Alan Caballero | Universidade Estadual de Campinas (original) (raw)

Alan Caballero

Mestrando em Educação na Universidade Estadual de Campinas. Graduado em Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Educação da mesma instituição. Atualmente participa do Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas, Educação e Sociedade - GPPES/FE-UNICAMP. Desenvolveu pesquisas relacionadas à Gênero e Educação, Estudo das Mulheres, Política e Cidadania.
Supervisors: Antonio Carlos Dias Junior

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Talks by Alan Caballero

Research paper thumbnail of Dominação masculina e escola pública

Resumo O seguinte artigo é de natureza bibliográfica e procura responder as condições históricas ... more Resumo O seguinte artigo é de natureza bibliográfica e procura responder as condições históricas para a construção da oposição masculino/feminino a partir de Pierre Bourdieu e Simone de Beauvoir e seus efeitos nos corpos de meninos e meninas para tornarem-se respectivos homens e mulheres. Na argumentação teórica consideramos importante apresentar três postulados iniciais (inconsciente, socialização e ordem social) para explicar como o sexo biológico é eleito marcador que define o gênero e a sexualidade, incorrendo, em seguida, nos dados apresentados por Bourdieu e Beauvoir para servir de evidências argumentativas para apresentar a escola como uma instituição de função transformadora, apesar de suas contradições em reproduzir as estruturas patriarcais vigentes. Concluímos que o respeito às igualdades e às diferenças entre homens e mulheres nas sociedades atuais podem ser alcançadas com a) investimento simbólico na formação de profissionais de educação, b) no uso da gestão democrática nas escolas para atender às famílias e c) na autorreflexão dos agentes sociais.

Research paper thumbnail of Educação dos corpos e desigualdade entre os sexos: apontamentos a partir das perspectivas de Simone de Beauvoir e Pierre Bourdieu

A comunicação se propõe a utilizar os conceitos das obras O Segundo Sexo (1967;1970 [1948]), de S... more A comunicação se propõe a utilizar os conceitos das obras O Segundo Sexo (1967;1970 [1948]), de
Simone de Beauvoir (1908-1986), e A Dominação Masculina (2003 [1998]), de Pierre Bourdieu
(1930-2002), para pensar a desigualdade entre os sexos. A problematização sobre o recorte de gênero presente na bibliografia pretende responder aspectos de uma educação informal, iniciada na famí-
lia e reforçada por uma ordem social (uma sociedade patriarcal) a partir de mitos (como o Eterno
Feminino), capaz de ser interiorizada pelos sujeitos (as crianças) por práticas sociais diferenciadas
entre homens e mulheres, e por isso, conduzir a percepção de mundo de meninos e meninas sobre
seus próprios corpos. Assim, permitimos atravessamentos entre uma filosofia existencialista com
uma sociologia da educação para denunciar a oposição entre símbolos femininos e masculinos como competentes a dirigir os homens ao meio público e a mulher ao privado, emergindo uma questão política: a do poder historicamente consagrado aos homens que se mantém por uma naturaliza-
ção da cultura, dando a entender que os costumes, regras e tradições qualificados a dividir as ações
sociais como de homens ou de mulheres não sejam vistas como arbitrárias. Entendemos que homens
e mulheres podem assumir papeis sociais diferentes daqueles incentivados em sua educação primá-
ria, visão que acreditamos de extrema importância à construção de uma identidade de gênero a partir do sujeito.

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Resumo O seguinte artigo é de natureza bibliográfica e procura responder as condições históricas ... more Resumo O seguinte artigo é de natureza bibliográfica e procura responder as condições históricas para a construção da oposição masculino/feminino a partir de Pierre Bourdieu e Simone de Beauvoir e seus efeitos nos corpos de meninos e meninas para tornarem-se respectivos homens e mulheres. Na argumentação teórica consideramos importante apresentar três postulados iniciais (inconsciente, socialização e ordem social) para explicar como o sexo biológico é eleito marcador que define o gênero e a sexualidade, incorrendo, em seguida, nos dados apresentados por Bourdieu e Beauvoir para servir de evidências argumentativas para apresentar a escola como uma instituição de função transformadora, apesar de suas contradições em reproduzir as estruturas patriarcais vigentes. Concluímos que o respeito às igualdades e às diferenças entre homens e mulheres nas sociedades atuais podem ser alcançadas com a) investimento simbólico na formação de profissionais de educação, b) no uso da gestão democrática nas escolas para atender às famílias e c) na autorreflexão dos agentes sociais.

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A comunicação se propõe a utilizar os conceitos das obras O Segundo Sexo (1967;1970 [1948]), de S... more A comunicação se propõe a utilizar os conceitos das obras O Segundo Sexo (1967;1970 [1948]), de
Simone de Beauvoir (1908-1986), e A Dominação Masculina (2003 [1998]), de Pierre Bourdieu
(1930-2002), para pensar a desigualdade entre os sexos. A problematização sobre o recorte de gênero presente na bibliografia pretende responder aspectos de uma educação informal, iniciada na famí-
lia e reforçada por uma ordem social (uma sociedade patriarcal) a partir de mitos (como o Eterno
Feminino), capaz de ser interiorizada pelos sujeitos (as crianças) por práticas sociais diferenciadas
entre homens e mulheres, e por isso, conduzir a percepção de mundo de meninos e meninas sobre
seus próprios corpos. Assim, permitimos atravessamentos entre uma filosofia existencialista com
uma sociologia da educação para denunciar a oposição entre símbolos femininos e masculinos como competentes a dirigir os homens ao meio público e a mulher ao privado, emergindo uma questão política: a do poder historicamente consagrado aos homens que se mantém por uma naturaliza-
ção da cultura, dando a entender que os costumes, regras e tradições qualificados a dividir as ações
sociais como de homens ou de mulheres não sejam vistas como arbitrárias. Entendemos que homens
e mulheres podem assumir papeis sociais diferentes daqueles incentivados em sua educação primá-
ria, visão que acreditamos de extrema importância à construção de uma identidade de gênero a partir do sujeito.

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