Gabriel Navia | Universidade Federal da Integração Latino-Americana (original) (raw)

Papers by Gabriel Navia

Teorias estrangeiras no Brasil: migração, enculturacão e aculturação, 2024

Neste capítulo, examino a recepção, por professores e pesquisadores brasileiros ou atuantes no Br... more Neste capítulo, examino a recepção, por professores e pesquisadores brasileiros ou atuantes no Brasil, de escritos sobre a forma musical de origem estrangeira. Me concentro em estudos de perfil teórico-analítico que tenham nos fornecido conceitos e ferramentas essenciais para moldar nossa concepção sobre a forma musical. O capítulo se divide em três partes: na primeira, apresento uma visão panorâmica da recepção de diversas teorias estrangeiras produzidas ao longo do século XX que tiveram relevância no ambiente acadêmico brasileiro em momentos e contextos específicos e que seguem servindo como fundamentação teórica de estudos sobre a forma musical. Na segunda, examino em detalhe a recepção das teorias que compõem a chamada nova Formenlehre. E, na última, discuto alguns conceitos diretamente relacionados ao estudo da forma musical propostos por pesquisadores brasileiros que possuem amplo potencial de aplicação no campo.

Musica Theorica, 2024

Este artigo revisita os conceitos de tonalidade, função harmônica e prolongamento a partir de um ... more Este artigo revisita os conceitos de tonalidade, função harmônica e prolongamento a partir de um olhar crítico sobre a disciplina da teoria e a análise musical, mais especificamente, sobre o caráter colonial da teoria tonal institucionalizada no ocidente e seu cânone. Na primeira parte do artigo, concilia-se diferentes concepções de função harmônica com uma compreensão espaço-temporal da tonalidade na qual se manifestam propriedades paradigmáticas e sintagmáticas. Sobre a base desta perspectiva bidimensional da função harmônica, propõe-se um modelo analítico que se distancia do hábito hegemônico de se priorizar sintaticamente a dominante, colocando em pé de igualdade forças plagais e autênticas. Esta redistribuição de forças tonais dá suporte à sistematização de um catálogo ampliado de fórmulas cadenciais, exemplificado com um repertório que vai desde o rock argentino e a MPB até a música clássica. Na segunda parte do artigo, propõe-se um conjunto de técnicas de elaboração sintagmática que tem como objetivo liberar o conceito de prolongamento da presença de uma malha contrapontística complexa. Ao posicionarmos em um espectro único práticas tonais que têm se mantido afastadas epistemológica e ideologicamente, visa-se dar um lugar a práticas tonais subalternizadas pela teoria harmônica institucionalizada e o cânone centro-europeu. O artigo conclui com uma análise estrutural da canção Dindi de Tom Jobim.

Routledge Companion to Music Theory Pedagogy, 2020

This is a brief lesson plan which aims at providing music teachers with tools to incorporate some... more This is a brief lesson plan which aims at providing music teachers with tools to incorporate some Latin-American popular music in a course on musical form.
Goal: Students will become acquainted with four theme types common in some Latin-American popular music genres.
Background: Students should be acquainted with some of Caplin's tight-knit themes (sentence, period, hybrids, and compound themes) and with chord symbols as used in popular music.

Musica Theorica v. 6 n. 2, 2021

Schubert challenged the high Classical style’s implied boundaries by gradually incorporating non-... more Schubert challenged the high Classical style’s implied boundaries by gradually incorporating non-normative procedures into his sonata-form practice and, more specifically, into his treatment of transitional spaces. Among these non-normative procedures are his tonally overdetermined transitions: transitions that struggle to leave the tonic area, often introducing formal and expressive complications to the work’s unfolding. This paper examines the impact of tonally overdetermined TRs on the MC in Schubert’s sonata forms, demonstrating how TR’s penchant for the tonic area may ultimately define the MC’s formal and expressive roles. It adopts Hepokoski and Darcy’s Sonata Theory as a theoretical framework and is organized in three categories that are defined by the position, function, and strength of the I:PACs articulated (or proposed only) within pre-MC space. The first category involves transitions that fail to leave the tonic, ending in a I:PAC MC. In the second, a I:PAC is followed by a “defective” passage that can only be retrospectively reinterpreted as TR after the articulation of the MC. The third category considers transitions that begin with an extended tonic prolongation and end with a quick and abrupt modulation. The conclusion shows that the formal and expressive effects released by Schubert’s tonally overdetermined TRs extend well beyond their realization and, in most cases, involve the MC as protagonist.

Musica Theorica , 2019

The medial caesura (MC) is a mid-expositional break that divides a sonata-form exposition into tw... more The medial caesura (MC) is a mid-expositional break that divides a sonata-form exposition into two parts. It acts as a tonal and formal proposition, a suggested plan of action that, to be accepted, requires a convincing S-candidate and a key other than the tonic. Failure to launch any of the typical S-opening types or to move away from the tonic after the MC may indicate that the proposed gesture is being retrospectively declined, as if the subsequent music were unable, or perhaps refused, to move past the MC effectively. This situation often results in the reopening of pre-MC space, suggesting a return to either P or TR and an eventual articulation of a new, rhetorically stronger MC. In this paper, I investigate Schubert's handling of declined MCs within sonata expositions, demonstrating how the strategy's formal and expressive outcomes may be directly associated with a given MC pair. I examine four different declined/accepted MC pairs, organized as follows: 1) a declined Classical MC is followed by another Classical MC; 2) a declined MC in a non-normative key is followed by a Classical MC; 3) a declined Classical MC is followed by an MC in a non-normative key; and 4) a declined MC in a non-normative key is followed by an MC in the same key or in another non-normative key. The conclusion shows that declined/accepted pairs involving tonally unconventional MCs often implicate formal and tonal complications that require some kind of correction or compensation, resulting, for instance, in a multimodular S, a modulatory CF, or a direct motion to the EEC. Interestingly, even when dealing with the Classical/Classical pair, Schubert constantly avoided the Classical deployment sequence, experimenting with innovative strategies that impacted the exposition's layout in some way. It seems that, in Schubert, the declined-MC strategy exceeds its inherent rhetorical (and coloristic) function, frequently incorporating structural significance.

Musica Theorica, 2019

Neste artigo, investigamos as maneiras pelas quais o hibridismo temático se manifesta no choro em... more Neste artigo, investigamos as maneiras pelas quais o hibridismo temático se manifesta no choro em dois níveis distintos, nas unidades de oito e dezesseis compassos, e demonstramos como este exercício pode contribuir para a compreensão de casos ambíguos em que o conteúdo temático parece ter pouca relação com os dois tipos formais geralmente tomados como modelo na literatura, o período e a sentença. Adotamos como referencial teórico a Teoria das Funções Formais de William Caplin. A escolha desta ferramenta advém da hipótese assumida, ao início da pesquisa, de que a análise de músicas populares derivadas da música de salão europeia de fins do século XIX seria adequadamente conduzida por uma ferramenta que lida com o repertório que o antecede, dentro da mesma tradição (o alto período clássico, nomeadamente, Haydn, Mozart e Beethoven). Submetemos peças centrais do repertório chorão (em especial de Pixinguinha) à análise e reconhecemos, ao longo do trabalho, a relevância da ferramenta de Caplin e também suas limitações. Identificamos, por exemplo, três tipos híbridos compostos, estruturas não discutidas por Caplin por não serem recorrentes no repertório Clássico: Antecedente Composto + Continuação (8), Antecedente Composto + Consequente Composto => Continuação, e Apresentação Composta + Consequente Composto. Como resultado dessa pesquisa, pudemos observar que as designações tradicionais de período e sentença não são suficientemente precisas para lidar com todo o repertório do choro, sendo necessário admitir a presença de tipos híbridos.

Revista Vórtex, 2020

The goal of this paper is to shed new light on selected strategies that characterize the tonal st... more The goal of this paper is to shed new light on selected strategies that characterize the tonal style of the first nine studies of the set by means of examining Villa-Lobos's treatment of tonality from a perspective that takes into account the role of large-scale structure. I focus on three broad tonal effects that characterize the style of the selected studies, examining in detail some of their specific realizations. I demonstrate how 1) tonal madness may be associated with the deformation of tonic and dominant functions, 2) tonal ambiguity emerges from the presence of opposing tonal forces within the same musical space, and 3) tonal coloring is achieved through chromatic voice-leading, tonally oriented parallelism, and the substitution of standard tonal events. The theoretical foundation combines Schenkerian theory with aspects of Joseph Straus's interdisciplinary studies on musical modernism and disability (2018) and Daniel Harrison's harmonic theory on 19 th-and early 20 th-century chromatic music (1994).

Domenico Scarlatti, artista fugidio: visões de seu "estilo misto" ao fim do século XVIII, 2020

Resumo: Uma mudança permanente aos 34 anos de idade, da Itália para os serviços privados da princ... more Resumo: Uma mudança permanente aos 34 anos de idade, da Itália para os serviços privados da princesa Maria Bárbara, em Portugal e posteriormente na Espanha, permitiu que Domenico Scarlatti fugisse da fama e da classificação estilística. Na ausência de uma categoria convincente para a música de Scarlatti-pós-Barroca? Pré-Clássica? Galante? Transitória?-o especialista em Scarlatti, W. Dean Sutcliffe, recorre à expressão adequada "estilo misto". Entretanto, Sutcliffe reconhece que "muito das sonatas de Scarlatti deve ser considerado à luz do estilo Clássico", e eu também. Particularmente, o tipo específico de forma bipartida que o compositor emprega na maior parte de suas 555 sonatas para teclado sobreviventes dificilmente era único no continente durante o tempo em que viveu, e esta forma continuou a aparecer mesmo muito depois de dar lugar ao que hoje chamamos de "sonata Clássica". Os "mecanismos de escape" musicais do compositor-atrasos surpreendentes de resultados esperados por meio de cadências evadidas e repetições "mais uma vez"-podem ser "avistados" em grande parte do repertório do fim do século XVIII, especialmente na música de Mozart. Todavia, nenhuma comparação da música de Scarlatti com a de seus sucessores pode diminuir sua exuberância "espanhola", sua predileção pela justaposição de ideias totalmente diferentes em um único movimento-resumindo, suas contribuições características e sem paralelo para a música para teclado.

Transitions that close with a full cadence in the tonic key (I:PAC MC) are relatively rare in the... more Transitions that close with a full cadence in the tonic key (I:PAC MC) are relatively rare in the repertoire, often reserved to small-scale works and slow movements. The use of a I:PAC MC does not carry significant implications in light works, however, when applied to complex pieces, it may incorporate a prominent role in the structural and expressive unfolding of the plot. Through the lens of Sonata Theory, this paper examines Schubert’s treatment of the I:PAC MC, demonstrating how the complications derived from this non-normative procedure alters the work’s structural and rhetorical layout. In search of an accurate and complete understanding, the examination of the I:PAC MC embraces five formal complications that often accompany the MC articulation: 1) the complete or apparent absence of TR, 2) an overemphasized MC articulation, 3) the use of a “transitional” caesura-fill, 4) the non-normative or highly dramatized structuring of S and 5) a recapitulatory formal compensation. An analysis of the “Unfinished” Symphony provides an illustration.

This paper examines Schubert’s treatment of the medial caesura in the exposition of his String Qu... more This paper examines Schubert’s treatment of the medial caesura in the exposition of his String Quartet in C minor, Quartettsatz, D. 703, demonstrating how the complications derived from his non-orthodox practice modify the piece’s structural and expressive layout. Hepokoski and Darcy’s Sonata Theory forms the basis of the theoretical approach, enabling a comparison of Schubert’s MC practice with the norms and conventions developed in the late 18th-Century.

The SAGE International Encyclopedia of Music and Culture, 2019

In music, style often refers to the norms and conventions that characterize the musical practice ... more In music, style often refers to the norms and conventions that characterize the musical practice of an era or of a culture, as in Classical style. The term is also used to describe the individual strategies frequently employed by those who participate in the musical life of a culture, such as composers, performers, teachers, or any member of a culture who engages in musical activity. This entry introduces and examines the constraints that culture, innovation, and skill exert on aspects of musical style and technique and the ways to study them.

A substantial analytical literature has been devoted to Syrinx. The piece’s importance for the fl... more A substantial analytical literature has been devoted to Syrinx. The piece’s importance for the flute repertoire as well as its unconventional harmonic language has inspired a wide variety of approaches. Through the lens of Schenkerian theory, this paper provides an alternative reading of the piece. It demonstrates how tonal infiltration affects Syrinx’s harmonic discourse, generating a unique process of directional tonality, in which 1^ in Bb minor eventually becomes 3^ in Gb major. The conclusion shows that the procedure not only defines the harmonic structure of the piece, but also reflects the programmatic content originally intended for it.

Events by Gabriel Navia

O TeMA Informativo é um boletim quadrimestral da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musica... more O TeMA Informativo é um boletim quadrimestral da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA). Este informativo contém entrevistas com pesquisadores convidados, resenhas de livros, resumos de artigos, registros fotográficos dos eventos e avisos da TeMA.

The TeMA Newsletter is a quarterly bulletin of the Brazilian Association of Musical Theory and Analysis (TeMA). It contains interviews with invited researchers, book reviews, summaries of articles, photographic records of the TeMA events and notices.

É com grande satisfação que apresentamos aos associados da TeMA e toda comunidade acadêmica o ter... more É com grande satisfação que apresentamos aos associados da TeMA e toda comunidade acadêmica o terceiro número do boletim TeMA informativo. Como nas edições anteriores, o boletim contém cinco seções dedicadas à apresentação de conteúdos relacionados aos campos da Teoria e da Análise. A primeira seção traz uma entrevista com o compositor Ricardo Tacuchian realizada pela Profa. Ilza Nogueira. Além de tecer comentários sobre aspectos particulares como a importância da teoria musical e da musicologia para sua carreira e a concepção de seu Sistema-T, nosso convidado trata também de questões mais amplas relacionadas ao pensar e fazer musical, discutindo o posicionamento de estudos teórico-analíticos frente ao pluralismo estético musical atual, a questão polêmica do "valor da obra de arte", e as diversas relações de oposição e interseção entre o processo criativo e a pesquisa científica. Na seção "Em Destaque", divulgamos a chamada para submissões da Revista Musica Theorica para um número temático dedicado à narratividade musical, que contará com a contribuição do Prof. Michael Klein, PhD como editor convidado. Divulgamos também a chamada de trabalhos para o III Simpósio Villa-Lobos que ocorrerá nos dias 10 e 11 de novembro deste ano na cidade de São Paulo. A seção traz ainda uma nota sobre o 4 o Encontro Internacional de Teoria e Análise Musical, uma realização cooperativa entre os programas de pós-graduação em Música da UNESP, UNICAMP, UNIRIO e USP que teve como tema Análise musical e teoria aplicada: confluências e continuidades. Na seção "Anais em Fotos", incluímos novas imagens do II Congresso da TeMA, realizado em Florianópolis entre os dias 3 e 6 de maio, registrando este importante momento de construção da nossa associação. A seção inclui também registros de pesquisadores associados desempenhando suas participações em eventos científicos. Finalmente, com o intuito de divulgar a produção acadêmica recente, as seções "Da Teoria" e "Da Análise" trazem resumos de livros e artigos publicados em 2017 no Brasil e no exterior. Dentre os textos selecionados, encontramos temáticas variadas relacionadas à improvisação na música barroca e renascentista, forma musical e harmonia em contextos diversos, análise schenkeriana, música popular, música acusmática, performance, dentre outras. Agradecemos a todos que colaboraram para a preparação deste número, fornecendo informações, imagens e outros materiais. Esperamos que todos possam desfrutar da leitura e, de alguma maneira, fazer uso das informações aqui veiculadas!

TeMA informativo , 2017

Boletim da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA)

Teorias estrangeiras no Brasil: migração, enculturacão e aculturação, 2024

Musica Theorica, 2024

Routledge Companion to Music Theory Pedagogy, 2020

Musica Theorica v. 6 n. 2, 2021

Musica Theorica , 2019

Musica Theorica, 2019

Revista Vórtex, 2020

Domenico Scarlatti, artista fugidio: visões de seu "estilo misto" ao fim do século XVIII, 2020

The SAGE International Encyclopedia of Music and Culture, 2019

TeMA informativo , 2017

Boletim da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA)

V Encontro da TeMA, 2023

Palestra apresentada no V Encontro da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA), r... more Palestra apresentada no V Encontro da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA), realizado entre os dias 19 a 21 de outubro em Curitiba.
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=3LCOKHAYUsw

Série Estudos da TeMA, 2024

O presente volume deposita luz sobre os processos de enculturação e aculturação que marcaram a re... more O presente volume deposita luz sobre os processos de enculturação e aculturação que marcaram a recepção de teorias estrangeiras em nosso país. Ao todo, são abordadas nove teorias: as teorias de Arnold Schoenberg e a teoria schenkeriana, as teorias da forma, dos conjuntos, dos contornos, da textura, da cognição e da performance musical, além da sonologia. O volume não se limita ao mapeamento dos processos de assimilação e aplicação dessas teorias em território brasileiro, mas se dedica, principalmente, à organização de nossa produção em estilos, fases, tendências, linhas etc., dando ampla visibilidade aos avanços teóricos desenvolvidos na academia brasileira, todos registrados ao final de cada capítulo em uma bibliografia exaustiva.

Sonatinas Latino-Americanas para Piano, 2022

Este fascículo oferece uma introdução às sonatinas para piano escritas por compositores latino-am... more Este fascículo oferece uma introdução às sonatinas para piano escritas por compositores latino-americanos entre 1918 e 1939. A data inicial assinala a composição da primeira sonatina composta na América Latina no século XX, enquanto que a segunda data assinala o início da Segunda Guerra Mundial bem como a significativa influência que Maurice Ravel, cuja morte ocorreu em dezembro de 1937, exerceu sobre os compositores latino- americanos. O fascículo inclui discussões e materiais sobre as seguintes obras:
1918 – José André, Sonatina em Dó Maior, Argentina;
1924 – Carlos Chávez, Sonatina, México;
1928 – M. Camargo Guarnieri, Sonatina n ° 1, Brasil;
1933 – Juan Carlos Paz, Tercera Sonatina, op. 25, Argentina; 1934 – José Ardévol, Sonatina, Cuba;
1934 – M. Camargo Guarnieri, Sonatina n° 2, Brasil;
1937 – M. Camargo Guarnieri, Sonatina n° 3, Brasil;
1938 – Angel Lasala, Sonatina “Homenaje a Ravel”, Argentina; 1938 – René Amengual Astaburuaga, Sonatina, Chile.