Poética da sacada: do corpo ao caco contemporâneo (original) (raw)

Corpo poético

RESUMO: Pensar a mitopoética como corpo na infância é pensar no intercâmbio entre a criança e as suas descobertas sensoriais com a palavra e com o mito. Para além das discussões acerca do corpo biológico, nossa abordagem irá se ater à estética desse corpo mitopoético que, frequentemente, se concretiza no universo infantil, à medida que a criança dá "vida" às histórias e aos poemas. Nosso intuito é resgatar a poética do mito na formação do educando desde a infância, de modo a orientá-lo na apreciação efetiva do fenômeno literário. PALAVRAS-CHAVE: Mitopoética. Infância. Poética RÉSUMÉ: Penser la mythopoétiques comme corps d'enfant est de penser à l'échange entre l'enfant et ses conclusions sensorielle par le mot et le mythe. Outre les discussions au sujet de notre approche du corps biologique tiendra à l'esthétique de la mythopoétique corps qui se matérialise souvent dans l'univers infantile, que l'enfant donne la vie des histoires et des poèmes. Notre but est de sauver la poésie du mythe dans l'enseignement primaire dès l'enfance, de sorte que vous guide dans l'évaluation effective phénomène littéraire.

O corpo poético na obra de Ana Paula Tavares e de Ana Cristina César

Revista Mulemba, 2015

Este artigo visa iluminar a poética de duas vozes femininas -- uma angolana, outra brasileira -- sob o prisma do corpo poético e sua contraface como corpo feminino. Desta forma, serão estudados os elementos que propiciam o ato de fala que transforma o poema em corpo, bem como as questões transversais à voz feminina na poesia e seus contextos sócio-históricos.

O corpo na contemporaniedade

o entendimento dos sentidos construídos para o corpo na actualidade requer uma caminhada, ainda que breve, pela história, pela forma como o corpo foi pensado e sentido. deste modo, neste ensaio em torno do tema do corpo, propomos pensar nalguns aspectos sociais e culturais, que contribuíram para a construção do corpo na nossa sociedade, a forma como ele tem sido e pode ser olhado e representado.

Em defesa do corpo poético

Revista Cocar, 2020

In defense of the poetic body Resumo Este artigo analisa a poeticidade no processo educativo escolar, por meio da linguagem poética, de natureza verbal e corporal. Pautou-se em Bakthin (1981), Dewey (1959), Jolibert (1994), Merleau-Ponty (1999), Pombo (1994), Ramos (2010), Saraiva (2001), Vasconcellos (2002), Vygotsky (1989, 1998, 2000), entre outros. Após discorrer acerca dos conceitos de criança, linguagem, aprendizagem e interdisciplinaridade, analisam-se dados construídos no Projeto Abrapalavra, desenvolvido com estudantes na modalidade Tempo Integral, na Educação Básica. A proposta foi desenvolvida seguindo princípios da pesquisa-ação, enfocando a leitura de poesias, a partir de ações lúdicas, planejadas e mediadas, que priorizaram a exploração do corpo e da convivência em grupo. A investigação aponta como resultados que a presença da linguagem poética na escola, valendo-se de práticas interdisciplinares, é importante na construção da identidade dos sujeitos, por contribuir no ...

Corpo e Descolonialidade em Composição Poética Cênica

Revista Brasileira de Estudos da Presença

Resumo: O texto se situa entre as artes, a antropologia e a filosofia e pretende responder à questão: o processo artístico pode ser entendido como meio de descolonialidade do corpo cotidiano? Metodologicamente, realiza-se revisão de literatura e faz-se uma análise de um processo artístico de que os autores participaram. Resulta da experiência que a proposta de Sampaio (2007) a respeito do corpo atenso para a cena pode ser um frutífero caminho para se chegar à descolonialidade do corpo cotidiano.

Poética do palavrão: corpo e amor

2017

Homens de palavrão, de palavra encorpada: esses são os poetas. Nem sujeitos, nem objetos, todos eles brothers da interjeição. No palavrão, qual a grandeza da palavra? Será sagrado o que ela tem de profano? Na fala cotidiana, a mais promíscua e ordinária, a terceira margem da voz devolve ao já tão dito e difundidoo raro, o virgem e o extraordinário -- Vidaputa que nos pariu! Questão de amor: tudo que se encorpa ama perder corpo. Tudo o que dá na cara ama quebrar a cara. Heráclito que o diga, tá ligado

Poética Do Inferno-Corpo: Imaginários Do Mundo Inferior

Labirinto, 2019

O presente estudo busca entender os diferentes imaginarios de inferno, incialmente com base no escopo mitologico-religioso de Dante Alighieri. O objetivo e construir um caminho reflexivo, ampliando a visao do inferno, nao apenas como polo de oposicao entre bem e mal – com influencia do cristianismo, mas como energia sexual (libido) que habita o corpo – entendimento biologico. A problematica esta em pensar como o imaginario do ‘in’-ferno, associado ao corpo inferior (orgaos genitais e desejos sexuais), pode ser condicao para a existencia humana. O corpus da analise e constituido das pinturas renascentistas do polones, Zdzislaw Beksinski, como as telas ‘As visoes do inferno’. A imersao na pintura permitira compreender os sentidos do mundo inferior na palavra e na imagem – ou privacao da fala ( in-fans ), possibilitando novos entendimentos etimologicos, historicos, culturais, religiosos e biologicos do inferno. O estudo tem como metodo de leitura e interpretacao, a Fenomenologia da Raz...

Poéticas do corpo em paisagen pandêmicas

RUA

A pandemia da Covid-19 deixou mais marcas do que ainda é possível prever. Só no país foram mais de 35 milhões de casos registrados e mais de 690 mil óbitos até dezembro de 2022, quando ensaiamos este dossiê. Números que poderiam ter sido menores não fosse o descaso do governo federal ao deixar de impor medidas sanitárias urgentes e atrasar as compras das vacinas. As relações com o espaço público, com a rua, com a cidade, com o outro e com o meio social sofreram transformações vertiginosas.

Estética e Poética: apontamentos para uma ontologia do corpo quando obra

2013

A partir de Martin Heidegger em A origem da obra de arte, este estudo questiona a heranca metafisica das pesquisas em Danca quando subordinadas a Estetica e as Teorias da Arte. Vale-se do metodo poetico-hermeneutico do filosofo, que suspende cada conceito para recolocar a questao em seu horizonte originario. Heidegger entende que a assuncao da subjetividade como centro da criacao atualiza a bitola fundamento-fundamentado, conteudoexpressao. Pretendendo-se Logica do sensivel e Analitica do belo, a Estetica raciocina a sensibilidade: redime o apartamento entre sensivel e inteligivel na mesma medida em que os pressupoe para a sintese reiterativa do sujeito. As Teorias da Arte convertem a obra em objeto; deixam-na incluida por uma ciencia que paradoxalmente excluiu a arte, entendendo-a fora de seus parâmetros. A relacao sujeito-objeto nao acata o ser como o acontecer dinâmico do nada, como poiesis. Reconhecida a fundacao/afundamento do real como a construcao poetica primeira, alheia a t...