Mônica Balestrin Nunes | Universidade de São Paulo (original) (raw)
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Papers by Mônica Balestrin Nunes
Avaliação de Políticas Públicas de Educação Ambiental: interfaces entre o Sistema MonitoraEA e a experiência do Ibama, 2022
Vivemos num mundo onde as preocupações são a nota dominante." Com essa frase, inicia o mais recen... more Vivemos num mundo onde as preocupações são a nota dominante." Com essa frase, inicia o mais recente Relatório do Desenvolvimento Humano 2021/22, lançado em setembro de 2022 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A pandemia de Covid-19, a guerra da Ucrânia e também "temperaturas recorde, incêndios e tempestades, cada um uma campainha de alarme dos sistemas planetários cada vez mais desequilibrados" (UNDP, 2022: 3) são consideradas manifestações de um quadro de crises múltiplas. E, como consta no título desse relatório, de "tempos incertos e vidas instáveis". Referências HOCHSTETLER, K. (2021a). Climate institutions in Brazil: three decades of building and dismantling climate capacity. Environmental Politics, 30(sup1), 49-70.
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2016
O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem da cartografia em sua forma objetiva, relacion... more O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem da cartografia em sua forma objetiva, relacionada à produção e pesquisa de mapas, e também na forma simbólica, como ferramenta de compreensão do espaço, das relações sociais e da paisagem. Está estruturado a partir de breve consideração sobre o papel dos mapas e as relações de poder para em seguida, tratar dos mapas urbanos e como eles podem ser ferramentas na produção das cidades, com a devida distinção entre os mapas que produzem espaço e mapas que são produzidos pelo espaço. O estudo de caso é a cidade de São Paulo, entre 1930 e 1980. Estas considerações dão suporte à abordagem da leitura das paisagens por meio dos mapas e à aproximação da cartografia com a Geografia Humanista.
O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem da cartografia em sua forma objetiva, relacion... more O objetivo deste artigo é apresentar
uma abordagem da cartografia em sua forma
objetiva, relacionada à produção e pesquisa de
mapas, e também na forma simbólica, como
ferramenta de compreensão do espaço, das relações
sociais e da paisagem. Está estruturado
a partir de breve consideração sobre o papel dos
mapas e as relações de poder para em seguida,
tratar dos mapas urbanos e como eles podem
ser ferramentas na produção das cidades, com a
devida distinção entre os mapas que produzem
espaço e mapas que são produzidos pelo espaço.
O estudo de caso é a cidade de São Paulo, entre
1930 e 1980. Estas considerações dão suporte à
abordagem da leitura das paisagens por meio
dos mapas e à aproximação da cartografia com
a Geografia Humanista. • PALAVRAS-CHAVE •
Cartografia; paisagem; espaço; estudos urbanos
P artirei de uma observação banal: não consideramos sempre as paisagens sob o mesmo ângulo, nem a... more P artirei de uma observação banal: não consideramos sempre as paisagens sob o mesmo ângulo, nem a partir do mesmo ponto de vista. Podemos vê-las do alto, como um pássaro, ou a partir do topo de uma montanha, numa espécie de afastamento e de obliquidade sintética, ou as olhamos a partir delas mesmas, ou seja, de seu interior, e vemos as coisas, por assim dizer, por seu contorno, pelos lados, e nunca realmente de maneira completa. Essas duas maneiras de ver, a visão vertical, assim como a visão lateral, a síntese e o movimento, fazem parte, ambas, da nossa relação com a paisagem. E geralmente nossa relação visual com a paisagem divide-se em uma ampla gama de olhares, ângulos e pontos de vista que não são sempre compatíveis, mesmo que coexistam.
Palavras-chave: Paisagem, estrutura fundiária, configuração espacial, rio Tietê, São Paulo.
Avaliação de Políticas Públicas de Educação Ambiental: interfaces entre o Sistema MonitoraEA e a experiência do Ibama, 2022
Vivemos num mundo onde as preocupações são a nota dominante." Com essa frase, inicia o mais recen... more Vivemos num mundo onde as preocupações são a nota dominante." Com essa frase, inicia o mais recente Relatório do Desenvolvimento Humano 2021/22, lançado em setembro de 2022 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A pandemia de Covid-19, a guerra da Ucrânia e também "temperaturas recorde, incêndios e tempestades, cada um uma campainha de alarme dos sistemas planetários cada vez mais desequilibrados" (UNDP, 2022: 3) são consideradas manifestações de um quadro de crises múltiplas. E, como consta no título desse relatório, de "tempos incertos e vidas instáveis". Referências HOCHSTETLER, K. (2021a). Climate institutions in Brazil: three decades of building and dismantling climate capacity. Environmental Politics, 30(sup1), 49-70.
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2016
O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem da cartografia em sua forma objetiva, relacion... more O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem da cartografia em sua forma objetiva, relacionada à produção e pesquisa de mapas, e também na forma simbólica, como ferramenta de compreensão do espaço, das relações sociais e da paisagem. Está estruturado a partir de breve consideração sobre o papel dos mapas e as relações de poder para em seguida, tratar dos mapas urbanos e como eles podem ser ferramentas na produção das cidades, com a devida distinção entre os mapas que produzem espaço e mapas que são produzidos pelo espaço. O estudo de caso é a cidade de São Paulo, entre 1930 e 1980. Estas considerações dão suporte à abordagem da leitura das paisagens por meio dos mapas e à aproximação da cartografia com a Geografia Humanista.
O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem da cartografia em sua forma objetiva, relacion... more O objetivo deste artigo é apresentar
uma abordagem da cartografia em sua forma
objetiva, relacionada à produção e pesquisa de
mapas, e também na forma simbólica, como
ferramenta de compreensão do espaço, das relações
sociais e da paisagem. Está estruturado
a partir de breve consideração sobre o papel dos
mapas e as relações de poder para em seguida,
tratar dos mapas urbanos e como eles podem
ser ferramentas na produção das cidades, com a
devida distinção entre os mapas que produzem
espaço e mapas que são produzidos pelo espaço.
O estudo de caso é a cidade de São Paulo, entre
1930 e 1980. Estas considerações dão suporte à
abordagem da leitura das paisagens por meio
dos mapas e à aproximação da cartografia com
a Geografia Humanista. • PALAVRAS-CHAVE •
Cartografia; paisagem; espaço; estudos urbanos
P artirei de uma observação banal: não consideramos sempre as paisagens sob o mesmo ângulo, nem a... more P artirei de uma observação banal: não consideramos sempre as paisagens sob o mesmo ângulo, nem a partir do mesmo ponto de vista. Podemos vê-las do alto, como um pássaro, ou a partir do topo de uma montanha, numa espécie de afastamento e de obliquidade sintética, ou as olhamos a partir delas mesmas, ou seja, de seu interior, e vemos as coisas, por assim dizer, por seu contorno, pelos lados, e nunca realmente de maneira completa. Essas duas maneiras de ver, a visão vertical, assim como a visão lateral, a síntese e o movimento, fazem parte, ambas, da nossa relação com a paisagem. E geralmente nossa relação visual com a paisagem divide-se em uma ampla gama de olhares, ângulos e pontos de vista que não são sempre compatíveis, mesmo que coexistam.
Palavras-chave: Paisagem, estrutura fundiária, configuração espacial, rio Tietê, São Paulo.