Revitalização urbana do centro da cidade de São Paulo: uma contribuição a partir do plano de reurbanização do centro da cidade do Porto (original) (raw)

Recuperação da centralidade da cidade de São Paulo

2011

Discussão sobre a recuperação da condição central da colina onde se iniciou a cidade de São Paulo, através de sua atualização e potencialização pela arquitetura e desenho urbano. A atualização do Centro velho paulistano passa pela consideração de várias ...

Reabilitação Urbana e Portuária: Novas Perspectivas Para Área Central De Santos

2017

Este artigo trata de um projeto de reabilitacao urbana na area central de Santos. A principio, se fez uma analise do conjunto de bairros da area central, que abrange os bairros do Valongo, Centro e a area portuaria dos respectivos, onde se estudou a situacao atual e principalmente as suas possibilidades futuras. A partir dessa analise macro, definiu-se o recorte territorial de intervencao onde foi proposta a reabilitacao dessa area tao nobre e simbolica da cidade. Buscou-se resgatar o valor historico e patrimonial do conjunto arquitetonico e urbanistico existentes, em especial dos armazens do porto, que hoje se encontram despojados de funcoes, procurando conciliar a integracao das areas portuarias a cidade, com a proposicao de novos usos. A questao central do projeto de intervencao foi buscar minimizar (ou harmonizar) os conflitos existentes entre porto e cidade e resgatar essa relacao atraves de estrategias que criem uma maior permeabilidade entre os mesmos. Para isso, criou-se um ...

Revitalização para quem? Política urbana e gentrificação no Centro de Santos

Cadernos Metrópole, 2014

O artigo aborda, a partir do conceito de gentrificação de Neil Smith, o processo de enobrecimento do território santista e de revitalização do Centro Histórico que vem ocorrendo no município desde meados da década de 1990. A partir da análise de quatro administrações municipais – 1997-2000; 2001-2004 do PPB e 2005-2008; 2009-2012 do PMDB – e suas respectivas políticas de planejamento urbano, é interpretado como visões pró-mercado, referente à temática urbana, têm influenciado na elitização do município e na gentrificação da área central, somado-se à falta de uma política de inclusão social dos moradores de cortiços e habitações precárias.

A revalorização contemporânea do centro de São Paulo: agentes, concepções e instrumentos da urbanização corporativa (2005-2012)

2013

Entre as diversas faces assumidas pela urbanização contemporânea, os processos de refuncionalização e revalorização de centros urbanos têm desempenhado papel de destaque nas estratégias públicas e privadas de reorganização territorial das cidades em todo o mundo. Anteriormente restrito a algumas metrópoles do capitalismo avançado, a partir da década de 1990 esse processo se difundiu globalmente e atingiu, com as mediações das formações socioespaciais e dos lugares, várias metrópoles dos países periféricos. Após longos períodos de desvalorização imobiliária e migração de parte das atividades do circuito superior da economia urbana, os centros históricos têm sido tomados por intervenções que buscam mobilizar os atributos materiais e simbólicos desses subespaços como instrumento de uma política urbana voltada para a atração de investimentos, consumidores e turistas e de criação de imagens hegemônicas das cidades. Muitas cidades brasileiras, seguindo a tão difundida experiência internacional, tem apostado na afirmação dos usos culturais e na atração de atividades informacionais como os catalisadores ideais para as transformações urbanas pretendidas para as áreas centrais. Desde a década de 1990, essas concepções têm sido os principais suportes do projeto de revalorização do centro paulistano e vem aglutinando tanto as políticas do planejamento territorial estatal como as estratégias de diversos agentes econômicos, aprofundando a urbanização corporativa da metrópole paulistana. Neste trabalho, propomos analisar as variáveis explicativas da revalorização contemporânea do centro de São Paulo (2005-2012), considerando os agentes sociais envolvidos, as concepções que orientam as ações, os instrumentos técnicos e políticos mobilizados e as disputas pelo uso do território do centro paulistano, com o intuito de contribuir para estruturar uma reflexão sobre os nexos que constroem o atual projeto hegemônico de reorganização do território da área central da metrópole.

Ocupações no centro da cidade de São Paulo: Um urbanismo Emergente?

Arquitextos Vitruvius, 2019

Este artigo discute as ocupações realizadas pelos movimentos de sem-teto do centro de São Paulo como uma forma emergente de urbanismo. Desenvolve quatro noções-chave (vacância, ocupação, movimento e mutirão) para traçar uma definição preliminar do assim denominado "proto-urbanismo", realizado por movimentos sem-teto que coletivamente ocupam prédios vazios no centro da cidade de São Paulo. Paulo. A contribuição reside em que a noção de "proto-urbanismo" pode permitir uma melhor compreensão tanto da precariedade, quanto da inovação representada pelas ocupações, entendidas aqui como uma tipologia de habitação urbana emergente. O artigo baseia-se em quatro anos de observação participante e análise espacial com e por dentro de diferentes movimentos de ocupação em São Paulo, e o MSTC (Movimento Sem Teto do Centro) e FLM (Frente de Luta por Moradia) em particular.

Políticas urbanas para o centro de São Paulo: renovação ou reabilitação? Avaliação das propostas da Prefeitura do Município de São Paulo de 1970 a 2004

Pós - Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2009

O debate sobre intervenções urbanas em áreas centrais é, provavelmente, um dos temas mais polêmicos entre arquitetos e urbanistas. Sendo as cidades um artefato socialmente construído, dependendo de como o Estado e o mercado atuam na produção de seu espaço, determinadas áreas se “desenvolvem” ou se “degradam”. Em resposta a um processo de “degradação”, o poder público de várias cidades do mundo vem desenvolvendo políticas urbanas de intervenção em áreas centrais, alternando-se, principalmente, entre duas tendências: a erradicação e a reabilitação. Este trabalho procura analisar as intervenções propostas pela prefeitura para o centro de São Paulo nos últimos 30 anos, levando em consideração essas tendências. Inicialmente, traça uma evolução das políticas urbanas para áreas centrais no contexto internacional, para, depois, analisar o processo de “decadência” da área central de São Paulo e a resposta do poder público, com ênfase nas ações recentes e seus resultados

Urbanismo neoliberal e gentrificação: as políticas de revitalização do centro de Porto Alegre/RS

Ciências & Letras, 2007

O presente trabalho pretende avaliar, na perspectiva do debate sobre a gentrificação, as recentes intervenções públicas no Centro de Porto Alegre no sentido de sua “revitalização”. Procura-se identificar os principais atores e interesses envolvidos, assim como as perspectivas que se colocam para a população afetada pelo processo, em um período caracterizado por uma mudança de orientação do Estado na gestão urbana.