Carlos Orellana | Université Paris III - Sorbonne Nouvelle (original) (raw)
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Papers by Carlos Orellana
Resumo O artigo investiga a emergência de uma nova zoolatria, atrelada aos animais domésticos, es... more Resumo O artigo investiga a emergência de uma nova zoolatria, atrelada aos animais domésticos, especialmente apresentados em vídeos no Youtube. Através do vídeo Animals (Martin Garrix), a proposta de investigação analisa como a condição humana se apresenta na forma de metáforas ligadas ao universo animal. Nossa metodologia contempla a análise da constituição do imaginário e dos universos míticos, através da mitocrítica de Gilbert Durand. Nossos achados evidenciam que esse movimento em direção ao registro por vídeo da vida animal é uma ação compensatória simbólica e também de uma reintegração do homem no novo cenário no qual a natureza é revitalizada por discursos ecológicos. Palavras-chave: zoolatria, vídeo, animais e ambiente. Abstract The article investigates the emergence of a new zoolatry, linked to domestic animals in the online network, especially on YouTube. Through the Animals video (Martin Garrix), the article proposal analyzes how the human condition presents itself as metaphors linked to animals. Our methodology contemplates the analysis of the constitution of the imaginary and the mythical universes, through the mitocritic of Gilbert Durand. Our findings evidence that this movement toward video recording of animal life is a compensatory symbolic action as well as a reintegration of man into the new setting in which nature is revitalized by ecological discourses.
Selfies no Tinder: masculinidades hegemônicas como performance
A nossa pesquisa vai contemplar o caso Judith Miller, jornalista do prestigiado New York Times qu... more A nossa pesquisa vai contemplar o caso Judith Miller, jornalista do prestigiado New York Times que acabou tornando-se um dos casos mais polêmicos e mal-contados sobre a relação jornalista-fonte da última década.
O livro, Periódicos: sistemas complejos, narradores en interacción apresenta-se no prólogo como u... more O livro, Periódicos: sistemas complejos, narradores en interacción apresenta-se no prólogo como um livro escrito a duas vozes, próximas em interação e longe na geografia (BORRAT e FONTCUBERTA, 2006: 9), nascido de uma amizade no departamento de Jornalismo e Ciências da Comunicação da Universidade Autônoma de Barcelona. A primeira parte do livro desenvolvida pela pesquisadora, Mar de Fontcuberta tem o compromisso de detalhar a idéia de que em uma sociedade complexa há uma evidente tendência de reforçar no Jornalismo uma dimensão socializadora que, progressivamente, vai se constituir num espaço de exercício da cidadania. Entretanto, não podemos desvincular este processo de maior integração social do indivíduo da reconfiguração que a Internet permitiu ao jornal, em especial, do meio impresso. A explosão de blogs e de conceitos como interação, personalização e hipertextualidade vão abrir o caminho para uma série de novos estudos em comunicação, e também para se compreender que numa sociedade complexa os meios de comunicação são um elemento chave (TUDESCQ apud FONTCUBERTA, 2006:31) para a eclosão de novos paradigmas dos fundamentos das relações construídas num contexto internacional. Neste ponto do livro a autora nos coloca num exercício teórico sobre os conceitos de sistema e de complexidade que são importantes na medida em que o primeiro conceito nos leva a ver os fenômenos sociais um conjunto inter-relacionado que apresentam características comuns [...] que se desenvolvem a margem da vontade e consciência dos próprios meios (FONTCUBERTA, 2006:19). E o conceito de complexidade leva-nos a entender que a complexidade é o que não é simples... o simples exclui o complicado, o incerto, o ambíguo, o contraditório. Então se faz uma simplificação (MORIN apud FONTCUBERTA, 2006:31). Portanto, tomando estes dois conceitos os meios de comunicação já não podem permitir ver os fatos sob uma único prisma, devem revelar uma interconexão de diferentes dimensões do real, o que por sua vez dão a ver uma certa dimensão da complexidade. Deste modo, em uma realidade na quais os fenômenos sociais estão cada vez mais inter-relacionados tentar encontrar respostas simples pode acarretar em maiores problemas. Segundo Morin, vivemos em um paradigma da simplificação que desarticula o sujeito pensante, leia-se no nosso caso, os leitores da mídia, da teia de complexidade (res extensa), o que provocaria uma cegueira do real. O que propõe Fontcuberta é que entendamos o Jornalismo a partir de uma perspectiva não mais de um mosaico, isto é, aquilo que já foi e continua sendo feito. Mas oferecer ao indivíduo uma perspectiva de Jornalismo sistema, que conecta os acontecimentos em um contexto, explica os processos que originaram. O Jornalismo sistema possui uma flexibilidade suficiente para estabelecer variações de significados e concebe o receptor como um usuário e não como mero consumidor como no Jornalismo mosaico. Por isso, para Fontcuberta não se pode mais fazer o Jornalismo sob uma perspectiva da cultura mosaico. Este conceito de cultura mosaico será alvo da atenção do pesquisador Noriega que a desenvolve e a considera através de aspectos tais como: a estrutura fragmentada baseada na ausência de princípios pré-estabelecidos; o ecletismo e relativismo; a eterna novidade no âmbito da informação e da cultura; a paródia e humor presentes na publicidade (NORIEGA apud FONTCUBERTA, 2006: 40). Portanto, estas características da cultura mosaico, para Fontcuberta, são marcas de
Resumo: O texto detém-se na análise dos aspectos míticos presentes na cobertura jornalística sobr... more Resumo: O texto detém-se na análise dos aspectos míticos presentes na cobertura jornalística sobre a destruição ocorrida cidade de Mariana, Estado de Minas Gerais. Na análise perfilam-se duas hermenêuticas acerca da narrativa sobre o Profeta Jonas com vistas a produzir uma aproximação com a significação plasmada na narratividade midiática. Abordamos a inscrição do mito como facilitador da abordagem da cobertura à luz dos mitemas telúricos no Brasil, ocupados do simbolismo da lama e da poética da terra na deglutição de Jonas pela baleia. Igualmente abordamos a critica da obra fotográfica de Sebastião Salgado centrados nas questões da morte e da destruição da vida na bacia do Rio Doce. A análise aponta que a lama no sentido mítico sintetiza os valores pelos quais o discurso jornalístico pode ser tomado e tratado como moção social ligada ao desenvolvimento retilíneo e crescente, proveniente da tradição iluminista. Abstract: The text has on the analysis of the mythical aspects in the journalistic coverage of the destruction occurred in Mariana, Minas Gerais. In there emerge two hermeneutics analysis on the narrative of the Prophet Jonah in order to produce an approximation to the significance shaped the media narrative. Approach the description of myth as a facilitator of light to cover the approach to the terrestrial mythemes in Brazil, occupied the symbolism of mud and poetry of the earth swallowing of Jonah by the whale. Also addressed the criticism of the photographic work of Sebastiao Salgado focused on issues of death and destruction of life in the Rio Doce. The analysis shows that the mud in the mythical sense summarizes the values for which the journalistic discourse can be taken and treated as social motion connected to the rectilinear and growing development, from the Enlightenment tradition.
Curso ofertado por Michel Foucault no Collège de France em 1981-1982
Resenha da conferência de Foucault no Collège de France
Resenha de A Cultura de Si - Foucault
Resenha de A Voz e o fenômeno
Resenha de Pensar em não ver de Jacques Derrida
Breve resumo das principais produções e estilos que se desenvolveram na história do cinema hollyw... more Breve resumo das principais produções e estilos que se desenvolveram na história do cinema hollywoodiano
Resumo do livro Como se Faz uma Tese de Umberto Eco
Resenha de O ESPETÁCULO DO OUTRO Stuart Hall
Resumo O artigo investiga a emergência de uma nova zoolatria, atrelada aos animais domésticos, es... more Resumo O artigo investiga a emergência de uma nova zoolatria, atrelada aos animais domésticos, especialmente apresentados em vídeos no Youtube. Através do vídeo Animals (Martin Garrix), a proposta de investigação analisa como a condição humana se apresenta na forma de metáforas ligadas ao universo animal. Nossa metodologia contempla a análise da constituição do imaginário e dos universos míticos, através da mitocrítica de Gilbert Durand. Nossos achados evidenciam que esse movimento em direção ao registro por vídeo da vida animal é uma ação compensatória simbólica e também de uma reintegração do homem no novo cenário no qual a natureza é revitalizada por discursos ecológicos. Palavras-chave: zoolatria, vídeo, animais e ambiente. Abstract The article investigates the emergence of a new zoolatry, linked to domestic animals in the online network, especially on YouTube. Through the Animals video (Martin Garrix), the article proposal analyzes how the human condition presents itself as metaphors linked to animals. Our methodology contemplates the analysis of the constitution of the imaginary and the mythical universes, through the mitocritic of Gilbert Durand. Our findings evidence that this movement toward video recording of animal life is a compensatory symbolic action as well as a reintegration of man into the new setting in which nature is revitalized by ecological discourses.
Selfies no Tinder: masculinidades hegemônicas como performance
A nossa pesquisa vai contemplar o caso Judith Miller, jornalista do prestigiado New York Times qu... more A nossa pesquisa vai contemplar o caso Judith Miller, jornalista do prestigiado New York Times que acabou tornando-se um dos casos mais polêmicos e mal-contados sobre a relação jornalista-fonte da última década.
O livro, Periódicos: sistemas complejos, narradores en interacción apresenta-se no prólogo como u... more O livro, Periódicos: sistemas complejos, narradores en interacción apresenta-se no prólogo como um livro escrito a duas vozes, próximas em interação e longe na geografia (BORRAT e FONTCUBERTA, 2006: 9), nascido de uma amizade no departamento de Jornalismo e Ciências da Comunicação da Universidade Autônoma de Barcelona. A primeira parte do livro desenvolvida pela pesquisadora, Mar de Fontcuberta tem o compromisso de detalhar a idéia de que em uma sociedade complexa há uma evidente tendência de reforçar no Jornalismo uma dimensão socializadora que, progressivamente, vai se constituir num espaço de exercício da cidadania. Entretanto, não podemos desvincular este processo de maior integração social do indivíduo da reconfiguração que a Internet permitiu ao jornal, em especial, do meio impresso. A explosão de blogs e de conceitos como interação, personalização e hipertextualidade vão abrir o caminho para uma série de novos estudos em comunicação, e também para se compreender que numa sociedade complexa os meios de comunicação são um elemento chave (TUDESCQ apud FONTCUBERTA, 2006:31) para a eclosão de novos paradigmas dos fundamentos das relações construídas num contexto internacional. Neste ponto do livro a autora nos coloca num exercício teórico sobre os conceitos de sistema e de complexidade que são importantes na medida em que o primeiro conceito nos leva a ver os fenômenos sociais um conjunto inter-relacionado que apresentam características comuns [...] que se desenvolvem a margem da vontade e consciência dos próprios meios (FONTCUBERTA, 2006:19). E o conceito de complexidade leva-nos a entender que a complexidade é o que não é simples... o simples exclui o complicado, o incerto, o ambíguo, o contraditório. Então se faz uma simplificação (MORIN apud FONTCUBERTA, 2006:31). Portanto, tomando estes dois conceitos os meios de comunicação já não podem permitir ver os fatos sob uma único prisma, devem revelar uma interconexão de diferentes dimensões do real, o que por sua vez dão a ver uma certa dimensão da complexidade. Deste modo, em uma realidade na quais os fenômenos sociais estão cada vez mais inter-relacionados tentar encontrar respostas simples pode acarretar em maiores problemas. Segundo Morin, vivemos em um paradigma da simplificação que desarticula o sujeito pensante, leia-se no nosso caso, os leitores da mídia, da teia de complexidade (res extensa), o que provocaria uma cegueira do real. O que propõe Fontcuberta é que entendamos o Jornalismo a partir de uma perspectiva não mais de um mosaico, isto é, aquilo que já foi e continua sendo feito. Mas oferecer ao indivíduo uma perspectiva de Jornalismo sistema, que conecta os acontecimentos em um contexto, explica os processos que originaram. O Jornalismo sistema possui uma flexibilidade suficiente para estabelecer variações de significados e concebe o receptor como um usuário e não como mero consumidor como no Jornalismo mosaico. Por isso, para Fontcuberta não se pode mais fazer o Jornalismo sob uma perspectiva da cultura mosaico. Este conceito de cultura mosaico será alvo da atenção do pesquisador Noriega que a desenvolve e a considera através de aspectos tais como: a estrutura fragmentada baseada na ausência de princípios pré-estabelecidos; o ecletismo e relativismo; a eterna novidade no âmbito da informação e da cultura; a paródia e humor presentes na publicidade (NORIEGA apud FONTCUBERTA, 2006: 40). Portanto, estas características da cultura mosaico, para Fontcuberta, são marcas de
Resumo: O texto detém-se na análise dos aspectos míticos presentes na cobertura jornalística sobr... more Resumo: O texto detém-se na análise dos aspectos míticos presentes na cobertura jornalística sobre a destruição ocorrida cidade de Mariana, Estado de Minas Gerais. Na análise perfilam-se duas hermenêuticas acerca da narrativa sobre o Profeta Jonas com vistas a produzir uma aproximação com a significação plasmada na narratividade midiática. Abordamos a inscrição do mito como facilitador da abordagem da cobertura à luz dos mitemas telúricos no Brasil, ocupados do simbolismo da lama e da poética da terra na deglutição de Jonas pela baleia. Igualmente abordamos a critica da obra fotográfica de Sebastião Salgado centrados nas questões da morte e da destruição da vida na bacia do Rio Doce. A análise aponta que a lama no sentido mítico sintetiza os valores pelos quais o discurso jornalístico pode ser tomado e tratado como moção social ligada ao desenvolvimento retilíneo e crescente, proveniente da tradição iluminista. Abstract: The text has on the analysis of the mythical aspects in the journalistic coverage of the destruction occurred in Mariana, Minas Gerais. In there emerge two hermeneutics analysis on the narrative of the Prophet Jonah in order to produce an approximation to the significance shaped the media narrative. Approach the description of myth as a facilitator of light to cover the approach to the terrestrial mythemes in Brazil, occupied the symbolism of mud and poetry of the earth swallowing of Jonah by the whale. Also addressed the criticism of the photographic work of Sebastiao Salgado focused on issues of death and destruction of life in the Rio Doce. The analysis shows that the mud in the mythical sense summarizes the values for which the journalistic discourse can be taken and treated as social motion connected to the rectilinear and growing development, from the Enlightenment tradition.
Curso ofertado por Michel Foucault no Collège de France em 1981-1982
Resenha da conferência de Foucault no Collège de France
Resenha de A Cultura de Si - Foucault
Resenha de A Voz e o fenômeno
Resenha de Pensar em não ver de Jacques Derrida
Breve resumo das principais produções e estilos que se desenvolveram na história do cinema hollyw... more Breve resumo das principais produções e estilos que se desenvolveram na história do cinema hollywoodiano
Resumo do livro Como se Faz uma Tese de Umberto Eco
Resenha de O ESPETÁCULO DO OUTRO Stuart Hall
Hall realiza um breve histórico das noções de sujeito até chegar à noção de identidade. Como desc... more Hall realiza um breve histórico das noções de sujeito até chegar à noção de identidade. Como descreve bem " o foco principal deste capítulo é conceitual, centrando-se em concepções mutantes" (Hall, 2003, p.23). De acordo com Hall, tentar mapear a história da noção de sujeito moderno é um exercício árduo e acreditar que as identidades eram unificadas e coerentes e tornam-se fragmentadas é uma maneira simplista de compreender o processo. De acordo com Hall, o indivíduo soberano é constituído em dois movimentos históricos: o Humanismo e o Iluminismo. Essa noção de indivíduo consiste numa figura discursiva unificada e racional que se contrapunha ao poder do Estado e da Igreja. Essa primeira noção de sujeito moderno era cartesiano na medida em que era consciente de sua racionalidade e de sua importância no mundo. A noção de sujeito que se segue é do sujeito sociológico advindo de uma estrutura social cada vez mais complexa. Essa estrutura exigia uma interação maior com seu ambiente social. Dois grandes movimentos teóricos contribuíram para articular um conjunto mais amplo do sujeito. O primeiro foi a biologia darwiniana, isto é, o homem mantinha uma base na natureza e ele seria parte de um desenvolvimento natural da espécie. E o segundo marco foi o surgimento de novas ciências sociais que investigaram a integração, as relações e o ajuste do sujeito na sociedade. E a última noção é do sujeito pós-moderno que sofreu vários descentramentos que permitiram uma ruptura com a lógica dualista que vigorava até o sujeito sociológico. Deste modo, o sujeito
Apresentação com breve história da fotografia
O autor, Nicholas Negroponte, um dos fundadores do MediaLab no MIT (Massachussets Institut of Tec... more O autor, Nicholas Negroponte, um dos fundadores do MediaLab no MIT (Massachussets Institut of Technology) apresenta uma variedade de conceitos e considerações teóricas que tentam avaliar o salto que a vida vai tomar com a inserção do mundo digital em nosso cotidiano. Investiga com habilidade tanto prática como teórica as implicações dos meios digitais, acentuadamente a Internet, na economia, no comportamento humano e nas comunicações. A obra ao ser impressa no início dos anos de 1990 pôde ser de grande ajuda àqueles dispostos a conhecerem as conseqüências da superação dos meios analógicos de informação. À medida que as novas ferramentas de informação vão substituindo as anteriores em qualidade, mostra-nos que a 'superestrada' da informação dos bits tornou-se uma ida sem volta. No primeiro capítulo entramos em contato com a definição de bits, ao mesmo tempo em que se faz uma comparação com os átomos, e a confusão entre os dois. O bit, segundo Negroponte, é o menor elemento do DNA da informação. É um estado, que por razões práticas, considerou-se 1 ou 0. Através desta fileira de números tornou-se viável a transformação de diferentes tipos de informação (áudio e vídeo) em uns e zeros. A digitalização oferece-nos inúmeras vantagens tais como: a possibilidade de correção, a velocidade de transmissão da informação, bem como a construção de uma via de mão dupla entre emissor e receptor. O que não ocorria com a mesma freqüência no modelo analógico. Negroponte apura também as condições pelas quais essa 'superestrada' atravessa, isto é, as relações de largura de banda, as vantagens e desvantagens entre o tradicional fio de cobre e a fibra ótica, e as implicações econômicas dos mesmos meios. O frustrado desenvolvimento e adoção da TV de alta definição analógica também são discutidos, revela-se a incapacidade de alguns empresários da área de antever o futuro. O Japão que investiu pesado nesta nova tecnologia perdeu, pois não acreditava que outro meio poderia substituí-la. Um conceito interessante na obra é o de multimídia que se constitui um sistema no qual, os usuários dos meios digitais podem ter uma determinada experiência através de ferramentas sofisticadas de recriação da realidade. A convergência e o diferenciado tratamento das informações de áudio e vídeo entre outras informações são essenciais para se compreender o conceito de multimidialidade. Os CDs multimídia são os primeiros instrumentos pela qual a experiência real pode ser substituída em profundidade e em freqüência por uma outra recriada digitalmente. Um conceito pouco explorado pelo autor refere-se à hipertextualidade, e encontra-se fortemente ligado à experiência de multimidialidade. A hipertextualidade pode ser aceita como uma trama de fios pelos quais uma história pode ser compreendida, uma série de laços que o texto apresenta ao leitor para que o mesmo opte pela qual achar a mais conveniente. No segundo capítulo dedicado à interface, destaca-se a problemática da interface, ou seja, meio pelo qual temos contato com o mundo digital. O autor reconhece a dificuldade do desenvolvimento da interface nos estudos dos meios digitais, que muitas vezes foi relegada a um segundo plano.
Resenha do Livro Pesquisa em Comunicação de Maria Immacolata Vassalo de Lopes
Resenha de Jornalismo Econômico de Bernardo Kucinski