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Papers by Maria Pires

Research paper thumbnail of Bode Francisco Orelana: uma representação humorística da intelectualidade brasileira entre patrulhas ideológicas, autocensura e odarização

Bode Francisco Orelana: uma representação humorística da intelectualidade brasileira entre patrul... more Bode Francisco Orelana: uma representação humorística da intelectualidade brasileira entre patrulhas ideológicas, autocensura e odarização Maria da Conceição Francisca Pires "Bode: [De or. incerta.] S. m. Bras.

Research paper thumbnail of Zeferino Ribamar das Mercês: uma representação do ator revolucionário na ditadura militar brasileira.

História (São Paulo) História (São Paulo) v.31, n.2, p. 247-276, jul/dez 2012 ISSN 1980-4369 247 ... more História (São Paulo) História (São Paulo) v.31, n.2, p. 247-276, jul/dez 2012 ISSN 1980-4369 247 Zeferino Ribamar das Mercês: uma representação do ator revolucionário na ditadura militar brasileira Zeferino Ribamar das Mercês: a revolutionary version of the actor in the Brazilian military dictatorship ________________________________________________________________ Maria da Conceição Francisca PIRES  Resumo: O artigo analisa o personagem Zeferino Ribamar das Mercês, criada pelo caricaturista Henrique de Souza Filho durante os anos 1970, explorando a representação do sujeito revolucionário proposta pelo autor. No intuito de demonstrar o caráter político e crítico da produção humorística de Henfil, serão explorados os recursos visuais e discursivos empregados, bem como as temáticas abordadas por esse personagem. Palavras-chave: ditadura, humor, cultura. Abstract: The paper analyzes the character of Zeferino Ribamar das Mercês, created by cartoonist Henrique de Souza Filho during the 1970s, exploring the representation of the revolutionary subject proposed by the author. In order to demonstrate the political and critical production of humorous Henfil, will explore the visual and discursive employees as well as the issues addressed by this character. Durante a década de 1970, três personagens se tornaram responsáveis pela representação -esporádica no Pasquim, cotidiana no Caderno B do Jornal do Brasil e mensal na revista Fradim -dos problemas e contradições socioeconômicos vividos naquele período no Brasil: um "cangaceiro-macho-lutador", que atendia pela alcunha de Zefé ou Zezé, acompanhado de uma minúscula ave preta, a Graúna, e de um pragmático bode intelectual chamado Francisco Orelana.

Research paper thumbnail of Graúna: um canto feminino de autocrítica na Caatinga

Research paper thumbnail of Ensaios com a história cultural

Research paper thumbnail of Memória e política: O confronto simbólico sobre as representações   da guerra do Paraguai (1865-1870).

O artigo examina as representações humorísticas sobre a guerra do Paraguai produzidas pelo carica... more O artigo examina as representações humorísticas sobre a guerra do Paraguai produzidas pelo caricaturista italiano Ângelo Agostini (1843-1910) e publicadas nas revistas Diabo Coxo (1864-1865) e Cabrião (1866-1867. A análise contempla as disputas simbólicas e ideológicas que se efetivaram através das estampas de Agostini. Com isso pretendo assinalar os recursos visuais e discursivos acionados pelo caricaturista para representar a negação das imagens oficiais acerca da guerra e a batalha de símbolos e alegorias que se desenvolveu entre a criação humorística e a memória oficial promovida pelo Estado Imperial.

Research paper thumbnail of Um Aceno de Resistência: representações humorísticas do feminino e do feminismo

Palavras chaves: humor, feminismo, cultura política.

Research paper thumbnail of Angelo Agostini na história das ideias e dos intelectuais no Brasil

Maria da Conceição Francisca Pires * A proposta desse artigo é analisar a historiografia acerca d... more Maria da Conceição Francisca Pires * A proposta desse artigo é analisar a historiografia acerca da produção humorística do intelectual caricaturista Ângelo Agostini ). No ano do centenário de morte de um dos mais importantes intelectuais humoristas da imprensa ilustrada do século XIX, mostra-se pertinente fomentar a discussão e a reflexão sobre a importância de sua obra para a difusão de uma cultura política republicana e liberal na sociedade fluminense do período e, ao mesmo tempo, examinar as diferentes abordagens acadêmicas sobre questões relacionadas à imprensa humorística e sua participação na construção de representações sobre temas relacionados à política, cotidiano, cultura, dentre outros. Ângelo Agostini se tornou referência na imprensa satírica brasileira da segunda metade do século XIX pela forma como utilizou seu oficio na defesa da causa abolicionista, na exposição dos conflitos sociais existentes e na crítica a determinados vícios e práticas políticas. Após uma significativa atuação na imprensa ilustrada paulista, especificamente nas revistas Diabo Coxo (1864-1865) e no Cabrião (1866-1867), Agostini se instalou na capital do império no momento de expressiva transformação e amadurecimento da imprensa, se integrando prontamente à tendência liberal que se avolumava naquele momento e ao confronto estabelecido entre esta corrente e as revistas e jornais conservadores e defensores da monarquia. A partir de 1868, sua participação na imprensa caricata fluminense, que priorizava por colocar a política como tema central de sua produção, 1 foi fundamental para determinar os rumos dos debates que se desenvolviam em seu interior.

Books by Maria Pires

Research paper thumbnail of Cultura e Politica entre Fradins, Zeferinos, Graunas e Orelanas. São Paulo: Annablume, 2010. v. 1000. 280p

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Bode Francisco Orelana: uma representação humorística da intelectualidade brasileira entre patrul... more Bode Francisco Orelana: uma representação humorística da intelectualidade brasileira entre patrulhas ideológicas, autocensura e odarização Maria da Conceição Francisca Pires "Bode: [De or. incerta.] S. m. Bras.

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História (São Paulo) História (São Paulo) v.31, n.2, p. 247-276, jul/dez 2012 ISSN 1980-4369 247 ... more História (São Paulo) História (São Paulo) v.31, n.2, p. 247-276, jul/dez 2012 ISSN 1980-4369 247 Zeferino Ribamar das Mercês: uma representação do ator revolucionário na ditadura militar brasileira Zeferino Ribamar das Mercês: a revolutionary version of the actor in the Brazilian military dictatorship ________________________________________________________________ Maria da Conceição Francisca PIRES  Resumo: O artigo analisa o personagem Zeferino Ribamar das Mercês, criada pelo caricaturista Henrique de Souza Filho durante os anos 1970, explorando a representação do sujeito revolucionário proposta pelo autor. No intuito de demonstrar o caráter político e crítico da produção humorística de Henfil, serão explorados os recursos visuais e discursivos empregados, bem como as temáticas abordadas por esse personagem. Palavras-chave: ditadura, humor, cultura. Abstract: The paper analyzes the character of Zeferino Ribamar das Mercês, created by cartoonist Henrique de Souza Filho during the 1970s, exploring the representation of the revolutionary subject proposed by the author. In order to demonstrate the political and critical production of humorous Henfil, will explore the visual and discursive employees as well as the issues addressed by this character. Durante a década de 1970, três personagens se tornaram responsáveis pela representação -esporádica no Pasquim, cotidiana no Caderno B do Jornal do Brasil e mensal na revista Fradim -dos problemas e contradições socioeconômicos vividos naquele período no Brasil: um "cangaceiro-macho-lutador", que atendia pela alcunha de Zefé ou Zezé, acompanhado de uma minúscula ave preta, a Graúna, e de um pragmático bode intelectual chamado Francisco Orelana.

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O artigo examina as representações humorísticas sobre a guerra do Paraguai produzidas pelo carica... more O artigo examina as representações humorísticas sobre a guerra do Paraguai produzidas pelo caricaturista italiano Ângelo Agostini (1843-1910) e publicadas nas revistas Diabo Coxo (1864-1865) e Cabrião (1866-1867. A análise contempla as disputas simbólicas e ideológicas que se efetivaram através das estampas de Agostini. Com isso pretendo assinalar os recursos visuais e discursivos acionados pelo caricaturista para representar a negação das imagens oficiais acerca da guerra e a batalha de símbolos e alegorias que se desenvolveu entre a criação humorística e a memória oficial promovida pelo Estado Imperial.

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Palavras chaves: humor, feminismo, cultura política.

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Maria da Conceição Francisca Pires * A proposta desse artigo é analisar a historiografia acerca d... more Maria da Conceição Francisca Pires * A proposta desse artigo é analisar a historiografia acerca da produção humorística do intelectual caricaturista Ângelo Agostini ). No ano do centenário de morte de um dos mais importantes intelectuais humoristas da imprensa ilustrada do século XIX, mostra-se pertinente fomentar a discussão e a reflexão sobre a importância de sua obra para a difusão de uma cultura política republicana e liberal na sociedade fluminense do período e, ao mesmo tempo, examinar as diferentes abordagens acadêmicas sobre questões relacionadas à imprensa humorística e sua participação na construção de representações sobre temas relacionados à política, cotidiano, cultura, dentre outros. Ângelo Agostini se tornou referência na imprensa satírica brasileira da segunda metade do século XIX pela forma como utilizou seu oficio na defesa da causa abolicionista, na exposição dos conflitos sociais existentes e na crítica a determinados vícios e práticas políticas. Após uma significativa atuação na imprensa ilustrada paulista, especificamente nas revistas Diabo Coxo (1864-1865) e no Cabrião (1866-1867), Agostini se instalou na capital do império no momento de expressiva transformação e amadurecimento da imprensa, se integrando prontamente à tendência liberal que se avolumava naquele momento e ao confronto estabelecido entre esta corrente e as revistas e jornais conservadores e defensores da monarquia. A partir de 1868, sua participação na imprensa caricata fluminense, que priorizava por colocar a política como tema central de sua produção, 1 foi fundamental para determinar os rumos dos debates que se desenvolviam em seu interior.

Research paper thumbnail of Cultura e Politica entre Fradins, Zeferinos, Graunas e Orelanas. São Paulo: Annablume, 2010. v. 1000. 280p