meio do Desenho Universal e da Norma NBR 9050 (2004), propor soluções para a locomoção dos indivíduos e o uso satisfatório, autônomo, seguro e confortável nos espaços arquitetônicos e urbanos, independente das diferenças antropométricas e das limitações físicas ou cognitivas de cada um. Pensando em espaço urbano a circulação do pedestre ocorre preferencialmente nas calçadas, pelo deslocamento entre edifícios, circulação no espaço urbano e entrada ou saída do sistema de transporte. A calçada é parte integrante da via pública, destinada à circulação de pedestres e locação de mobiliário urbano, sinalização de trânsito e vegetação. Portanto, apresenta um conjunto de elementos necessários para a vida cotidiana e social no espaço público. Desse modo, a avaliação do design da calçada é o tema deste artigo que propõe investigar as condições de acessibilidade do espaço urbano para avaliar a possibilidade de deslocamento dos pedestres. Foi selecionada uma área da região central da cidade de Bauru, interior do estado de São Paulo. Com base nos princípios do Desenho Universal e na norma NBR 9050 da ABNT (2004), foi possível identificar e mapear as barreiras arquitetônicas, bem como avaliar as intervenções realizadas pelo Poder Público Municipal para promover a acessibilidade na área escolhida. Para avaliar a
Rivista Di Storia Della Miniatura, 2001
Pessoas com limitações temporárias, dificuldades de locomoção, cadeirantes, crianças e idosos per... more Pessoas com limitações temporárias, dificuldades de locomoção, cadeirantes, crianças e idosos percebem e utilizam os espaços de diferentes maneiras. Para que isso ocorra, devem-se elaborar projetos arquitetônicos associados ao design de interiores, a fim de tornar esses espaços, sejam eles públicos ou privados, acessíveis a todos ou a maior quantidade de usuários possíveis. O design de interiores representa o contato mais direto entre os usuários e a arquitetura. É através dele que as pessoas interpretam as funções e sensações de determinado ambiente. É aqui que se insere o conceito de desenho universal, responsável por permitir que o usuário utilize os ambientes sem o tratamento discriminatório que a falta de acessibilidade nos edifícios provoca. No design de interiores de supermercado, tema desenvolvido neste artigo, foram aplicados os conceitos de desenho universal com o objetivo de aperfeiçoar o pouco espaço disponível para exposição dos produtos no http://www.fec.unicamp.br/~parcp esqui s 2 estabelecimento e garantir a acessibilidade dos clientes. Quanto ao projeto arquitetônico, adotaram-se características similares aos armazéns de antigamente, com a aplicação de materiais rústicos. Essa identidade do projeto deu-se devido às preferências do público-alvo encontrado na cidade de Lucianópolis -SP, onde se localiza o supermercado.
Esta pesquisa apresentada é resultado de uma análise comparativa entre processo de construção com... more Esta pesquisa apresentada é resultado de uma análise comparativa entre processo de construção com auxilio de softwares e com instrumentos de desenho no tópico perspectivas cônicas aos alunos da turma de 2010 do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESP -Bauru / SP. Foram analisados o ensino de desenho técnico atual, o sistema de interfaces no processo de construção do desenho, e os softwares em 3D. Os resultados e as considerações foram apresentados nas questões aplicativas e analisadas por exercícios em sala de aula da disciplina Linguagem Arquitetônica II.
Palavras-chave: design de calçadas, acessibilidade, ergonomia do pedestre. Resumo: Nos últimos an... more Palavras-chave: design de calçadas, acessibilidade, ergonomia do pedestre. Resumo: Nos últimos anos aumentou a discussão sobre os direitos igualitários das pessoas com deficiência ou com limitações nos movimentos. Assim foram criadas leis, atualizadas Normas Técnicas, lançadas cartilhas, bem como inserção no Plano Diretor, de alguns municípios, de diretrizes onde o enfoque é a condição de acesso aos edifícios e espaço público urbano. Desse modo, vê-se cada vez mais crescente a preocupação com a inclusão de pessoas no ambiente construído e o reconhecimento da necessidade de considerar em projetos novos ou de intervenção: a diversidade humana; as dimensões do espaço; e a complexidade das atividades realizadas no ambiente, para assegurar a todos o direito de ir e vir. Para legitimar esse direito há de se considerar o tema Acessibilidade no meio urbano que refere-se à facilidade de utilização e locomoção, de forma segura e autônoma, a edificações, espaço público, equipamento e mobiliário urbano. A acessibilidade promove o uso e a apropriação dos espaços para um maior número de pessoas, proporcionando o desenvolvimento das funções sociais da cidade. A acessibilidade está atrelada ao conceito de Desenho Universal, por isso as intervenções urbanas podem adotar os princípios do Desenho Universal nos projetos novos ou de adaptações, visando contribuir para o planejamento e desenho urbano. Os princípios do Desenho Universal têm o propósito de respeitar as variações das características antropométricas e sensoriais das pessoas, no desenvolvimento de projetos de ambientes, produtos e artefatos. A circulação do pedestre ocorre preferencialmente nas calçadas, pelo deslocamento entre edifícios, circulação no espaço urbano e entrada ou saída do sistema de transporte. A Ergonomia do ambiente construído estuda a relação do homem com o espaço que o envolve, com a finalidade de avaliar as condições ambientais e físicas do ambiente, identificar problemas e buscar ajustes ou adaptações do ambiente ao homem. Esses são alguns dos propósitos da Ergonomia, que pretende elevar o nível de satisfação do usuário em relação ao ambiente construído e mais que isso, legitimar o bem estar, a segurança e o conforto de todas as pessoas. Neste sentido, a avaliação do nível de acessibilidade oferecido ao pedestre é objeto de estudo da Ergonomia, na tentativa de por meio do Desenho Universal e da Norma NBR 9050 (2004), propor soluções para a locomoção dos indivíduos e o uso satisfatório, autônomo, seguro e confortável nos espaços arquitetônicos e urbanos, independente das diferenças antropométricas e das limitações físicas ou cognitivas de cada um. Pensando em espaço urbano a circulação do pedestre ocorre preferencialmente nas calçadas, pelo deslocamento entre edifícios, circulação no espaço urbano e entrada ou saída do sistema de transporte. A calçada é parte integrante da via pública, destinada à circulação de pedestres e locação de mobiliário urbano, sinalização de trânsito e vegetação. Portanto, apresenta um conjunto de elementos necessários para a vida cotidiana e social no espaço público. Desse modo, a avaliação do design da calçada é o tema deste artigo que propõe investigar as condições de acessibilidade do espaço urbano para avaliar a possibilidade de deslocamento dos pedestres. Foi selecionada uma área da região central da cidade de Bauru, interior do estado de São Paulo. Com base nos princípios do Desenho Universal e na norma NBR 9050 da ABNT (2004), foi possível identificar e mapear as barreiras arquitetônicas, bem como avaliar as intervenções realizadas pelo Poder Público Municipal para promover a acessibilidade na área escolhida. Para avaliar a