Tales P . R . Campos | Universidade de São Paulo (original) (raw)
PhD student in International Relations at the Universidade de São Paulo (USP). Master in International Relations by San Tiago Dantas Post-graduation program (UNESP-UNICAMP-PUC-SP) (2019-2020). Graduated in International Relations by Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) in Poços de Caldas campus (2015-2018). Member of Transnational Studies Group (NETS/PUC-SP). His main research areas are Transnational Organized Crime in Brazil, Brazilian Foreign Policy and Subsaharian Africa Studies.
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v.1 n.1 by Tales P . R . Campos
Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, 2021
O objetivo deste artigo é analisar as relações entre o governo Bolsonaro e a ONU em 2019 no âmbit... more O objetivo deste artigo é analisar as relações entre o governo Bolsonaro e a ONU em 2019 no âmbito da política externa –considerando a importância que a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) tem para as Forças Armadas (FFAA) e para a projeção internacional do Brasil. A metodologia utilizada neste artigo consiste em pesquisa bibliográfica relacionando materiais primários e secundários (teses, artigos e dissertações) com material jornalístico recente sobre a gestão federal. O resultado obtido por este artigo demonstra que, apesar da divergência entre setores do governo federal quanto aos rumos da política externa brasileira, devido a questões de realinhamento no plano internacional, a aproximação da viabilidade das relações com a ONU por meio das missões de paz não está presente nos planos do Executivo e das Forças Armadas, embora haja prestígio dos militares por esse tipo de operação.
Este artigo objetiva revisitar o processo de regionalização proposto pelos EUA para a América Lat... more Este artigo objetiva revisitar o processo de regionalização proposto pelos EUA para a América Latina e a forma pela qual o governo brasileiro, sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), levou a cabo as negociações de modo a prevenir sua concretização e consolidar um polo de poder econômico independente na região: o MERCOSUL. O artigo apresenta distintas perspectivas teóricas para interpretar esse fenômeno: a regionalização econômica de Balassa (2013); a teoria dos jogos (AXELROD & KEOHANE, 1985; PUTNAM, 2010) e as abordagens sobre Governança Econômica Global (WOODS, 2006). Ao fim, concluímos sobre quais aspectos teórico-conceituais predominaram na posição do governo FHC de não aceitar o Acordo de Livre Comercio das Américas. Um dos aspectos fundamentais fora o modo de negociação levado à cabo por FHC junto aos EUA: o que aqui denominamos “jogo de três níveis”. Ademais, o presidente visava consolidar o país como um dos polos econômicos de poder em meio à integração macroeconômica e financeira com o Cone Sul.
Papers by Tales P . R . Campos
E-International Relations, 2020
On April 28th, when asked about the fact that Brazil had reached 474 daily deaths from coronaviru... more On April 28th, when asked about the fact that Brazil had reached 474 daily deaths from coronavirus and 5,017 in
total, President Bolsonaro said: “So what? I’m sorry. What do you want me to do? I’m a Messiah, but I don’t perform
a miracle”. The president told journalists to question the Minister of Health, Nelson Teich, on the issue. This quote led
to a discussion related to the ways of confronting the pandemic in Brazil. Instead of opting for policies that would lead
to the reduction of infection cases, Bolsonaro claimed that prioritizing rigid measures of social isolation would lead to
unemployment, economic recession, hunger, and misery. Based on this scenario, the main objective of this article is
to analyze the policy developed by the Bolsonaro administration during the pandemic, taking into account the duality
of health versus an economy that had been established by the Brazilian government.
Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, 2021
O objetivo deste artigo é analisar as relações entre o governo Bolsonaro e a ONU em 2019 no âmbit... more O objetivo deste artigo é analisar as relações entre o governo Bolsonaro e a ONU em 2019 no âmbito da política externa –considerando a importância que a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) tem para as Forças Armadas (FFAA) e para a projeção internacional do Brasil. A metodologia utilizada neste artigo consiste em pesquisa bibliográfica relacionando materiais primários e secundários (teses, artigos e dissertações) com material jornalístico recente sobre a gestão federal. O resultado obtido por este artigo demonstra que, apesar da divergência entre setores do governo federal quanto aos rumos da política externa brasileira, devido a questões de realinhamento no plano internacional, a aproximação da viabilidade das relações com a ONU por meio das missões de paz não está presente nos planos do Executivo e das Forças Armadas, embora haja prestígio dos militares por esse tipo de operação.
Este artigo objetiva revisitar o processo de regionalização proposto pelos EUA para a América Lat... more Este artigo objetiva revisitar o processo de regionalização proposto pelos EUA para a América Latina e a forma pela qual o governo brasileiro, sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), levou a cabo as negociações de modo a prevenir sua concretização e consolidar um polo de poder econômico independente na região: o MERCOSUL. O artigo apresenta distintas perspectivas teóricas para interpretar esse fenômeno: a regionalização econômica de Balassa (2013); a teoria dos jogos (AXELROD & KEOHANE, 1985; PUTNAM, 2010) e as abordagens sobre Governança Econômica Global (WOODS, 2006). Ao fim, concluímos sobre quais aspectos teórico-conceituais predominaram na posição do governo FHC de não aceitar o Acordo de Livre Comercio das Américas. Um dos aspectos fundamentais fora o modo de negociação levado à cabo por FHC junto aos EUA: o que aqui denominamos “jogo de três níveis”. Ademais, o presidente visava consolidar o país como um dos polos econômicos de poder em meio à integração macroeconômica e financeira com o Cone Sul.
E-International Relations, 2020
On April 28th, when asked about the fact that Brazil had reached 474 daily deaths from coronaviru... more On April 28th, when asked about the fact that Brazil had reached 474 daily deaths from coronavirus and 5,017 in
total, President Bolsonaro said: “So what? I’m sorry. What do you want me to do? I’m a Messiah, but I don’t perform
a miracle”. The president told journalists to question the Minister of Health, Nelson Teich, on the issue. This quote led
to a discussion related to the ways of confronting the pandemic in Brazil. Instead of opting for policies that would lead
to the reduction of infection cases, Bolsonaro claimed that prioritizing rigid measures of social isolation would lead to
unemployment, economic recession, hunger, and misery. Based on this scenario, the main objective of this article is
to analyze the policy developed by the Bolsonaro administration during the pandemic, taking into account the duality
of health versus an economy that had been established by the Brazilian government.