Talita Mochiute Cruz | Universidade de São Paulo (original) (raw)
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Papers by Talita Mochiute Cruz
Meu muito obrigada às várias pessoas que colaboraram para a conclusão deste trabalho. Agradeço es... more Meu muito obrigada às várias pessoas que colaboraram para a conclusão deste trabalho. Agradeço especialmente a Fábio de Souza Andrade, pela orientação serena, pelos aprendizados e pela força ao longo dos anos da pós-graduação. A Adriano Schwartz, Julián Fuks e Marília Fátima de Oliveira, pelos valiosos comentários para o desenvolvimento deste trabalho. A Cláudia Maria de Vasconcellos, Lívia Bueloni Gonçalves e Wilker de Sousa, pelos diálogos e pela amizade. Aos colegas do Grupo de Estudos "Samuel Beckett", do Grupo "O romance e suas crises" e da revista Magma, pelos debates produtivos. Aos professores e demais funcionários do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP, pelas contribuições desde a graduação. À turma do editorial de livros didáticos, Andréia, Liliane, Milly e Luciana, pelo incentivo. A meus pais Vera e Osvaldo, pelo apoio constante. Aos meus irmãos Pâmella e Felipe, pelas palavras encorajadoras. Ao meu sobrinho Bernardo, pela existência. Por fim, expresso minha gratidão a duas pessoas muito especiais, particularmente no período de escrita durante a pandemia de covid-19. A Ana Alvares, pela escuta generosa e acolhedora. Ao Francisco, meu parceiro de caminhada, que segurou a minha mão até o dia da entrega da tese. O presente trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001.
Deriva, 2020
Artigo publicado na revista eletrônica Deriva em 24 de abril de 2020.
Eutomia, 2017
Resumo: Este artigo discute brevemente como J.M. Coetzee em seus textos críticos lê a obra de Sam... more Resumo: Este artigo discute brevemente como J.M. Coetzee em seus textos críticos lê a obra de Samuel Beckett, a fim de refletir a respeito do trânsito entre o trabalho ficcional e acadêmico desse escritor sul-africano. Ao percorrer a visão de Coetzee crítico, pretende-se situar o lugar de Beckett na trilogia coetzeeana Cenas da vida na província, principalmente para a constituição da(s) voz(es) narrativa nesse projeto autobiográfico ficcionalizado. Palavras-chave: J.M. Coetzee; Samuel Beckett; romance contemporâneo; voz narrativa; literatura comparada. Abstract: This article briefly discusses how J. Coetzee in his critical texts reads the work of Samuel Beckett in order to reflect on the relations between the fictional and academic work of this South African writer. In going through the critical vision of Coetzee, it is aimed to situate Beckett's place in Coetzeean trilogy, Scenes from Provincial Life, mainly for the constitution of the narrative voice(s) in this fictionalized autobiographical project.
Books by Talita Mochiute Cruz
Dostoievski e Bergman: O niilismo da modernidade, 2012
Artigo da coletânea Dostoievski e Bergman: O niilismo da modernidade
Thesis Chapters by Talita Mochiute Cruz
Tese, 2021
Este trabalho propõe uma leitura da trilogia Cenas da vida na província, de J.M. Coetzee, compost... more Este trabalho propõe uma leitura da trilogia Cenas da vida na província, de J.M. Coetzee, composta pelas obras Infância (1997), Juventude (2002) e Verão (2009). As três obras fazem parte do ciclo de ficção autobiográfica do autor marcado pelo hibridismo formal e interrogação da escrita de si. Buscando compreender o projeto coetzeeano de reinvenção ficcional da vida, este estudo discute a abordagem crítica do escritor para a questão do eu na literatura e analisa sua proposta criativa na trilogia, acompanhando o uso da terceira pessoa no primeiro volume, o diálogo com a tradição do romance de formação no segundo livro e o caráter metabiográfico na última obra do ciclo. A trilogia, como mais um capítulo da vida de escrita, reforça o compromisso de Coetzee com uma poética de paradoxos que convida ao diálogo.
Teses USP, 2015
Esta dissertação propõe uma leitura da chamada ficção australiana de J. M. Coetzee composta por E... more Esta dissertação propõe uma leitura da chamada ficção australiana de J. M. Coetzee composta por Elizabeth Costello (2003), Homem lento (2005) e Diário de um ano ruim (2007). Esses romances da fase madura do autor compartilham um núcleo de questões estéticas e éticas, configurando um conjunto significativo marcado pela inflexão autorreflexiva. O trabalho acompanha a constituição e a trajetória dos escritores-personagens Elizabeth Costello e Señor C, discutindo como a inserção do recurso do duplo do escritor desestabiliza as noções de autor, personagem e narrador, além de borrar os limites entre ficção e não ficção. A dramatização do processo criativo no centro das obras é outro foco da análise, com o objetivo de entender a encenação da impossibilidade do romance nos moldes do realismo formal. O estudo ainda tenta sugerir a resposta de Coetzee sobre a validade do romance no mundo contemporâneo.
Talks by Talita Mochiute Cruz
Ata do V Colóquio Internacional Vida e Literatura, 2020
Resumo: Em Summertime (2009), J.M. Coetzee desloca a ênfase da representação da história de vida,... more Resumo: Em Summertime (2009), J.M. Coetzee desloca a ênfase da representação da história de vida, presente nas duas primeiras autobiografias ficcionais Boyhood (1997) e Youth (2002), para o nível "meta" da reconstrução e da representação biográfica. Neste trabalho, desenvolvo uma leitura para compreender esse deslocamento, examinando as estratégias formais e textuais que sublinham o próprio processo de escrita. Também analiso cenas e eventos dentro da narrativa como tematização ou encenação da discussão sobre a escrita biográfica. Essa encenação faz parte dos experimentos coetzeeanos na narrativa e contribuem para a conformação de um pacto ambíguo com o leitor. Desse modo, na trilogia Scenes from Provincial Life, a proposta de Coetzee para escrita (auto)biográfica sugere o compromisso com a experimentação formal e com o autoexame irônico de si.
Meu muito obrigada às várias pessoas que colaboraram para a conclusão deste trabalho. Agradeço es... more Meu muito obrigada às várias pessoas que colaboraram para a conclusão deste trabalho. Agradeço especialmente a Fábio de Souza Andrade, pela orientação serena, pelos aprendizados e pela força ao longo dos anos da pós-graduação. A Adriano Schwartz, Julián Fuks e Marília Fátima de Oliveira, pelos valiosos comentários para o desenvolvimento deste trabalho. A Cláudia Maria de Vasconcellos, Lívia Bueloni Gonçalves e Wilker de Sousa, pelos diálogos e pela amizade. Aos colegas do Grupo de Estudos "Samuel Beckett", do Grupo "O romance e suas crises" e da revista Magma, pelos debates produtivos. Aos professores e demais funcionários do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP, pelas contribuições desde a graduação. À turma do editorial de livros didáticos, Andréia, Liliane, Milly e Luciana, pelo incentivo. A meus pais Vera e Osvaldo, pelo apoio constante. Aos meus irmãos Pâmella e Felipe, pelas palavras encorajadoras. Ao meu sobrinho Bernardo, pela existência. Por fim, expresso minha gratidão a duas pessoas muito especiais, particularmente no período de escrita durante a pandemia de covid-19. A Ana Alvares, pela escuta generosa e acolhedora. Ao Francisco, meu parceiro de caminhada, que segurou a minha mão até o dia da entrega da tese. O presente trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001.
Deriva, 2020
Artigo publicado na revista eletrônica Deriva em 24 de abril de 2020.
Eutomia, 2017
Resumo: Este artigo discute brevemente como J.M. Coetzee em seus textos críticos lê a obra de Sam... more Resumo: Este artigo discute brevemente como J.M. Coetzee em seus textos críticos lê a obra de Samuel Beckett, a fim de refletir a respeito do trânsito entre o trabalho ficcional e acadêmico desse escritor sul-africano. Ao percorrer a visão de Coetzee crítico, pretende-se situar o lugar de Beckett na trilogia coetzeeana Cenas da vida na província, principalmente para a constituição da(s) voz(es) narrativa nesse projeto autobiográfico ficcionalizado. Palavras-chave: J.M. Coetzee; Samuel Beckett; romance contemporâneo; voz narrativa; literatura comparada. Abstract: This article briefly discusses how J. Coetzee in his critical texts reads the work of Samuel Beckett in order to reflect on the relations between the fictional and academic work of this South African writer. In going through the critical vision of Coetzee, it is aimed to situate Beckett's place in Coetzeean trilogy, Scenes from Provincial Life, mainly for the constitution of the narrative voice(s) in this fictionalized autobiographical project.
Dostoievski e Bergman: O niilismo da modernidade, 2012
Artigo da coletânea Dostoievski e Bergman: O niilismo da modernidade
Tese, 2021
Este trabalho propõe uma leitura da trilogia Cenas da vida na província, de J.M. Coetzee, compost... more Este trabalho propõe uma leitura da trilogia Cenas da vida na província, de J.M. Coetzee, composta pelas obras Infância (1997), Juventude (2002) e Verão (2009). As três obras fazem parte do ciclo de ficção autobiográfica do autor marcado pelo hibridismo formal e interrogação da escrita de si. Buscando compreender o projeto coetzeeano de reinvenção ficcional da vida, este estudo discute a abordagem crítica do escritor para a questão do eu na literatura e analisa sua proposta criativa na trilogia, acompanhando o uso da terceira pessoa no primeiro volume, o diálogo com a tradição do romance de formação no segundo livro e o caráter metabiográfico na última obra do ciclo. A trilogia, como mais um capítulo da vida de escrita, reforça o compromisso de Coetzee com uma poética de paradoxos que convida ao diálogo.
Teses USP, 2015
Esta dissertação propõe uma leitura da chamada ficção australiana de J. M. Coetzee composta por E... more Esta dissertação propõe uma leitura da chamada ficção australiana de J. M. Coetzee composta por Elizabeth Costello (2003), Homem lento (2005) e Diário de um ano ruim (2007). Esses romances da fase madura do autor compartilham um núcleo de questões estéticas e éticas, configurando um conjunto significativo marcado pela inflexão autorreflexiva. O trabalho acompanha a constituição e a trajetória dos escritores-personagens Elizabeth Costello e Señor C, discutindo como a inserção do recurso do duplo do escritor desestabiliza as noções de autor, personagem e narrador, além de borrar os limites entre ficção e não ficção. A dramatização do processo criativo no centro das obras é outro foco da análise, com o objetivo de entender a encenação da impossibilidade do romance nos moldes do realismo formal. O estudo ainda tenta sugerir a resposta de Coetzee sobre a validade do romance no mundo contemporâneo.
Ata do V Colóquio Internacional Vida e Literatura, 2020
Resumo: Em Summertime (2009), J.M. Coetzee desloca a ênfase da representação da história de vida,... more Resumo: Em Summertime (2009), J.M. Coetzee desloca a ênfase da representação da história de vida, presente nas duas primeiras autobiografias ficcionais Boyhood (1997) e Youth (2002), para o nível "meta" da reconstrução e da representação biográfica. Neste trabalho, desenvolvo uma leitura para compreender esse deslocamento, examinando as estratégias formais e textuais que sublinham o próprio processo de escrita. Também analiso cenas e eventos dentro da narrativa como tematização ou encenação da discussão sobre a escrita biográfica. Essa encenação faz parte dos experimentos coetzeeanos na narrativa e contribuem para a conformação de um pacto ambíguo com o leitor. Desse modo, na trilogia Scenes from Provincial Life, a proposta de Coetzee para escrita (auto)biográfica sugere o compromisso com a experimentação formal e com o autoexame irônico de si.