Redes Sociais Digitais: Anotações Acerca Do Racismo (original) (raw)
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Racismo Virtual no Facebook e Twitter
In this article, we propose an analysis to the virtual racism through social networks. The virtual racism has been widely practiced by internet users. It will be present a study about the victims affected, the historical context of racism, the social impact caused by the discrimination in Brazil and the laws that protect the hate crimes’ victims. With the goal of showing cybernetic profiles on Facebook and Twitter have found the freedom to expose ideas to harass black people. In a gentle approach, the article will analyze the Brazilian society altogether. With the goal of investigate the racism’s origin, this paper presents a solution to the racism in all areas its touches.
Racismo, Futebol e Redes Sociais
Medium, 2021
Este artigo desenvolve uma análise crítica de discursos de ódio de cunho racistas proferidos nas redes sociais contra três jovens jogadores negros da seleção de futebol da Inglaterra por ocasião da final da Eurocopa 2020. O artigo evidencia que, lamentavelmente, esta prática tem se tornado muito mais frequente do que se imagina e impacta negativamente na vida não somente de celebridades e pessoas famosas mas, sobretudo, de inúmeros jovens negros(as) anônimos na Inglaterra, no Brasil e em outras parte do mundo.
A Importância Da Análise Crítica Sobre Tecnologias De Gênero e Racismo/Antirracismo
Revista de Estudos em Educação e Diversidade - REED
As discussões que circundam as temáticas de gênero, racismo/antirracismo e saúde têm alcançado grandes proporções no século XXI, uma vez que o intenso crescimento do preconceito, dos discursos de ódio e da disseminação de notícias falsas têm intensificado a desigualdade, racismo e misoginia. Debates se fazem cada vez mais necessários e a divulgação científica tem sido essencial, popularizando o conhecimento científico e favorecendo o bem-estar da sociedade e o combate à violência. Esta pesquisa-ação avalia o potencial da mesa-redonda: “Entre o Biológico e o Social: tecnologias de gênero, racismo/antirracismo e saúde” na desmistificação de conceitos embasados no determinismo biológico, favorecendo um ensino mais plural e humano. Realizado em 17 de junho de 2021 pelo projeto de extensão “Evolução Para Todos” em modalidade online, o evento contou com duas convidadas que apresentaram a relevância destas temáticas com base nas vivências e pesquisas realizadas por elas, para um público de...
Diálogos Online: Intersemioses Do Gênero Facebook
C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual
A evolução tecnológica ampliou as formas de interação social, porém as características básicas da linguagem – o dialogismo e intertextualidade - conservam-se no novo gênero discursivo que identifica o Facebook. O artigo apresenta elementos para reflexão sobre as características comunicacionais do Facebook, evidenciando as diferentes semioses que o compõem, ora muito próximas da comunicação interpessoal, do gênero primário do discurso (conforme Bakhtin), ora afastando-se desse gênero para compor uma comunicação mais complexas, com elementos específicos desse novo processo interativo. A reflexão é subsidiada pelas teorias da linguagem e do discurso, em especial da linha francesa da Análise de Discurso, a partir de revisão de literatura e observação dos fenômenos de comunicação do Facebook.
O desafio de eliminar o racismo no Brasil: a nova institucionalidade no combate à desigualdade racial Alexandre Ciconello O racismo é a chave para se entender e superar a reprodução da pobreza e das desigualdades sociais no Brasil Mário Theodoro 1 Contexto Reconhecendo o racismo existente na sociedade brasileira Quando perguntada como o racismo opera na manutenção das desigualdades raciais no Brasil, Edna Roland2, conhecida militante do movimento negro e relatora da III Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, Xenofobia e Intolerância Correlata, realizada, em Durban, na África do Sul, em setembro de 2001, comparou o racismo no Brasil à Hidra de Lerna, ser mitológico de várias cabeças. Quando se arranca uma das cabeças, logo nasce outra e mais outra, em vários lugares e posições. O racismo, para ela, está entranhado nas relações sociais no Brasil. Uma outra característica é que a expressão do racismo se modifica com o tempo, manifestando-se em diferentes e novas formas, gerando e mantendo intacta a perversa estrutura de desigualdade entre a população negra3 e branca no país. O racismo é identificado e reconhecido pela população brasileira. Uma pesquisa de opinião realizada pela Fundação Perseu Abramo em 2003 (Santos & Silva, 2005), demonstra que 87% dos brasileiros/as admitem que há racismo no Brasil, contudo apenas 4% se reconhecem como racista. Podemos extrair duas conseqüências desses dados: a primeira é que o racismo existe não pela consciência de quem o exerce, mas sim pelos efeitos de quem sofre seus efeitos. A segunda conseqüência é que o racismo no Brasil, embora perceptível, se localiza sempre no outro, nunca nas práticas cotidianas de seus agentes, o que torna ainda mais difícil sua superação. Este estudo de caso foi escrito como contribuição ao livro From Poverty to Power: How Active Citizens and Effective States Can Change the World, Oxfam International 2008. Ele foi publicado para compartilhar amplamente os resultados de pesquisa encomendada e experiência de programa. As visões que ele expressa são as do autor e não refletem necessariamente as visões da Oxfam International ou de suas organizações afiliadas.
Apontamentos Sobre a Escravidão e O Racismo No Brasil
XI Coloquio Internacional Educação e Conteiporaneadade, 2018
Este artigo versa sobre a trajetória histórica da escravidão no Brasil e seus rebatimentos na vida da população negra m do seu fim, como o racismo e a exclusão social. Traz ainda elementos que nos fazem compreender como se deu esse exclusão, a exemplo do incentivo ao trabalho do imigrante europeu, quando se tratando de trabalho assalariado, e da "branqueamento" da população brasileira como se esta fosse a solução para os problemas sociais que assolavam o p apresenta dados relevantes sobre a população negra na atualidade, como escolaridade, emprego, renda, etc. comprova ainda é um tema bastante atual apesar de parecer ultrapassado já que existe no Brasil o mito da democracia racial, on apoiam para ocultar o racismo existente.
Artigo sobre Racismo no livro didatico
Resumo: Na escola, assim como em toda sociedade brasileira, há uma pluralidade étnica muito grande, sendo esta conseqüência da inserção de negros africanos, portugueses e índios. No entanto, essas etnias são vítimas de imenso preconceito e práticas racistas em todo território brasileiro. Nesse sentido, o presente artigo pretende abordar o racismo que se encontra atualmente nos livros didáticos, a ideologia evidenciada neste recurso, mostrando em especial como os negros são representados nestes livros e como esse problema pode ser combatido. Para isso, foram realizadas pesquisas em textos de diversos teóricos que abordam a temática em questão. Espera-se a partir deste trabalho, que os professores façam uma profunda reflexão sobre o racismo expresso nos livros didáticos, buscando sempre mostrar o valor da raça negra na sala de aula e atenuando as visões distorcidas e equivocadas sobre o negro no Brasil.
Resenha de Uma História do Racismo
A revista IMPULSO é uma publicação quadrimestral da Editora U NI-MEP (São Paulo/Brasil). Aceitam-se artigos acadêmicos, estudos analíticos e resenhas, nas áreas das ciências humanas e sociais, e de cultura em geral. Os textos são selecionados por processo anônimo de avaliação por pares ( blind peer review ). Para a apresentação dos artigos devem ser seguidas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT) [veja a relação de aspectos principais no fim da revista]. IMPULSO is a journal published three times a year by the UNIMEP Press (São Paulo/Brazil). The submission of scholarly articles, analytical studies and book reviews on the humanities, society and culture in general is welcome. Manuscripts are selected through a blind peer review process. For the submission of articles, the preferred style guide are the Chicago Manual of Style (English) (Chicago, Chicago University Press) [Please: give city, publisher and year of publication]; and Richtlinien für Manuskripte (German): Duden -Rechtschreibung der deutschen Sprache (Stuttgart, Klett-Verlag, 2001) [Bitte Stadt, Verlag und Erscheinungsjahr angeben].
Ódio e Intolerância Nas Redes Sociais Digitais
Revista Katálysis
Resumo O artigo objetiva discutir os discursos de ódio e intolerância nas redes sociais digitais, por meio de pesquisa bibliográfica e documental, ancorada na teoria social crítica. Toma a Internet como lócus dos discursos e questiona: em que medida o ódio e a intolerância nas redes sociais digitais se constituem um risco frente ao estado democrático de direito? Compreende-se que a Internet é um espaço do contraditório, e isso tem muito a ver com o funcionamento dos mecanismos de seleção de dados e informação utilizados por plataformas como o Google ou o Facebook. Evidencia-se que o uso intensivo das redes sociais digitais está contribuindo para a formação de perfis marcados pela intolerância e pelo radicalismo. A análise demostra que as redes sociais digitais se constituem uma ameaça frente ao estado democrático de direito.