Thiago Dias | Universidade de São Paulo (original) (raw)

ISSUES by Thiago Dias

Research paper thumbnail of Saeculum - Revista de História - nº 34 (2016)

Papers by Thiago Dias

Research paper thumbnail of SENHORIOS COLONIAIS: história, direito e a questão agrária no Brasil

Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História

ALVEAL, Carmen. Senhorios coloniais: direitos e chicanas forenses na formação da propriedade na A... more ALVEAL, Carmen. Senhorios coloniais: direitos e chicanas forenses na formação da propriedade na América portuguesa. Niterói, RJ: Editora Proprietas, 2022. 348 p.

Research paper thumbnail of Oração da abertura do quarto curso da aula do comércio proferida pelo professor Alberto Jaquéri de Sales, em 15 de fevereiro de 1771

Revista Educação em Questão, 2012

O acervo da Biblioteca Nacional de Lisboa guarda um relevantedocumento impresso, em 1771, de auto... more O acervo da Biblioteca Nacional de Lisboa guarda um relevantedocumento impresso, em 1771, de autoria de Alberto Jaquéri de Sales, lenteda Aula do Comércio na cidade de Lisboa entre 1762 a 1784. Em oração deabertura do quarto curso da Aula do Comércio, da turma cujo início se deu em15 de fevereiro de 1771, o professor Alberto Jaquéri de Sales registra muitodos princípios valorativos em voga nos meados dos setecentos na Europa,notadamente em Portugal e suas possessões. A premente relação 'comércio eensino', preconizada e defendida pelo Ministro de Dom José I, Sebastião Joséde Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, encontra na oração de Jaquéri deSales uma singular defesa, demonstrando o comércio e as práticas mercantis.Portanto, o preparo de negociantes hábeis e providos de saberes específicosfoi relevante para as reformas pombalinas quando Portugal ainda detinha oexclusivo comercial da mais rentável colônia das Américas. Para uma melhorcompreensão aos leitores, a oração foi tran...

Research paper thumbnail of Os negócios globais de uma companhia colonial: a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba e os negócios da China (1759-1783)

Afro-Ásia

A Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, sociedade mercantil formada com capital acionista e co... more A Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, sociedade mercantil formada com capital acionista e com intervenção diretiva e financeira da Coroa portuguesa, foi fundada em 1759 por negociantes portugueses com apoio do Marquês de Pombal e operou entre 1760 e 1780, em regime de monopólio comercial no Norte do Estado do Brasil, ou seja, nos territórios de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Com negócios em escala global de produtos americanos como o açúcar, pau-brasil e couros, essa companhia operou importantes mudanças no cenário mercantil colonial, notadamente na região em que deteve o monopólio comercial durante seus vinte anos de funcionamento, como preceituava seus estatutos. Depois de 1780, mesmo com a perda do monopólio, a Companhia não deixou de existir, tendo atuado na cobrança de dívidas dos negociantes na colônia, assim como na realização de negócios, com capitais próprios, como foi o caso de sua primeira viagem mercantil para a China. Este artigo visa analisar, a...

Research paper thumbnail of SECAS COLONAIS. A escassez de alimentos eo Senado da Câmara de Natal no final do século XVIII

Revista PublICa, 2009

Era de responsabilidade das Câmaras Coloniais regularem o abastecimento de víveres em sua jurisdi... more Era de responsabilidade das Câmaras Coloniais regularem o abastecimento de víveres em sua jurisdição, atendendo, através de suas posturas, as necessidades alimentícias de sua população. Porém, através de pesquisa empírica nos acervos documentais do IHGRN, foi constatado que o abastecimento na cidade do Natal durante o século XVIII nem sempre era efetivado de forma satisfatória, tendo em vista problemas de ordem externa e interna, como as obrigações com as demais capitanias e o poder régio, os descasos da administração pública, fatores de ordem natural e o descumprimento das posturas por parte da população. Tais situações podem estar relacionadas ao fato de Natal, sede do governo da Capitania, passam, a partir de meados do século XVIII, a sofrer mudanças rápidas com o crescimento demográfico e a expansão do espaço citadino. Este trabalho visa relacionar os períodos de estiagem vividos na Capitania do Rio Grande do Norte no período de 1770 a 1800 e o abastecimento de gêneros alimentícios de primeira necessidade em Natal. Esse problema de ordem natural levava a Câmara a intervir diretamente sobre a vida econômica da população, obrigando-a a trazer os produtos de sua economia de subsistência para serem comercializados em praça pública, sob pena de condenação e multa. Palavras-chave: Natal colonial, períodos de estiagem, abastecimento _________________________________________________________________________ Abstracts It was responsibility of the Colonial Chamber to regulate the replenishment of stores in its jurisdiction, thereby supplying the nutrition needs of population. However, empirical research of IHGRN files revealed that the provisioning of Natal, Brazil during the XVIII century was not always satisfactorily carried out, considering the external and internal problems, such as the obligations to other captaincies and the royal authority,, and negligence on the part of public administrators and the population itself. These situations may be related to the fact thatNatal, headquarters of the Captaincy government, underwent rapid changes starting in the middle of the XVIII century, owing to demographic growth and increased urban space. The aim of this study was to relate periods of drought experienced in the Rio Grande do Norte captaincy between 1770 and 1800 and the provision of basic food needs in Natal. This natural problem led the Chamber to intervene directly into the economic life of the population, obliging them to take products of them subsistence economy to be sell on public square under penalty.

Research paper thumbnail of A Casa Comercial de João da Costa Soares em Recife: instituições mercantis e negociantes ultramarinos no século XVIII

História (São Paulo)

RESUMO Este artigo elenca e analisa três instituições mercantis distintas e seus níveis de intera... more RESUMO Este artigo elenca e analisa três instituições mercantis distintas e seus níveis de interação no que concerne às normas e práticas comerciais durante o século XVIII. O funcionamento da Junta do Comércio em Lisboa modificou as relações institucionais, num primeiro nível, entre as próprias instituições do Estado português, como a Alfândega de Lisboa e suas congêneres no Reino e possessões, e, num segundo nível, entre os negociantes e suas respectivas práticas entre suas sociedades e casas comerciais. O Estado português buscou normatizar as atividades, os limites e possibilidades de cada negócio e negociante, assim como formular e fazer cobrar os tributos, emolumentos e taxas que esses negociantes deveriam repassar ao Estado português. Por outro lado, os negociantes - no intuito de atender aos seus interesses, notadamente o ingresso no mundo dos negócios coloniais, as concessões de privilégios e exclusivos, além de resolver contendas em nível jurídico, baseados em prerrogativas ...

Research paper thumbnail of O negócio do pau-brasil, a sociedade mercantil Purry, Mellish and Devisme e o mercado global de corantes: escalas mercantis, instituições e agentes ultramarinos no século XVIII

Revista de História

Esse artigo analisa as práticas e instituições mercantis relacionadas ao comércio de pau-brasil e... more Esse artigo analisa as práticas e instituições mercantis relacionadas ao comércio de pau-brasil extraído das matas do norte do estado do Brasil e destinadas ao mercado de corantes, em Portugal e restante da Europa no século XVIII. A partir da documentação alfandegária da Casa da Índia, além de documentação privativa da sociedade de mercadores ingleses Purry, Mellish and Devisme, demonstramos as dimensões e escalas mercantis, seus contratos, negociações e instituições, que modularam desde as práticas extrativistas nas matas do Brasil para o despacho no porto de Recife até a posterior reexportação via Lisboa para o mercado de corantes no norte da Europa durante o século XVIII.

Research paper thumbnail of O abastecimento de gêneros alimentí­cios na Capitania do Rio Grande do Norte: interesses, usos e abusos de poder da Câmara de Natal no século XVIII

A administracao das vilas e cidades durante o Brasil Colonia era realizada nas Casas da Câmara on... more A administracao das vilas e cidades durante o Brasil Colonia era realizada nas Casas da Câmara onde se reunia o Senado, cujos membros – Juiz ordinario, vereadores, procurador e escrivao – discutiam e decidiam as questoes administrativas de sua jurisdicao: do "util ao bem comum" e o regimento da vida cotidiana nos espacos publicos e privados. Estas atividades eram assentadas em livros diversos, como os "Livros de Termos de Vereacao do Senado de Câmara de Natal", na capitania do Rio Grande do Norte, que sao compostos por manuscritos datados de 1674 a 1815. Atraves da leitura dos Termos de Vereacao, este trabalho analisa os mecanismos usados pela administracao colonial na Capitania do Rio Grande do Norte no tocante ao fornecimento de generos alimenti­cios de primeira necessidade, principalmente quando ocorriam momentos de escassez. Palavras-chave: Historia colonial, capitania do Rio Grande do Norte, abastecimento de vi­veres

Research paper thumbnail of O negócio do pau-brasil, a sociedade mercantil Purry, Mellish and Devisme e o mercado global de corantes

Esse artigo analisa as praticas e instituicoes mercantis relacionadas ao comercio de pau-brasil e... more Esse artigo analisa as praticas e instituicoes mercantis relacionadas ao comercio de pau-brasil extraido das matas do norte do estado do Brasil e destinadas ao mercado de corantes, em Portugal e restante da Europa no seculo XVIII. A partir da documentacao alfandegaria da Casa da India, alem de documentacao privativa da sociedade de mercadores ingleses Purry, Mellish and Devisme, demonstramos as dimensoes e escalas mercantis, seus contratos, negociacoes e instituicoes, que modularam desde as praticas extrativistas nas matas do Brasil para o despacho no porto de Recife ate a posterior reexportacao via Lisboa para o mercado de corantes no norte da Europa durante o seculo XVIII.

Research paper thumbnail of Para além das capitanias: região colonial, espaço econômico e jurisdição política (séc. XVI-XVIII)

Revista Territórios e Fronteiras

A historiografia brasileira do período colonial pouco valorizou objetos de pesquisa que tivessem ... more A historiografia brasileira do período colonial pouco valorizou objetos de pesquisa que tivessem como recorte espacial uma determinada região da América portuguesa. Realidade bem diferente da produção latino americana. A questão da região colonial e seus pressupostos de análise ganham contribuições com os inúmeros estudos já realizados sobre a América espanhola entre os séculos XVI a XVIII. Esse artigo tem como objetivo fomentar o debate em torno do conceito de região colonial, assim como propor arcabouços teóricos e metodológicos que permitam ampliar as possibilidades de pesquisa e produção historiográfica a partir dessa conceituação.

Research paper thumbnail of Instruções sobre as escolas de primeiras letras expedidas pelo Príncipe Regente e o Conde de Linhares (Portugal, 1798-1800)

Revista Educação em Questão

Instruções sobre as escolas de primeiras letras expedidas pelo Príncipe Regente e o Conde de Linh... more Instruções sobre as escolas de primeiras letras expedidas pelo Príncipe Regente e o Conde de Linhares (Portugal, 1798-1800)

Research paper thumbnail of Por uma história das Capitanias do Norte: questões conceituais e historiográficas sobre uma região colonial no Brasil

HISTÓRIA UNICAP

O artigo analisa o uso do termo Capitanias do Norte do Estado do Brasil, fazendo um pequeno balan... more O artigo analisa o uso do termo Capitanias do Norte do Estado do Brasil, fazendo um pequeno balanço historiográfico das principais contribuições sobre o assunto e contrapondo com uma nova produção mais recente de jovens historiadores. Propõe, portanto, uma reflexão teórico-metodológica sobre o conceito, defendendo a sua utilização para determinado contexto. Entendemos que as Capitanias do Norte abarcam as conjunturas de 1654 a 1817, englobando o contexto da Restauração, mas também das transformações políticas e econômicas na virada doXIX.

Research paper thumbnail of FARINHA E CARNE NO SERTÃO. FOME E CARESTIA NO LITORAL Aspectos do mercado interno no Rio Grande do Norte (séc. XVIII a XIX

Revista Galo, 2021

Partindo da análise de dois gêneros básicos da alimentação colonial que foram objetos de regulaç... more Partindo da análise de dois gêneros básicos da alimentação colonial que foram objetos de regulação direta das instituições administrativas coloniais, a farinha de mandioca e a carne bovina, o presente artigo visa contribuir com a escassa discussão historiográfica norte-rio-grandense sobre o mercado interno e as dinâmicas mercantis coloniais durante o século XVIII e primeira metade do XIX, notadamente, da cidade do Natal. Com base nos registros da Câmara de Natal, cartas de sesmarias e outras fontes documentais, bem como amparado nas proposituras teóricas do historiador econômico Istvan Hont, concluímos que o comércio interno no Rio Grande do Norte, em geral, e na cidade de Natal, em particular, ganhou conjunturas de estabilidade e superação de problemas de abastecimento a partir da conquista colonial dos sertões e das prerrogativas institucionais de controle auferidas pela Câmara de Natal.

Research paper thumbnail of OS NEGÓCIOS GLOBAIS DE UMA COMPANHIA COLONIAL: A COMPANHIA GERAL DE PERNAMBUCO E PARAÍBA E OS NEGÓCIOS DA CHINA (1759-1783

E m artigo recentemente publicado, os historiadores J. Bohorquez e M. Menz, reiterando as conside... more E m artigo recentemente publicado, os historiadores J. Bohorquez e M. Menz, reiterando as considerações de uma série de outros pes-quisadores, chamaram a atenção da comunidade acadêmica sobre os problemas historiográficos oriundos da interpretação bilateral (Brasil-Á-frica) para a interpretação do negócio negreiro no Império Português. Ates-taram com pesquisa empírica de fôlego a participação e pujante relevância dos negociantes portugueses no tráfico de escravos. Sem retomar os antigos esquemas triangulares, mas, antes de tudo, propondo saídas críveis e criati-vas, os historiadores chegaram à conclusão de que o comércio de escravos prescindia de dezenas de transações mercantis, dentre elas, os negócios de têxteis indianos, a dispersão de capital, grandes investimentos estrangeiros e transações com o Brasil, no caso do comércio com os portugueses. 2 Este artigo se filia a essa proposta historiográfica renovada que bus-ca recolocar questões sobre os negociantes do Império Português, encon-trando outras interpretações para além do comércio triangular e bilateral.

Research paper thumbnail of Oração da abertura do quarto curso da aula do comércio proferida pelo professor Alberto Jaquéri de Sales, em 15 de fevereiro de 1771

Revista Educacao Em Questao, Jul 4, 2013

Research paper thumbnail of Instruções para arrecadação do subsídio literário nas Capitanias do Norte do Estado do Brasil

Revista Educacao Em Questao, May 7, 2015

Research paper thumbnail of Produção, consumo e comércio nas Vilas do Rei

Mneme Revista De Humanidades, Apr 28, 2014

Research paper thumbnail of Filipino Code, municipalities and trade: mechanism for monitoring and regulating trade in the Captaincy of Rio Grande do Norte

Revista Brasileira De Historia, Dec 1, 2014

Research paper thumbnail of O Senado da Câmara de Natal, o escrivão e o registro dos tempos coloniais

Mneme Revista De Humanidades, Jan 28, 2010

No início do século XVI, estabeleceu-se em todas as possessões lusitanas o sistema de governo mun... more No início do século XVI, estabeleceu-se em todas as possessões lusitanas o sistema de governo municipal através das Câmaras. Na Capitania do Rio Grande, somente após a expulsão dos holandeses e a restauração do poder lusitano em 1659, o Senado da Câmara de Natal estabeleceu-se como o órgão administrador oficial a serviço da metrópole. Em nome do Rei e do "bem comum do povo" (leia-se, da ordem cotidiana), os homens que compunham esse Conselho reproduziram o poder metropolitano, lançando posturas, legislando, punindo e controlando os colonos através de seus dispositivos diversos. Munidos do aparato civil e jurídico português, ensejado nas Ordenações Filipinas e nos inúmeros decretos, alvarás e leis expedidos pelo Reino, esses "homens bons" permitiram a perpetuação do poder reinol nas mais distantes localidades do Império. Responsável por tudo tomar nota, o escrivão, único funcionário camarário pago por seus serviços especializados e com cargo vitalício, permitiu a perpetuação daquilo que era discutido e acordado dentro das Casas de Câmara. Nesse sentido, esse trabalho pretende analisar, a partir dos manuscritos coloniais existentes atualmente no arquivo do IHGRN, quais documentos são estes, atentando para sua tipologia, relevância histórica e tipos de apropriação temática que os historiadores e demais cientistas das humanidades podem realizar.

Books by Thiago Dias

Research paper thumbnail of VII Encontro Internacional de Historia Colonial Caderno de Resumo

O Encontro Internacional de História Colonial chega à sua sétima edição contando com 427 trabalho... more O Encontro Internacional de História Colonial chega à sua sétima edição contando com 427 trabalhos inscritos para comunicação em Simpósio Temático e 59 inscrições para apresentação de banner. O VII EIHC dispõe ainda de outros espaços de debate e aprendizado sobre nossa História Colonial: 2 conferências, 22 mesas redondas, 12 minicursos e lançamentos de livros.
Neste Caderno de Resumos estão dispostos, respectivamente, a Programação Geral, a composição das Mesas Redondas, os resumos de comunicações em ST’s e os resumos das apresentações em banner. As 22 Mesas Redondas abordam temas de interesse na área de estudos coloniais e são compostas por professores doutores e/ou pesquisadores doutores que propuseram conjuntamente debater acerca de temáticas em comum. Por sua vez, os 30 Simpósios Temáticos foram propostos por professores doutores e/ou pesquisadores doutores, procurando albergar comunicações de pesquisa em andamento ou finalizadas de pós-graduandos, mestres ou doutores que se adequaram aos assuntos indicados. Por fim, as 59 apresentações de banner foram pensadas pela organização para oportunizar o debate de pesquisas aos alunos de graduação e aos graduados no âmbito de um evento internacional.
A Comissão Organizadora, a Comissão Científica e a Equipe de Secretários do VII EIHC se empenha em realizar um evento científico no mais alto nível, desejando que seja espaço de debate acadêmico e diálogos profícuos entre os congressistas.

Research paper thumbnail of SENHORIOS COLONIAIS: história, direito e a questão agrária no Brasil

Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História

ALVEAL, Carmen. Senhorios coloniais: direitos e chicanas forenses na formação da propriedade na A... more ALVEAL, Carmen. Senhorios coloniais: direitos e chicanas forenses na formação da propriedade na América portuguesa. Niterói, RJ: Editora Proprietas, 2022. 348 p.

Research paper thumbnail of Oração da abertura do quarto curso da aula do comércio proferida pelo professor Alberto Jaquéri de Sales, em 15 de fevereiro de 1771

Revista Educação em Questão, 2012

O acervo da Biblioteca Nacional de Lisboa guarda um relevantedocumento impresso, em 1771, de auto... more O acervo da Biblioteca Nacional de Lisboa guarda um relevantedocumento impresso, em 1771, de autoria de Alberto Jaquéri de Sales, lenteda Aula do Comércio na cidade de Lisboa entre 1762 a 1784. Em oração deabertura do quarto curso da Aula do Comércio, da turma cujo início se deu em15 de fevereiro de 1771, o professor Alberto Jaquéri de Sales registra muitodos princípios valorativos em voga nos meados dos setecentos na Europa,notadamente em Portugal e suas possessões. A premente relação 'comércio eensino', preconizada e defendida pelo Ministro de Dom José I, Sebastião Joséde Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, encontra na oração de Jaquéri deSales uma singular defesa, demonstrando o comércio e as práticas mercantis.Portanto, o preparo de negociantes hábeis e providos de saberes específicosfoi relevante para as reformas pombalinas quando Portugal ainda detinha oexclusivo comercial da mais rentável colônia das Américas. Para uma melhorcompreensão aos leitores, a oração foi tran...

Research paper thumbnail of Os negócios globais de uma companhia colonial: a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba e os negócios da China (1759-1783)

Afro-Ásia

A Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, sociedade mercantil formada com capital acionista e co... more A Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, sociedade mercantil formada com capital acionista e com intervenção diretiva e financeira da Coroa portuguesa, foi fundada em 1759 por negociantes portugueses com apoio do Marquês de Pombal e operou entre 1760 e 1780, em regime de monopólio comercial no Norte do Estado do Brasil, ou seja, nos territórios de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Com negócios em escala global de produtos americanos como o açúcar, pau-brasil e couros, essa companhia operou importantes mudanças no cenário mercantil colonial, notadamente na região em que deteve o monopólio comercial durante seus vinte anos de funcionamento, como preceituava seus estatutos. Depois de 1780, mesmo com a perda do monopólio, a Companhia não deixou de existir, tendo atuado na cobrança de dívidas dos negociantes na colônia, assim como na realização de negócios, com capitais próprios, como foi o caso de sua primeira viagem mercantil para a China. Este artigo visa analisar, a...

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Revista PublICa, 2009

Era de responsabilidade das Câmaras Coloniais regularem o abastecimento de víveres em sua jurisdi... more Era de responsabilidade das Câmaras Coloniais regularem o abastecimento de víveres em sua jurisdição, atendendo, através de suas posturas, as necessidades alimentícias de sua população. Porém, através de pesquisa empírica nos acervos documentais do IHGRN, foi constatado que o abastecimento na cidade do Natal durante o século XVIII nem sempre era efetivado de forma satisfatória, tendo em vista problemas de ordem externa e interna, como as obrigações com as demais capitanias e o poder régio, os descasos da administração pública, fatores de ordem natural e o descumprimento das posturas por parte da população. Tais situações podem estar relacionadas ao fato de Natal, sede do governo da Capitania, passam, a partir de meados do século XVIII, a sofrer mudanças rápidas com o crescimento demográfico e a expansão do espaço citadino. Este trabalho visa relacionar os períodos de estiagem vividos na Capitania do Rio Grande do Norte no período de 1770 a 1800 e o abastecimento de gêneros alimentícios de primeira necessidade em Natal. Esse problema de ordem natural levava a Câmara a intervir diretamente sobre a vida econômica da população, obrigando-a a trazer os produtos de sua economia de subsistência para serem comercializados em praça pública, sob pena de condenação e multa. Palavras-chave: Natal colonial, períodos de estiagem, abastecimento _________________________________________________________________________ Abstracts It was responsibility of the Colonial Chamber to regulate the replenishment of stores in its jurisdiction, thereby supplying the nutrition needs of population. However, empirical research of IHGRN files revealed that the provisioning of Natal, Brazil during the XVIII century was not always satisfactorily carried out, considering the external and internal problems, such as the obligations to other captaincies and the royal authority,, and negligence on the part of public administrators and the population itself. These situations may be related to the fact thatNatal, headquarters of the Captaincy government, underwent rapid changes starting in the middle of the XVIII century, owing to demographic growth and increased urban space. The aim of this study was to relate periods of drought experienced in the Rio Grande do Norte captaincy between 1770 and 1800 and the provision of basic food needs in Natal. This natural problem led the Chamber to intervene directly into the economic life of the population, obliging them to take products of them subsistence economy to be sell on public square under penalty.

Research paper thumbnail of A Casa Comercial de João da Costa Soares em Recife: instituições mercantis e negociantes ultramarinos no século XVIII

História (São Paulo)

RESUMO Este artigo elenca e analisa três instituições mercantis distintas e seus níveis de intera... more RESUMO Este artigo elenca e analisa três instituições mercantis distintas e seus níveis de interação no que concerne às normas e práticas comerciais durante o século XVIII. O funcionamento da Junta do Comércio em Lisboa modificou as relações institucionais, num primeiro nível, entre as próprias instituições do Estado português, como a Alfândega de Lisboa e suas congêneres no Reino e possessões, e, num segundo nível, entre os negociantes e suas respectivas práticas entre suas sociedades e casas comerciais. O Estado português buscou normatizar as atividades, os limites e possibilidades de cada negócio e negociante, assim como formular e fazer cobrar os tributos, emolumentos e taxas que esses negociantes deveriam repassar ao Estado português. Por outro lado, os negociantes - no intuito de atender aos seus interesses, notadamente o ingresso no mundo dos negócios coloniais, as concessões de privilégios e exclusivos, além de resolver contendas em nível jurídico, baseados em prerrogativas ...

Research paper thumbnail of O negócio do pau-brasil, a sociedade mercantil Purry, Mellish and Devisme e o mercado global de corantes: escalas mercantis, instituições e agentes ultramarinos no século XVIII

Revista de História

Esse artigo analisa as práticas e instituições mercantis relacionadas ao comércio de pau-brasil e... more Esse artigo analisa as práticas e instituições mercantis relacionadas ao comércio de pau-brasil extraído das matas do norte do estado do Brasil e destinadas ao mercado de corantes, em Portugal e restante da Europa no século XVIII. A partir da documentação alfandegária da Casa da Índia, além de documentação privativa da sociedade de mercadores ingleses Purry, Mellish and Devisme, demonstramos as dimensões e escalas mercantis, seus contratos, negociações e instituições, que modularam desde as práticas extrativistas nas matas do Brasil para o despacho no porto de Recife até a posterior reexportação via Lisboa para o mercado de corantes no norte da Europa durante o século XVIII.

Research paper thumbnail of O abastecimento de gêneros alimentí­cios na Capitania do Rio Grande do Norte: interesses, usos e abusos de poder da Câmara de Natal no século XVIII

A administracao das vilas e cidades durante o Brasil Colonia era realizada nas Casas da Câmara on... more A administracao das vilas e cidades durante o Brasil Colonia era realizada nas Casas da Câmara onde se reunia o Senado, cujos membros – Juiz ordinario, vereadores, procurador e escrivao – discutiam e decidiam as questoes administrativas de sua jurisdicao: do "util ao bem comum" e o regimento da vida cotidiana nos espacos publicos e privados. Estas atividades eram assentadas em livros diversos, como os "Livros de Termos de Vereacao do Senado de Câmara de Natal", na capitania do Rio Grande do Norte, que sao compostos por manuscritos datados de 1674 a 1815. Atraves da leitura dos Termos de Vereacao, este trabalho analisa os mecanismos usados pela administracao colonial na Capitania do Rio Grande do Norte no tocante ao fornecimento de generos alimenti­cios de primeira necessidade, principalmente quando ocorriam momentos de escassez. Palavras-chave: Historia colonial, capitania do Rio Grande do Norte, abastecimento de vi­veres

Research paper thumbnail of O negócio do pau-brasil, a sociedade mercantil Purry, Mellish and Devisme e o mercado global de corantes

Esse artigo analisa as praticas e instituicoes mercantis relacionadas ao comercio de pau-brasil e... more Esse artigo analisa as praticas e instituicoes mercantis relacionadas ao comercio de pau-brasil extraido das matas do norte do estado do Brasil e destinadas ao mercado de corantes, em Portugal e restante da Europa no seculo XVIII. A partir da documentacao alfandegaria da Casa da India, alem de documentacao privativa da sociedade de mercadores ingleses Purry, Mellish and Devisme, demonstramos as dimensoes e escalas mercantis, seus contratos, negociacoes e instituicoes, que modularam desde as praticas extrativistas nas matas do Brasil para o despacho no porto de Recife ate a posterior reexportacao via Lisboa para o mercado de corantes no norte da Europa durante o seculo XVIII.

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Revista Territórios e Fronteiras

A historiografia brasileira do período colonial pouco valorizou objetos de pesquisa que tivessem ... more A historiografia brasileira do período colonial pouco valorizou objetos de pesquisa que tivessem como recorte espacial uma determinada região da América portuguesa. Realidade bem diferente da produção latino americana. A questão da região colonial e seus pressupostos de análise ganham contribuições com os inúmeros estudos já realizados sobre a América espanhola entre os séculos XVI a XVIII. Esse artigo tem como objetivo fomentar o debate em torno do conceito de região colonial, assim como propor arcabouços teóricos e metodológicos que permitam ampliar as possibilidades de pesquisa e produção historiográfica a partir dessa conceituação.

Research paper thumbnail of Instruções sobre as escolas de primeiras letras expedidas pelo Príncipe Regente e o Conde de Linhares (Portugal, 1798-1800)

Revista Educação em Questão

Instruções sobre as escolas de primeiras letras expedidas pelo Príncipe Regente e o Conde de Linh... more Instruções sobre as escolas de primeiras letras expedidas pelo Príncipe Regente e o Conde de Linhares (Portugal, 1798-1800)

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HISTÓRIA UNICAP

O artigo analisa o uso do termo Capitanias do Norte do Estado do Brasil, fazendo um pequeno balan... more O artigo analisa o uso do termo Capitanias do Norte do Estado do Brasil, fazendo um pequeno balanço historiográfico das principais contribuições sobre o assunto e contrapondo com uma nova produção mais recente de jovens historiadores. Propõe, portanto, uma reflexão teórico-metodológica sobre o conceito, defendendo a sua utilização para determinado contexto. Entendemos que as Capitanias do Norte abarcam as conjunturas de 1654 a 1817, englobando o contexto da Restauração, mas também das transformações políticas e econômicas na virada doXIX.

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Revista Galo, 2021

Partindo da análise de dois gêneros básicos da alimentação colonial que foram objetos de regulaç... more Partindo da análise de dois gêneros básicos da alimentação colonial que foram objetos de regulação direta das instituições administrativas coloniais, a farinha de mandioca e a carne bovina, o presente artigo visa contribuir com a escassa discussão historiográfica norte-rio-grandense sobre o mercado interno e as dinâmicas mercantis coloniais durante o século XVIII e primeira metade do XIX, notadamente, da cidade do Natal. Com base nos registros da Câmara de Natal, cartas de sesmarias e outras fontes documentais, bem como amparado nas proposituras teóricas do historiador econômico Istvan Hont, concluímos que o comércio interno no Rio Grande do Norte, em geral, e na cidade de Natal, em particular, ganhou conjunturas de estabilidade e superação de problemas de abastecimento a partir da conquista colonial dos sertões e das prerrogativas institucionais de controle auferidas pela Câmara de Natal.

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E m artigo recentemente publicado, os historiadores J. Bohorquez e M. Menz, reiterando as conside... more E m artigo recentemente publicado, os historiadores J. Bohorquez e M. Menz, reiterando as considerações de uma série de outros pes-quisadores, chamaram a atenção da comunidade acadêmica sobre os problemas historiográficos oriundos da interpretação bilateral (Brasil-Á-frica) para a interpretação do negócio negreiro no Império Português. Ates-taram com pesquisa empírica de fôlego a participação e pujante relevância dos negociantes portugueses no tráfico de escravos. Sem retomar os antigos esquemas triangulares, mas, antes de tudo, propondo saídas críveis e criati-vas, os historiadores chegaram à conclusão de que o comércio de escravos prescindia de dezenas de transações mercantis, dentre elas, os negócios de têxteis indianos, a dispersão de capital, grandes investimentos estrangeiros e transações com o Brasil, no caso do comércio com os portugueses. 2 Este artigo se filia a essa proposta historiográfica renovada que bus-ca recolocar questões sobre os negociantes do Império Português, encon-trando outras interpretações para além do comércio triangular e bilateral.

Research paper thumbnail of Oração da abertura do quarto curso da aula do comércio proferida pelo professor Alberto Jaquéri de Sales, em 15 de fevereiro de 1771

Revista Educacao Em Questao, Jul 4, 2013

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Revista Educacao Em Questao, May 7, 2015

Research paper thumbnail of Produção, consumo e comércio nas Vilas do Rei

Mneme Revista De Humanidades, Apr 28, 2014

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Revista Brasileira De Historia, Dec 1, 2014

Research paper thumbnail of O Senado da Câmara de Natal, o escrivão e o registro dos tempos coloniais

Mneme Revista De Humanidades, Jan 28, 2010

No início do século XVI, estabeleceu-se em todas as possessões lusitanas o sistema de governo mun... more No início do século XVI, estabeleceu-se em todas as possessões lusitanas o sistema de governo municipal através das Câmaras. Na Capitania do Rio Grande, somente após a expulsão dos holandeses e a restauração do poder lusitano em 1659, o Senado da Câmara de Natal estabeleceu-se como o órgão administrador oficial a serviço da metrópole. Em nome do Rei e do "bem comum do povo" (leia-se, da ordem cotidiana), os homens que compunham esse Conselho reproduziram o poder metropolitano, lançando posturas, legislando, punindo e controlando os colonos através de seus dispositivos diversos. Munidos do aparato civil e jurídico português, ensejado nas Ordenações Filipinas e nos inúmeros decretos, alvarás e leis expedidos pelo Reino, esses "homens bons" permitiram a perpetuação do poder reinol nas mais distantes localidades do Império. Responsável por tudo tomar nota, o escrivão, único funcionário camarário pago por seus serviços especializados e com cargo vitalício, permitiu a perpetuação daquilo que era discutido e acordado dentro das Casas de Câmara. Nesse sentido, esse trabalho pretende analisar, a partir dos manuscritos coloniais existentes atualmente no arquivo do IHGRN, quais documentos são estes, atentando para sua tipologia, relevância histórica e tipos de apropriação temática que os historiadores e demais cientistas das humanidades podem realizar.

Research paper thumbnail of VII Encontro Internacional de Historia Colonial Caderno de Resumo

O Encontro Internacional de História Colonial chega à sua sétima edição contando com 427 trabalho... more O Encontro Internacional de História Colonial chega à sua sétima edição contando com 427 trabalhos inscritos para comunicação em Simpósio Temático e 59 inscrições para apresentação de banner. O VII EIHC dispõe ainda de outros espaços de debate e aprendizado sobre nossa História Colonial: 2 conferências, 22 mesas redondas, 12 minicursos e lançamentos de livros.
Neste Caderno de Resumos estão dispostos, respectivamente, a Programação Geral, a composição das Mesas Redondas, os resumos de comunicações em ST’s e os resumos das apresentações em banner. As 22 Mesas Redondas abordam temas de interesse na área de estudos coloniais e são compostas por professores doutores e/ou pesquisadores doutores que propuseram conjuntamente debater acerca de temáticas em comum. Por sua vez, os 30 Simpósios Temáticos foram propostos por professores doutores e/ou pesquisadores doutores, procurando albergar comunicações de pesquisa em andamento ou finalizadas de pós-graduandos, mestres ou doutores que se adequaram aos assuntos indicados. Por fim, as 59 apresentações de banner foram pensadas pela organização para oportunizar o debate de pesquisas aos alunos de graduação e aos graduados no âmbito de um evento internacional.
A Comissão Organizadora, a Comissão Científica e a Equipe de Secretários do VII EIHC se empenha em realizar um evento científico no mais alto nível, desejando que seja espaço de debate acadêmico e diálogos profícuos entre os congressistas.