Diogo Azoubel | University Of Sorocaba - UNISO (original) (raw)
Books by Diogo Azoubel
nº 289, sala 3 Votorantim -São Paulo (15) 996 031 010 | (15) 3247 1010 NA MI GRUPO DE PESQUISAS E... more nº 289, sala 3 Votorantim -São Paulo (15) 996 031 010 | (15) 3247 1010 NA MI GRUPO DE PESQUISAS EM NARRATIVAS MIDIÁTICAS FICHA CATALOGRÁFICA SILVA, Míriam Cristina Carlos; MARTINEZ, Monica; AZOUBEL, Diogo (ed.). Eduardo Coutinho em narrativas. Votorantim (SP): Provocare, 2016. 228p.
Papers by Diogo Azoubel
Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia
O texto contém dados sobre a configuração do fotojornalismo como área-objeto de estudos a partir ... more O texto contém dados sobre a configuração do fotojornalismo como área-objeto de estudos a partir dos dados indexados na plataforma lens.org. O método de abordagem dialético é articulado em abordagem quantitativa via revisão de literatura aliada aos métodos de procedimento estatístico e comparativo. Resta demonstrada a ampliação de investigações com o passar dos anos, bem como pluralidade de sujeitos a pensar imagens técnicas estáticas jornalísticas. A despeito da relativa capilarização das pesquisas no mundo, um terço das 1.200 ocorrências abordadas emana de cinco países: Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Espanha e Austrália. Sociologia e Arte lideram a lista de campos dos quais elas emergem, no mundo e no Brasil, respectivamente. Sobre a referenciação da produção, apenas 51,58% dos textos que compõem este corpus é usado como base para outras inquirições. No País, esse total é de 16 materiais do conjunto de 59 estabelecido no lapso temporal explorado.
Isso posto, Nöth e Santaella acertam o alvo: instigam um raciocínio rápido quase como se estivess... more Isso posto, Nöth e Santaella acertam o alvo: instigam um raciocínio rápido quase como se estivessem dialogando com seus alunos em sala de aula. Soma-se a isso a diagramação limpa que, como em um fichamento, indica as especificidades de cada parte do livro por meio de notas nas bordas das páginas. Já as atividades no fim das seções temáticas cumprem o papel de fomentar a reflexão do que vem a ser a semiótica (uma ou várias, os leitores decidem) e do porquê estudá-la.
Discursos Fotograficos, 2019
Nesta segunda parte da série de reflexões sobre a imagem fotojornalística via análise da capa do ... more Nesta segunda parte da série de reflexões sobre a imagem fotojornalística via análise da capa do Jornal do Povo de 19 de março de 1954, interessa-nos compreender o incêndio e explosões do Maria Celeste para além da pretensa objetividade de sua tradução verbo-visual-espacial. De que forma as narrativas fotojornalísticas contribuem (ou podem contribuir) para a construção da memória dos fatos narrados? Como resultado de um exercício crítico, reflexivo e analítico documental, e a partir da revisão bibliográfica do pensamento Christoph Wulf, acreditamos ser tal rito espécie de elo entre imaginação e memória ao presentificar os rostos de seis dos mortos da tragédia naquela capa.
Culturas Midiáticas, 2018
O filme Mãe só há uma (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais ... more O filme Mãe só há uma (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais – abordadas jornalisticamente nas mídias – depois de apresentadas quatro versões do seu cartaz oficial: duas originais e duas “especiais para a família tradicional brasileira”, ipsis litteris. Por se tratar de obra contemporânea, inspirada em fato que marca o jornalismo nacional (caso Pedrinho, de 2002), o dialogismo da divulgação com a relação de conservadorismo que percorre a sociedade brasileira é o enfoque da problematização. Por meio de análise estilística, iconográfica e iconológica da narrativa imagética e partindo das indicações de Boris Kossoy, Peter Burke e David Bordwell, investigamos como a construção dos cartazes pode interferir nas mensagens visualmente comunicadas. Palavras-chave: Cinema. Narrativas imagéticas. Estilística. Iconografia. Iconologia.
Este mapeamento aborda quase 6 mil textos da cobertura trans publicados na Folha de S.Paulo entre... more Este mapeamento aborda quase 6 mil textos da cobertura trans publicados na Folha de S.Paulo entre 1960 e 2017 e parte da compreensao da midia como agente fundamental na esfera das representacoes, influenciando diretamente a dinâmica das sociedades contemporâneas. A reflexao sobre os discurso e narrativas veiculadas nesse periodico, em que as travestis e transexuais paulatinamente migram das associacoes as artes e espetaculos (23,19% das ocorrencias), publicadas no caderno Ilustrada, passando a ser associadas a marginalidade e criminalidade (36,88% do total), no Cotidiano, revela fluxo discursivo das citacoes em direcao aos anuncios de prostituicao, fato que nos convida a percorrer essa narrativa historica a fim de problematizar como tais conteudos se configuram na atualidade.
Ementa: Fotojornalismo. Fotografia e jornalismo: historias. Documento e memoria. Fotografia e jor... more Ementa: Fotojornalismo. Fotografia e jornalismo: historias. Documento e memoria. Fotografia e jornalismo: testemunho, descricao, narracao. Relacao texto/imagem. Sincretismo de texto e imagem jornalisticos. A questao autoral. Analise e criacao de novas visualidades fotojornalisticas. Leitura formal. O carater mimetico. Critica e sensacionalismo. Modos de fazer fotojornalismo, rotinas produtivas. O papel do fotojornalismo e do fotojornalista. O fotojornalismo e o acontecimento historico. Traumas do fazer fotojornalistico. Fotojornalismo de revista. Fotojornalismo impresso. Fotojornalismo digital. Gatilhos de memoria imageticos. Visualidade fotojornalistica. Virtualidades e probabilidades. Periodicos diarios. Fotojornalismo de conflitos. Imagem fotojornalistica e transformacao. Imagem complexa. Lentes historicas. Palavras-chave : fotojornalismo; relacao texto/imagem; sincretismo; rotinas produtivas; eventos historicos. TRABALHOS A fotografia que acontecimentaliza o evento historico (TA...
Este texto e a terceira parte de uma serie de reflexoes sobre a imagem fotojornalistica via anali... more Este texto e a terceira parte de uma serie de reflexoes sobre a imagem fotojornalistica via analise da capa da edicao de 19 de marco de 1954 do Jornal do Povo , em que sao retratados seis das vitimas do incendio e sucessivas explosoes do navio cargueiro Maria Celeste por tres dias consecutivos na costa do Maranhao. A proposta e, partindo das convergencias entre Historia e Comunicacao, discutir como alguns conceitos de Carlo Ginzburg dialogam com outros de Aby Warburg em uma perspectiva que, longe de configurar exaustivo exercicio teorico, possibilite aplica-los partindo da revisao bibliografica como tecnica aliada ao metodo monografico.
O texto contempla a analise comparativa entre os artigos cientificos sobre fotojornalismo apresen... more O texto contempla a analise comparativa entre os artigos cientificos sobre fotojornalismo apresentados no Encontro Anual da Compos. O metodo de abordagem foi usado a fim de que se identificassem pontos de convergencia e de tensao entre os textos analisados – selecionados a partir da busca por materiais que contenham entre as palavras-chave apresentadas o termo “fotojornalismo” no sitio da Associacao. Dos nove textos identificados, oito foram usados como corpus de pesquisa diante da escolhas e dos recortes operados. Apos analise dos dados, notamos nao haver consenso entre os pesquisadores sobre o que viria a ser fotojornalismo. Isso indica que o referencial das pesquisas empreendidas tem sido alargado, o que culmina na ampliacao das possibilidades de olhares e tratamentos cientificos dispensados ao tema.
Revista Observatório, Oct 8, 2018
RESUMO Jornalista, pesquisadora, professora, mãe, poetisa, entusiasta, plural... Não, este não é ... more RESUMO Jornalista, pesquisadora, professora, mãe, poetisa, entusiasta, plural... Não, este não é um artigo científico "comum", trata-se do perfil de uma das acadêmicas mais atuantes no Jornalismo Literário brasileiro e mundial. Construído à luz da escuta ativa como método a partir do diálogo-pessoalmente ou mediadocom rede de depoentes multifacetada, o texto contém pistas sobre a trajetória de Monica Martinez, que encabeça a formação de um corpo de pesquisadores nacionais oxigenado, bem como fortalece a constituição-por meio de parcerias, orientações e interfaces-do campo Brasil adentro e afora. Mais do que a transposição de dados do Lattes, as seções que seguem podem funcionar como exercício de leitura crítica mesmo sobre o fazer científico nacional.
Culturas Midiáticas, 2018
HERGESEL, J. P.; OLIVEIRA, D. A. A. . Mãe só há uma e a narrativa imagética frente à família trad... more HERGESEL, J. P.; OLIVEIRA, D. A. A. . Mãe só há uma e a narrativa imagética frente à família tradicional brasileira. CULTURAS MIDIÁTICAS, v. 11, p. 82-97, 2018.
RESUMO: O filme Mãe só há uma (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais - abordadas jornalisticamente nas mídias - depois de apresentadas quatro versões do seu cartaz oficial: duas originais e duas ?especiais para a família tradicional brasileira?, ipsis litteris. Por se tratar de obra contemporânea, inspirada em fato que marca o jornalismo nacional (caso Pedrinho, de 2002), o dialogismo da divulgação com a relação de conservadorismo que percorre a sociedade brasileira é o enfoque da problematização. Por meio de análise estilística, iconográfica e iconológica da narrativa imagética e partindo das indicações de Boris Kossoy, Peter Burke e David Bordwell, investigamos como a construção dos cartazes pode interferir nas mensagens visualmente comunicadas.
Comunicações 2015 by Diogo Azoubel
Narrativas Fotojornalísticas: estudo comparativo do mapeamento dos artigos científicos apresentad... more Narrativas Fotojornalísticas: estudo comparativo do mapeamento dos artigos científicos apresentados nos congressos nacionais da Intercom (Resumo: O texto contempla a investigação acerca de como são construídas as narrativas sobre fotojornalismo nos artigos científicos apresentados no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Intercom, edições de 2010 a 2014; e no Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo da SBPJor, edições de 2003 a 2014. O corpus da pesquisa é analisado à luz dos métodos de abordagem dialética e de procedimento comparativo. Baseados nos perfis dos pesquisadores e nos olhares lançados sobre o tema, os resultados confirmam a prevalência das regiões Sudeste e Sul no que tange à problematização do fotojornalismo nesses anos, bem como de pesquisadoras mestras ligadas aos programas de pós-graduação stricto sensu em Comunicação dos estados de São Paulo e do Paraná.
Comunicações 2017 by Diogo Azoubel
O incêndio e explosões por três dias consecutivos do navio cargueiro Maria Celeste, a partir de 1... more O incêndio e explosões por três dias consecutivos do navio cargueiro Maria Celeste, a partir de 16 de março de 1954, constitui a mais impactante das tragédias náuticas brasileiras. Figurando entre os mais relevantes desse tipo no mundo, o evento vitimou 12 dos 18 estivadores que haviam embarcado na manhã do sinistro. Nesta proposta de investigação a ideia é aproximar a capa da edição de 19 de março de 1954 do Jornal do Povo -na qual constam fotografias dos rostos de seis dos mortos identificados àquela altura -do pensamento de Christoph Wulf, em Homo Pictor: imaginação, ritual e aprendizado mimético no mundo globalizado (2013), em um exercício analítico sobre rito e memória. A ideia é, portanto, problematizar neste estudo de caso como as narrativas fotojornalísticas contribuem para a construção da memória dos fatos narrados.
Livros da Rede by Diogo Azoubel
O livro incide, principalmente, sobre narrativas não ficcionais. Em particular, sobre narrativas ... more O livro incide, principalmente, sobre narrativas não ficcionais. Em particular,
sobre narrativas jornalísticas. Orientando-se o jornalismo para a exposição da verdade
dos factos, para o relato objetivo de determinadas singularidades do passado recente,
as narrativas jornalísticas, mesmo quando recorrem a técnicas da ficção literária ou
visual, encontram-se entre as mais evidentes narrativas não ficcionais que fluem
quotidianamente nas sociedades contemporâneas. Sendo essas narrativas problemáticas,
merecem análise e pesquisa científica. Inclusivamente, para que se possam propor e
discutir os conceitos, também eles problemáticos, de verdade, facto e objetividade.
Esta obra coletiva persegue, precisamente, esse objetivo – contribuir para a análise das
narrativas não ficcionais e, em particular, das narrativas jornalísticas.
nº 289, sala 3 Votorantim -São Paulo (15) 996 031 010 | (15) 3247 1010 NA MI GRUPO DE PESQUISAS E... more nº 289, sala 3 Votorantim -São Paulo (15) 996 031 010 | (15) 3247 1010 NA MI GRUPO DE PESQUISAS EM NARRATIVAS MIDIÁTICAS FICHA CATALOGRÁFICA SILVA, Míriam Cristina Carlos; MARTINEZ, Monica; AZOUBEL, Diogo (ed.). Eduardo Coutinho em narrativas. Votorantim (SP): Provocare, 2016. 228p.
Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia
O texto contém dados sobre a configuração do fotojornalismo como área-objeto de estudos a partir ... more O texto contém dados sobre a configuração do fotojornalismo como área-objeto de estudos a partir dos dados indexados na plataforma lens.org. O método de abordagem dialético é articulado em abordagem quantitativa via revisão de literatura aliada aos métodos de procedimento estatístico e comparativo. Resta demonstrada a ampliação de investigações com o passar dos anos, bem como pluralidade de sujeitos a pensar imagens técnicas estáticas jornalísticas. A despeito da relativa capilarização das pesquisas no mundo, um terço das 1.200 ocorrências abordadas emana de cinco países: Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Espanha e Austrália. Sociologia e Arte lideram a lista de campos dos quais elas emergem, no mundo e no Brasil, respectivamente. Sobre a referenciação da produção, apenas 51,58% dos textos que compõem este corpus é usado como base para outras inquirições. No País, esse total é de 16 materiais do conjunto de 59 estabelecido no lapso temporal explorado.
Isso posto, Nöth e Santaella acertam o alvo: instigam um raciocínio rápido quase como se estivess... more Isso posto, Nöth e Santaella acertam o alvo: instigam um raciocínio rápido quase como se estivessem dialogando com seus alunos em sala de aula. Soma-se a isso a diagramação limpa que, como em um fichamento, indica as especificidades de cada parte do livro por meio de notas nas bordas das páginas. Já as atividades no fim das seções temáticas cumprem o papel de fomentar a reflexão do que vem a ser a semiótica (uma ou várias, os leitores decidem) e do porquê estudá-la.
Discursos Fotograficos, 2019
Nesta segunda parte da série de reflexões sobre a imagem fotojornalística via análise da capa do ... more Nesta segunda parte da série de reflexões sobre a imagem fotojornalística via análise da capa do Jornal do Povo de 19 de março de 1954, interessa-nos compreender o incêndio e explosões do Maria Celeste para além da pretensa objetividade de sua tradução verbo-visual-espacial. De que forma as narrativas fotojornalísticas contribuem (ou podem contribuir) para a construção da memória dos fatos narrados? Como resultado de um exercício crítico, reflexivo e analítico documental, e a partir da revisão bibliográfica do pensamento Christoph Wulf, acreditamos ser tal rito espécie de elo entre imaginação e memória ao presentificar os rostos de seis dos mortos da tragédia naquela capa.
Culturas Midiáticas, 2018
O filme Mãe só há uma (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais ... more O filme Mãe só há uma (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais – abordadas jornalisticamente nas mídias – depois de apresentadas quatro versões do seu cartaz oficial: duas originais e duas “especiais para a família tradicional brasileira”, ipsis litteris. Por se tratar de obra contemporânea, inspirada em fato que marca o jornalismo nacional (caso Pedrinho, de 2002), o dialogismo da divulgação com a relação de conservadorismo que percorre a sociedade brasileira é o enfoque da problematização. Por meio de análise estilística, iconográfica e iconológica da narrativa imagética e partindo das indicações de Boris Kossoy, Peter Burke e David Bordwell, investigamos como a construção dos cartazes pode interferir nas mensagens visualmente comunicadas. Palavras-chave: Cinema. Narrativas imagéticas. Estilística. Iconografia. Iconologia.
Este mapeamento aborda quase 6 mil textos da cobertura trans publicados na Folha de S.Paulo entre... more Este mapeamento aborda quase 6 mil textos da cobertura trans publicados na Folha de S.Paulo entre 1960 e 2017 e parte da compreensao da midia como agente fundamental na esfera das representacoes, influenciando diretamente a dinâmica das sociedades contemporâneas. A reflexao sobre os discurso e narrativas veiculadas nesse periodico, em que as travestis e transexuais paulatinamente migram das associacoes as artes e espetaculos (23,19% das ocorrencias), publicadas no caderno Ilustrada, passando a ser associadas a marginalidade e criminalidade (36,88% do total), no Cotidiano, revela fluxo discursivo das citacoes em direcao aos anuncios de prostituicao, fato que nos convida a percorrer essa narrativa historica a fim de problematizar como tais conteudos se configuram na atualidade.
Ementa: Fotojornalismo. Fotografia e jornalismo: historias. Documento e memoria. Fotografia e jor... more Ementa: Fotojornalismo. Fotografia e jornalismo: historias. Documento e memoria. Fotografia e jornalismo: testemunho, descricao, narracao. Relacao texto/imagem. Sincretismo de texto e imagem jornalisticos. A questao autoral. Analise e criacao de novas visualidades fotojornalisticas. Leitura formal. O carater mimetico. Critica e sensacionalismo. Modos de fazer fotojornalismo, rotinas produtivas. O papel do fotojornalismo e do fotojornalista. O fotojornalismo e o acontecimento historico. Traumas do fazer fotojornalistico. Fotojornalismo de revista. Fotojornalismo impresso. Fotojornalismo digital. Gatilhos de memoria imageticos. Visualidade fotojornalistica. Virtualidades e probabilidades. Periodicos diarios. Fotojornalismo de conflitos. Imagem fotojornalistica e transformacao. Imagem complexa. Lentes historicas. Palavras-chave : fotojornalismo; relacao texto/imagem; sincretismo; rotinas produtivas; eventos historicos. TRABALHOS A fotografia que acontecimentaliza o evento historico (TA...
Este texto e a terceira parte de uma serie de reflexoes sobre a imagem fotojornalistica via anali... more Este texto e a terceira parte de uma serie de reflexoes sobre a imagem fotojornalistica via analise da capa da edicao de 19 de marco de 1954 do Jornal do Povo , em que sao retratados seis das vitimas do incendio e sucessivas explosoes do navio cargueiro Maria Celeste por tres dias consecutivos na costa do Maranhao. A proposta e, partindo das convergencias entre Historia e Comunicacao, discutir como alguns conceitos de Carlo Ginzburg dialogam com outros de Aby Warburg em uma perspectiva que, longe de configurar exaustivo exercicio teorico, possibilite aplica-los partindo da revisao bibliografica como tecnica aliada ao metodo monografico.
O texto contempla a analise comparativa entre os artigos cientificos sobre fotojornalismo apresen... more O texto contempla a analise comparativa entre os artigos cientificos sobre fotojornalismo apresentados no Encontro Anual da Compos. O metodo de abordagem foi usado a fim de que se identificassem pontos de convergencia e de tensao entre os textos analisados – selecionados a partir da busca por materiais que contenham entre as palavras-chave apresentadas o termo “fotojornalismo” no sitio da Associacao. Dos nove textos identificados, oito foram usados como corpus de pesquisa diante da escolhas e dos recortes operados. Apos analise dos dados, notamos nao haver consenso entre os pesquisadores sobre o que viria a ser fotojornalismo. Isso indica que o referencial das pesquisas empreendidas tem sido alargado, o que culmina na ampliacao das possibilidades de olhares e tratamentos cientificos dispensados ao tema.
Revista Observatório, Oct 8, 2018
RESUMO Jornalista, pesquisadora, professora, mãe, poetisa, entusiasta, plural... Não, este não é ... more RESUMO Jornalista, pesquisadora, professora, mãe, poetisa, entusiasta, plural... Não, este não é um artigo científico "comum", trata-se do perfil de uma das acadêmicas mais atuantes no Jornalismo Literário brasileiro e mundial. Construído à luz da escuta ativa como método a partir do diálogo-pessoalmente ou mediadocom rede de depoentes multifacetada, o texto contém pistas sobre a trajetória de Monica Martinez, que encabeça a formação de um corpo de pesquisadores nacionais oxigenado, bem como fortalece a constituição-por meio de parcerias, orientações e interfaces-do campo Brasil adentro e afora. Mais do que a transposição de dados do Lattes, as seções que seguem podem funcionar como exercício de leitura crítica mesmo sobre o fazer científico nacional.
Culturas Midiáticas, 2018
HERGESEL, J. P.; OLIVEIRA, D. A. A. . Mãe só há uma e a narrativa imagética frente à família trad... more HERGESEL, J. P.; OLIVEIRA, D. A. A. . Mãe só há uma e a narrativa imagética frente à família tradicional brasileira. CULTURAS MIDIÁTICAS, v. 11, p. 82-97, 2018.
RESUMO: O filme Mãe só há uma (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais - abordadas jornalisticamente nas mídias - depois de apresentadas quatro versões do seu cartaz oficial: duas originais e duas ?especiais para a família tradicional brasileira?, ipsis litteris. Por se tratar de obra contemporânea, inspirada em fato que marca o jornalismo nacional (caso Pedrinho, de 2002), o dialogismo da divulgação com a relação de conservadorismo que percorre a sociedade brasileira é o enfoque da problematização. Por meio de análise estilística, iconográfica e iconológica da narrativa imagética e partindo das indicações de Boris Kossoy, Peter Burke e David Bordwell, investigamos como a construção dos cartazes pode interferir nas mensagens visualmente comunicadas.
Narrativas Fotojornalísticas: estudo comparativo do mapeamento dos artigos científicos apresentad... more Narrativas Fotojornalísticas: estudo comparativo do mapeamento dos artigos científicos apresentados nos congressos nacionais da Intercom (Resumo: O texto contempla a investigação acerca de como são construídas as narrativas sobre fotojornalismo nos artigos científicos apresentados no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Intercom, edições de 2010 a 2014; e no Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo da SBPJor, edições de 2003 a 2014. O corpus da pesquisa é analisado à luz dos métodos de abordagem dialética e de procedimento comparativo. Baseados nos perfis dos pesquisadores e nos olhares lançados sobre o tema, os resultados confirmam a prevalência das regiões Sudeste e Sul no que tange à problematização do fotojornalismo nesses anos, bem como de pesquisadoras mestras ligadas aos programas de pós-graduação stricto sensu em Comunicação dos estados de São Paulo e do Paraná.
O incêndio e explosões por três dias consecutivos do navio cargueiro Maria Celeste, a partir de 1... more O incêndio e explosões por três dias consecutivos do navio cargueiro Maria Celeste, a partir de 16 de março de 1954, constitui a mais impactante das tragédias náuticas brasileiras. Figurando entre os mais relevantes desse tipo no mundo, o evento vitimou 12 dos 18 estivadores que haviam embarcado na manhã do sinistro. Nesta proposta de investigação a ideia é aproximar a capa da edição de 19 de março de 1954 do Jornal do Povo -na qual constam fotografias dos rostos de seis dos mortos identificados àquela altura -do pensamento de Christoph Wulf, em Homo Pictor: imaginação, ritual e aprendizado mimético no mundo globalizado (2013), em um exercício analítico sobre rito e memória. A ideia é, portanto, problematizar neste estudo de caso como as narrativas fotojornalísticas contribuem para a construção da memória dos fatos narrados.
O livro incide, principalmente, sobre narrativas não ficcionais. Em particular, sobre narrativas ... more O livro incide, principalmente, sobre narrativas não ficcionais. Em particular,
sobre narrativas jornalísticas. Orientando-se o jornalismo para a exposição da verdade
dos factos, para o relato objetivo de determinadas singularidades do passado recente,
as narrativas jornalísticas, mesmo quando recorrem a técnicas da ficção literária ou
visual, encontram-se entre as mais evidentes narrativas não ficcionais que fluem
quotidianamente nas sociedades contemporâneas. Sendo essas narrativas problemáticas,
merecem análise e pesquisa científica. Inclusivamente, para que se possam propor e
discutir os conceitos, também eles problemáticos, de verdade, facto e objetividade.
Esta obra coletiva persegue, precisamente, esse objetivo – contribuir para a análise das
narrativas não ficcionais e, em particular, das narrativas jornalísticas.