Prevenção do furto por carteirista em transportes públicos: um estudo de caso (original) (raw)

Sautkina, E., António, C., Caseira, H., Correia, F., Dimitriou, D., Grijó, C., Loureiro, A. & Morais, R. (2007). Factores ambientais e psicossociais da avaliação de risco do furto por carteirista: O caso de dois locais em Lisboa, Psicologia, XXI(2), 79-97.

Resumo: É do conhecimento comum que o furto por carteirista é um tipo de crime que se encontra em ambiente urbano. Baseada em factores ambientais e psicossociais de representações espaciais de segurança/insegurança, previamente identificados, a presente investigação pretendeu explorar como este tipo de factores podem afectar as avaliações das pessoas, no que se refere ao risco de serem assaltadas por carteiristas. Neste sentido, foram considerados dois locais em Lisboa, diferindo principalmente nas suas características ambientais, físicas e sociais. Os resultados mostram que fortes ligações sociais num local podem reveler-se muito importantes para a avaliação do risco de furto por carteirista, afastando e tornando menos importante as características ambientais físicas, enquanto que, nos locais de maior heterogeneidade social, onde as ligações sociais são fracas, o ambiente físico torna-se consequentemente mais importante para as percepções de segurança.

Factores ambientais e psicossossiais da avaliação do risco de furto por carteirista: o caso de dois locais em Lisboa

PSICOLOGIA, 2014

Resumo: É do conhecimento comum que o furto por carteirista é um tipo de crime que se encontra em ambiente urbano. Baseada em factores ambientais e psicossociais de representações espaciais de segurança/insegurança, previamente identificados, a presente investigação pretendeu explorar como este tipo de factores podem afectar as avaliações das pessoas, no que se refere ao risco de serem assaltadas por carteiristas. Neste sentido, foram considerados dois locais em Lisboa, diferindo principalmente nas suas características ambientais, físicas e sociais. Os resultados mostram que fortes ligações sociais num local podem reveler-se muito importantes para a avaliação do risco de furto por carteirista, afastando e tornando menos importante as características ambientais físicas, enquanto que, nos locais de maior heterogeneidade social, onde as ligações sociais são fracas, o ambiente físico torna-se consequentemente mais importante para as percepções de segurança. Palavras-chave: furto por carteirista, avaliação do risco, ligações sociais, representação espacial. 1 A correspondência relativa a este artigo deverá ser remetida para Elena Sautkina,

Factores Ambientais e Psicossociais da Avaliação do Risco de Furto por Carteirista: O Caso de Dois Locais em Lisboa

Resumo: É do conhecimento comum que o furto por carteirista é um tipo de crime que se encontra em ambiente urbano. Baseada em factores ambientais e psicossociais de representações espaciais de segurança/insegurança, previamente identificados, a presente investigação pretendeu explorar como este tipo de factores podem afectar as avaliações das pessoas, no que se refere ao risco de serem assaltadas por carteiristas. Neste sentido, foram considerados dois locais em Lisboa, diferindo principalmente nas suas características ambientais, físicas e sociais. Os resultados mostram que fortes ligações sociais num local podem reveler-se muito importantes para a avaliação do risco de furto por carteirista, afastando e tornando menos importante as características ambientais físicas, enquanto que, nos locais de maior heterogeneidade social, onde as ligações sociais são fracas, o ambiente físico torna-se consequentemente mais importante para as percepções de segurança.

A responsabilidade das operadoras do transporte público pela segurança das usuárias

Congresso Brasileiro de Mobilidade Urbana, 2023

O medo de sofrer violência sexual afasta mulheres e meninas do transporte público coletivo. Para melhorar a percepção de segurança das usuárias, governos e operadoras desse serviço podem adotar medidas preventivas – o que também afastaria possíveis consequências jurídicas negativas. Para agregar ao debate, objetiva-se analisar como o Poder Judiciário tem enfrentado o tema da responsabilidade civil objetiva das empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo em casos de crimes contra a dignidade sexual praticados por terceiros em suas dependências. Somado a isso, são apontadas medidas mitigadoras deste problema discutidas pela sociedade civil e literatura temática.

Segurança e Acidentes no Trabalho Portuário - A Percepção dos Estivadores Portugueses

Segurança ocupacional em transportes: Abordagens e sistemas de segurança nas áreas rodoviária, ferroviária, aeroportuária e naval, 2018

O capitulo procura abordar a problemática dos riscos e acidentes no ambiente de trabalho a partir da fala dos trabalhadores portuários. Permeiam-se na escrita as falas e os aspectos conceituais suscitados pelos autores. O texto é construído em uma abordagem qualitativa tendo por base a pesquisa “Trabalho e Saúde dos Trabalhadores Portuários de Lisboa: estudo comparativo com o Porto de Santos-Brasil”, desenvolvida em 2015 e explora a percepção (significado) dos trabalhadores do porto de Lisboa, Figueira da Foz e Sines, sobre saúde, segurança e incidentes e acidentes no desenvolvimento do trabalho. O trabalhador percebe como é seu trabalho, como os aspectos que compõem o trabalho lhes afeta no dia-a-dia e relatam que seus problemas estão diretamente relacionados com a intensificação do trabalho, particularmente pelo elevado número de horas trabalhadas. Tem-se em conta que cada trabalhador portuário se encontra sujeito a uma enorme quantidade de riscos no seu quotidiano e nesta condição a análise de riscos é o primeiro passo para se poder materializar um certo controlo desses mesmos riscos; embora, por vezes, esse controlo seja mais imaginário do que real, pois nunca conseguimos percepcionar e esconjurar todos os riscos aos quais nos encontramos sujeitos.

Gerenciamento De Risco Em Oficina De Manutenção: Estudo De Caso No Transporte Público Por Ônibus

Revista Valore

Em oficinas de manutenção, um grande e variado número de riscos podem causar inúmeros danos materiais, além de acidentes que afetam a saúde e segurança física das pessoas envolvidas neste processo. O presente artigo tem por objetivo identificar processos críticos em oficinas de manutenção, formulando assim, planos de ação para o tratamento destas falhas. Para tal, foi realizado um estudo de caso em uma oficina de manutenção, de uma empresa de transporte público por ônibus, localizada na Região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, onde, através da aplicação e integração das ferramentas Análise Preliminar de Riscos (APR), Análise de Modo e Efeito de Falhas (FMEA) e Análise de Árvore de Evento (ETA), em conjunto com a participação de especialistas, foi possível atingir os objetivos propostos. A pesquisa proporcionou mudanças no processo de manutenção da empresa pesquisada e possibilitou melhorias para a mesma, além de contribuir com o setor. Palavras-chave: Gestão de Riscos. Ofi...

Propensão ao uso de bilhetes temporais do transporte coletivo em função dos padrões de viagens

2014

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2014.Esta dissertação tem como objetivo investigar a influência da percepção do tempo e do grau de complexidade das atividades realizadas sobre a propensão dos usuários à aquisição de bilhetes temporais do transporte coletivo. Bilhetes temporais do transporte coletivo são uma forma de precificação não linear, que resulta na cobrança de preços diferenciados dos usuários por meio de um processo de autos seleção. Embora usados em diversos países, no Brasil apenas a cidade de São Paulo os adotou. Parte da resistência aos bilhetes temporais pode ser explicada pela alta proporção de cobertura tarifária dos custos operacionais dos sistemas.Portanto, é necessário saber que usuários migrariam para o bilhete temporal e em que proporção. Os usuários estão sujeitos a uma série de restrições espaço-temporais que limitam sua escolha modal, e esses fatores precisam ser considerad...

Uma medida de justificativas de motoristas para infrações de trânsito

Este trabalho descreve o desenvolvimento e a validação de uma medida de justificativas de motoristas para o cometimento de infrações de trânsito. O instrumento foi baseado no modelo do desengajamento moral, que descreve processos de autoinfluência que neutralizam os próprios padrões morais para justificar atos transgressivos por meio de quatro esquemas em oito mecanismos. No Estudo 1 a Escala de Justificativas de Motoristas (EJM) foi aplicada em 100 motoristas, verificando-se correlações positivas de seus escores com o cometimento de infrações. No Estudo 2 os itens passaram por uma validação de juízes, foram aprimorados e aplicados em 547 motoristas. Identificou-se uma estrutura de fatores que reflete parcialmente o modelo: Reconstrução da Conduta, Minimização da Culpa e Distorção do Agente da Ação. Os resultados dos dois estudos sugerem que a EJM apresenta validade semântica, de conteúdo e construto e boa consistência interna, podendo ser utilizada para investigar fenômenos de transgressão no trânsito. Palavras-chaves: Justificativas; comportamento do motorista; desengajamento moral.