Débora Menezes | Universidade Estadual de Campinas (original) (raw)
Papers by Débora Menezes
Biodiversidade Brasileira - BioBrasil, May 13, 2014
RESUMO-Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazend... more RESUMO-Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazendo também o conceito de educomunicação, com foco na gestão participativa de unidades de conservação. A comunicação entre os atores sociais envolvidos na gestão participativa de uma unidade de conservação é apontada por gestores e autores como desafio. Acesso à informação, os significados e re-significados do que é comunicado e as consequências da interpretação e entendimento do que é comunicado fazem parte do processo de comunicação. A partir de exemplos das experiências de implementação de atividades de educomunicação e educação ambiental em três unidades de conservação do Extremo Sul da Bahia (Reserva Extrativista Marinha do Corumbau, Parque Nacional do Descobrimento e Parque Nacional do Pau Brasil), são apresentados alguns desafios de comunicação e como podem ser trabalhados para potencializar o diálogo e a circulação de conhecimento. As experiências realizadas mostram que é possível trazer os conceitos da educomunicação para as práticas que permeiam a educação ambiental e a comunicação nas UCs. Para isso, é preciso avançar no debate não só sobre educomunicação, mas sobre o que significa comunicação e educação ambiental no âmbito da gestão participativa. Esse avanço é possível por meio de políticas públicas incentivadas na prática, como a Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA). Palavras chave: comunicação; educação ambiental; educomunicação; gestão participativa. ABSTRACT-This article reflects on the relationship between communication and environmental education, and bring the concept of educommunication, with a focus on participatory management of protected areas. The communication between the actors involved in participatory management of a conservation unity is pointed by authors as a challenge. Access to information, the meanings and remeaning of what is communicated, and consequences of the interpretation and understanding of what is communicated are part of the communication process. From examples of the experiences of implementation of educommunication and environmental education activities in three protected areas of Southern Bahia (Corumbau Marine Extractive Reserve, the National Park Discovery and Pau Brazil National Park), some communication challenges and how they can be worked to enhance dialogue and knowledge's circulation are presented. Experiences show that it is possible to bring the concepts of educommunication for practices that permeate environmental education and communication in protected areas. For this, we need to change the debate not only on educommunication, but about what communication and environmental education mean in the context of participatory management. This advance is being made possible through public policies's practice, as the National Strategy for Environmental Education and Communication (ENCEA).
Publicação-síntese do projeto de Implementação de Atividades de Educomunicação Socioambiental jun... more Publicação-síntese do projeto de Implementação de Atividades de Educomunicação Socioambiental junto ao Parque Nacional do Pau Brasil, consultoria realizada pela Educom Verde Comunicação e Educação Ambiental, no âmbito do Projeto Corredores Ecológicos.
Este artigo traz reflexões sobre os desafios do processo de mediação educomunicativa a partir de ... more Este artigo traz reflexões sobre os desafios do processo de mediação educomunicativa a partir de atividades de produção midiática que a autora desenvolveu, junto a jovens ribeirinhos e migrantes venezuelanos na Amazônia brasileira, com o objetivo de trabalhar a identidade, a autonomia e a participação destes jovens como lideranças em seus territórios e realidades. Entre os desafios postos, está o papel de instituições financiadoras e envolvidas nestes processos de ensino-aprendizagem e seus interesses. A autora conclui propondo que as intervenções sociais propostas por Soares (2000) no campo da Educomunicação integram-se aos propósitos da comunicação para a mudança social, a partir das condições que Gumucio-Dragon (2011) coloca como determinantes para programas e projetos que pretendem causar impactos em comunidades. Trabalho apresentado à DTI 4 (Educomunicação) do XVI Congresso IBERCOM, Faculdad de Comunicación y Lenguaje, Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, 27-29 de novembro de 2019.
Esse relato traz a experiência de práticas educomunicativas junto aos educadores indígenas da etn... more Esse relato traz a experiência de práticas educomunicativas junto aos educadores indígenas da etnia Guarani Mbya, na cidade de São Paulo, em três aldeias que abrigam Centros de Educação e Cultura Indígena (CECIs) ligados à Secretaria Municipal de Educação (SME). Os CECIs atuam na Educação Infantil, com crianças de 0 a 6 anos que falam a língua guarani, e valorizam as atividades interculturais, estimulando a cultura e a tradição indígenas por meio de brincadeiras como arco-e-flecha, culinária, música e outros. O Programa Nas Ondas do Rádio, que promove formação e acompanhamento em Educomunicação junto às escolas municipais paulistanas, iniciou um trabalho formativo junto aos educadores dos CECIs em 2012 e continua até o momento com encontros formativos realizados nas próprias aldeias, com atividades de leitura crítica da mídia, produção de vídeos e de fotografias, entre outros. Os recursos pedagógicos vão sendo testados nas próprias formações, que contam com a participação das crianças em alguns momentos. Além da produção, em si, de mais de 10 videos (praticamente todos na própria língua guarani), as atividades proporcionaram interatividade entre educadores e crianças, o desenvolvimento de habilidades como expressão e trabalho coletivo, além da valorização da cultura guarani, com a gravação de áudio-histórias e músicas, animação a partir de contos, vídeos sobre a culinária e práticas como o artesanato e o arco-e-flecha. Durante os encontros realizados, percebe-se que parte dos educadores não sabem utilizar os recursos básicos de informática e necessitam de formação específica nessa área. Poucos realizam atividades com os alunos com frequência e autonomia, bem como as aldeias desconhecem as produções realizadas pelos educadores. Espera-se com o desenvolvimento do programa junto às aldeias, aja maior mobilização da comunidade local para a participação das atividades. A exposição das produções a outras escolas da rede municipal, também pode facilitar o intercâmbio e a ampliação de redes de educadores e crianças interessados nas questões indígenas. Palavras-chave: educação indígena, alfabetização digital, produção audiovisual 1 Trabalho apresentado dentro da programação do VI Encontro Brasileiro de Educomunicação, entre 10 e 12 de junho de 2015, na PUC-RS, promovido pela Associação Brasileira
Tendo como suporte reflexões acadêmicas a partir da pesquisa de mestrado da autora (que analisou ... more Tendo como suporte reflexões acadêmicas a partir da pesquisa de mestrado da autora (que analisou o processo de comunicação entre os diferentes atores sociais na gestão participativa de uma área de conservação protegida por lei), bem como as práticas de Educomunicação em programas e projetos que a autora realizou na Bahia, este trabalho pretende contribuir para se ampliar o entendimento sobre a gestão de ecossistemas educomunicativos no nível das organizações, governamentais e não governamentais, que atuam em rede. E assim, contribuir para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2015). Estes objetivos envolvem diversas áreas, incluindo entre elas a construção de instituições eficazes, responsáveis e inclusivas. O trabalho conclui, entre outros, que existem boas oportunidades para se ampliar a capacidade comunicativa da rede de atores envolvidos na gestão de projetos, programas e políticas públicas, a fim de permitir o intercâmbio entre os diferentes atores de forma equitativa, justa e equilibrada. O trabalho também conclui que a gestão educomunicativa de rede de atores em espaços não formais de educação, contribui para se partilhar conhecimento e entendimentos comuns sobre a educação e conservação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a preservação da cultura regional.
Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, educação ambiental, participação cidadã, educomunicação
Este artigo traz reflexões sobre o conteúdo de educação ambiental nas políticas públicas relacion... more Este artigo traz reflexões sobre o conteúdo de educação ambiental nas políticas públicas relacionadas à comunicação, a fim de entender como sua interface contribui para promover a participação cidadã. Os documentos a serem analisados serão a Política Nacional de Educação Ambiental (1999) e sua ramificação, o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA, 2005), o documento técnico Educomunicação Ambiental: Comunicação e Educação Popular (2008) e da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA, 2011). Optou-se por estes documentos federais, porque estes são base para a construção de programas e projetos em todos os níveis de governo.
O objetivo é apresentar uma visão crítica sobre o foco educacional que é delegada a Comunicação em relação à educação ambiental nessas políticas públicas, concluindo que é necessário avançar na criação de novas políticas e diretrizes
para garantir um verdadeiro acesso à informação pública e a democratização da produção de meios de comunicação. As reflexões apresentadas podem contribuir para atualizar os programas propostos, e também favorecem o fórum para o
desenvolvimento de políticas não só de Educação Ambiental, mas também de Comunicação e Comunicação Educativa.
RESUMO -Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazen... more RESUMO -Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazendo também o conceito de educomunicação, com foco na gestão participativa de unidades de conservação. A comunicação entre os atores sociais envolvidos na gestão participativa de uma unidade de conservação é apontada por gestores e autores como desafio. Acesso à informação, os significados e re-significados do que é comunicado e as consequências da interpretação e entendimento do que é comunicado fazem parte do processo de comunicação. A partir de exemplos das experiências de implementação de atividades de educomunicação e educação ambiental em três unidades de conservação do Extremo Sul da Bahia (Reserva Extrativista Marinha do Corumbau, Parque Nacional do Descobrimento e Parque Nacional do Pau Brasil), são apresentados alguns desafios de comunicação e como podem ser trabalhados para potencializar o diálogo e a circulação de conhecimento. As experiências realizadas mostram que é possível trazer os conceitos da educomunicação para as práticas que permeiam a educação ambiental e a comunicação nas UCs. Para isso, é preciso avançar no debate não só sobre educomunicação, mas sobre o que significa comunicação e educação ambiental no âmbito da gestão participativa. Esse avanço é possível por meio de políticas públicas incentivadas na prática, como a Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA).
"Dizia-se que a Amazônia era um inferno. Um inferno verde. Mata fechada, solidão e silêncio. Um i... more "Dizia-se que a Amazônia era um inferno. Um inferno verde. Mata fechada, solidão e silêncio. Um inferno onde todos estavam longe de tudo. Longe até do progresso." "Árvores seculares tombam e acompanham a sua terra, naquele movimento de sair da frente para o progresso passar".
Teaching Documents by Débora Menezes
Dissertação de mestrado, Labjor/Unicamp, 2015
Books by Débora Menezes
https://www.agendapropia.co/, 2021
Sabedores e líderes compartilham reflexões para retratar as realidades, a cultura e o cotidiano d... more Sabedores e líderes compartilham reflexões para retratar as realidades, a cultura e o cotidiano das comunidades indígenas amazônicas
Colaboração para o site www.agendapropia.co, voltado para comunicação intercultural.
Tradução espanhol para o português
Biodiversidade Brasileira - BioBrasil, May 13, 2014
RESUMO-Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazend... more RESUMO-Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazendo também o conceito de educomunicação, com foco na gestão participativa de unidades de conservação. A comunicação entre os atores sociais envolvidos na gestão participativa de uma unidade de conservação é apontada por gestores e autores como desafio. Acesso à informação, os significados e re-significados do que é comunicado e as consequências da interpretação e entendimento do que é comunicado fazem parte do processo de comunicação. A partir de exemplos das experiências de implementação de atividades de educomunicação e educação ambiental em três unidades de conservação do Extremo Sul da Bahia (Reserva Extrativista Marinha do Corumbau, Parque Nacional do Descobrimento e Parque Nacional do Pau Brasil), são apresentados alguns desafios de comunicação e como podem ser trabalhados para potencializar o diálogo e a circulação de conhecimento. As experiências realizadas mostram que é possível trazer os conceitos da educomunicação para as práticas que permeiam a educação ambiental e a comunicação nas UCs. Para isso, é preciso avançar no debate não só sobre educomunicação, mas sobre o que significa comunicação e educação ambiental no âmbito da gestão participativa. Esse avanço é possível por meio de políticas públicas incentivadas na prática, como a Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA). Palavras chave: comunicação; educação ambiental; educomunicação; gestão participativa. ABSTRACT-This article reflects on the relationship between communication and environmental education, and bring the concept of educommunication, with a focus on participatory management of protected areas. The communication between the actors involved in participatory management of a conservation unity is pointed by authors as a challenge. Access to information, the meanings and remeaning of what is communicated, and consequences of the interpretation and understanding of what is communicated are part of the communication process. From examples of the experiences of implementation of educommunication and environmental education activities in three protected areas of Southern Bahia (Corumbau Marine Extractive Reserve, the National Park Discovery and Pau Brazil National Park), some communication challenges and how they can be worked to enhance dialogue and knowledge's circulation are presented. Experiences show that it is possible to bring the concepts of educommunication for practices that permeate environmental education and communication in protected areas. For this, we need to change the debate not only on educommunication, but about what communication and environmental education mean in the context of participatory management. This advance is being made possible through public policies's practice, as the National Strategy for Environmental Education and Communication (ENCEA).
Publicação-síntese do projeto de Implementação de Atividades de Educomunicação Socioambiental jun... more Publicação-síntese do projeto de Implementação de Atividades de Educomunicação Socioambiental junto ao Parque Nacional do Pau Brasil, consultoria realizada pela Educom Verde Comunicação e Educação Ambiental, no âmbito do Projeto Corredores Ecológicos.
Este artigo traz reflexões sobre os desafios do processo de mediação educomunicativa a partir de ... more Este artigo traz reflexões sobre os desafios do processo de mediação educomunicativa a partir de atividades de produção midiática que a autora desenvolveu, junto a jovens ribeirinhos e migrantes venezuelanos na Amazônia brasileira, com o objetivo de trabalhar a identidade, a autonomia e a participação destes jovens como lideranças em seus territórios e realidades. Entre os desafios postos, está o papel de instituições financiadoras e envolvidas nestes processos de ensino-aprendizagem e seus interesses. A autora conclui propondo que as intervenções sociais propostas por Soares (2000) no campo da Educomunicação integram-se aos propósitos da comunicação para a mudança social, a partir das condições que Gumucio-Dragon (2011) coloca como determinantes para programas e projetos que pretendem causar impactos em comunidades. Trabalho apresentado à DTI 4 (Educomunicação) do XVI Congresso IBERCOM, Faculdad de Comunicación y Lenguaje, Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, 27-29 de novembro de 2019.
Esse relato traz a experiência de práticas educomunicativas junto aos educadores indígenas da etn... more Esse relato traz a experiência de práticas educomunicativas junto aos educadores indígenas da etnia Guarani Mbya, na cidade de São Paulo, em três aldeias que abrigam Centros de Educação e Cultura Indígena (CECIs) ligados à Secretaria Municipal de Educação (SME). Os CECIs atuam na Educação Infantil, com crianças de 0 a 6 anos que falam a língua guarani, e valorizam as atividades interculturais, estimulando a cultura e a tradição indígenas por meio de brincadeiras como arco-e-flecha, culinária, música e outros. O Programa Nas Ondas do Rádio, que promove formação e acompanhamento em Educomunicação junto às escolas municipais paulistanas, iniciou um trabalho formativo junto aos educadores dos CECIs em 2012 e continua até o momento com encontros formativos realizados nas próprias aldeias, com atividades de leitura crítica da mídia, produção de vídeos e de fotografias, entre outros. Os recursos pedagógicos vão sendo testados nas próprias formações, que contam com a participação das crianças em alguns momentos. Além da produção, em si, de mais de 10 videos (praticamente todos na própria língua guarani), as atividades proporcionaram interatividade entre educadores e crianças, o desenvolvimento de habilidades como expressão e trabalho coletivo, além da valorização da cultura guarani, com a gravação de áudio-histórias e músicas, animação a partir de contos, vídeos sobre a culinária e práticas como o artesanato e o arco-e-flecha. Durante os encontros realizados, percebe-se que parte dos educadores não sabem utilizar os recursos básicos de informática e necessitam de formação específica nessa área. Poucos realizam atividades com os alunos com frequência e autonomia, bem como as aldeias desconhecem as produções realizadas pelos educadores. Espera-se com o desenvolvimento do programa junto às aldeias, aja maior mobilização da comunidade local para a participação das atividades. A exposição das produções a outras escolas da rede municipal, também pode facilitar o intercâmbio e a ampliação de redes de educadores e crianças interessados nas questões indígenas. Palavras-chave: educação indígena, alfabetização digital, produção audiovisual 1 Trabalho apresentado dentro da programação do VI Encontro Brasileiro de Educomunicação, entre 10 e 12 de junho de 2015, na PUC-RS, promovido pela Associação Brasileira
Tendo como suporte reflexões acadêmicas a partir da pesquisa de mestrado da autora (que analisou ... more Tendo como suporte reflexões acadêmicas a partir da pesquisa de mestrado da autora (que analisou o processo de comunicação entre os diferentes atores sociais na gestão participativa de uma área de conservação protegida por lei), bem como as práticas de Educomunicação em programas e projetos que a autora realizou na Bahia, este trabalho pretende contribuir para se ampliar o entendimento sobre a gestão de ecossistemas educomunicativos no nível das organizações, governamentais e não governamentais, que atuam em rede. E assim, contribuir para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2015). Estes objetivos envolvem diversas áreas, incluindo entre elas a construção de instituições eficazes, responsáveis e inclusivas. O trabalho conclui, entre outros, que existem boas oportunidades para se ampliar a capacidade comunicativa da rede de atores envolvidos na gestão de projetos, programas e políticas públicas, a fim de permitir o intercâmbio entre os diferentes atores de forma equitativa, justa e equilibrada. O trabalho também conclui que a gestão educomunicativa de rede de atores em espaços não formais de educação, contribui para se partilhar conhecimento e entendimentos comuns sobre a educação e conservação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a preservação da cultura regional.
Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, educação ambiental, participação cidadã, educomunicação
Este artigo traz reflexões sobre o conteúdo de educação ambiental nas políticas públicas relacion... more Este artigo traz reflexões sobre o conteúdo de educação ambiental nas políticas públicas relacionadas à comunicação, a fim de entender como sua interface contribui para promover a participação cidadã. Os documentos a serem analisados serão a Política Nacional de Educação Ambiental (1999) e sua ramificação, o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA, 2005), o documento técnico Educomunicação Ambiental: Comunicação e Educação Popular (2008) e da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA, 2011). Optou-se por estes documentos federais, porque estes são base para a construção de programas e projetos em todos os níveis de governo.
O objetivo é apresentar uma visão crítica sobre o foco educacional que é delegada a Comunicação em relação à educação ambiental nessas políticas públicas, concluindo que é necessário avançar na criação de novas políticas e diretrizes
para garantir um verdadeiro acesso à informação pública e a democratização da produção de meios de comunicação. As reflexões apresentadas podem contribuir para atualizar os programas propostos, e também favorecem o fórum para o
desenvolvimento de políticas não só de Educação Ambiental, mas também de Comunicação e Comunicação Educativa.
RESUMO -Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazen... more RESUMO -Este artigo traz reflexões sobre a relação entre comunicação e educação ambiental, trazendo também o conceito de educomunicação, com foco na gestão participativa de unidades de conservação. A comunicação entre os atores sociais envolvidos na gestão participativa de uma unidade de conservação é apontada por gestores e autores como desafio. Acesso à informação, os significados e re-significados do que é comunicado e as consequências da interpretação e entendimento do que é comunicado fazem parte do processo de comunicação. A partir de exemplos das experiências de implementação de atividades de educomunicação e educação ambiental em três unidades de conservação do Extremo Sul da Bahia (Reserva Extrativista Marinha do Corumbau, Parque Nacional do Descobrimento e Parque Nacional do Pau Brasil), são apresentados alguns desafios de comunicação e como podem ser trabalhados para potencializar o diálogo e a circulação de conhecimento. As experiências realizadas mostram que é possível trazer os conceitos da educomunicação para as práticas que permeiam a educação ambiental e a comunicação nas UCs. Para isso, é preciso avançar no debate não só sobre educomunicação, mas sobre o que significa comunicação e educação ambiental no âmbito da gestão participativa. Esse avanço é possível por meio de políticas públicas incentivadas na prática, como a Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA).
"Dizia-se que a Amazônia era um inferno. Um inferno verde. Mata fechada, solidão e silêncio. Um i... more "Dizia-se que a Amazônia era um inferno. Um inferno verde. Mata fechada, solidão e silêncio. Um inferno onde todos estavam longe de tudo. Longe até do progresso." "Árvores seculares tombam e acompanham a sua terra, naquele movimento de sair da frente para o progresso passar".
https://www.agendapropia.co/, 2021
Sabedores e líderes compartilham reflexões para retratar as realidades, a cultura e o cotidiano d... more Sabedores e líderes compartilham reflexões para retratar as realidades, a cultura e o cotidiano das comunidades indígenas amazônicas
Colaboração para o site www.agendapropia.co, voltado para comunicação intercultural.
Tradução espanhol para o português