Lucia dos Prazeres | Universidade Católica de Pernambuco (original) (raw)
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Papers by Lucia dos Prazeres
Dama do Passo do Maracatu Leão Coroado, guardiã da Calunga de Dona Isabel, entidade que se integr... more Dama do Passo do Maracatu Leão Coroado, guardiã da Calunga de Dona Isabel, entidade que se integrou a agremiação em 1863, e desfila nas ruas de Recife até a atualidade. Desta forma, iremos ouvir Dona Janete e resgatar as histórias contadas/ vividas por ela nos momentos em que pede orientação a Calunga, como deverá proceder para colocar o cortejo nas ruas. A coleta e análise de sua narrativa seguirão a orientação de Meihy (2005), quando coloca que as experiências vividas, quando gravadas, transcritas e analisadas são consideradas documentos orais que podem favorecer o aflorar da memória ancestral, de histórias de resistência, de construção e reconhecimento de identidades negras e da formação da consciência comunitária. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, Inocêncio (2006, p.55), coloca que ações como estas " [...] dão sentido, a compreensão e a apropriação da identidade", além de favorecer a compreensão de que, "Sagrado é todo objeto ou pessoa, tempo ou espaço, que ganha caráter simbólico ou abre um portal para a experiência de transcendência.(Wuneburger, 23/04 na UNICAP). Para Luz (2013), esse movimento está "sempre investido do desejo ancestral de continuidade".
Dissertação apresentada como requisito para cumprimento dos créditos e obtenção do título de
Dama do Passo do Maracatu Leão Coroado, guardiã da Calunga de Dona Isabel, entidade que se integr... more Dama do Passo do Maracatu Leão Coroado, guardiã da Calunga de Dona Isabel, entidade que se integrou a agremiação em 1863, e desfila nas ruas de Recife até a atualidade. Desta forma, iremos ouvir Dona Janete e resgatar as histórias contadas/ vividas por ela nos momentos em que pede orientação a Calunga, como deverá proceder para colocar o cortejo nas ruas. A coleta e análise de sua narrativa seguirão a orientação de Meihy (2005), quando coloca que as experiências vividas, quando gravadas, transcritas e analisadas são consideradas documentos orais que podem favorecer o aflorar da memória ancestral, de histórias de resistência, de construção e reconhecimento de identidades negras e da formação da consciência comunitária. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, Inocêncio (2006, p.55), coloca que ações como estas " [...] dão sentido, a compreensão e a apropriação da identidade", além de favorecer a compreensão de que, "Sagrado é todo objeto ou pessoa, tempo ou espaço, que ganha caráter simbólico ou abre um portal para a experiência de transcendência.(Wuneburger, 23/04 na UNICAP). Para Luz (2013), esse movimento está "sempre investido do desejo ancestral de continuidade".
Dissertação apresentada como requisito para cumprimento dos créditos e obtenção do título de